Gildasio Alcântara

Advocacia
Corporativa
Oab-Pb 6571
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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE
ALAGOA NOVA - PB.

Proc.: 004.2009.001.267-7

SEBASTIÃO DE SOUSA FILHO, já devidamente

qualificado nos autos supra, vem com todo respeito e acatamento pelo seu
advogado a esta subscrito, apresentar no devido prazo legal suas

Alegações Finais
Fora imputado contra o postulante, na denuncia exalada
pelas mãos do, sagre, representante do Ministério Público, crimes previstos
nos art. 157, inc. I, II e IV c/c art. 288 todos do Código Penal Pátrio, de forma
errônea e precocemente autuadas, conforme fatos narrados
subsequentemente.

DOS FATOS

Como explanado alhures, o postulante é acusado dos

crimes previstos no art. 157 em seus incisos I, II e IV e ainda de formação de
quadrilha articulado com o código 288 na Carta de Penas Nacional, ocorre

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excelência que tais acusações são deverás errôneas, pois o postulante nada
tem em desfavor de si.

O Sr. SEBASTIÃO DE SOUSA é homem pacato e tem culpa

unicamente de suas amizades que o levaram a cadeira de réu no processo in
casu, ora Excelência não fosse o fato de ser conhecido do Sr. SILVANO SILVA
este não estaria se quer sendo citado neste famigerado delito.

Tanto é abonadora a conduta do inculpado que as

testemunhas foram uníssonas no manifesto a sua defesa inclusive, a própria
vítima do delito ao qual o postulante está sendo processado, se não,
vejamos:

O Sr.LUCIANO CABOCLO DE LIRA em depoimento de fls. 90

assim manifestou-se:

“...que mesmo pelo biótipo, não

reconheceu o acusado como um dos
assaltantes, que não conhece o acusado
e nunca o viu antes, está vendo na
audiência pela primeira vez, que nada
tem contra o réu...”

Quanto da esfera policial durante as diligências impingidas

em desfavor do inculpado o Oficial Militar, Sr. LÚCIO EDÍSIO, em seu
depoimento de fls. 91 assim denota:

“...que o acusado “Dola”, ou seja,

Sebastião de Sousa Filho, não confessou
a autoria dos delitos...Que não foi
encontrada alguma arma ou capuz em
desfavor do acusado...”

Temos então do depoimento do Oficial LÚCIO EDÍSIO a

prova cabal da não-participação do Sr. SEBASTIÃO DE SOUSA, este não
confessara o crime, fora obrigado a isso durante o inquérito, não confessou
pelo simples fato de não o ter cometido, como dito alhures Excelência foi

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nome jogado ao léu de forma infeliz durante tortura policial na inquisição do
Sr. SILVANO SILVA, tal atitude nos trouxe as presentes alegações finais e a
total elucidação dos fatos, qual seja a inocência do inculpado de qualquer
delito imputado ao mesmo.

DO PEDIDO
Ex positis, requer se digne V.Exa. em absolver IN-TOTUM o
acusado MARCOS AURÉLIO BARROS MUNIZ, das imputações que lhe
foram impostas com fulcro no que dispõe o art. 386 do Código de Processo
Penal, ou assim não entendo que desqualifique as imputações impingidas ao
inculpado para as do art. 180 do Código Penal Pátrio. Por ser da mais límpida
JUSTIÇA!

A.Deferimento
Campina Grande – PB, 27 de agosto de 2010.

Gildásio Alcântara Morais

Advogado OAB/PB 6571

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