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cogentes, isto é, são normas de ordem pública, que não podem ser derrogadas pela
vontade do particular, vez que são editadas com a finalidade de resguardar os interesses
da sociedade.
Entretanto, embora menos comum, existem normas processuais civis não cogentes
(também chamadas de dispositivas), que são aquelas que não contém um comando
absoluto, inderrogável e podem ser divididas em:
Ressalta-se que, com o Novo CPC, foi ampliada as hipóteses de derrogação, pelas
partes, das normas processuais, permitindo, de forma aberta, que elas convencionem
alterações nos procedimentos com a fiscalização e a supervisão do juiz para
adaptar a luz as especificidades da causa, conforme dispõe o art. 190.
Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às
partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às
especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e
deveres processuais, antes ou durante o processo.
Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática
dos atos processuais, quando for o caso.
Portanto, em que pese a maioria das normas processuais civis sejam cogentes
(obrigatórias, pois de ordem pública), há - principalmente após o Novo CPC - diversas
normas dispositivas, a exemplo das normas que tratam da possibilidade de inversão
convencional do ônus da prova, prevista no art. 373, parágrafo 3o, do NCPC.