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Grécia

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Nota: "Hélade" redireciona para este artigo. Para o tema bizantino de mesmo nome,
veja Tema da Hélade.

República Helênica / Helénica


Ελληνική Δημοκρατία
Ellīnikī́ Dīmokratía

Bandeira Brasão de armas

Hino nacional: (Ύμνος πρός την Ελευθερίαν)


("Hino da Liberdade")

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Gentílico: grego

Localização da Grécia (em vermelho)


No continente europeu (em cinza)
Na União Europeia (em branco)
Capital Atenas

Cidade mais populosa Atenas

Língua oficial Grego ¹

Governo Repúblicaparlamentarista
- Presidente Prokopis Pavlopoulos
- Primeiro-ministro Aléxis Tsípras

Independência do Império Otomano


- Data 25 de março de 1821
- Reconhecida 3 de fevereiro de 1830

Área
- Total 131 990 km² (96.º)
- Água (%) 0,8669
População
- Estimativa para 2018 10 816 286[1] hab. (74.º)
- Censo 2017 10 768 477 hab.
- Densidade 84 hab./km² (88.º)

PIB (base PPC) Estimativa de 2014


- Total US$ 284,318 bilhões*[2]
- Per capita US$ 25 752[2]

PIB (nominal) Estimativa de 2014


- Total US$ 246,397 bilhões*[2]
- Per capita US$ 22 317[2]

IDH (2017) 0,870 (31.º) – muito alto[3]

Gini (2000) 34,3

Moeda Euro² ( EUR )

Fuso horário CET (UTC+2)


- Verão (DST) CEST (UTC+3)
Clima Mediterrâneo

Org. internacionais ONU, OMC, OTAN, UE, CE, OCDE, UEO

Cód. ISO GRC

Cód. Internet .gr 3

Cód. telef. +30


Grécia (em grego: Ελλάδα; transl.: Elláda pronunciado: [eˈlaða] ( ouvir)),
oficialmente República Helênica (português brasileiro) ou Helénica (português
europeu)
(em grego: Ελληνική Δημοκρατία; transl.: Ellīnikī́ Dīmokratía pronunciado: [eliniˈci
ðimokraˈti.a]) e conhecida desde a antiguidade
como Hélade (em grego: Ἑλλάς; transl.: Hellás), é um país localizado no sul da
Europa.[4]De acordo com dados do censo de 2011, a população grega é de cerca de 11
milhões de pessoas. Atenas é a capital e a maior cidade do país.
O país está estrategicamente localizado no cruzamento entre a Europa, a Ásia, o Oriente
Médio e a África.[5][6][7] Tem fronteiras terrestres com a Albânia a noroeste, com
a Macedônia do Norte e a Bulgária ao norte e com a Turquia no nordeste. O país é
composto por nove regiões geográficas: Macedônia, Grécia
Central, Peloponeso, Tessália, Epiro, Ilhas Egeias (incluindo o Dodecaneso e Cíclades),
Trácia, Creta e Ilhas Jônicas. O Mar Egeu fica a leste do continente, o Mar Jônico a oeste
e o Mar Mediterrâneo ao sul. A Grécia tem a 11ª maior costa do mundo, com 13 676
quilômetros de comprimento, com um grande número de ilhas (cerca de 1 400, das quais
227 são habitadas). Oitenta por cento do país é composto por montanhas, das quais
o Monte Olimpo é a mais elevada, a 2 917 metros de altitude.
A Grécia moderna tem suas raízes na civilização da Grécia Antiga, considerada o berço de
toda a civilização ocidental. Como tal, é o local de origem da democracia,[8] da filosofia
ocidental,[9] dos Jogos Olímpicos, da literatura ocidental, da historiografia, da ciência
política, de grandes princípios científicos e matemáticos,[10] das artes
cênicas ocidentais,[11]incluindo a tragédia e a comédia. As conquistas culturais e
tecnológicas gregas influenciaram grandemente o mundo, sendo que muitos aspectos da
civilização grega foram transmitidos para o Oriente através de campanhas de Alexandre, o
Grande, e para o Ocidente, através do Império Romano. Este rico legado é parcialmente
refletido nos 17 locais considerados pela UNESCO como Patrimônio Mundial no território
grego, o sétimo maior número da Europa e o 13º do mundo. O Estado grego moderno, que
engloba a maior parte do núcleo histórico da civilização grega antiga, foi criado em 1830,
após a Guerra da Independência Grega contra o antigo Império Otomano.
Atualmente, a Grécia é um país democrático[12] e desenvolvido[13][14] com uma economia
avançada e de alta renda,[15] um alto padrão de vida[16][17] e um índice de desenvolvimento
humano (IDH) considerado muito alto pelas Nações Unidas.[3] A Grécia é um membro
fundador da Organização das Nações Unidas (ONU), é membro do que é hoje a União
Europeiadesde 1981 (e da Zona Euro desde 2001),[18] além de ser membro
da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) desde 1952. A economia grega é
também a maior dos Balcãs, onde a Grécia é um importante investidor regional.

Índice

 1Etimologia
 2História
o 2.1Antiguidade
o 2.2Período contemporâneo
 3Geografia
o 3.1Clima
 4Demografia
o 4.1Religião
o 4.2Línguas
 5Política
 6Subdivisões
 7Economia
o 7.1Crise econômica (2008-atualmente)
o 7.2Turismo
 8Infraestrutura
o 8.1Saúde
o 8.2Transportes
o 8.3Ciência e tecnologia
o 8.4Educação
 9Cultura
o 9.1Arte
o 9.2Desporto/Esporte
 10Ver também
 11Referências
 12Ligações externas

Etimologia[editar | editar código-fonte]


Grego é o nome pelo qual os romanos designavam os helenos, habitantes da Hélade que
ficou conhecida como Grécia. As
formas portuguesa Grécia, castelhana, romena e italiana Grecia, francesa Grèce, inglesa
Greece, alemã Griechenland são um eruditismo calcado sobre o latim Græcia (com
o etnônimo respectivo grego, griego, grec, greco, grec, greek e griechisch, do
latim græcus')'.
O geônimo latino funda-se sobre o etnônimo, com sufixo (-ia), latim típico de nome de país
ou região. O etnônimo latino é empréstimo ao grego graikós ("grego"), que sob a forma
plural graikoí, principiou a ser episodicamente empregado em lugar do grego ΄ελληνες
(helenos) somente depois de Aristóteles. Mesmo o latim Græcia, antes de designar a
totalidade do país, foi usado com epítetos (Græcia Ulterior, Magna Græcia), ou no
plural, Græciæ ("Grécias"), quando abarcava o todo.
O todo em latim foi de início designado como Hellas, - adis, Hélade. Assim, por exemplo,
em Plínio, o Velho. Em Cassiodoro já ocorre a forma latina Hellada. Esta, por sua vez, é
empréstimo do gr. Hellás - ádos, que desde Ésquilodesigna a totalidade das regiões
habitadas pelos helenos.

História[editar | editar código-fonte]


Ver artigo principal: História da Grécia
Antiguidade[editar | editar código-fonte]
Ver artigos principais: Grécia Antiga, Grécia romana e Império Bizantino

Mapa das colônias gregas no Mar Mediterrâneo.


Partenon, na Acrópole de Atenas.

A antiga Grécia Continental fazia limites com a Ilíria a norte, a leste com o Egeu,
a oeste com o mar Jónico, e a sul com o Mediterrâneo. Tinha mais de 100 000 km².
Herdeira da Grécia Antiga, a nação grega moderna tem uma longa e rica história durante o
qual estendeu sua influência ao longo de três continentes: Europa, Ásia e África. O litoral
do Egeu foi o cenário do surgimento de algumas das primeiras civilizações da Europa,
como a minoica (em memória do lendário Rei Minos) e a micênica.[19]
Foi nesse pequeno país que a civilização ocidental começou há mais de dois mil e
oitocentos anos. Naquele tempo a civilização grega estava dividida em cidades-
Estado (pólis) que dominavam grandes áreas das margens do Mediterrâneo e do mar
Negro. Após seu desaparecimento, ressurgiu em torno de 700. a.C.,[20] até ser conquistada
militarmente por Roma em 168 a.C.[21]
No entanto, a superioridade da cultura grega gerou uma profunda influência na cultura
romana, por isso o filósofo Horácio fez a seguinte afirmação: Graecia capta ferum victorem
cepit (em português: "A Grécia, embora capturada, manteve seu selvagem conquistador
em cativeiro"). Na verdade, na parte oriental do império, a língua e a cultura gregas
continuaram a ser muito influentes na sociedade.[22]
O Império Bizantino estabeleceu-se como um dos maiores impérios da história da Europa
e abrangia um território que ia do Mar Adriático e o sul da Itália ao Oriente
Médio. Constantinopla se destacou como uma segunda Roma como o centro herdeiro das
civilizações da Grécia e da Roma antigas. O império grego de Bizâncio também foi um dos
impérios mais longevos da história: existiu durante mais de 1000 anos, do século V ao
XV.[23]
Período contemporâneo[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: História da Grécia Moderna
Ver também: Grécia otomana, Guerra da Independência Grega e Guerra Greco-Turca
(1919-1922)

Uma fragata otomana em chamas durante a Guerra da Independência Grega (1821–1829).

Após a Queda de Constantinopla, a capital do antigo Império, os otomanos invadiram a


Grécia, assim como o resto da Península Balcânica. Os gregos viveram por 350 anos
sob domínio turco, que terminou em 1821, com a Guerra da Independência Grega.[24]
Ao recuperar a independência em parte do seu território, a Grécia tornou-se um Estado
europeu moderno, sendo o nobre Ioannis Kapodistrias o primeiro-ministro da Grécia
moderna. No final do século XIX, os gregos continuaram a batalha contra os turcos para
continuar liberando territórios anteriormente ocupados, como Tessália e Epiro. Durante
as Guerras dos Balcãs, a Grécia conseguiu também recuperar a Trácia e a Macedônia.
Em 1922, a invasão grega da Ásia Menor durante a Guerra Grego-Turca, no entanto,
acabou com a derrota e expulsão de 1,5 milhão de gregos, terminando com 4000 anos de
presença grega ininterrupta no leste do mar Egeu.[25]

A Entrada do Rei Oto I em Atenas, Peter von Hess, 1839

Durante a década de 1930, a Grécia foi arrastada ao fascismo através do ditador Ioánnis
Metaxás. Durante a Segunda Guerra Mundial, o país foi ocupado pelas Potências do
Eixo (Alemanha nazistae Itália fascista) e nele estabeleceu-se um governo
colaboracionista.[26] A ocupação nazista foi seguida pela Guerra Civil Grega, que terminou
em 1949.[27]
Em 1952, o país aderiu à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN ou NATO) e,
em 1981, à União Europeia (UE).[28] Atualmente, a nação grega é definida como
uma república parlamentar democrática, que alcançou um desenvolvimento econômico e
social considerável.
Em 2010 a Grécia, já castigada pela crise financeira de 2008-2009, foi o protagonista de
uma crise de confiança que se espalhou por toda a União Europeia. O país então viu o
crescente interesse que os investidores exigiram para comprar sua dívida e foi forçado a
realizar reformas fiscais destinadas a reduzir o seu défice à custa do crescimento
econômico e do perigo de uma recaída na recessão, correndo o risco de ter que sair
da zona euro.[29]

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