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1 - O Trabalhador e o FGTS

1.1 - Considerações iniciais


Comumente conhecido somente por sua sigla: FGTS, o Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço foi criado com o objetivo de proteger o trabalhador em face de sua demissão
imotivada, ou seja, sem justa causa.

Na realidade, o FGTS foi instituído no Brasil em 1966 com o objetivo de criar uma
poupança compulsória para os empregados e substituir o direito de estabilidade nos
empregos dos trabalhadores.

Trata-se de uma conta que é formada pela soma total destes depósitos e estes valores
pertencem aos trabalhadores, que de acordo com a situação, poderão adquirir o direito de
sacá-los.

1.2 - Legislação pertinente


O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço foi instituído pela Lei 5107/66 e
regulamentado pelo Decreto 59.820/66.

Atualmente a Lei que rege o sistema do FGTS é a Lei 8036/90, regulamentada pelo
decreto 99.684/90.

Na realidade, já foram publicadas diversas outras leis que modificaram a Lei 8036/90,
todavia, esta ainda está vigente e representa a principal fonte de consulta para quase
todas as questões relativas ao FGTS.

1.3 - Quem tem direito ao FGTS


Todos os trabalhadores que desenvolvem suas funções sob o regime da Consolidação
das Leis do Trabalho estão incluídos.

Também estão incluídos neste rol, os trabalhadores temporários, os trabalhadores


avulsos, os trabalhadores safreiros, os atletas profissionais, os trabalhadores rurais e, de
forma facultativa, os empregados domésticos.

É importante ressaltar que antes da promulgação da Constituição Federal de 1988, a


inclusão ou não no FGTS era opcional. É que na realidade o FGTS, surgiu em 1967 e a
opção ao seu regime era facultativa.

1.4 - Quem tem a obrigação de recolher o FGTS?


De acordo com a legislação é ônus do empregador efetuar o recolhimento do FGTS do
trabalhador, ou seja, o FGTS não é descontado do empregado, pois deve ser pago pelo
empregador.

Este recolhimento é realizado mensalmente, no percentual de 8% sobre o salário do


trabalhador e deve ser efetuado até o sétimo dia do mês subseqüente ao mês trabalhado.

Para os casos dos trabalhadores contratados sob a égide da Lei 11.180/05, ou seja,
contrato de aprendizagem, o percentual a ser recolhido é de 2% sobre seu salário.

O percentual também é de 2% para os casos de contratação temporária por prazo


determinado nos casos tratados pela Lei 9601/98.

Também é importante ressaltar que o valor contido nas contas do FGTS recebe
atualização monetária mensal, todo décimo dia do mês, acrescida de juros de 3% ao ano.

1.5 - O controle do trabalhador


Muitos trabalhadores questionam qual é a melhor forma de controlar suas contas
vinculadas, verificando se o recolhimento do FGTS esta sendo efetivamente efetuado?

Existem duas formas mais utilizadas.

A primeira é a verificação através do extrato do FGTS que é enviado a residência do


trabalhador a cada dois meses.

Há também a possibilidade do trabalhador conferir a situação de sua conta vinculada


comparecendo a uma agência da Caixa Econômica Federal, munido de seus documentos
pessoais e o cartão do PIS/PASEP.

1.6 - Quando o empregador não esta recolhendo o FGTS


Percebendo que o empregador não esta realizando o recolhimento do FGTS ou mesmo,
que esta realizando o recolhimento do FGTS de forma incorreta, o primeiro passo é a via
administrativa, tentando solucionar a questão diretamente com o empregador.

Não obtendo êxito, o próximo passo é a denúncia na Delegacia Regional do Trabalho


para que esta possa realizar a fiscalização da empresa ou, dependendo do caso, do
empregador.

É importante ressaltar, que também há a possibilidade de se ingressar na Justiça do


Trabalho pleiteando a regularização da situação. Todavia, trata-se de uma medida
extrema, somente recomendada em casos específicos.

1.7 - Como solicitar o levantamento da conta?


Representa ônus do empregador que rescindir o contrato de Trabalho do empregado
comunicar seu ato à Caixa Econômica Federal.

Esta comunicação deverá ser realizada através do canal eletrônico denominado


"Conectividade Social".

Depois de realizada a comunicação, o trabalhador deverá se dirigir a uma agência da


Caixa Econômica Federal para, após a apresentação da documentação necessária, sacar
seu benefício, no prazo de até cinco dias úteis.
Em se tratando das outras hipóteses de saque, que não seja a demissão sem justa causa,
a solicitação é feita diretamente pelo trabalhador em uma agência da Caixa Econômica
Federal.

Na maioria dos casos, o saque dos recursos do FGTS é feito na própria agência da Caixa
Econômica Federal.

Todavia, se na localidade não houver agência da CAIXA, o saque poderá ser efetuado no
banco conveniado onde foi feita a solicitação do benefício.

1.8 - A retificação dos dados


A retificação dos dados cadastrais ou financeiros das contas vinculadas do FGTS, bem
como a solicitação da transferência dessas contas deve ser feita pelo empregador.
Tais procedimentos, atualmente, devem observar as diretrizes contidas na Circular da
Caixa Econômica Federal - número 384/2006.

1.9 - A utilização dos recursos do FGTS


Além da dispensa sem justa causa mais conhecida do trabalhador, existem outras
situações que permitem o saque dos recursos do FGTS, como por exemplo, no caso de
doença grave, aposentadoria, calamidades públicas e o falecimento do trabalhador.

Estas hipóteses serão melhor analisadas a seguir.

1.10 - O saque do FGTS por inatividade da conta vinculada


Quando o trabalhador pede demissão, este não tem direito ao levantamento de sua conta
vinculada.

Todavia, dependendo do caso, permanecendo a conta do empregado inativa por mais de


três anos consecutivos, este poderá adquirir o direito ao levantamento de sua conta
vinculada, senão vejamos:

O trabalhador que tiver se afastado de seu emprego até o dia 13 de julho de 1990, poderá
sacar o valor de sua conta vinculada, independentemente do motivo de afastamento.

Já para os trabalhadores que tenham se afastado do emprego a partir do dia 14 de julho


de 1990, o saque deverá ser realizado após o período mínimo de três anos seguidos fora
do regime do FGTS e somente poderá ser efetivado a partir do primeiro dia útil do mês do
aniversário do empregado.

1.10.1 - O saque do FGTS por inatividade da conta vinculada


Os documentos necessários para o saque das contas inativas

1- Documento de identificação do trabalhador;

2- Cartão do Cidadão ou Cartão de inscrição PIS/PASEP ou número de inscrição


PIS/PASEP; ou inscrição de Contribuinte Individual junto ao INSS para o doméstico não
cadastrado no PIS/PASEP;
3- Carteira de Trabalho (CTPS), onde conste o contrato de trabalho cuja conta vinculada
está sendo objeto de saque;

4-Comprovante do afastamento do trabalhador, quando não constante da CTPS;

5- Solicitação de Saque do FGTS (SSFGTS);

1.11 - O saque por demissão sem justa causa


O trabalhador demitido sem justa causa, poderá imediatamente sacar o valor do FGTS de
sua conta vinculada e neste caso, deverá apresentar a seguinte documentação:

1- Documento de identificação do trabalhdor;

2- A Carteira de Trabalho (CTPS);

3- Cartão do Cidadão ou Cartão de inscrição PIS/PASEP ou número de inscrição


PIS/PASEP ou inscrição de Contribuinte Individual junto ao INSS para o doméstico não
cadastrado no PIS/PASEP;

4- Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho - TRCT, homologado quando legalmente


exigível; ou termo de Audiência da Justiça do Trabalho ou Termo de Conciliação,
devidamente homologado pelo Juízo do feito, reconhecendo a dispensa sem justa causa,
quando esta resultar de conciliação em reclamação trabalhista; ou sentença irrecorrível da
Justiça do Trabalho, quando a rescisão resultar de reclamação trabalhista.

1.12 - O saque da conta vinculada por aposentadoria


O trabalhador que se aposenta poderá sacar o valor de sua conta vinculada, mesmo
permanecendo no emprego.

Os documentos a serem apresentados são:

1-Carteira de Trabalho;

2- Documento de identificação do trabalhador;


3- Cartão do Cidadão ou Cartão de inscrição PIS/PASEP ou número de inscrição
PIS/PASEP; ou inscrição de Contribuinte Individual junto ao INSS para o doméstico não
cadastrado no PIS/PASEP;

4- Documento fornecido por Instituto Oficial de Previdência Social, de âmbito federal,


estadual ou municipal ou órgão equivalente que comprove a aposentadoria ou portaria
publicada em Diário Oficial, e TRCT, homologado quando legalmente exigível, para
contrato tácita ou expressamente pactuado após a DIB - Data de Início do Benefício da
aposentadoria.

1.13 - O saque do FGTS por falecimento do trabalhador


O falecimento do trabalhador dá direito ao levantamento do valor da conta vinculada deste
trabalhador por seus sucessores.

São legitimados para efetuar o saque da conta vinculada do trabalhador falecido, os


dependentes do trabalhador informados na Relação de Dependentes firmada por instituto
oficial de Previdência Social, de âmbito federal, estadual ou municipal ou Declaração de
dependentes habilitados à pensão, fornecida pelo Órgão pagador da pensão, custeada
pelo Regime Jurídico Único; ou na falta de dependentes, farão jus ao recebimento do
saldo da conta vinculada os seus sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará
judicial, expedido a requerimento do interessado, independente de inventário ou
arrolamento.

O valor existente na conta vinculada do trabalhador falecido deverá ser dividido em partes
iguais entre os dependentes informados na Certidão de Dependentes do INSS, ou no
documento fornecido por órgão ou empresa a que estava vinculado o falecido, ou entre
indicados em alvará previstos na lei civil.

1.13.1 - O saque do FGTS por falecimento do trabalhador


Os documentos necessários ao levantamento são:

1- Documento de identificação do trabalhador falecido e dos sacadores;

2- Cartão do Cidadão ou Cartão de inscrição PIS/PASEP ou número de inscrição


PIS/PASEP; ou inscrição de Contribuinte Individual junto ao INSS para o doméstico não
cadastrado no PIS/PASEP;

3- Carteira de Trabalho do titular falecido;

4- Certidão de Óbito;

5- Declaração de dependentes firmada por instituto oficial de Previdência Social, de


âmbito federal, estadual ou municipal ou Declaração de dependentes habilitados à
pensão, fornecida pelo Órgão pagador da pensão, custeada pelo Regime Jurídico Único;
assinada pela autoridade competente, contendo, dentre outros dados, a logomarca/timbre
do órgão emissor; a data do óbito e o nome completo, a inscrição PIS/PASEP e o número
da CTPS ou do Registro Geral da Carteira de Identidade do trabalhador que legou o
benefício e discriminando, com o nome completo, vínculo de dependência e data de
nascimento os dependentes habilitados ao recebimento da pensão;

6- Certidão de Nascimento e CPF dos dependentes menores, para abertura de caderneta


de poupança;

É importante ressaltar que na falta de dependentes, farão jus ao recebimento do saldo da


conta vinculada os sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará judicial, expedido
a requerimento do interessado, independente de inventário ou arrolamento;

1.14 - O saque do FGTS para os trabalhadores com idade superior a 70 anos


Os trabalhadores que tenham idade igual ou superior a 70 anos têm direito ao
levantamento do valor integral de suas contas vinculadas.

Os documentos necessários para o saque são:

1- Documento de identificação do trabalhador;

2- Cartão do Cidadão ou Cartão de inscrição PIS/PASEP ou número de inscrição


PIS/PASEP; ou inscrição de Contribuinte Individual junto ao INSS para o doméstico não
cadastrado no PIS/PASEP;
3- Carteira de Trabalho ou outro documento que identifique a conta vinculada do FGTS,
como o cartão do PIS/PASEP;

4- Documento identificação que comprove a idade mínima de 70 anos do titular da conta;

1.15 - O saque o FGTS em casos de necessidade pessoal urgente e grave


A legislação assegura o direito ao trabalhador de efetuar o levantamento do valor
existente em sua conta vinculada, em caso de necessidade pessoal urgente e grave.

O valor do saque é limitado ao valor de R$2.600,00 (dois mil e seiscentos reais).

O saque é autorizado a partir do momento em que a Entidade Governamental Federal,


mediante expedição de portaria, reconhece a situação de emergência ou de calamidade
pública relativa à área ou região em que o trabalhador reside;

É importante ressaltar que o município atingido deverá fornecer a Caixa Econômica


Federal declaração das Áreas Afetadas por Desastre Natural Causado por Chuvas ou
Inundações, que deverá conter a descrição da área atingida, observando o seguinte
padrão:

- Nome do Distrito/Cidade/UF, caso todo o distrito tenha sido atingido;

- Nome do Bairro/Cidade/UF, caso todo o bairro tenha sido atingido;

- Nome do Logradouro/Bairro e ou Distrito/Cidade/UF, caso a área atingida se restrinja às


unidades habitacionais existentes naquele logradouro; ou

- Descrição do Trecho de Logradouro/Nome do Logradouro/Bairro e ou


Distrito/Cidade/UF, caso a área atingida se restrinja às unidades habitacionais existentes
naquele trecho de logradouro.

A declaração deverá conter, ainda, a identificação do município atingido pelo desastre


natural, as informações relativas ao decreto municipal e a portaria do Ministro de Estado
da Integração Nacional que reconheceu o estado de calamidade pública ou a situação de
emergência e a Codificação de Desastre, Ameaças e Riscos (CODAR).

1.15.1 - O saque o FGTS em casos de necessidade pessoal urgente e grave


O trabalhador poderá solicitar o levantamento deste valor, respeitado o intervalo mínimo
de doze meses, sempre que ocorrer um evento caracterizado como desastre natural.

A documentação a ser apresentada é a seguinte:

1- Documento de identificação pessoal do trabalhador;

2-Cartão do Cidadão ou número da inscrição PIS/PASEP, ou da inscrição de Contribuinte


Individual no INSS, para o empregado doméstico não cadastrado no PIS/PASEP, ou
CTPS ou outro documento que contenha o número de inscrição PIS/PASEP.

3-Comprovante de residência em nome do trabalhador (conta de luz, água, telefone, gás,


extratos bancários, carnês de pagamentos, entre outros), emitido nos últimos 120 dias.

Na falta do comprovante de residência, o titular da conta vinculada poderá apresentar


uma declaração emitida pelo Governo Municipal, atestando que o trabalhador é residente
na área afetada;

Obs: A declaração deverá ser feita em papel timbrado e a autoridade emissora deverá
apor nela data e assinatura. Também deverão ser mencionados na declaração: nome
completo, data de nascimento, endereço residencial e número do PIS/PASEP do
trabalhador;

4- Caso o Executivo Municipal não tenha fornecido à CAIXA a Declaração das Áreas
Afetadas por Desastre Natural Causado por Chuvas ou Inundações, o titular da conta
vinculada deverá apresentar, ainda, cópia do decreto municipal, da portaria do Ministro de
Estado da Integração Nacional e do documento de órgão da Defesa Civil que identifique
de forma detalhada a área atingida pelo desastre natural.

1.16 - O saque do FGTS para adquirir imóvel próprio


O trabalhador que deseje adquirir imóvel próprio, poderá levantar o saldo do FGTS para
este mister.

Todavia, o trabalhador que deseje utilizar tais recursos não poderá ser proprietário de
imóvel residencial financiado pelo SFH, em qualquer parte do território nacional; ou
proprietário de imóvel residencial concluído ou em construção, no atual município de
residência ou no município onde exerça sua ocupação principal, nos municípios limítrofes
e na região metropolitana.

1.17 - O saque do FGTS por extinção total ou parcial da empresa


O trabalhador que tiver seu contrato de trabalho rescindido em decorrência de extinção
total ou parcial da empresa ou por morte do empregador individual poderá levantar o valor
de sua conta vinculada.

A documentação a ser apresentada será a seguinte:

1-Carteira de Trabalho;

2- Documento de identificação do trabalhador;

3- Cartão do Cidadão ou Cartão de inscrição PIS/PASEP ou número de inscrição


PIS/PASEP; ou inscrição de Contribuinte Individual junto ao INSS para o doméstico não
cadastrado no PIS/PASEP;

4-Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT), homologado quando legalmente


exigível, e apresentação de declaração escrita do empregador confirmando a rescisão do
contrato em conseqüência de supressão de parte de suas atividades, ou cópia
autenticada da alteração contratual registrada no Cartório de Registro de Títulos e
Documentos ou na Junta Comercial, ou ato próprio da autoridade competente publicado
em Diário Oficial ou registrado no Cartório de Registro de Títulos e Documentos ou na
Junta Comercial, deliberando pela extinção total da empresa, fechamento de quaisquer de
seus estabelecimentos, filiais ou agências; ou certidão de óbito do empregador individual;
ou decisão judicial transitada em julgado e documento de nomeação do síndico da massa
falida pelo juiz, quando a rescisão do contrato for em conseqüência da falência.
1.18 - O saque do FGTS em caso de doença grave ou estágio terminal
A legislação prevê alguns casos em que o trabalhador, ou seu dependente, seja
acometido de doença grave ou em estagio terminal, possa efetuar o levantamento da
conta do FGTS.

1.18.1 - Trabalhador portador do vírus HIV


O trabalhador que seja portador do vírus HIV ou, o trabalhador que possuir dependente
que seja portador do vírus HIV, poderá solicitar o levantamento do saldo integral do
FGTS.

A documentação a ser apresentada é a seguinte:

1- Documento de identificação do trabalhador;

2- Cartão do Cidadão ou Cartão de inscrição PIS/PASEP ou número de inscrição


PIS/PASEP; ou inscrição de Contribuinte Individual junto ao INSS para o doméstico não
cadastrado no PIS/PASEP;

3- Carteira de Trabalho;

4- Cópia do atestado médico fornecido pelo profissional que acompanha o tratamento do


paciente, onde deve conter: o nome da doença ou o código da CID - Classificação
Internacional de Doenças; o número de inscrição no CRM - Conselho Regional de
Medicina e assinatura, sobre carimbo, do médico (apresentar original para autenticação
pela Agência). e comprovante de dependência, no caso de saque em que o dependente
do titular da conta for portador do vírus HIV.

1.18.2 - O trabalhador portador de neoplasia maligna (câncer)


O trabalhador ou seu dependente que for acometido de neoplasia maligna, ou seja,
câncer, tem o direito de solicitar o levantamento de sua conta de FGTS.

A documentação a ser apresentada é a seguinte:

1- Documento de identificação do trabalhador;


2- Cartão do Cidadão ou Cartão de inscrição PIS/PASEP ou número de inscrição
PIS/PASEP; ou inscrição de Contribuinte Individual junto ao INSS para o doméstico não
cadastrado no PIS/PASEP;

3- Carteira de Trabalho;

4- Atestado médico com validade não superior a trinta dias, contados de sua expedição,
firmado com assinatura sobre carimbo e CRM do médico responsável pelo tratamento,
contendo diagnóstico no qual relate as patologias ou enfermidades que molestam o
paciente, o estágio clínico atual da moléstia e do enfermo. Na data da solicitação do
saque, se o paciente estiver acometido de neoplasia maligna, no atestado médico deve
constar, expressamente: "Paciente sintomático para a patologia classificada sob o
CID________";

5- Cópia do laudo do exame histopatológico ou anatomopatológico que serviu de base


para a elaboração do atestado médico;

6- Código Internacional de Doenças (CID);

7- Documento hábil que comprove a relação de dependência, no caso de estar o


dependente do titular da conta acometido pela doença.

1.18.3 - Trabalhador portador doença grave em estágio terminal


O trabalhador ou seu dependente que acometido de doença grave em estágio terminal
poderá solicitar o levantamento de sua conta vinculada.

A documentação a ser apresentada é a seguinte:

1- Documento de identificação do trabalhador;

2- Cartão do Cidadão ou Cartão de inscrição PIS/PASEP ou número de inscrição


PIS/PASEP; ou inscrição de Contribuinte Individual junto ao INSS para o doméstico não
cadastrado no PIS/PASEP;
3- Carteira de Trabalho;

4- Atestado contendo diagnóstico médico, claramente descritivo que, em face dos


sintomas e do histórico patológico, caracterize estágio terminal de vida, em razão de
doença grave consignada no Código Internacional de Doenças - CID, que tenha
acometido o titular da conta vinculada do FGTS ou seu dependente, assinatura e carimbo
com o nome/CRM do médico que assiste o paciente, indicando expressamente: "Paciente
em estagio terminal de vida, em razão da patologia classificada sob o CID________";

5- Documento hábil que comprove a relação de dependência, no caso de estar o


dependente do titular em estágio terminal de vida, em razão de doença grave.

1.19 - O saque do FGTS para reforma do imóvel


É permitido que o trabalhador efetue o saque o FGTS para fins de construção de seu
imóvel.

Todavia para este caso, exige-se que a construção seja realizada em regime de
cooperativa ou consórcio de imóveis.

Também há a possibilidade de financiamento da obra, por meio de um agente financeiro


ou de um construtor.

Em ambos os casos, exige-se que seja apresentado um projeto com o cronograma de


obra, pela empresa ou pessoa física contratada.

É importante ressaltar que o valor do FGTS a ser utilizado, acrescido do valor do


financiamento ou do valor das parcelas da venda não cobertas com os recursos do FGTS,
não pode exceder ao menor dos valores:
- Limite máximo de valor do imóvel estabelecido para as operações no âmbito do SFH.

- A somatória dos valores previstos nas etapas do cronograma físico-financeiro a realizar.

- Valor da avaliação efetuada pela Caixa Econômica Federal.

- Valor de compra e venda.

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