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Centro de Idiomas UNMSM - Portugués Maestristas III –

Prof. Damaris Cristobal

EXERCÍCIOS DE COMPREENSÃO DE TEXTOS

I.
Como um filho querido

Tendo agradado ao marido nas primeiras semanas de casados, nunca quis ela se separar da receita
daquele bolo. Assim, durante 40 anos, a sobremesa louvada compôs sobre a mesa o almoço de
domingo, e celebrou toda data em que o júbilo se fizesse necessário.
Por fim, achando ser chegada a hora, convocou ela o marido para o conciliábulo apartado no quarto.
E tendo decidido ambos, comovidos, pelo ato solene, foi a esposa mais uma vez à cozinha assar a
massa açucarada, confeitar a superfície.
Pronto o bolo, saíram juntos para levá-lo ao tabelião, a fim de que se lavrasse ato de adoção,
tornando-se ele legalmente incorporado à família, com direito ao prestigioso sobrenome Silva, e
nome Hermógenes, que havia sido do avô.
Fonte: COLASANTI, Marina. Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. p.57.

1. No conto “Como um filho querido” a esposa e o esposo foram ao tabelião com intuito de:
a) Regularizar a situação de um parente registrando seu nome.
b) Registrar o nome do filho querido que há 40 anos fazia parte da família, mas não tinha registro.
c) Lavrar o ato de adoção do bolo no tabelionato, e assim, incorporá-lo à família como um filho
querido com direito ao sobrenome da família Silva.
d) Lavrar o ato de adoção do filho querido para que o mesmo recebesse o nome do seu avô paterno,
Hermógenes.

2. A expressão no 2º parágrafo “Convocou ela o marido para o conciliábulo apartado no quarto”


significa:
a) A mulher chamou o marido para uma conversa séria no quarto a fim de convencê-lo de que era
preciso dar um nome ao bolo e registrá-lo no tabelionato.
b) A mulher convidou o marido para uma breve reunião no quarto do casal na qual decidiriam pelo
registro do nome do bolo no tabelionato.
c) A esposa determinou ao marido que fosse ao quarto a fim de convencê-lo de dar um nome e
registro ao bolo no cartório por meio de uma comemoração íntima.
d) A esposa pediu para o marido que a acompanhasse até o quarto onde decidiriam registrar o nome
do bolo no cartório de registros por meio de uma assembleia geral.

II.
Por que os japoneses vieram ao Brasil?
E por que, agora, seus descendentes estão indo para o Japão?

No início do século 20, as lavouras de café brasileiras precisavam de mão-de-obra. A saída


do governo brasileiro foi atrair imigrantes. O momento não podia ser melhor para os japoneses – lá,
o desemprego bombava por causa da mecanização da lavoura. Outro motivo que facilitou a vinda
deles foi um tratado de amizade que Brasil e Japão tinham acabado de assinar.
Aí, a situação se inverteu: o Japão se transformou em uma potência e, lá pela década de 80, ficou
difícil bancar a vida no Brasil por causa da inflação e do desemprego. Os netos e bisnetos dos
imigrantes japoneses enxergaram, então, uma grande chance de se dar bem e foram em massa para
o Japão. Até 2006, a comunidade brasileira no país já havia alcançado 313 pessoas.
Fonte: Revista Capricho nº 1045 maio/2008 p.94.
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3. O melhor resumo do texto é:


a) Atualmente, a comunidade brasileira no Japão é muito numerosa.
b) A migração de japoneses para o Brasil começou no início do século 20.
c) No início do século 20 os japoneses chegaram ao Brasil e seus netos e bisnetos voltaram no Japão
décadas depois
d) O motivo que facilitou a chegada dos brasileiros ao Japão foi a necessidade de mão-de-obra nas
lavouras de café

4. Na frase: “... o desemprego bombava por causa da mecanização da lavoura”, a expressão


destacada pode ser substituída por:
a) Aumentava.
b) Apontava.
c) Atraía.
d) Bancava.

III.
A dura realidade africana

Cerca de 315 milhões de africanos vivem com menos de um dólar por dia – 84 milhões deles estão
desnutridos. Um terço da população não sabe o que é água encanada e mais da metade não tem
acesso a hospitais. Sem garantias básicas, o continente vira ninho de conflitos de terra, ditaduras e
terroristas que podem agir na Europa ou nos EUA. (...) Com tantos problemas, nada melhor que
receber ajuda do resto do mundo, certo? Pois é no meio dessa empolgação para fazer a pobreza virar
história que o economista queniano James Shikwati grita para o mundo: “Pelo amor de Deus, parem
de ajudar a África”.
Fonte: Revista Superinteressante, edição 240- junho;2007,p. 87. 15.

5. Qual das seguintes ideias não é certa, segundo texto?


a) Milhões de africanos vivem com menos de um dólar por dia.
b) O autor esta de acordo com os meios de ajuda para África.
c) Um terço da população não tem água encanada.
d) Se produzem muitos conflitos e ditaduras no continente africano.

6. A parte do texto que mostra opinião é:


a) 315 milhões de africanos vivem com menos de um dólar.
b) Um terço da população não sabe o que é água encanada.
c) 84 milhões deles estão desnutridos.
d) Pelo amor de Deus, parem de ajudar a África.

7. A expressão “Com tantos problemas, nada melhor que receber ajuda do resto do mundo, certo?”
é um (a):
a) Exemplo
b) Comparação
c) Ironia
d) Ofensa
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IV.
Sou contra a redução da maioridade penal

A brutalidade cometida contra os dois jovens em São Paulo reacendeu a fogueira da


redução da idade penal. A violência seria resultado das penas que temos previstas em lei ou do
sistema de aplicação das leis? É necessário também pensar nos porquês da violência já que não há
um único crime.
De qualquer forma, um sistema socioeconômico historicamente desigual e violento só pode
gerar mais violência. Então, medidas mais repressivas nos dão a falsa sensação de que algo está
sendo feito, mas o problema só piora. Por isso, temos que fazer as opções mais eficientes e mais
condizentes com os valores que defendemos. Defendo uma sociedade que cometa menos crimes e
não que puna mais. Em nenhum lugar do mundo houve experiência positiva de adolescentes e
adultos juntos no mesmo sistema penal. Fazer isso não diminuirá a violência e formará mais
quadros para o crime. Além disso, nosso sistema penal como está não melhora as pessoas, ao
contrário, aumenta sua violência.
O Brasil tem 400 mil trabalhadores na segurança pública e 1,5 milhão na segurança privada
para uma população que supera 171 milhões de pessoas. O problema não está só na lei, mas na
capacidade para aplicá-la. Sou contra a redução da idade penal porque tenho certeza que ficaremos
mais inseguros e mais violentos. Sou contra porque sei que a possibilidade de sobrevivência e
transformação destes adolescentes está na correta aplicação da ECA. Lá estão previstas seis
medidas diferentes para a responsabilização de adolescentes que violaram a lei. Agora não podemos
esperar que adolescentes fossem capturados pelo crime para, então, querer fazer mau uso da lei.
Para fazer o bom uso da ECA é necessário dinheiro, competência e vontade.
Sou contra toda e qualquer forma de impunidade. Quem fere a lei deve ser
responsabilizado. Mas reduzir a idade penal, além de ineficiente para atacar o problema,
desqualifica a discussão. Isso é muito comum quando acontecem crimes que chocam a opinião
pública, o que não respeita a dor das vítimas e não reflete o tema seriamente.
Problemas complexos não serão superados por abordagens simplórias e imediatistas.
Precisamos de inteligência, orçamento e, sobretudo, um projeto ético e político de sociedade que
valorize a vida em todas as suas formas. Nossos jovens não precisam ir para a cadeia. Precisam sair
do caminho que os leva lá. A decisão agora é nossa: se queremos construir um país com mais
prisões ou com mais parques e escolas.
Fonte: ROSENO, Renato. Coordenador do CEDECA - Ceará e da ANCED - Associação Nacional
dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente.

8. Identifique o tema central trabalhado no texto:


a) Desigualdade Social.
b) Maioridade Penal.
c) Preconceito.
d) Violência.

9. Com base na leitura do texto, assinale a alternativa que expressa a opinião do autor e não um fato
narrado:
a) O Brasil tem 400 mil trabalhadores na segurança pública e 1,5 milhão na segurança privada para
uma população que supera 171 milhões de pessoas.
b) No [ECA] estão previstas seis medidas diferentes para a responsabilização de adolescentes que
violaram a lei.
c) Precisamos de inteligência, orçamento e, sobretudo, um projeto ético e político de sociedade que
valorize a vida em todas as suas formas.
d) A brutalidade cometida contra dois jovens em São Paulo reacendeu a fogueira da redução da
idade penal.
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10. A que gênero pertence o texto lido:


a) Uma entrevista.
b) Um artigo de opinião.
c) Um texto de divulgação científica.
d) Um depoimento pessoal.

V.
Um endocrinologista de sucesso

Aos 51 anos o médico paulista Geraldo Medeiros é um dos endocrinologistas brasileiros de maior e
mais duradouro sucesso. Numa especialidade em que o prestígio dos profissionais oscila conforme
a moda, há três décadas ele mantém sua fama em ascendência. Em seu consultório de 242 metros
quadrados, na elegante região dos Jardins, uma das mais exclusivas de São Paulo, Medeiros guarda
as fichas de 32.600 clientes que já atendeu. Mais da metade o procurou para fazer regime de
emagrecimento. Sua sala de espera está permanentemente lotada e à vezes é necessário marcar uma
consulta com semanas de antecedência. Como professor de Clínica Médica e Endocrinologia da
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Medeiros já atendeu outros milhares de
pacientes. A maioria, porém, foi parar em suas mãos em razão de outra especialidade da qual é
mestre: as doenças da tireoide.
Fonte: Revista Veja nº 567.

11. Qual é o tema central do texto?


a) A coleção de fichas de Geraldo Medeiros
b) A especialidade de endocrinologia no Brasil
c) A fama e capacidade de um endocrinologista paulista
d) A quantidade de pacientes de endocrinologia no Brasil
e) O médico pediatra Geraldo Medeiros

12. Que ideia não é correta segundo a leitura?


a) Geraldo Medeiros tem um consultório em uma região exclusiva de São Paulo.
b) Medeiros é professor da Universidade de São Paulo.
c) O endocrinólogo atendeu a milhares de pacientes no Brasil.
d) Geraldo Medeiros é um médico muito requerido por seus pacientes.
e) Há quatro décadas que Medeiros tem uma fama como profissional.

13. Qual a utilidade de ser dada a idade do médico entrevistado logo ao início do texto?
a) Indicar sua experiência e capacidade.
b) Mostrar sua vitalidade e competência.
c) Demonstrar sua capacidade e perspicácia.
d) Provar seu conhecimento e juventude.
e) Aludir à sua juventude e vitalidade.

14. Por que, segundo o texto, é maior o mérito de Geraldo Medeiros como endocrinologista?
a) Porque atende doenças da tireoide.
b) Porque atende em uma região exclusiva de São Paulo.
c) Porque sua especialidade varia muito pela moda.
d) Porque coleciona as fichas de seus pacientes.
e) Porque é muito famoso no Brasil.
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VI.
As táticas de Tim

O melhor momento do futebol para um tático é o minuto de silêncio. É quando os times ficam
perfilados, cada jogador com as mãos nas costas e mais ou menos no lugar que lhes foi designado
no esquema - e parados. Então o tático pode olhar o campo como se fosse um quadro negro e pensar
no futebol como alguma coisa lógica e diagramável. Mas aí começa o jogo e tudo desanda. Os
jogadores se movimentam e o futebol passa a ser regido pelo imponderável, esse inimigo mortal de
qualquer estrategista. O futebol brasileiro já teve grandes estrategistas cruelmente traídos pela
dinâmica do jogo. O Tim, por exemplo. Tático exemplar, planejava todo o jogo numa mesa de
botão. Da entrada em campo até a troca de camisetas, incluindo o minuto de silêncio. Foi um
técnico de sucesso mas nunca conseguiu uma reputação no campo à altura de sua reputação no
vestiário. Falava um jogo e o time jogava outro. O problema do Tim, diziam todos, era que seus
botões eram mais inteligentes do que seus jogadores.
Fonte: L. F. Veríssimo, O Estado de São Paulo, 23/08/93

15. A tese que o autor defende é a de que, em futebol:


a) o planejamento tático está sujeito à interferência do acaso.
b) a lógica rege as jogadas.
c) a inteligência dos jogadores é que decide o jogo.
d) os momentos iniciais decidem como será o jogo.
e) a dinâmica do jogo depende do planejamento que o técnico faz.

16. No texto, a comparação do campo com um quadro negro aponta:


a) o pessimismo do tático em relação ao futuro do jogo.
b) um recurso utilizado no vestiário.
c) a visão de jogo como movimento contínuo.
d) o recurso didático preferido pelo técnico Tim.
e) um meio de pensar o jogo como algo previsível.

17. Por que é importante o minuto de silencio para o futebol, segundo o texto?
a) Porque aí se lembra aos jogadores falecidos.
b) Porque Tim é o selecionador muito bom.
c) Porque é um momento muito útil para planejar as táticas de jogo.
d) Porque os jogadores ficam parados nesse minuto.
e) Porque os times de Tim jogavam diferente ao que ele dizia.

VII.
Uma crise no Brasil

Vivemos mais uma grave crise, repetitiva dentro do ciclo de graves crises que ocupa a energia desta
nação. A frustração cresce e a desesperança não cede. Empresários empurrados à condição de
liderança oficial se reúnem em eventos como este, para lamentar o estado de coisas. O que dizer
sem resvalar para o pessimismo, a crítica pungente ou a auto-absolvição? É da história do mundo
que as elites nunca introduziram mudanças que favorecessem a sociedade como um todo.
Estaríamos nos enganando se achássemos que estas lideranças empresariais aqui reunidas teriam a
motivação para fazer a distribuição de poderes e rendas que uma nação equilibrada precisa ter.
Aliás, é ingenuidade imaginar que a vontade de distribuir renda passe pelo empobrecimento da elite.
É também ocioso pensar que nós, da tal elite, temos riqueza suficiente para distribuir. Faço sempre,
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para meu desânimo, a soma do faturamento das nossas mil maiores e melhores empresas, e chego a
um número menor do que o faturamento de apenas duas empresas japonesas. Digamos, a Mitsubishi
e mais um pouquinho. Sejamos francos. Em termos mundiais somos irrelevantes como potência
econômica, mas ao mesmo tempo extremamente representativos como população.
Fonte: “Discurso de Semler aos Empresários", Folha de S. Paulo, 11/09/91

18. Segundo se depreende do texto, é possível afirmar que:


a) toda mudança social provém do esforço conjunto das elites do país.
b) nenhum povo é capaz de alterar suas estruturas sem o apoio das elites.
c) as elites empresariais, produzindo riquezas, aceleram as mudanças sociais.
d) em qualquer tempo, as elites sempre se dispõem a participar do processo de distribuição de
renda.
e) não é próprio das elites lançar projetos que estimulem mudanças na sociedade como um todo.

19. Segundo a opinião do autor, pode-se dizer também que, no Brasil, só não há melhor distribuição
de renda:
a) por falta de uma política econômica melhor dirigida.
b) porque não é do interesse das elites, nem têm elas possibilidades de favorecer essa distribuição.
c) porque as elites estão sempre com um pé atrás, desconfiadas do poder público.
d) porque os recursos acumulados, embora suficientes, são manipulados pelas elites.
e) porque, se assim fosse feito, as elites reagiriam ao processo de seu empobrecimento.

20. O texto permite afirmar que:


a) potência mundial de peso, o Brasil está entre as maiores economias do primeiro mundo.
b) economicamente, o Brasil não tem relevo como potência de primeira ordem.
c) as dificuldades do Brasil são conjunturais e se devem especialmente às pressões internacionais.
d) as indústrias de ponta no Brasil estão entre as que têm mais alto faturamento universal.
e) só o idealismo do empresariado brasileiro pode reerguer nosso potencial econômico.

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