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CURSO DE FARMACIA
Elaborado por:
Ademir Ramos de Marins Gomes
Laysanita Esteves Guimarães
Thaiane Carvalho Gouvêa
RIO DE JANEIRO
2018
Ademir Ramos de Marins Gomes
Laysanita Esteves Guimarães
Thaiane Carvalho Gouvêa
RIO DE JANEIRO
2018 Commented [SOdC1]: Colocar no formato que eu
encaminhei a vcs.
DEDICATORIA
AGRADECIMENTOS
SUMARIO
RESUMO
abstract
SIGLAS
OMS-
1-INTRODUÇÃO
Este artigo visa uma abordagem especifica, sobre a epidemia do Zika vírus e suas
complicações em gestantes, tendo como pesquisa o conhecimento das mesmas sobre o uso de
uma das principais ações de proteção contra as picadas, o uso de repelentes.
O vírus Zika havia circulado de forma muito restrita quando chegou ao Brasil, onde
acabaria por se tornar parte de uma emergência em saúde pública e um tema com fortíssima
presença nos meios de comunicação em 2015. O grande interesse da mídia está especialmente
relacionado à possível relação do vírus com o crescimento dos casos de microcefalia em
bebês, além da associação com outras doenças, como a síndrome de Guillain-Barré, uma
doença autoimune neurológica que pode estar associada a infecções (AGUIAR E ARAUJO,
2016).
Com a epidemia por febre amarela, dengue e zika vírus, relacionada a inúmeros casos
de microcefalia, a demanda por repelentes cresceu substancialmente, gerando dúvidas para
muitas gestantes.
O ZIKV foi identificado pela primeira vez em 1947 em macacos rhesus na floresta Commented [SOdC2]: Colocar o gênero certinho
Zika de Uganda – por isso a denominação. Na década de 1950, foi identificado em pessoas
em Uganda e na República Unida da Tanzânia . Ele ganhou destaque no Brasil a partir de
2015 por ter sido considerado possivelmente associado a um aumento registrado no número
de casos de crianças nascidas com microcefalia no país (HERLING et al, 2016).
Como não existe, até o momento uma vacina para a doença, a OMS recomenda
medidas de prevenção, entre outras medidas o uso de repelentes. Commented [SOdC3]: Esse parágrafo está solto. Citar
tudo o que encontrarem da ANVISA como resoluções,
decretos, leis
Repelentes de insetos são tratamentos adjuvantes para prevenir doenças transmitidas
por artrópodos incluindo malária e arboviroses (por exemplo, febre amarela, dengue,
chikungunya, zika, encefalite do Nilo Ocidental e outras). A segurança e a eficácia de
produtos repelentes disponíveis são, portanto, de extraordinária importância para a saúde
pública (PAUMGARTTEN e DELGADO, 2016).
Para ser considerado um bom repelente para insetos, devem ser observadas certas
características, tais como: possuir eficácia prolongada contra várias espécies, não ser irritante
à pele, não apresentar um odor desagradável, não deixar resíduo oleoso na pele, ser resistente
à água ou ao suor, ser inerte e estável quimicamente, ser viável economicamente, ser atóxico e
apresentar um efeito com tempo de duração suficiente (SILVA, 2014).
Segundo o Ministério da saúde, 2015. Produtos repelentes de uso tópico podem ser
utilizados por gestantes desde que estejam devidamente registrados na ANVISA e que sejam
seguidas as instruções de uso descritas no rótulo.
Alguns compostos botânicos (como eucalipto, gerânio, soja, citronela, andiroba, óleo
de aipo, alho) têm demonstrado propriedades repelentes a baixo custo e baixa toxicidade. No
entanto, nenhum derivado de plantas testado até o momento demonstrou eficácia e duração
semelhante ao Deet (RIBAS E CARREÑO, 2009).
Tendo como objetivo geral analisar o uso de repelentes para insetos disponíveis no
mercado por gestantes e como Objetivo especifico contribuir para o conhecimento sobre a
eficácia e segurança de repelentes.
2-METODOLOGIA
3-RESULTADOS
A pesquisa foi realizada com 100 gestantes, todas em acompanhamento pelo Hospital
Universitário, no mês de janeiro a janeiro de 2018. Sobre o perfil sócio educacional dos
entrevistados, a maioria das gestantes declarou-se solteiro (a), na faixa etária que variou entre
00 e 00 anos e com nível de escolaridade no 1º grau completo.
GESTANTES
4-DISCUSSÃO
Em decorrência do grande foco de Zika vírus no país foi lançado em todos os estados
brasileiros como parte do “Dia Mundial de Mobilização” uma ação denominada
“Farmacêutica em Ação” que mobilizou diversos órgãos da área da farmácia e estudantes.
Cuja finalidade foi envolver todos os profissionais farmacêuticos em prol da conscientização
e combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti frisando as três principais doenças que
por ele são transmitidas. Em Rondônia o presidente do Conselho Regional de Farmácia (CRF)
enfatizou que: O farmacêutico é o profissional da saúde mais disponível à população, e que a
devida orientação, além de ajudar na prevenção, pode salvar a vida das pessoas que já
contraíram a doença, pois, no caso do Zika vírus, a automedicação é muito perigosa (JESUS
et al 2018).
No mundo todo, diversas espécies de mosquitos, como vetores, transmitem inúmeras
doenças para cerca de 700 milhões de pessoas por ano e são responsáveis pela morte de um
entre 17 dos indivíduos infectados (RIBAS E CARREÑO,2010).
O vírus Zika (ZIKV) foi constatado no Brasil em 2014 e é transmitido pela picada
mosquito Aedes Aegypti para o corpo humano. A priori, não apresentava ser uma doença
muito perigosa que causasse morte, mas em decorrência das descobertas, em 2015, descobriu-
se que uma grande quantidade de crianças nascera com má formação congênita devida o vírus
ter afetado a gestação (JESUS et al 2018).
Embora a infecção pelo vírus Zika na gravidez seja, normalmente, uma doença ligeira,
o registo de um aumento invulgar dos casos de microcefalia congénita e outras complicações
neurológicas, nas zonas onde os surtos têm ocorrido tem também aumentado
significativamente as preocupações nas mulheres grávidas e suas famílias, assim como nos
prestadores de cuidados de saúde e decisores políticos. Embora a associação entre a infecção
pelo vírus Zika e a microcefalia fetal ainda esteja a ser investigada, são cada vez maiores as
evidências de que a transmissão do vírus Zika da mãe para o feto pode ocorrer durante a
gravidez (OMS,2016).
É bom deixar claro que há diferença entre repelentes e inseticidas mesmo que ambos
utilizem substancias para impedir que o mosquito chegue até a população. Os princípios
básicos dos repelentes: Obstruem os pequenos poros que existem nos sistemas sensoriais dos
insetos, que são suas antenas; Eles inibem esse sistema de localização dos mosquitos, que não
conseguem mais saber onde devem picar (GUIA MICROENCEFALIA, 2016).
Repelentes tópicos podem ser sintéticos ou naturais. Eles atuam formando uma
camada de vapor com odor repulsivo aos insetos sobre a pele. As características ideais de um
repelente seriam: repelir muitas espécies simultaneamente, ser eficaz por pelo menos oito
horas, ser atóxico, ter pouco cheiro, ser resistente à abrasão e à água, cosmeticamente
favorável e economicamente viável (STEFANI et al, 2009).
Em relação às patologias virais, os vetores (em sua maioria mosquitos) são atraídos
por umidade, calor, dióxido de carbono, odor e liberação de estrógeno. Os agentes repelentes
usados para afastar esses transmissores podem ser classificados como tópicos ou físicos e
subdivididos em naturais (óleos e extratos) e sintéticos (PORTES E PINTO,2018).
Na bula de cada repelente está indicada a forma correta de utilização, que pode
variar no intervalo entre cada aplicação e na idade mínima para o uso. O produto deve ser
espalhado de forma uniforme nas áreas expostas do corpo, exceto na região dos olhos, nariz e
boca. Depois do uso é imprescindível lavar as mãos. Na superfície da pele coberta por roupas
não devemos aplicá-lo. A área de ação do repelente limita-se a 4cm do local aplicado,
portanto, a aplicação nas bochechas pode proteger o nariz. Outro detalhe importante, é que o
repelente deve ser utilizado por último, caso haja aplicação de outros produtos como filtros
solares e hidratantes.
4.2-IR 3535
4.3- DEET
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/DEET#/media/File:Diethyltoluamide.svg
Este repelente é seguro para gestantes e crianças a partir de 2 anos, sob orientação
medica.É necessário aplicar a cada 6 horas o indicado para adultos e a cada 2 horas o
infantil.Para ser usado em crianças a concentração não deve ser maior que 10% .O DEET
feito para adultos possui concentração de 15% tanto crianças como adultos não deve ser
usado mais de 3 vezes ao dia. O DEET é gorduroso,possui odor forte e apresenta capacidade
de danificar alguns materiais como elastano ou plástico (WOLVERTON, 2015).
4.4- ICARIDIN
Fonte: https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/Icaridin#section=Top
A ação ocorre pelo “efeito de nuvem”, após a aplicação em que o KBR 3023 evapora
formando um a proteção de aproximadamente 4 cm em volta da pele que repele o inseto, com
seu uso recomendado por cima dos tecidos das roupas (não recomendado seu uso por baixo)
ou apenas na pele exposta. Em concentração a 10%, a Icaridina confere proteção por um
período de três a cinco horas, e a 20% algumas referências informam de oito a dez horas. Sua
ação é comparável à concentrações de 15-50% de DEET, sem necessitar de reaplicações em
intervalos menores de tempo como este último. Pesquisadores informam que em caso do
produto repelente ser utilizado em associação com outro, como o filtro solar, recomenda-se o
uso deste antes do repelente, com intervalo mínimo de 15 minutos para que o filtro seja
absorvido pela pele, e só então aplicar a Icaridina (STEFANI et al, 2009).
CONCLUSÃO
REFERENCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Ministério da Saúde confirma relação entre vírus Zika e
microcefalia. Brasília: Ministério da Saúde; 2015. Disponível
em:http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia
-saude/21014-ministerio-da-saude-confirma-relacao-entre-virus-Zika-e-microcefalia.Acesso
em 24 de fevereiro de 2016
HERLING, Juliana Debei; VIEIRA, Rayssa Gabriele; BECKER, Thiago Oliveira Freitas;
SOUZA, Victor Augusto Ignacio de; CORTELA, Denise da Costa Boamorte. Infecção por
zika vírus e nascimento de crianças com microcefalia: revisão de literatura.Revista Ciência e
Estudos Acadêmicos de Medicina - Número 5. Universidade do Estado de Mato Grosso -
UNEMAT (Cáceres). 2016 jan.-jul. (p. 59-75) 59.
OMS.World Health Organization. Gestão da gravidez no contexto da infecção pelo vírus Zika
Orientações provisórias 13 de Maio de 2016 WHO/ZIKV/MOC/16.2 Rev.1 disponivel em
http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/204520/WHO_ZIKV_MOC_16.2_por.pdf;jsessionid
=9DBC9572B7826AD35F5AF826C687A930?sequence=5 acessado em 17/10/2018 as 16:10
SILVA, Flávia Benini da Rocha. Avaliação dos componentes de óleos essenciais 1,8-cineol,
β-cariofileno e α-humuleno como possíveis repelentes para Aedes (Stegomyia) aegypti
(Diptera: Culicidae). 2014. 29 f. , 2014. Disponível em:
<http://hdl.handle.net/11449/124205>.acessado em 24/09/2018 as 21:36.
https://doi.org/10.5123/S1679-49742016000200001