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A ESTRUTURA D POPULAÇÃO ATIVA

População Ativa
 Conjunto de indivíduos com uma idade mínima de 15 anos
que constituem a mão de obra disponível. (empregados e
desempregados).

População não Ativa


 Reformados e pensionistas
 Estudantes
 Inválidos

Taxa de Atividade
 É a relação entre a população ativa e a população total (em
percentagem).

T.a. = População Ativa


População Total

Estrutura etária da População Ativa


Há um peso maior dos adultos na estrutura da população ativa
devido a: (envelhecimento da população ativa)
- entrada cada vez mais tardia dos jovens no mercado de
trabalho
- o aumento da idade da reforma
- aumento da emigração

SETORES DE ATIVIDADE

Setor Primário
Engloba as atividades que extraem recursos diretamente da
natureza sem qualquer transformação.
- agricultura
- pecuária
- silvicultura
- extração mineira
- apicultura
- pesca

Setor Secundário
Inclui as atividades que transformam matéria-prima em
produtos acabados ou semiacabados
- industria
- construção civil
- obras públicas
- fornecimento de gás, água e eletricidade

Setor Terceário
Engloba o comércio e os serviços e inclui atividades que não
produzem bens mas prestam serviços.
- saúde
- educação
- banca
- seguros
- transportes
- turismo

Distribuição da População por Setores de Atividade

A maior parte da população ativa encontra-se no setor terciário,


que por sua vez, é o setor que mais cresceu, e que traduz o
processo crescente de terciarização da economia portuguesa.
O setor primário é o que menor peso tem na população ativa e o
que tem vindo a diminuir, devido a alguma modernização no setor
e ao abandono do meio rural.

O setor secundário, cresceu irregularmente até ao inicio do


séc.XXI, a partir desse período tende a decrescer devido a uma
certa evolução tecnológica, mas também á deslocalização
industrial.

Terciarização
Predomínio do setor terciário em relação aos outros setores de
atividade económica.

Quais os fatores que contribuíram para a terciarização da


economia?
 Melhoria das condições de vida da população
 Aumento da taxa de urbanização
 Aumento do número de mulheres na população ativa
 Aparecimento de novos serviços (telecomunicação)
 Expansão do comércio

Distribuição da população ativa pelos setores de atividade, revela


algumas disparidades regionais, tais como:
 O setor primário tem maior relevância no Centro
 O setor secundário é mais significativo no Norte, onde as
industrias ainda são bastante intensivas em mão de obra
 O setor terciário predomina em todas as regiões do país,
com destaque para a região de Lisboa (serviços de
administração central) e nas regiões do Algarve e a Região
Autónoma da Madeira (turismo)
Nível de instrução e de qualificação profissional
 Em termos gerais, nos últimos 20 anos evidencia-se uma
expressa melhoria.
 Destaca-se uma diminuição drástica da percentagem de
população que não possui qualquer nível de instrução, assim
como, o aumento da que possui níveis de instrução
superiores.

Quais os fatores que explicam esta evolução:


- alargamento da escolaridade obrigatória (12 anos)
- proibição do trabalho infantil
- valorização social e económica da instrução

Quais as disparidades regionais?


 A região de Lisboa é a que regista níveis de ensino mais
elevados
 Em contrapartida, a região Autónoma dos Açores é a que
apresenta valores mais baixos

PRINCIPAIS PROBLEMAS SOCIODEMOGRÁFICOS

Envelhecimento declínio da baixo nível situação


fecundidade educacional perante o
emprego

ENVELHECIMENTO

Causas:

 Aumento da esperança média de vida


 Diminuição da natalidade

Duplo Envelhecimento

 Caracteriza-se pelo aumento da população idosa e pela


redução da população jovem

Indice de Dependência Total

 Relação entre a população jovem e idosa e a população em


idade ativa

IDT = População idosa + População Jovem × 100

População Ativa

Tem vindo a aumentar como resultado do aumento do:

Indice de Dependência de idosos

 Relação entre a população idosa e a população ativa

IDI = População Idosa × 100

População ativa

Indice de dependência de jovens

 Relação entre a população jovem e a população em idade


ativa
IDJ = População Jovem × 100
População ativa
Tem vindo a diminuir
Consequências do envelhecimento demográfico

 Aumento do IDI
 Diminuição da tx de natalidade
 Diminuição da população ativa e envelhecimento da mão de
obra
 Aumento do nº de pensionistas
 Aumento dos encargos do Estado e das famílias com as
pensões, reformas, cuidados de saúde, etc.
 Resistência à inovação e criatividade do país.

DECLINIO DA FECUNDIDADE

Consequências:

 Diminuição do nº de jovens no total da população


 Envelhecimento da população
 Redução da população em idade ativa
 Redução das contribuições para a segurança social (possível
falência da Seg. Social
 Encerramento de locais de ensino

BAIXO NÍVEL EDUCACIONAL

Consequências:

 Baixa produtividade
 Fraca competitividade do país a nível internacional
 Mão de obra pouco qualificada
 Dificuldades no desenvolvimento económico

SITUAÇÃO PERANTE O EMPREGO


Aumento do desemprego, essencialmente das mulheres e dos
jovens com menos de 25 anos.

Causas:

 Crise económica que levou á falência de muitas empresas


 Baixa qualificação profissional da população
 Concorrência de países com mão de obra mais barata
 Globalização da economia

Aumento do desemprego de longa duração (mais de um ano)

Emprego temporário (contratos a prazo)

Subemprego

Trabalho ilegal

Consequências:

 Instabilidade profissional
 Dificuldade em arranjar o 1º emprego
 Salários baixos
 Incertezas quanto ao futuro
 Adiamento do casamento e do nascimento do 1º filho

Incentivos á Natalidade

Económicos:

 Incentivos fiscais para famílias mais numerosas


 Facilidade de crédito e subsídios para a compra de casa a
famílias com filhos
 Maior comparticipação do Estado nas despesas de educação
 Aumento do subsidio de nascimento e do abono de família.

Social:

 Aumento do período de licença pós-parto


 Aumento do nº de creches
 Melhoria da assistência materno infantil

Importância da qualificação da mão de obra

Permite:

 Travar o crescimento do desemprego


 Prevenir a deslocalização empresarial
 Incluir os mais desfavorecidos no mercado de trabalho

DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO

Densidade Populacional

 Nº médio de habitantes por unidade de superfície

D.p. = total de habitantes

Superfície em Km2
Portugal regista grandes assimetrias regionais na distribuição da
população

Áreas com elevada áreas com baixa


Densidade populacional densidade populacional

-faixa litoral entre Viana do Castelo -Alentejo


E Setubal -Açores
-Algarve -Norte e Centro Interior
-Litoral Sul da Ilha da Madeira
- AMP e AML

Litoralização e bipolarização

Litoralização: processo de progressiva concentração da população


e de atividades económicas ao longo da faixa litoral, associadas
ao decréscimo da importância do interior.

Bipolarização: força de atração exercida por dois polos, Área


Metropolitana de Lisboa (AML) e Área Metropolitana do Porto
(AMP) sobre a população e sobre as atividades económicas,
sociais e culturais.

Quais os fatores que explicam as diferenças na densidade


populacional?

Fatores Naturais Fatores humanos


- clima - acessibilidade
- relevo - dinamismo económico e social
- tipo de relevo - mobilidade da população
Como o clima exerce a sua influência na distribuição da
população?
Atrativo no Litoral
- temperaturas mais amenas e maior disponibilidade de água
são atrativos à fixação da população
Repulsivo no Interior
- invernos mais frios e os verões mais quentes, são repulsivos à
fixação da população

Como o relevo influência?


Atrativo nas áreas mais planas
- favorecem a fixação da população e das atividades
económicas
- geralmente os solos mais férteis encontram-se nas áreas mais
planas.
Repulsivo nas áreas de maior altitude e de declive mais
acentuado:
- dificultam a fixação da população e o desenvolvimento de
atividade económicas
- nas áreas montanhosas com mais declive, os solos geralmente
são mais pobres

Como a mobilidade da população influencia?


No litoral, nas áreas urbanas:
- a chegada de população contribuiu para o seu aumento e
rejuvenescimento, para a sua expansão urbana e aparecimento de
apoio e para um maior dinamismo socioeconómico
No interior, nas áreas rurais:
- saída de população jovem e adulta em idade de procriar e
trabalhar provocou o decréscimo demográfico e o
envelhecimento da população e um menor dinamismo
socioeconómico.
Como as atividades económicas influenciam?
No litoral:
- é mais atrativo à fixação das atividades económicas dos
setores secundário e terciário, sendo por isso, mais favorável à
criação de emprego e de riqueza, promovendo a atração e fixação
da população.
No interior:
- com o desenvolvimento industrial e um setor terciário mais
modesto, está ainda muito dependente da agricultura oferecendo
na generalidade, escassas ofertas de emprego fora do setor
primário.

Como as acessibilidades influenciam?


No litoral:
- apresenta uma melhor e mais densa rede de transportes, o
que tem favorecido a crescente urbanização e concentração das
atividades económicas e da população.
No interior:
- apesar de algum investimento na construção de vias de
comunicação nas últimas décadas, muitas regiões do interior
continuam com bastantes problemas de acessibilidade não se
conseguindo fixar de forma sustentada atividades económicas e
população.

DESPOVOAMENTO DO INTERIOR
Quais os Custos económicos e sociais?
 Abandono das atividades agropecuárias (que favorece a
erosão dos solos e facilita a ocorrência de incêndios)
 Envelhecimento demográfico
 Fraco dinamismo empresarial
 Falta de mão de obra
 Despovoamento das aldeias

Quais as medidas propostas para atenuar estes problemas?


 Promoção da fixação de população jovem, através de
incentivos financeiros ou outros
 Facilidade de crédito aos novos empreendedores
 Incentivos fiscais aos industriais
 Aposta no turismo rural e de natureza
 Atribuição de subsídios à fixação de jovens

LITORALIZAÇÃO E BIPOLARIZAÇÃO
Quais os custos económicos e sociais?
 Perda de qualidade de vida
 Desordenamento do espaço
 Desemprego
 Aumento da criminalidade
 Degradação ambiental
 Sobrelotação de equipamentos e infraestruturas

Quais as medidas propostas para atenuar estes problemas?


 Promover a mobilidade sustentável (transportes públicos e
ecológicos)
 Estratégias no âmbito da recolha e tratamento de resíduos
 Estratégias de apoio á habitação e ao emprego
 Promover as periferias

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