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HENRI WALLON
DESENVOLVIMENTO HUMANO
• Estágio impulsivo-emocional
. primeiro ano de vida;
. impulsivo: 0 a 2/3 meses;
. primeiras semanas: funções de ordem fisiológica (respiração, sono, fome, sentimento
confuso do próprio corpo);
. ato de nutrição: reúne e orienta os primeiros movimentos ordenados da criança;
evolução do ponto de vista motor: resoluções de contorções em movimentos mais bem
adaptados;
. emocional: 2/3 meses a 1 ano, aproximadamente;
. a criança começa a estabelecer ligações entre seus desejos e as circunstâncias
exteriores; o reflexo condicionado se torna possível;
. sorriso = despertar da criança a seu meio humano;
. estado de imperícia predominância da afetividade; mediação das pessoas na relação
com o mundo físico;
. inaptidão para agir diretamente sobre a realidade exterior;
. 6 meses: troca com o meio humano; período emocional de participação humana;
. emoção: instrumento privilegiado de interação criança/meio; estabelece um vínculo
forte entre os indivíduos do grupo;
. participação total; absorção da criança no outro;
. depois dos 9 meses: nova etapa, sensório-motora (e não mais emocional) que cobrirá
o segundo ano.
• Estágio do personalismo
. três a seis anos;
. processo de formação da personalidade;
. construção da consciência de si por meio das interações sociais;
. interesse pelas pessoas;
. retorno da predominância das relações afetivas;
. crise de personalidade por volta 3 anos: a criança torna-se voluntarista e negativista;
movimento de alternância; por necessidade de auto-afirmação, mistura o “ser” e o
“ter”; idade negativista do “não”, do “eu”, do “meu”;
. ciência da propriedade;
. “idade da graça”: por volta dos 4 anos; a criança fica mais atenta às suas atitudes e
comportamentos (gestos com valor estético);
. surge a timidez; a criança fica mais atenta ao efeito que pode produzir no outro;
. imitação e oposição aos adultos; ciúme do pai/mãe (símbolo do Outro);
“Nessa idade, a criança tem grandes exigências afetivas, tem sede de solicitude e deve
ser cercada de uma atmosfera de ternura: a disciplina da escola maternal não pode
apresentar a frieza objetiva que assumirá na escola primária” (Wallon, As etapas da
evolução psicológica da criança. In: Galvão, 1995, p. 120)
. importância das relações familiares; “constelação familiar”.
• Estágio categorial
. seis a onze anos;
. avanços no plano da inteligência (devidos à consolidação da função simbólica e à
diferenciação da personalidade);
. interesse da criança para as coisas, o conhecimento e a conquista do mundo exterior;
. preponderância do aspecto cognitivo na relação com o meio;
. exigências da escola primária;
. jogos com mudanças de papel;
. maior concentração;
. o sincretismo recua ante a análise e a síntese;
. diversidade e reversibilidade nas relações sociais.
• Estágio da adolescência
. crise pubertária nova definição dos contornos da personalidade;
. ação hormonal;
. questões pessoais, morais e existenciais são trazidas à tona;
. predominância da afetividade;
. o Eu volta a adquirir importância;
. no plano intelectual, superação do mundo das coisas para atingir o mundo das leis.
PENSAMENTO
LINGUAGEM
EMOÇÕES
Referências bibliográficas