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1. FORMALIZAÇÃO DA EMPRESA
É normal que num primeiro momento as pessoas que iniciem no
comércio eletrônico realizem suas vendas online de modo informal, em geral
isso tem um caráter de teste ou para medir o potencial dos negócios virtuais.
Entretanto quando o empreendimento começa a ganhar e o volume de vendas
cresce é necessário profissionalizar as operações do e-commerce, o que
acarreta na necessidade de formalizar o e-commerce.
Precisamos compreender que ao iniciar um empreendimento de
qualquer natureza, seja de venda de produtos ou serviços o processo e
constituição da empresa pouco se diferem entre uma empresa física ou uma
loja virtual.
Igualmente é necessário um investimento inicial, recursos para iniciar a
operação em um e-commerce, estabelecer um local físico para a operação,
para alocar as atividades administrativas o estoque e outros setores
diretamente ligados à operação. Isso acarreta em algumas obrigatoriedades
como alvará de funcionamento, liberação do corpo de bombeiros além de
registros na junta comercial do estado onde o e-commerce está localizado,
inscrição no CADASTRO NACIONAL DE PESSOA JURÍDICA (CNPJ),
registrado junto à Receita Federal, possibilitando assim a emissão de Nota
Fiscal aos consumidores de sua loja virtual no momento da compra pela
internet.
Sabemos que o excesso de burocracia para empresas no Brasil acaba
por tornar-se uma barreira para alguns empreendedores, mas a seguridade
jurídica do negócio e sua correta formalização são indispensáveis, atuar como
uma empresa totalmente legalizada faz muita diferença, sobretudo trazendo
credibilidade ao consumidor que realiza compras pela internet.
Podemos vislumbrar algumas vantagens em passarmos por todos
estes tramites, por exemplo: uma venda online realiza por uma empresa
devidamente enquadrada poderá enviar sua compras através de
transportadora ou através dos serviços dos Correios sem correr o risco da
mercadoria ser apreendida, pois esta estará acompanha de uma nota fiscal que
comprovará que todos os impostos relativos à transação foram recolhidos,
tendo a empresa uma personalidade jurídica, o empreendedor poderá ter
acesso a uma conta bancária jurídica distinta de suas operações financeiras
físicas, o que proporciona sua participação em programas de financiamento
para empresas, linhas de crédito especiais para capital de giro e assim por
diante, além disso, a seguridade para possíveis sócios no e-commerce
transmite segurança aos investidores ou sócios diretos.
Logo, nesta aula vamos entender que embora seja um processo
burocrático, é necessário dedicar tempo e dispensar algum recurso financeiro,
ter uma empresa formalizada de forma alguma é um mau negócio, pelo
contrário, pode proporcionar muitas vantagens competitivas dentro do mercado
e-commerce e evitar transtornos futuros.
O mais interessante é que esta visão já faz parte do contexto dos
novos empreendedores virtuais, com o crescimento das atividades do e-
commerce a grande maioria destas empresas já inicia devidamente
formalizada. A seguir vamos elencar alguns pontos importantes para a correta
formalização de seu e-commerce.
3. TRIBUTAÇÃO NO E-COMMERCE
Sabemos que a questão da tributação no país é complexa e sua
compreensão não é tão simples assim, isso para todos os segmento da
economia. No que tange ao comércio eletrônico esta questão tem sido tema de
muitas discussões por empresários no setor.
Para tratarmos de forma adequada sobre a tributação no e-commerce,
devemos em primeiro lugar enquadrar corretamente a operação comercial e
classificar as atividades em dois grupos distintos: operações de
comercialização de produtos e operações de prestação de serviço adquiridos
através do e-commerce.
Os impostos são muito distintos entre estes dois grupos e logo as
alíquotas são igualmente distintas.
Vamos tomar como exemplo os dois principais impostos para cada um
dos casos apresentados, observe. Se a loja virtual realiza a venda de um
produto o principal imposto que incide sobre esta operação é o ICMS -
Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, este imposto é de
competência do estado onde o e-commerce está fisicamente estabelecido.
Já para empreendimentos digitais que realizam prestação de serviços o
principal imposto que incide sobre a operação é o ISS – Imposto Sobre
Serviços, este imposto tem sua competência no município onde o prestador de
serviço tem o e-commerce fisicamente estabelecido.
4. EXERCÍCIOS
1. Embora num primeiro momento pareça ser oneroso
regularizar o seu e-commerce, quais as principais vantagens em
realizar esta formalização?
2. Porque o MEI é o enquadramento mais adequado
para quem está iniciando com suas atividades no comércio
eletrônico?
3. Quais as principais vantagens do enquadramento no
MEI?
4. É possível migrar uma empresa do MEI para o
simples nacional? Quando isso deve ser feito?
5. Quais os registros que o e-commerce precisa
realizar e as principais documentações necessárias para operar?
6. Quais os dois principais grupos para tributação no e-
commerce e seus respectivos impostos principais?
7. O que é ICMS e quando ele se aplica?
8. O que é ISS e quando ele se aplica?
9. Qual a nova regra para a tributação do ICMS para o
comércio eletrônico até 2019?
10. Qual o impacto da mudança da tributação do ICMS
para as empresas que atuam com e-commerce?
5. ATIVIDADES
Acesse o Portal do Empreendedor através do site:
http://www.portaldoempreendedor.gov.br/ e verifique quais as atividades podem
ser enquadradas como Micro Empreendedor Individual, além de buscar
maiores informações a respeito do MEI.
6. TDP
Na etapa 03 de seu Trabalho de Desenvolvimento Pratico será
necessário verificar o processo de Regularização de sua operação de e-
commerce, com base em seu plano de negócios defina qual é o tipo de
empresa que deverá ser aberta, a documentação necessária para a abertura
da empresa e avaliar a possibilidade de consultar um profissional especializado
para ajudar com os tramites da regularização.