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Escola de Negócios e Governação

Licenciatura em Ciências Empresarias e Organizacionais

Ética, Deontologia e Responsabilidade social

Ética Empresarial e Responsabilidade Social da Empresa

Docente:

 Octávio Francisca

Discente:

 Ana Sofia Fernandes


 António Vaz

Praia, Junho de 2018

Ano Letivo 2017/2018


Universidade de Cabo Verde Escola de Negócios e Governação

LICENCIATURA EM CIENCIAS EMPRESARIAS E


ORGANIZACIONAIS

Trabalho do Grupo

Ética Empresarial e Responsabilidade Social da Empresa

Trabalho do Grupo, elaborado na disciplina de

Ética, Deontologia e Responsabilidade social.

Praia, Junho de 2018

Ano Letivo 2017/2018

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Universidade de Cabo Verde Escola de Negócios e Governação

Índice
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 4

Enquadramento Geral ..................................................................................................................... 4

Metodologia .................................................................................................................................... 4

Objetivo Geral .................................................................................................................................. 4

HISTORIA ENTRE A ÉTICA, O MUNDO DOS NECOCIOS E A ECONOMIA ............................................ 5

Economia e ética de mãos dadas..................................................................................................... 5

Ruptura entre a ética, o mundo da economia e dos negócios ........................................................ 5

Reconciliação em imaginaria mesa triangular ................................................................................. 6

ÉTICA EMPRESARIAL ........................................................................................................................... 6

Ética ................................................................................................................................................. 6

Códigos de Ética ............................................................................................................................... 6

Ética na administração abrange quatro níveis ou categorias: ......................................................... 7

Ética e Competivididade .................................................................................................................. 7

Pilares para um edifício ético .......................................................................................................... 8

RESPONSABILIDADE SOCIAL DA EMPRESA ........................................................................................ 9

Responsabilidade social ................................................................................................................... 9

Duas Doutrinas Sobre a Responsabilidade Social Empresarial ........................................................ 9

As atividades e atitudes de uma empresa socialmente responsável precisam caracterizar-se por:


................................................................................................................................................. 10

Oposição entre lucro empresarial e responsabilidades sociais ..................................................... 10

Justificação moral da empresa e função social do lucro ............................................................... 11

Cabe ao estado reajustar-se, e não só as empresas ...................................................................... 11

CONCLUSÃO ...................................................................................................................................... 12

REFERENCIAS BIBIOGRAFICAS .......................................................................................................... 12

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INTRODUÇÃO
Enquadramento Geral

Com objetivo de proporcionar aos alunos uma visão mais ampla sobre as diversas teorias
Éticas, fomos desafiados pelo Professor da Ética, Deontologia e Responsabilidade Social,
Octávio Francisca, a elaboração, desse trabalho em que o tema do nosso grupo é Ética
Empresarial e Responsabilidade Social da Empresa.

Os princípios morais e religiosos são absolutamente imprescindíveis à preservação de


uma sociedade livre. A liberdade sem moralidade conduz a uma inexistência libertina,
onde os homens e as mulheres constantemente violam a sua natureza moral e
eventualmente se autodestroem.

A investigação da ética e da moralidade do mercado tem sido certamente o tema mais


estudado no campo da filosofia e economia do capital.

Metodologia

- A metodologia utilizada para elaboração do nosso trabalho foi a pesquisa. A pesquisa


nas deferentes fontes tais como: material fornecido pelo professor e relatos orais atreveis
dos vídeo-aula no Youtube.

Objetivo Geral

-O objetivo geral do nosso trabalho consiste em pesquisar e estudar o conceito da Ética


Empresarial e Responsabilidade Social da Empresa, e com base nisso produzir um
trabalho académico sobre esse tema.

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HISTORIA ENTRE A ÉTICA, O MUNDO DOS NECOCIOS E A ECONOMIA

Economia e ética de mãos dadas

Na Europa continental, nos Séculos XIII e XVI, os doutores escolásticos, teólogos e


juristas, sentiram-se na necessidade de julgar, à luz da moral, a atuação dos comerciantes.

Durante estes séculos, economia e ética andaram de mãos dadas. Os doutores


escolásticos, afirmam que preço justo era preço de mercado livremente estabelecido entre
os compradores e vendedores , na ausência da violência, fraude e dolo,em que todas as
pessoas o aceitavam.

Ruptura entre a ética, o mundo da economia e dos negócios

A tentativa de precisar a responsabilidade social da empresa ressente-se da dificuldade


em definir de forma adequada do capitalismo.

A ruptura entre a ética e a economia, como ciências, que antes se viam como inseparáveis,
se dá, em termos da evolução do pensamento filosóficos num período de transição da
escola moral escoseca- Shaftesbury, Hutcheson, Hume e Smith para conjunto formado
por Bentham, Ricardo, Stuart Mill e Marx.

Com esta mudança, durante mais de dois séculos, os economistas, com pouca exceções,
passaram a considerar que não havia nenhuma relação entre a economia e a ética.

Daqui surgiu, no campo das questões sócias, a divisão entre economia, ciência positiva,
e ética (doutrina normativa). O ser e o dever ser não se podiam misturar e, portanto, a
ética, que é precisamente a ciência que ensina como passar do ser ao dever ser - do
homem como e ao homem como deve ser – não tinha cabimento. As regras de conduta
para o que deve ser, formuladas pela ética não entravam na economia.

A ética era vista como uma teoria edificada em que as sua recomendações eram bonitas,
idealmente aceitas por todos, mas, infelizmente não poderia ser posta em pratica porque
eram incompatíveis com as leis da concorrência, da inovação, da autoridade e do lucro.

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Reconciliação em imaginaria mesa triangular

Hoje em dia os empresários, economistas e moralistas mudaram radicalmente e declaram


que é necessário a cooperação entre economia e ética, pois isso começou a ser superada
nos finais do ano 70. A partir daí primeiro nos EUA, depois na Europa e no resto do
mundo começaram a aparecer diversos estudos que evidenciam a compatibilidade entre a
ética e o mundo dos negócios.

ÉTICA EMPRESARIAL

Ética

É o campo do conhecimento que discute as questões de apreciação e avaliação do


comportamento humano do ponto de vista do bem e do mal, relativamente ao indivíduo,
sua interação com o grupo social e, em especial para o objeto deste artigo, sua atuação
nas organizações.

A ética lida com a aprovação ou reprovação de um determinado comportamento em


relação ao chamado “comportamento ideal”, que normalmente é estabelecido, entre as
pessoas envolvidas, por meio de um código de conduta.

Códigos de Ética

Os códigos de ética são conjuntos de normas de conduta específicos de determinados


grupos ou indivíduos. Há diversos códigos de ética, como por exemplo: dos médicos, dos
propagandistas, dos militares, dos políticos, de um dado partido político, dos jornalistas,
de um grupo social, de uma corrente filosófica ou doutrinária (como a ética do capitalismo
ou a ética protestante), ou até mesmo de uma só pessoa.

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Ética na administração abrange quatro níveis ou categorias:

 Social - presença, papel e efeitos das organizações na sociedade.É justo os


executivos ganharem o equivalente a dezenas de salários dos trabalhadores
operacionais? Pode-se aceitar a influência das empresas nas decisões
governamentais ou participarem da escolha de políticos e dirigentes, por meio de
financiamento de campanhas?
 Stakeholder - influência das organizações sobre as pessoas e instituições que
sofrem diretamente seus efeitos Tem a empresa a obrigação de informar sobre os
riscos de seus produtos para o consumidor? Como devem ser as relações de
funcionários com os usuários? Tem a empresa obrigações perante a comunidade,
os fornecedores e distribuidores, ao decidir sobre o fechamento de uma unidade
fabril?
 Política Interna - abrangência das relações da organizações com seus
funcionários Quais são as obrigações da empresa com seus funcionários e que tipo
de compromisso pode exigir deles? Qual o impacto sobre a força de trabalho das
decisões sobre redução de produção ou desativação de operações? Que
participação os funcionários devem ter na tomada de decisões que afetem a
empresa?
 Individual - maneira como as pessoas devem tratar umas às outras. Quais as
obrigações e direitos que as pessoas têm como seres humanos e trabalhadores?
Quais as obrigações em relação aos empregadores, funcionários e colegas? Que
normas de conduta devem orientar as decisões que envolvem ou afetam outras
pessoas?

Ética e Competivididade

A ética influencia o processo corporativo de tomar decisões para determinar quais são os
valores que afetam seus parceiros e definir como os administradores podem usar tais
valores no cotidiano da organização.

Assim, a ética constitui um elemento catalisador de ações socialmente responsáveis da


organização através de seus administradores e parceiros.

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Administradores éticos alcançam sucesso a partir de práticas administrativas


caracterizadas por eqüidade e justiça. Sem ética, as organizações não podem ser
competitivas.

Ética e competitividade são inseparáveis. Nenhuma organização pode competir com


sucesso em um contexto em que as pessoas procuram enganar umas às outras, tentando
aproveitar-se de situações.

Isso exigiria que as ações tivessem que ser confirmadas a cada decisão, porque não se
acredita nas pessoas. Cada disputa acaba nos tribunais e os negócios não são honestos.
Um sistema de competição do qual todos querem participar sem medo presume valores
de confiança e justiça.

Pilares para um edifício ético

1. A ética da empresa não e uma ética distinta da ética geral. Uma vez definido a ética a
que queremos vincular, esta ética não varia segundo os lugares e tempos. Há um só moral
a aplicar à vida privada, publica ou empresarial.

2. O sujeito da ética é a pessoa e não a empresa. A empresa não tem responsabilidade


ética, ainda que tem responsabilidade jurídica.

3. A ética é uma ciência que estuda a conduta do homem para alcançar o seu fim:
felicidade, santidade, realização, humanização, aperfeiçoamento, ser diferente, etc. A
ética é uma ciência pratica, não se estuda para saber, mas para atuar.

4. A ética é, pois, uma ciência teórica de caráter normativa. Ela diz-nos o que se há-de
fazer , teoricamente.

5. Não se deve confundir,a moral com a moralidade (a consciência moral com o


comportamento individual).

6. A ética é antes de mais algo positivo: há que falar sobretudo de fazer o bem e, como
conseqüência, de evitar o mal.

7. A ética nem sempre coincide com a legalidade. Nem tudo o que é ético é legal, nem
todo legal é ético.

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8. A ética não é uma parte da economia aplicada. É a economia que esta sujeita a ética,
como toda a atividade humana.

9. A subordinação da economia a ética não seguinifica que a ética possa impor-se


coativamente nem na vida privada, publica ou empresarial.

10. Finalmente, a ética é algo para ser vivido todos os dias, não um remédio ou uma
solução para quando surge um problema ou um conflito.

RESPONSABILIDADE SOCIAL DA EMPRESA

Responsabilidade social

Responsabilidade social é quando as empresas decidem, voluntariamente, contribuir para


uma sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo.

O conceito de responsabilidade social pode ser compreendido em dois níveis: o nível


interno relaciona-se com os trabalhadores e, a todas as partes afetadas pela empresa e que,
podem influenciar no alcance de seus resultados. O nível externo são as consequências
das ações de uma organização sobre o meio ambiente, os seus parceiros de negócio e o
meio em que estão inseridos.

Duas Doutrinas Sobre a Responsabilidade Social Empresarial

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As atividades e atitudes de uma empresa socialmente responsável precisam


caracterizar-se por:

 Preocupação com atitudes éticas e moralmente corretas que afetam todas as partes
interessadas.
 Promoção de valores e comportamentos morais que respeitem os padrões
universais de direitos humanos e de cidadania e de participação na sociedade.
 Respeito ao meio ambiente e contribuição para sua sustentabilidade em todo o
mundo.
 Maior envolvimento nas comunidades em que se insere a organização,
contribuindo para o desenvolvimento econômico e humano dos indivíduos ou até
atuando diretamente na área social, em parcerias com governos ou isoladamente.

Oposição entre lucro empresarial e responsabilidades sociais

Fica assim mais claro que a função ético-social do empresário não se esgota nas chamadas
responsabilidades sociais da empresa; é bem mias vasta, exigente e profunda.

Uma das preocupações de muitas empresas hoje em dia consiste em devolver os seus
empregados parte dos ganhos através de promoção de benefícios sociais: plano de pensão,
seguro de saúde e de vida, programa educativos para familiares, etc..

Para muitos a colaboração das empresas com a sociedade não se deve cimentar em
prendas, mas em serviços. Os mecenas devem apoiar âmbitos em que se possa pensar
sobre o futuro: patrocinar idéias, fóruns de debate, etc... Depois quiçá, podem estar em
condições de atuar em situação de injustiças, e só agora, devem sim, justificar a sua
existência através de atividade culturais que, no fundo, não são senão uma forma mais
inteligente de publicidade.

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Justificação moral da empresa e função social do lucro

O Nobel da economia Milton Friedman defende que o objetivo da empresa é ganhar


dinheiro, dar lucro. Existem os que advogam que a responsabilidade da empresa vai muito
além disso, tais como: prestar serviço e criar riqueza.

Em suma, a responsabilidade social da empresa é gerar lucro para seus acionistas, uma
vez tendo lucro para seus acionistas, é porque antes gerou rendimentos para todos aqueles
que, na afetação do valor acrescentado, se situam antes dos acionistas.

A diferença entre valor líquido das vendas e o custos das matérias-primas mais os custos
inerentes a sua transformação, obstruindo dos gastos com pessoal, as amortizações e
previsões, costumamos chamar de valor acrescentado. Este valor que é chamado de
rendimento, gerado pela atuação da empresa, é o que se distribui em todas as pessoas
vinculadas ou interresadas na empresa, ao mesmo tempo se retira a importância
necessária de pagar impostos sobre os lucros.

Cabe ao estado reajustar-se, e não só as empresas

Só neste clima de confiança poderá florescer a principal responsabilidade ético-social do


empresário representada por homens disposto a investir em novas empresas, porque tem
apetência pelo lucro, mas também porque tem audácia, imaginação, criatividade e
serenidade de espírito para aceitar riscos. Um clima que favorece um sistema moral que
leve ao espírito de independência e ao serviço. É sempre bom lembram que numa
economia real todo o homem é (ou deve ser) empresário.

Hoje sabemos que o motor do desenvolvimento de uma economia de um país deve ser o
sector privado. No entanto isso não significa que o governo não tenha um papel a
desempenhar. Felizmente, parece ultrapassada a idéia de que o governo não deve
administrar negócios. Compete ao governo proporcionar um quadro estratégico para
atingir certas visões e por em praticas políticas de alta qualidade que sirvam de plataforma
para a ação eficiente do sector privado, ou seja, por outras palavras assegurar um
verdadeiro Estado de Direito.

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CONCLUSÃO

Podemos então dizer que a moral não se opõe ao lucro, do mesmo modo que a técnica
não se opõe ao humanismo, nem a eficiência à cultura.

A necessidade da ética deduza do efeito que produz no próprio sujeito, no outro ou na


sociedade em geral, pode expressar dizendo que cada vez mais no nosso tempo a ética na
economia não é vista como umas imposições externas como temiam os economistas no
passado.

A crise moral não diz respeito apenas ao mundo dos negócios, encontrando-las também
na política, na investigação, na docência, no exercito e naturalmente também na vida
privada e familiar.

Por isso a moralização da atividade econômica só se pode conseguir através da


moralização dos indivíduos que nela atuam.

REFERENCIAS BIBIOGRAFICAS

MOREIRA, José. A conta com a Ética Empresarial – Princípia Editora, lda: Cascais, 1999.
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração – Edição Compacta. 3ª
Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

RESPONSABILIDADE SOCIAL. Disponivel em: https://www.significados.com.br/


responsabilidade-social/. Concultado em: 10 de Junho de 2018.

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