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Ebook Normas de Auditoria – 950 questões

Prof. Arthur Leone – Aula 00

AULA DEMONSTRATIVA

NBC TA 200- Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução


da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria. NBC TA
210- Concordância com os Termos do Trabalho de Auditoria. NBC TA
220- Controle de Qualidade da Auditoria de Demonstrações
Contábeis. NBC TA 230- Documentação de Auditoria. NBC TA 240-
Responsabilidade do Auditor em Relação a Fraude, no Contexto da
Auditoria de Demonstrações Contábeis. NBC TA 250- Consideração de
Leis e Regulamentos na Auditoria de Demonstrações Contábeis. NBC
TA 260- Comunicação com os Responsáveis pela Governança. NBC TA
265- Comunicação de Deficiências de Controle Interno

Olá alunos do Portal Silvio Sande!

Meu nome é Arthur Leone, irei acompanha-los ao longo da


disponibilização deste Ebook de auditoria. Sou professor de Auditoria
e legislação tributária federal em cursos para concursos e auditor da
receita federal. Conte comigo! Acompanhe a seguir a descrição deste
material...

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Ebook Normas de Auditoria – 950 questões
Prof. Arthur Leone – Aula 00

Informações sobre o Ebook


Trata-se de um conjunto de questões elaboradas a partir da “lei
seca”, ou seja, a partir das normas de auditoria independente (NBC
TA). Contempla todas as NBC TA’s e as suas alterações, revogações e
novas normas surgidas na última “grande reforma” da nossa
disciplina.

Quem estuda auditoria sabe que o segundo semestre de 2016 foi


“puxado”, nada menos que 22 normas de auditoria foram alteradas
modificando radicalmente a estrutura do que conhecíamos na
auditoria. Vencida esta etapa, colocamos a sua disposição um grande
repositório de questões, em conformidade com as normas vigentes,
para você testar seus conhecimentos para os concursos 2017/2018.

O material contempla todas NBC TA’s, da seção 2XX até a seção 7XX.
Eis as normas:

200 210 220 230 240


260 300 315 330 450
500 510 540 560 570
580 600 700 701 705
706 720

Qual a indicação deste material?

O concurseiro que estuda auditoria vez ou outra se põe diante de


uma grande dúvida: Devo estudar as normas de auditoria ou apenas
a doutrina? Ou vice versa? Ou os dois?

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Bem amigos, a doutrina é importantíssima, mas não devemos


dispensar a leitura atenta das Normas de Auditoria, as famosas NBC
TA’s, NBC PA’s, NBC TI’s e NBC PI's conforme o caso. O ideal é fazer
um estudo casado: doutrina + normas, caso contrário ficaremos
perdidos em algumas questões. A doutrina possibilita uma menor
dependência das normas de auditoria, ampliando sua capacidade de
deduzir e inferir sobre as situações. Mas o fato é que muitas questões
de prova podem ser respondidas a partir do texto constante nas
normas e, convenhamos, não é nada contraditório estudar a norma
“seca” e a doutrina conjuntamente ou vice versa. Muito pelo
contrário! Elas são complementares!

A auditoria, como técnica, tem o seu estudo sistematizado. As


técnicas de amostragem, definição de risco, os testes, confirmações,
inspeções, etc... são frutos do conhecimento doutrinário construído
ao longo de anos e podem ser encontrados em diversos livros, mas,
ao lado de tudo isso, temos uma série de considerações que constam
apenas nas normas.

As normas de contabilidade e auditoria são apresentadas em um


formato muito interessante. Não se limitam a descarregar seus
comandos normativos pura e simplesmente. São escritas em um
formato denominado clarity format (claro, clarificado...) e contém
introdução, objetivo, definições, requerimentos (o auditor deve..., o
auditor deveria...) e aplicações e outros materiais explicativos.

As exigências e requisitos de uma norma são distribuídos através dos


seus itens (aquilo que deve ser) e são numerados de forma
sequencial: item 1, item 2, item 3.... .

Após o elenco de itens, as normas trazem material adicional,


apresentados no formato A1, A2, A3... . São os apêndices e outros
materiais explicativos!

Esta segunda parte, embora parte integrante das normas, tem


características exemplificativas e doutrinárias, e ajudam a
compreender a norma em sua plenitude e fixar seus institutos.

Vamos testar a aplicabilidade deste material?

Vejam algumas questões abaixo de bancas tradicionais. O que


elas têm em comum?

ESAF-AFRFB/2014

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São características do auditor experiente possuir experiência prática


de auditoria e conhecimento razoável de:

a) processos de auditoria, normas de auditoria e exigências legais


aplicáveis.
b) normas de auditoria e exigências legais aplicáveis e processos
judiciais cíveis dos diretores.
c) ambiente de negócios em que opera a entidade e negócios
estratégicos realizados pelos seus concorrentes.
d) assuntos de auditoria e de relatório financeiro relevantes à
atividade da entidade e das atividades dos conselheiros em outras
empresas.
e) processos sigilosos e fórmulas dos produtos.

Resposta:

NBC TA 530, 6.
Auditor experiente é um indivíduo (interno ou externo à
firma de auditoria) que possui experiência prática de
auditoria e conhecimento razoável de:
(i) processos de auditoria;
(ii) normas de auditoria e exigências legais e regulamentares
aplicáveis;
(iii) ambiente de negócios em que opera a entidade; e
(iv) assuntos de auditoria e de relatório financeiro relevantes
ao setor de atividade da entidade.

Gabarito A

CESPE – AFCE – TCU/2015


O risco de auditoria é a possibilidade de o auditor, por algum motivo
alheio a sua vontade, vir a emitir uma opinião tecnicamente
inadequada sobre demonstrações contábeis significativamente
incorretas. Para fins de análise, o risco de auditoria divide-se em três
componentes: risco inerente, risco de controle e risco de detecção.

Resposta:

NBC TA 200, 13
Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma
opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações
contábeis contiverem distorção relevante. O risco de

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auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e


do risco de detecção.

Gabarito certo

FCC – TCM-GO - Conselheiro substituto/2015


Segundo as NBC TA, na condução de auditorias, a atividade de
assegurar que as operações de uma entidade sejam conduzidas em
conformidade com as disposições legais, inclusive referentes aos
valores e as suas divulgações reportadas nas demonstrações
contábeis de uma entidade, relacionadas a objetivos, estratégias e
risco do negócio, principalmente quando a entidade não possuir a
equipe ou o conhecimento especializado para lidar com as mudanças
no setor de atividade ou aumento de passivos relacionados aos
produtos e serviços, relativos e externalidades negativas, é de
responsabilidade da

(A) auditoria interna da Controladoria Geral do Estado.


(B) auditoria governamental de programas.
(C) auditoria independente das demonstrações contábeis.
(D) administração, sob a supervisão dos responsáveis pela
governança.
(E) auditoria interna da Controladoria Geral da União.

Resposta:

NBC TA 250,3
É responsabilidade da administração, sob a supervisão dos
responsáveis pela governança, assegurar que as operações da
entidade sejam conduzidas em conformidade com as
disposições de leis e regulamentos, inclusive a conformidade
com as disposições de leis e regulamentos que determinam os
valores e divulgações reportadas nas demonstrações contábeis
da entidade.

Gabarito D

FGV – Auditor Fiscal – Cuiabá/2016

De acordo com a NBC 200, Objetivos Gerais do Auditor Independente


e a Condução da Auditoria em Conformidade com as Normas de
auditoria, assinale a opção que indica os objetivos gerais do auditor
ao conduzir a auditoria das demonstrações contábeis.

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(A) Obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis


estão livres de distorção relevante e apresentar relatório sobre elas.

(B) Identificar fraudes nas demonstrações contábeis e aprimorar o


controle interno para que novas fraudes não aconteçam.

(C) Detectar erros nas demonstrações contábeis e instruir a


administração e os responsáveis pela governança, de modo que novos
erros sejam evitados.

(D) Apresentar um relatório com parecer que reflita sua opinião sobre
as demonstrações contábeis apresentadas e assegurar que elas estão
livres de fraudes.

(E) Dar uma opinião imparcial sobre as demonstrações contábeis e


assegurar que estas estão livres de fraudes e de erros.

Resposta:

NBC TA 200, 11
Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, os
objetivos gerais do auditor são:
(a) obter segurança razoável de que as demonstrações
contábeis como um todo estão livres de distorção relevante,
independentemente se causadas por fraude ou erro,
possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião
sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em
todos os aspectos relevantes, em conformidade com a
estrutura de relatório financeiro aplicável; e
(b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e
comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade
com as constatações do auditor.

Gabarito A

Agora podemos responder o que elas têm em comum...

Observe:

Vejam que as respostas dos quesitos estavam contidas literalmente


nas Normas de auditoria do CFC. Até mesmo em bancas que não
abusam da literalidade das normas é possível responder uma boa
quantidade de questões com base, exclusivamente, no texto das
normas, seja literalmente, seja através de um simples raciocínio.
Veja que estamos falando de bancas “top” como ESAF, FCC, CESPE e
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FGV. A utilização/dependência das normas, pura e simplesmente,


aumenta à medida que avaliamos bancas menores como AOCP,
Vunesp, Fapese, Fundatec etc..

Através deste material você poderá testar os conhecimentos sobre as


principais normas de forma objetiva (V ou F) e, ao concluir o
questionário sobre cada assunto, poderá dimensionar em quais
normas existem lacunas de conhecimento a serem preenchidas.

As assertivas são sucintamente comentadas, já que o foco é a


objetividade e a memorização de conceitos e ideias.

As questões serão do tipo V ou F e serão apresentadas em sequência


para que você imprima e responda. Ao final, seguem as assertivas
com respostas.

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Divisão do Ebook

AULA ASSUNTO DATA

AULA 00 Seção 200 – (conteúdo demonstrativo) ---

Seção 200 – princípios gerais e


AULA 01 25/01
responsabilidades
Seção 300 e 400 – planejamento, identificação
AULA 02 30/01
e respostas aos riscos
AULA 03 Seção 500- evidências 5/02
Seção 600- utilização do trabalho de outros
AULA 04 10/02
profissionais
AULA 05 Seção 700 – relatório de auditoria (parte 1) 15/02
AULA 06 Seção 700 – relatório de auditoria (parte 2) 20/02
AULA 07 Seção 700 – relatório de auditoria (parte 3) 25/02

AULA 01

SEÇÃO 200 – PRINCÍPIOS GERAIS E RESPONSABILIDADES


• NBC TA 200 Objetivos Gerais do Auditor Independente e a
Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de
Auditoria

• NBC TA 210- Concordância com os Termos do Trabalho de


Auditoria
• NBC TA 220- Controle de Qualidade da Auditoria de
Demonstrações Contábeis
• NBC TA 230- Documentação de Auditoria
• NBC TA 240- Responsabilidade do Auditor em Relação a Fraude,
no Contexto da Auditoria de Demonstrações Contábeis
• NBC TA 250- Consideração de Leis e Regulamentos na Auditoria
de Demonstrações Contábeis
• NBC TA 260- Comunicação com os Responsáveis pela
Governança
• NBC TA 265- Comunicação de Deficiências de Controle Interno

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AULA 02

SEÇÃO 300 e 400 – PLANEJAMENTO, IDENTIFICAÇÃO E


RESPOSTAS AOS RISCOS

• NBC TA 300- Planejamento da Auditoria de Demonstrações


Contábeis
• NBC TA 315- Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção
Relevante por meio do Entendimento da Entidade e do seu
Ambiente
• NBC TA 320- Materialidade no Planejamento e na Execução da
Auditoria
• NBC TA 330- Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados
• NBC TA 402- Considerações de Auditoria para a Entidade que
Utiliza Organização Prestadora de Serviços
• NBC TA 450- Avaliação das Distorções Identificadas durante a
Auditoria

AULA 03

SEÇÃO 500- EVIDÊNCIAS

• NBC TA 500- Evidência de Auditoria


• NBC TA 501- Evidência de Auditoria – Considerações Específicas
para Itens Selecionados
• NBC TA 505- Confirmações Externas
• NBC TA 510- Trabalhos Iniciais – Saldos Iniciais
• NBC TA 520- Procedimentos Analíticos
• NBC TA 530- Amostragem em Auditoria
• NBC TA 540- Auditoria de Estimativas Contábeis, Inclusive do
Valor Justo, e Divulgações Relacionadas
• NBC TA 550- Partes Relacionadas
• NBC TA 560- Eventos Subsequentes
• NBC TA 570- Continuidade Operacional
• NBC TA 580- Representações Formais

AULA 04

SEÇÃO 600- UTILIZAÇÃO DO TRABALHOS DE OUTROS


PROFISSIONAIS

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• NBC TA 600- Considerações Especiais – Auditorias de


Demonstrações Contábeis de Grupos, Incluindo o Trabalho dos
Auditores dos Componentes
• NBC TA 610- Utilização do Trabalho de Auditoria Interna
• NBC TA 620- Utilização do Trabalho de Especialistas

AULA 05

SEÇÃO 700 – RELATÓRIO DE AUDITORIA (parte 1)


• NBC TA 700- Formação da Opinião e Emissão do Relatório do
Auditor Independente sobre as Demonstrações Contábeis
• NBC TA 701 - comunicação dos principais assuntos de auditoria
no relatório do auditor independente

AULA 06

SEÇÃO 700 – RELATÓRIO DE AUDITORIA (parte 2)


• NBC TA 705- Modificações na Opinião do Auditor Independente

AULA 07

SEÇÃO 700 – RELATÓRIO DE AUDITORIA (parte 3)

• NBC TA 706- Parágrafos de Ênfase e Parágrafos de Outros


Assuntos no Relatório do Auditor Independente
• NBC TA 710- Informações Comparativas – Valores
Correspondentes e Demonstrações Contábeis Comparativas
• NBC TA 720- Responsabilidade do Auditor em Relação a Outras
Informações Incluídas em Documentos que Contenham
Demonstrações Contábeis Auditadas

Vamos trabalhar ...

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Questões
NBC TA 200 – OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR INDEPENDENTE E
A CONDUÇÃO DA AUDITORIA EM CONFORMIDADE COM NORMAS DE
AUDITORIA

01
O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas
demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado
mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as
demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório
financeiro aplicável.

02
A opinião do auditor sobre as demonstrações contábeis trata de
determinar se as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos
os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório
financeiro aplicável.

03
A opinião do auditor assegura, por exemplo, a viabilidade futura da
entidade e a eficiência ou eficácia com a qual a administração
conduziu os negócios da entidade.

04
As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade,
elaboradas pelos auditores, com supervisão geral dos responsáveis
pela governança.

05
As NBC TA’s não impõem responsabilidades à administração ou aos
responsáveis pela governança e não se sobrepõe às leis e
regulamentos que governam as suas responsabilidades. Contudo, a
auditoria em conformidade com as normas de auditoria é conduzida
com base na premissa de que a administração e, quando apropriado,
os responsáveis pela governança têm conhecimento de certas
responsabilidades que são fundamentais para a condução da
auditoria.

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06
A auditoria das demonstrações contábeis exime as responsabilidades
da administração ou dos responsáveis pela governança transferindo-
as para o auditor quanto à integridade das demonstrações contábeis.

07
Como base para a opinião do auditor, as NBC TA’s exigem que ele
obtenha segurança razoável de que as demonstrações contábeis
como um todo estão livres de qualquer distorção independentemente
se causadas por fraude ou erro.

08
Asseguração razoável é um nível elevado de segurança.

09
Asseguração razoável não é um nível absoluto de segurança porque
há limitações inerentes em uma auditoria, as quais resultam do fato
de que a maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseia
suas conclusões e sua opinião é persuasiva e não conclusiva.

10
Asseguração razoável é conseguida quando o auditor obtém evidência
de auditoria apropriada e suficiente para reduzir a um nível
aceitavelmente baixo o risco do negócio.

11
O conceito de materialidade é aplicado pelo auditor no planejamento
e na execução da auditoria, e na avaliação do efeito de distorções
identificadas sobre a auditoria e de distorções não corrigidas, se
houver, sobre as demonstrações contábeis.

12
Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, um dos
objetivos gerais do auditor é:
(a) obter segurança absoluta de que as demonstrações contábeis
como um todo estão livres de distorção relevante,
independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando
assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações
contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em
conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

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13
Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, um dos
objetivos gerais do auditor é: apresentar relatório sobre as
demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido pelas NBC
TA’s, em conformidade com as constatações do auditor.

14
Quando não for possível obter segurança razoável e a opinião com
ressalva no relatório do auditor for insuficiente nas circunstâncias
para atender aos usuários previstos das demonstrações contábeis, as
NBC TA’s requerem que o auditor se abstenha de emitir sua opinião
ou a emita com opinião adversa.

15
Estrutura de relatório financeiro aplicável é a estrutura de relatório
financeiro adotada pela administração e, quando apropriado, pelos
responsáveis pela governança na elaboração das demonstrações
contábeis, que é aceitável em vista da natureza da entidade e do
objetivo das demonstrações contábeis ou que seja exigida por lei ou
regulamento.

16
A expressão “estrutura de apresentação adequada” é utilizada para se
referir a uma estrutura de relatório financeiro que exige conformidade
com as exigências dessa estrutura e:
(i) reconhece explícita ou implicitamente que, para conseguir a
apresentação adequada das demonstrações contábeis, a
administração deverá evitar divulgações e outros demonstrativos
complementares além das especificamente exigidas pela estrutura.

17
A expressão “estrutura de apresentação adequada” é utilizada para se
referir a uma estrutura de relatório financeiro que exige conformidade
com as exigências dessa estrutura e:
(...)
(ii) reconhece explicitamente que pode ser necessário que a
administração se desvie de uma exigência da estrutura para
conseguir a apresentação adequada das demonstrações contábeis.
Espera-se que tais desvios sejam necessários apenas em
circunstâncias extremamente raras.

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18
A expressão “estrutura de conformidade” (compliance) é utilizada
para se referir a uma estrutura de relatório financeiro que exija a
conformidade com as exigências dessa estrutura, mas não reconhece
que a administração para conseguir a apresentação adequada das
demonstrações contábeis, forneça divulgações além das
especificamente exigidas pela estrutura e se desvie de uma exigência
da estrutura para conseguir a apresentação adequada.

19
Evidências de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor
para fundamentar suas conclusões em que se fundamentam a sua
opinião. As evidências de auditoria incluem informações contidas nos
registros contábeis subjacentes às demonstrações contábeis e outras
informações.

20
A suficiência das evidências de auditoria é a medida da qualidade da
evidência de auditoria.

21
A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela
avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela
qualidade de tal evidência

22
A adequação da evidência de auditoria é a medida da quantidade da
evidência de auditoria.

23
Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de
auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem
distorção relevante.

24
O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e
do risco de detecção.

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25
Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo
auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente
baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante,
individualmente ou em conjunto com outras distorções.

26
Risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações
contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria.

27
Risco de distorção relevante consiste em dois componentes, descritos
a seguir no nível das afirmações: risco inerente e risco de detecção.

28
Risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de
uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que
possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras
distorções, antes da consideração de quaisquer controles
relacionados.

29
Risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer
em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou
divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em
conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e
corrigida tempestivamente pelo auditor independente.

30
Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo
auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente
baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante,
individualmente ou em conjunto com outras distorções.

31
O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo
profissional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que
causam distorção relevante nas demonstrações contábeis.

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32
Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente
questionadora e alerta para condições que possam indicar possível
distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das
evidências de auditoria.

33
Ao utilizar os procedimentos estabelecidos nas NBC TA’s relevantes
ao planejar e executar a auditoria, considerando as inter-relações
entre as NBC TA’s, o auditor está desobrigado a executar
procedimentos adicionais.

34
Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o
auditor são:
(a) Integridade;
(b) Objetividade;
(c) Competência e zelo profissional;
(d) Confidencialidade; e
(e) Comportamento (ou conduta) profissional

35
A estrutura de relatório financeiro aplicável muitas vezes abrange
normas de contabilidade estabelecidas por organização
normatizadora autorizada ou reconhecida ou por exigências
legislativas ou regulamentares.

36
A estrutura de relatório financeiro aplicável decorre de lei e não é
influenciada pelas práticas gerais e de indústria amplamente
reconhecidas e prevalecentes.

37
Para outras estruturas de relatório financeiro, uma demonstração
contábil isolada e as notas explicativas relacionadas podem constituir
o conjunto completo de demonstrações contábeis.

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38
Não exige-se que o auditor obtenha a concordância da administração
ou dos responsáveis pela governança, de que eles têm
responsabilidades, expostas pela elaboração das demonstrações
contábeis e pelo controle interno como condição prévia para a
aceitação do trabalho de auditoria

39
Os mandatos de auditoria para auditoria de demonstrações contábeis
de entidade do setor público podem ser mais detalhados do que os de
outras entidades.

40

Grande parte das estruturas de relatório financeiro inclui exigências


relativas à apresentação das demonstrações contábeis. Para tais
estruturas, a elaboração das demonstrações contábeis em
conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável inclui a
apresentação.

41

Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o


auditor quando da condução de auditoria são:
(a) Integridade;
(b) Honestidade;
(c) Competência e zelo profissional;
(d) Confidencialidade; e
(e) Comportamento (ou conduta) profissional.

42
A independência abrange postura mental independente e
independência na aparência.

43
O ceticismo profissional inclui considerações sobre materialidade e
risco de auditoria

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44
O ceticismo profissional inclui considerações sobre avaliar se foi
obtida evidência de auditoria suficiente e apropriada e se algo mais
precisa ser feito para que sejam cumpridos os objetivos das NBC TA’s
e, com isso, os objetivos gerais do auditor;

45
O ceticismo profissional inclui considerações sobre extração de
conclusões baseadas nas evidências de auditoria obtidas, por
exemplo, pela avaliação da razoabilidade das estimativas feitas pela
administração na elaboração das demonstrações contábeis.

46
A manutenção do ceticismo profissional é necessária no processo de
coleta de evidências e dispensável na elaboração do relatório de
auditoria.

47
O Julgamento profissional é necessário para avaliar se foi obtida
evidência de auditoria suficiente e apropriada e se algo mais precisa
ser feito para que sejam cumpridos os objetivos das NBC TA’s e, com
isso, os objetivos gerais do auditor.

48
O exercício do julgamento profissional em qualquer caso específico
baseia-se nos fatos e circunstâncias que são conhecidos pelo auditor.

49
O julgamento profissional pode ser avaliado com base no fato de que
o julgamento exercido reflete uma aplicação competente ou não
competente dos princípios de auditoria e contábeis e se ele é
apropriado considerando os fatos e circunstâncias conhecidos pelo
auditor até a data da finalização dos testes de auditoria.

50

O julgamento profissional não deve ser usado como justificativa para


decisões que, de outra forma, não são sustentados pelos fatos e
circunstâncias do trabalho nem por evidência de auditoria apropriada
e suficiente.

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GABARITO
1 V 26 V 51 76 101 126 151 176 201 226
2 V 27 F 52 77 102 127 152 177 202 227
3 F 28 V 53 78 103 128 153 178 203 228
4 F 29 F 54 79 104 129 154 179 204 229
5 V 30 V 55 80 105 130 155 180 205 230
6 F 31 V 56 81 106 131 156 181 206 231
7 F 32 V 57 82 107 132 157 182 207 232
8 V 33 F 58 83 108 133 158 183 208 233
9 V 34 V 59 84 109 134 159 184 209 234
10 F 35 V 60 85 110 135 160 185 210 235
11 V 36 F 61 86 111 136 161 186 211 236
12 F 37 V 62 87 112 137 162 187 212 237
13 V 38 F 63 88 113 138 163 188 213 238
14 F 39 V 64 89 114 139 164 189 214
15 V 40 V 65 90 115 140 165 190 215
16 F 41 F 66 91 116 141 166 191 216
17 V 42 V 67 92 117 142 167 192 217
18 V 43 F 68 93 118 143 168 193 218
19 V 44 F 69 94 119 144 169 194 219
20 F 45 F 70 95 120 145 170 195 220
21 V 46 F 71 96 121 146 171 196 221
22 F 47 V 72 97 122 147 172 197 222
23 V 48 V 73 98 123 148 173 198 223
24 V 49 F 74 99 124 149 174 199 224
25 V 50 V 75 100 125 150 175 200 225

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Ebook Normas de Auditoria – 950 questões
Prof. Arthur Leone – Aula 00

Questões comentadas
NBC TA 200 – OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR
INDEPENDENTE E A CONDUÇÃO DA AUDITORIA EM
CONFORMIDADE COM NORMAS DE AUDITORIA

01
O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas
demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado
mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as
demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório
financeiro aplicável.

Verdadeiro. Item 3 da NBC TA 200.


02
A opinião do auditor sobre as demonstrações contábeis trata de
determinar se as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos
os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório
financeiro aplicável.

Verdadeiro. Conforme item A3 da NBC TA 200.

03
A opinião do auditor assegura, por exemplo, a viabilidade futura da
entidade e a eficiência ou eficácia com a qual a administração
conduziu os negócios da entidade.

Falso. Conforme item A3 da NBC TA 200. Não estão entre os objetivos da


auditoria: oferecer garantias e atestados de regularidade ou boa gestão da
administração, como as mencionadas na assertiva. O objetivo da auditoria é
tão somente emitir opinião sobre as demonstrações contábeis.
04
As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade,
elaboradas pelos auditores, com supervisão geral dos responsáveis
pela governança.

Falso. Conforme item 4 NBC TA 200. As demonstrações contábeis objeto de


auditoria são aquelas elaboradas pela administração da entidade. Auditor
não faz demonstrações contábeis, apenas emite opinião a seu respeito.

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Ebook Normas de Auditoria – 950 questões
Prof. Arthur Leone – Aula 00

05
As NBC TA’s não impõem responsabilidades à administração ou aos
responsáveis pela governança e não se sobrepõe às leis e
regulamentos que governam as suas responsabilidades. Contudo, a
auditoria em conformidade com as normas de auditoria é conduzida
com base na premissa de que a administração e, quando apropriado,
os responsáveis pela governança têm conhecimento de certas
responsabilidades que são fundamentais para a condução da
auditoria.

Verdadeiro. Item 4. As NBC TA’s dirigem-se aos auditores e não à


administração da entidade, mas adota-se a premissa que a administração
tem conhecimento de algumas responsabilidades, por ex.: não embaraçar o
trabalho do auditor, fornecer informações etc.
06
A auditoria das demonstrações contábeis exime as responsabilidades
da administração ou dos responsáveis pela governança transferindo-
as para o auditor quanto à integridade das demonstrações contábeis.

Falso. Item 4. A responsabilidade pelas demonstrações contábeis será


sempre da entidade, não se transferindo para o auditor. O auditor é
responsável pela opinião sobre as demonstrações contábeis.

07
Como base para a opinião do auditor, as NBC TA’s exigem que ele
obtenha segurança razoável de que as demonstrações contábeis
como um todo estão livres de qualquer distorção independentemente
se causadas por fraude ou erro.

Falso. Conforme item 5 NBC TA 200, não é “qualquer distorção” que


interessa ao auditor. Apenas “distorção relevante”. Se não fosse por essa
inadequação vocabular a assertiva estaria correta. O auditor deverá levar
em consideração a materialidade da distorção aplicando julgamento
profissional para verificação da relevância. A opinião do auditor considera as
demonstrações contábeis como um todo e, portanto, o auditor não é
responsável pela detecção de distorções que não sejam relevantes para as
demonstrações contábeis como um todo.
08
Asseguração razoável é um nível elevado de segurança.

Verdadeiro. Literalidade do item 5 NBC TA 200.

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09
Asseguração razoável não é um nível absoluto de segurança porque
há limitações inerentes em uma auditoria, as quais resultam do fato
de que a maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseia
suas conclusões e sua opinião é persuasiva e não conclusiva.

Verdadeiro. Literalidade do item 5 NBC TA 200.


10
Asseguração razoável é conseguida quando o auditor obtém evidência
de auditoria apropriada e suficiente para reduzir a um nível
aceitavelmente baixo o risco do negócio.

Falso. Item 5 NBC TA 200. O risco que o auditor busca reduzir é o Risco de
Auditoria (o risco de que o auditor expresse uma opinião inadequada
quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante).
11
O conceito de materialidade é aplicado pelo auditor no planejamento
e na execução da auditoria, e na avaliação do efeito de distorções
identificadas sobre a auditoria e de distorções não corrigidas, se
houver, sobre as demonstrações contábeis.

Verdadeiro. Literalidade do item 6 NBC TA 200.

12
Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, um dos
objetivos gerais do auditor é:
(a) obter segurança absoluta de que as demonstrações contábeis
como um todo estão livres de distorção relevante,
independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando
assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações
contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em
conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

Falso. Item 11 NBC TA 200. O objetivo do auditor confunde-se com o


objetivo da auditoria (revejam a questão1). O único erro nessa assertiva diz
respeito ao grau de segurança que o auditor deve obter acerca das
demonstrações contábeis. Pelas próprias limitações da auditoria, o nível de
segurança que se busca é o da segurança razoável (revejam questão 09),
pois impossível seria alcançar a segurança absoluta (100%). Logo, se
substituíssemos “segurança absoluta” por segurança razoável a assertiva
tornar-se-ia totalmente correta.

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13
Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, um dos
objetivos gerais do auditor é: apresentar relatório sobre as
demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido pelas NBC
TA’s, em conformidade com as constatações do auditor.

Verdadeiro. Item 11 (b) NBC TA 200. Importante ressaltar que a partir da


edição das novas normas de auditoria, não se fala mais em “parecer” do
auditor e sim em “relatório”, que é o veículo onde o auditor consigna sua
opinião. O texto indica ainda que há outras comunicações do auditor além
do relatório de auditoria.

14
Quando não for possível obter segurança razoável e a opinião com
ressalva no relatório do auditor for insuficiente nas circunstâncias
para atender aos usuários previstos das demonstrações contábeis, as
NBC TA’s requerem que o auditor se abstenha de emitir sua opinião
ou a emita com opinião adversa.

Falso. Item 12 NBC TA 200. A opinião adversa cabe quando o auditor


constata que as demonstrações contábeis não representam adequadamente
a situação patrimonial da entidade. Nas condições da assertiva, as NBC TA’s
requerem que o auditor se abstenha de emitir sua opinião ou
renuncie ao trabalho, quando a renúncia for possível de acordo com lei
ou regulamentação aplicável. Logo, não cabe opinião adversa no relatório.
15
Estrutura de relatório financeiro aplicável é a estrutura de relatório
financeiro adotada pela administração e, quando apropriado, pelos
responsáveis pela governança na elaboração das demonstrações
contábeis, que é aceitável em vista da natureza da entidade e do
objetivo das demonstrações contábeis ou que seja exigida por lei ou
regulamento.

Verdadeiro. Literalidade do item 13 NBC TA 200. O relatório financeiro


aplicável nada mais é do que o conjunto de demonstrações contábeis
elaboradas pela entidade (BP, DRE, DFC, DMPL...).

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16
A expressão “estrutura de apresentação adequada” é utilizada para se
referir a uma estrutura de relatório financeiro que exige conformidade
com as exigências dessa estrutura e:
(i) reconhece explícita ou implicitamente que, para conseguir a
apresentação adequada das demonstrações contábeis, a
administração deverá evitar divulgações e outros demonstrativos
complementares além das especificamente exigidas pela estrutura.

Falso. O item 13 da NBC TA 200 indica exatamente o contrário. Pode ser


necessário que a administração forneça divulgações além das
especificamente exigidas pela estrutura. O objetivo da contabilidade é
bem informar os seus usuários, logo, quadros complementares, Notas
explicativas e tudo mais que gere informação clara e necessária são bem
vindos e autorizados pela norma.
17
A expressão “estrutura de apresentação adequada” é utilizada para se
referir a uma estrutura de relatório financeiro que exige conformidade
com as exigências dessa estrutura e:
(...)
(ii) reconhece explicitamente que pode ser necessário que a
administração se desvie de uma exigência da estrutura para
conseguir a apresentação adequada das demonstrações contábeis.
Espera-se que tais desvios sejam necessários apenas em
circunstâncias extremamente raras.

Verdadeiro. Transcrição literal do item 13 NBC TA 200. Na mesma linha da


questão 17, a norma tolera alguma discricionariedade da administração na
elaboração das demonstrações contábeis para melhor informar, sem que
elas deixem de ser “adequadas”.
18
A expressão “estrutura de conformidade” (compliance) é utilizada
para se referir a uma estrutura de relatório financeiro que exija a
conformidade com as exigências dessa estrutura, mas não reconhece
que a administração para conseguir a apresentação adequada das
demonstrações contábeis, forneça divulgações além das
especificamente exigidas pela estrutura e se desvie de uma exigência
da estrutura para conseguir a apresentação adequada.

Verdadeiro. Item 13 NBC TA 200. Na estrutura de conformidade


(compliance), a entidade tem que ser fiel à estrutura de relatório aplicável,
sem desvios. É assim, por exemplo, com os bancos, que adotam relatório
financeiro indicado pelo Banco Central.

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19
Evidências de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor
para fundamentar suas conclusões em que se fundamentam a sua
opinião. As evidências de auditoria incluem informações contidas nos
registros contábeis subjacentes às demonstrações contábeis e outras
informações.

Verdadeiro. Item 13 NBC TA 200.

20
A suficiência das evidências de auditoria é a medida da qualidade da
evidência de auditoria.

Falso. Item 13 NBC TA 200. A suficiência é medida de quantidade


da evidência.
21
A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela
avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela
qualidade de tal evidência

Verdadeiro. Literalidade do item 13 NBC TA 200.


22
A adequação da evidência de auditoria é a medida da quantidade da
evidência de auditoria.

Falso. Item 13 NBC TA 200. A adequação é medida de qualidade da


evidência.
23
Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de
auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem
distorção relevante.

Verdadeiro. Literalidade do item 13 NBC TA 200.


24
O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e
do risco de detecção.

Verdadeiro. Literalidade do item 13 NBC TA 200.

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25
Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo
auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente
baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante,
individualmente ou em conjunto com outras distorções.

Verdadeiro. Literalidade do item 13 NBC TA 200.


26
Risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações
contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria.

Verdadeiro. Literalidade do item 13 NBC TA 200.


27
Risco de distorção relevante consiste em dois componentes, descritos
a seguir no nível das afirmações: risco inerente e risco de detecção.

Falso. Item 13 NC TA 200. O risco de distorção relevante tem relação com 2


tipos de riscos antes da auditoria: O risco inerente e o risco de
controle. Observem que os riscos já existem antes mesmo da auditoria. O
risco de detecção indicado na assertiva, por sua vez, surge quando da
execução da auditoria.
28
Risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de
uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que
possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras
distorções, antes da consideração de quaisquer controles
relacionados.

Verdadeiro. Item 13 NBC TA 200. Ex.: o saldo de uma conta que contenha
transações que envolvam cálculos complexos, sujeitando a maior
possibilidade de erro humano tem maior risco inerente que uma conta que
registre uma operação simples.
29
Risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer
em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou
divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em
conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e
corrigida tempestivamente pelo auditor independente.

Falso. Item 13 NBC TA 200. A assertiva estaria correta se indicasse que o


responsável em reduzir o risco de controle é a entidade e seu sistema de
controle interno e não o auditor. O risco de controle, assim como o risco
inerente são riscos que já existem antes mesmo da auditoria.
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30
Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo
auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente
baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante,
individualmente ou em conjunto com outras distorções.

Verdadeiro. Item 13 NBC TA 200.


31
O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo
profissional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que
causam distorção relevante nas demonstrações contábeis.

Verdadeiro. Item 15 NBC TA 200. O ceticismo deve ser mantido em todo o


curso da auditoria, inclusive na fase de planejamento.
32
Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente
questionadora e alerta para condições que possam indicar possível
distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das
evidências de auditoria.

Verdadeiro. Item 13 NBC TA 200.


33
Ao utilizar os procedimentos estabelecidos nas NBC TA’s relevantes
ao planejar e executar a auditoria, considerando as inter-relações
entre as NBC TA’s, o auditor está desobrigado a executar
procedimentos adicionais.

Falso. Item 21 e A70 NBC TA 200. Nas circunstâncias do trabalho, pode


haver assuntos específicos que exigem que o auditor execute
procedimentos de auditoria, além daqueles exigidos pelas NBC TA’s, para
cumprir os objetivos especificados nas NBC TA's.
34
Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o
auditor são:
(a) Integridade;
(b) Objetividade;
(c) Competência e zelo profissional;
(d) Confidencialidade; e
(e) Comportamento (ou conduta) profissional

Verdadeiro. Conforme item A17 NBC TA 200.

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35
A estrutura de relatório financeiro aplicável muitas vezes abrange
normas de contabilidade estabelecidas por organização
normatizadora autorizada ou reconhecida ou por exigências
legislativas ou regulamentares.

Verdadeiro. Item A7 da NBC TA 200.


36
A estrutura de relatório financeiro aplicável decorre de lei e não é
influenciada pelas práticas gerais e de indústria amplamente
reconhecidas e prevalecentes.

Falso. Item A7 da NBC TA 200. A norma reconhece que a práticas


amplamente reconhecidas podem influenciar a estrutura de relatório
financeiro aplicável.
37
Para outras estruturas de relatório financeiro, uma demonstração
contábil isolada e as notas explicativas relacionadas podem constituir
o conjunto completo de demonstrações contábeis.

Verdadeiro. Item A10 NBC TA 200. O conjunto de demonstrações contábeis


de propósito geral é composto de BP, DRE, DMPL, DFC e suas notas
explicativas. Se Companhia aberta, inclui-se a DVA. Entretanto se estamos
falando de demonstrações contábeis para outro propósito que não o geral, é
possível que o conjunto seja composto de apenas 1 demonstração contábil
isolada e suas notas explicativas.
38
Não exige-se que o auditor obtenha a concordância da administração
ou dos responsáveis pela governança, de que eles têm
responsabilidades, expostas pela elaboração das demonstrações
contábeis e pelo controle interno como condição prévia para a
aceitação do trabalho de auditoria

Falso. Item A12 NBC TA 200. É exigida do auditor a obtenção da


concordância.
39
Os mandatos de auditoria para auditoria de demonstrações contábeis
de entidade do setor público podem ser mais detalhados do que os de
outras entidades.

Verdadeiro. Literalidade do item A13 NBC TA 200.

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40

Grande parte das estruturas de relatório financeiro inclui exigências


relativas à apresentação das demonstrações contábeis. Para tais
estruturas, a elaboração das demonstrações contábeis em
conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável inclui a
apresentação.

Verdadeiro. Literalidade do item A14 NBC TA 200.


41

Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o


auditor quando da condução de auditoria são:
(a) Integridade;
(b) Honestidade;
(c) Competência e zelo profissional;
(d) Confidencialidade; e
(e) Comportamento (ou conduta) profissional.

Falso. Item A 17 NBC TA 200. Não foi indicado o princípio da Objetividade.


Honestidade não é um princípio propriamente dito, pois se relaciona à
Integridade.
42
A independência abrange postura mental independente e
independência na aparência.

Verdadeiro. Literalidade do item A14 NBC TA 200.


43
O ceticismo profissional inclui considerações sobre materialidade e
risco de auditoria

Falso. Item A20/A25 NBC TA 200. Trata-se de consideração afeta ao


Julgamento Profissional e não ao ceticismo Profissional.
44
O ceticismo profissional inclui considerações sobre avaliar se foi
obtida evidência de auditoria suficiente e apropriada e se algo mais
precisa ser feito para que sejam cumpridos os objetivos das NBC TA’s
e, com isso, os objetivos gerais do auditor;

Falso. Item A A20/A25 NBC TA 200. Trata-se de consideração afeta ao


Julgamento Profissional e não ao ceticismo Profissional.

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45
O ceticismo profissional inclui considerações sobre extração de
conclusões baseadas nas evidências de auditoria obtidas, por
exemplo, pela avaliação da razoabilidade das estimativas feitas pela
administração na elaboração das demonstrações contábeis.

Falso. Item A20/A25 NBC TA 200. Trata-se de consideração afeta ao


Julgamento Profissional e não ao ceticismo Profissional.
46
A manutenção do ceticismo profissional é necessária no processo de
coleta de evidências e dispensável na elaboração do relatório de
auditoria.

Falso. Item A 21 NBC TA 200. O ceticismo deve ser mantido durante


toda a auditoria.
47
O Julgamento profissional é necessário para avaliar se foi obtida
evidência de auditoria suficiente e apropriada e se algo mais precisa
ser feito para que sejam cumpridos os objetivos das NBC TA’s e, com
isso, os objetivos gerais do auditor.

Verdadeiro. Literalidade do A 25 NBC TA 200.


48
O exercício do julgamento profissional em qualquer caso específico
baseia-se nos fatos e circunstâncias que são conhecidos pelo auditor.

Verdadeiro. Item A 27 NBC TA 200.


49
O julgamento profissional pode ser avaliado com base no fato de que
o julgamento exercido reflete uma aplicação competente ou não
competente dos princípios de auditoria e contábeis e se ele é
apropriado considerando os fatos e circunstâncias conhecidos pelo
auditor até a data da finalização dos testes de auditoria.

Falso. Item A 28 NBC TA 200. A data limite é a data do relatório de


auditoria e não a data de finalização dos testes de auditoria.

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Prof. Arthur Leone – Aula 00

50

O julgamento profissional não deve ser usado como justificativa para


decisões que, de outra forma, não são sustentados pelos fatos e
circunstâncias do trabalho nem por evidência de auditoria apropriada
e suficiente.

Verdadeiro. Item A 29 NBC TA 200.

Observação

O material desta aula demonstrativa (50 questões) corresponde ao


conteúdo parcial da aula 01 cujo conteúdo original contém mais de 200
questões.

Todas as questões são apresentadas em duas listas: sem comentários,


para que vc possa responder sem correr o risco de “escorregar” o olho e
ver a resposta antes da hora; e também no formato com comentários.
Assim vc escolhe a melhor forma de trabalhar: imprimindo as questões
em branco, resolvendo direto na tela do PC, imprimindo apenas o
gabarito etc...

Até a próxima!

Está com dúvida quanto ao material? Pergunte-me:

https://www.facebook.com/arthur.leone.79

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