Вы находитесь на странице: 1из 5

COLÉGIO ESTADUAL DE ARATU ÁREA DE CONHECIMENTO: ARTES

PROFESSORA: ANE MASCARENHAS ANO ESCOLAR: 1º ANO ENSINO


MÉDIO
Compreendendo a Música

O que é som?

O som é um fenômeno acústico. Sons são ondas produzidas pela vibração de um corpo qualquer,
transmitida por um meio (gasoso, sólido ou líquido), por meio de propagação de frequências regulares
ou não, que são captadas pelos nossos ouvidos e interpretadas pelos nossos cérebros.

Como os sons são produzidos?


Todos os sons conhecidos são produzidos por vibrações. Quando agitamos ou tocamos algum
instrumento, uma parte dele vibra. As vibrações produzidas se deslocam formando ondas sonoras que
são captadas por nossos ouvidos. Essa propagação é semelhante às ondulações que se formam na água
de um lago quando jogamos uma pequena pedra.
Cada instrumento possui uma característica diferente, por isso são tocados de formas diferentes. Os
instrumentos podem ser dedilhados, percutidos, sacudidos, soprados.ou produzidos por interferência
eletrônica.

Elementos Formais
Os elementos formais são características próprias que dão forma à música, percebidas pelos nossos
ouvidos. São cinco os elementos formadores do som, e é articulando esses cinco elementos que se
criam músicas:

Timbre Intensidade Altura Densidade Duração

Composição
As composições são baseadas no conhecimento sonoro que o compositor adquiriu no local onde vive.
A música que cada um compõe depende do lugar e da época em que vive, dos sons que
conhece e dos quais tem acesso, enfim, da sua história pessoal escolhendo e articulando de formas
diferentes a imensa variedade de sons aos quais tem acesso.

Harmonia Melodia Ritmo

Timbre
O Timbre é a “cor” do som. Aquilo que distingue a qualidade do tom ou voz de um instrumento ou
cantor, por exemplo, a flauta do clarinete, o soprano do tenor.
Cada objeto ou material possui um timbre que é único, assim como cada pessoa possui um timbre
próprio de voz, tão individual quanto as impressões digitais.

Intensidade
A intensidade é a força do som, também chamada de sonoridade. É uma propriedade do som que
permite ao ouvinte distinguir se o som é fraco (baixa intensidade) ou se o som é forte (alta intensidade)
e ela está relacionada à energia de vibração da fonte que emite as ondas sonoras. Ao se propagar, as
ondas sonoras transmitem energias que se espalham em todas as regiões. Quanto maior é a energia que
a onda transporta, maior é a intensidade do som que o nosso ouvido percebe. É semelhante ao que
habitualmente chamamos de volume.
A intensidade sonora é a força com que as ondas sonoras empurram o ar e é medida em uma unidade
chamada bel, em homenagem ao cientista inglês Granham Bell, o qual fez estudos que culminaram
com a invenção do telefone. No entanto, os submúltiplos do bel são mais utilizados: 1 decibel = 1dB =
0,1 bel. A partir de 140db aparece o chamado limite da dor ao ouvido humano: o som é dificilmente
suportável pelo ouvido e pode causar lesões no sistema auditivo.

Altura
É por meio da altura que podemos distinguir um som agudo (fininho, alto), de um grave (grosso,
baixo). A altura de um som musical depende do número de vibrações. As vibrações rápidas produzem
sons agudos e os lentos sons graves. São essas vibrações que definem cada uma das notas musicais:
dó, ré, mi, fá, sol, lá, si; assim, a velocidade da onda sonora determina a altura do som, por isso cada
nota tem sua frequência (número de vibrações por segundo). A altura de um som pode ser
caracterizada como definida ou indefinida. Em ambos os casos, os sons podem ser agudos ou graves.
Os instrumentos de altura indefinida são incapazes de produzir uma melodia, visto que a maioria deles
emite um só som, que a voz humana ou outro instrumento de altura definida não conseguem imitar.

Densidade
A densidade sonora é a qualidade que estabelece um maior ou menor número de sons simultâneos.
Quando ouvimos um grande conjunto de timbres simultaneamente dizemos que a música em questão
tem uma grande densidade sonora.

Duração
A duração é o tempo que o som permanece em nossos ouvidos, isto é, se o som é curto ou longo. É a
característica que revela o tempo de emissão de um som. Depende do tempo que duram as vibrações
do objeto que os produz. As diversas durações são utilizadas em combinação com uma regularidade
básica chamada de pulso ou pulsação. Essas variações são comumente chamadas de ritmo.
Alguns sons possuem ressonância curta, isto é, continuam soando por um breve período de tempo,
como o som dos tambores, e outros tem ressonância longa, como os sons dos sinos que permanecem
soando por um período de tempo maior.

Harmonia
Harmonia é a combinação dos sons ouvidos simultaneamente, é o agrupamento agradável de sons. No
nosso exemplo, você poderia muito bem tocar a música apenas com uma nota de cada vez, porém
ficaria sem graça. Por isso, quanto mais notas musicais você tocar simultaneamente (acordes) de forma
agradável, harmoniosa, melhor será a música.

Melodia
É uma sequência de sons em intervalos irregulares.
A Melodia caminha por entre o Ritmo. A Melodia normalmente é a parte mais destacada da Música, é
a parte que fica a cargo do Cantor, ou de um instrumento como Sax ou de um solo de Guitarra e etc.
Sempre que ouvir um Solo - notas tocadas individualmente - você estará ouvindo uma Melodia.

Ritmo
Ritmo é o que age em função da duração do som. É a definição de quanto tempo cada parte da melodia
continuará à tona. Você já percebeu que na parte “(...) margens plácidas”, o “plá” demora mais que o
“cidas”? Isso é o ritmo da música.
Música: Um pouco de história

Os sons produzem uma sensação física em nós. Escutar é ser capaz de ir além do simples ouvir, é
captar o sentido dos sons, perceber e compreender sua estrutura, sua forma, seu sentido, é prestar
atenção e estar interessado naquilo que está ouvindo. E quanto maior o conhecimento de sons e de
música, maior será nossa compreensão.

Pré-História
A palavra música, do grego mousikê, que quer dizer "arte das musas", é uma referência à mitologia
grega e sua origem não é clara. Muitos acreditam que a música já existia na pré-história e se
apresentava com um caráter religioso, ritualístico em agradecimento aos deuses ou como forma de
pedidos pela proteção, boa caça, entre outros. Se pensarmos que a dança aparece em pinturas
rudimentares da pré-história não é difícil acreditar que a música também fazia parte dessas
organizações. Nessa época podemos imaginar que muitos sons produzidos provinham, principalmente,
dos movimentos corporais e sons da natureza e, assim como nas artes visuais e na dança, a música
começou a ser aprimorada utilizando-se de objetos dos mais diversos. Ainda para refletirmos sobre o
assunto e reforçar a teoria sobre a música na pré-história basta lembrarmos da existência de tribos
indígenas que mantêm total isolamento das sociedades organizadas e vivem ainda de forma rudimentar
(paradas em um período da pré-história) e que possuem rituais envolvendo a música, utilizando a
percussão corporal, a voz e objetos primários, básicos desenvolvidos para esse fim.

Antiguidade
Muitos historiadores apontam a música na antiguidade impregnada de sentido ritualístico e como
instrumento mais utilizado a voz, pois por meio dela se dava a comunicação e nessa época o sentido da
música era esse, comunicar-se com os deuses e com o povo. Observamos que, na Grécia, a música
funcionava como uma forma de estarem mais próximos das divindades, um caminho para a perfeição.
Nessa época, a música era incorporada à dança e ao teatro, formando uma totalidade, e ao som da lira
eram recitados poemas. As tragédias gregas encenadas eram inteiramente cantadas acompanhadas da
lira, da cítara e de instrumentos de sopro denominados aulos. Um destaque importante na antiguidade
foi Pitágoras, um grande filósofo grego que descobriu as notas e os intervalos musicais.
Já em Roma a música foi influenciada pela música grega, pelos etruscos e pela música ocidental. Os
romanos utilizavam a música na guerra para sinalizar ações dos soldados e tropas e também para
cantar hinos as vitórias conquistadas, também possuía um papel fundamental na religião e em rituais
sagrados, assim como no Egito, onde os egípcios acreditavam na "origem divina" da música, que
estava relacionada a culto aos deuses. Geralmente os instrumentos eram tocados por mulheres
(chamadas sacerdotisas). Os chineses, além de usarem a música em eventos religiosos e civis tiveram
uma percepção mais apurada da música e de como esse refletia sobre o povo chegando a usar a música
como "identidade" ou forma de "personalizar" momentos históricos e seus imperadores.

Idade Média
Na Idade das Trevas ou Idade Média a Igreja tinha forte influência sobre os costumes e culturas dos
povos em toda a Europa. Muitas restrições eram impostas e, por essa razão, observamos o predomínio
do canto gregoriano ou cantochão, porém houve um grande desenvolvimento da música mesmo com o
direcionamento da igreja nas produções culturais e nessa fase a música popular também merece
destaque com o surgimento dos trovadores e menestreis. É importante citar, na Idade Média, Guido
d'Arezzo, um monge católico que "criou a pauta de cinco linhas, na qual definiu as alturas das notas e
o nome de cada uma (...). Nasciam, assim, os nomes das notas musicais que conhecemos: dó,ré, mi, fá,
sol, lá e si." (LDP, p.264).

Renascimento
Nesse período, na Europa, cresce o interesse pela música profana (que não era religiosa). A música
também é trabalhada em várias melodias, porém ainda as melhores composições musicais dessa época
foram feitas para as igrejas.

Barroco
A música barroca foi assim designada para delimitar o período da história da música que vai do
aparecimento da ópera e do oratório até a morte do compositor, maestro e instrumentista Johann
Sebastian Bach. A música barroca foi muito fértil contendo elaborações, brilhantismo e imponência
não vistos anteriormente na história da música, fato esse, talvez, devido à oposição aos modos
gregorianos até então vigentes. A criação aflorou no período barroco e diversos gêneros musicais
foram criados.

Classicismo
Nesse período, a música instrumental passa a ter maior destaque, adquirindo "porte", elegância e
sofisticação. São sons suaves e equilibrados. Nesse período criou-se, ainda, a sonata, e os espetáculos
de ópera passam a ter um brilho maior, bem como as orquestras se desenham e passam a ter grande
relevância.

Romantismo
Diferente da música no classicismo, que buscava o equilíbrio, no romantismo a música buscava uma
liberdade maior da estrutura clássica e uma expressão mais densa e viva, carregada de emoções e
sentimentos. Os músicos, nessa fase, se libertam e visam, por meio da música, exprimir toda sua alma.

Música no século XX
Podemos dizer que, esse período, para a música, foi uma verdadeira REVOLUÇÃO. O entusiasmo foi
grande, inovações, criações, novidades, tendências, gêneros musicais apareceram. Foi um período rico
para a música, impulsionado pela rádio, e pelo surgimento de tecnologias para gravar, reproduzir e
distribuir essa arte.

No início do século XX, o interesse por novos sons fez os compositores incorporarem uma grande
quantidade de instrumentos e objetos sonoros à música. Compositores como Leroy Andersen, que
compôs uma obra para máquina de escrever e orquestra, Hermeto Pascoal que criou músicas com sons
produzidos por garrafas, ferramentas, conversas e grunhidos de porcos e Ottorino Respighi, que
escreveu uma obra para orquestra e rouxinou intitulada "Pinheiros de Roma".
Todos os sons podem ser aproveitados em música, pois oferecem muitas possibilidades de enriquecer
uma composição.

http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=122

Вам также может понравиться