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PROJUDI - Processo: 0005373-37.2019.8.16.0030 - Ref. mov. 18.

1 - Assinado digitalmente por Rogerio de Vidal Cunha:78890357053


28/02/2019: CONCEDIDA A MEDIDA LIMINAR. Arq: Decisão

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DO PARANÁ
COMARCA DE FOZ DO IGUAÇU

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYUV PKCMG ZT37F TFC7B


Estado do Paraná
_________________

Processo: 0005373-37.2019.8.16.0030
Vara: 2ª Vara da Fazenda Pública de Foz do Iguaçu
Assunto Principal: 11836 - Parcelamento do Solo
Assuntos Secundários: 10128 - Servidão Administrativa
Autor: INTERLIGACAO ELETRICA IVAI S.A.
Réu: MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU/PR
RAJ EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS SPE LTDA

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

I – RELATÓRIO

INTERLIGAÇÃO ELÉTRICA IVAI S.A ajuíza ação ordinária


contra Município de Foz do Iguaçu e RAJ EMPREENDIMENTOS
IMOBILIÁRIOS SPE LTDA afirmando que é Concessionária de Serviço
Público de Transmissão de Energia Elétrica, sagrando-se vencedora do
Lote 1 do Leilão nº 05/2016, promovido pela União por intermédio da
Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel, realizado em 24 de abril
de 2017, para a concessão de serviço público de transmissão de
energia elétrica, incluindo a construção, operação e manutenção das
instalações de transmissão do sistema interligado nacional. Alega que
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dentre os lotes licitados inclui-se a Linha de Transmissão Foz do Iguaçu


- Guaíra, em 525 kV, circuito duplo, com extensão aproximada de 173
km, com origem na Subestação Foz do Iguaçu e término na Subestação
Guaíra. Alega que após a celebração do Contrato de Concessão, a
Autora deu início aos estudos de impacto ambiental e abertura de
processo de licenciamento ambiental no Instituto Ambiental do Paraná
(IAP), tendo requerido e tido referida a expedição pela primeira
requerida da Certidão de Anuência nº 051/2018, certificando não
existirem óbices ao Empreendimento elétrico, constituído pela: LT 525
kV Foz do Iguaçu – Guaíra – CD; LT 525 kV Guaíra – Sarandi. Alega
que apesar da tal certidão o mesmo ente público editou o o Decreto
Municipal nº 26.672/18, que aprovou o "Loteamento Residencial
Parque da Lagoa II" cujo projeto prevê a comercialização de lotes para
habitação, sendo que o projeto prevê a edificação dentro da reserva
da faixa “non aedificandi”. Requere a concessão de tutela provisória de
urgência para fins de suspensão imediata dos efeitos do Decreto
Municipal nº 26.672/2018 que aprovou o loteamento sem lançar
quaisquer ressalvas quanto às áreas non aedificandi e a decretação
para que o segundo Réu se abstenha de vender ou transacionar lotes.
É o breve relato.
DECIDO.

II – FUNDAMENTAÇÃO

O novo Código de Processo Civil fixa os requisitos da


tutela provisória de urgência como sendo: a) probabilidade do direito;
b) perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo (CPC, art. 300).
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No caso dos autos, vislumbro das alegações dos autores


a probabilidade da existência do direito alegado, “isto é, de uma
convicção judicial formada a partir de uma cognição sumária das
alegações da parte”1
Nas palavras de Marinoni, Arenhart e Mitidiero:
“A probabilidade do direito que
autoriza o emprego da técnica antecipatória para a
tutela dos direitos é a probabilidade lógica- que é
aquela que surge da confrontação das alegações e
das provas com os elementos disponíveis nos autos,
sendo provável a hipótese que encontra maior grau
de confirmação e menos de refutação nesses
elementos. O juiz tem que se convencer de que o
direito é provável para conceder ‘tutela provisória’.
Para bem valorar a probabilidade do
direito, deve o juiz considerar ainda: (i) o valor do
bem jurídico ameaçado ou violado; (ii) a dificuldade
de o autor provar a sua alegação; (iii) a própria
urgência alegada pelo autor. Nesse caso, além da
probabilidade das alegações propriamente dita,
deve o juiz analisar o contexto em que inserido o
pedido de tutela provisória.”
Pois bem, em juízo de cognição sumária percebo a
evidente probabilidade do direito da parte autora.
Com efeito, do que se observa dos autos, a autora
sagrada vencedora do o Lote 1 do Leilão nº 05/2016, promovido pela

1
MARINONI, Luiz Guilherme. ARENHARAT, Sérgio Cruz. MITIDIERO, Daniel. Curso de Processo Civil. Vol.
II, 2015, Ed. RT. P. 202
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União por intermédio da Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel,


realizado em 24 de abril de 2017, tendo firmado contrato com a União
para, dentre outras, a construção da Linha de Transmissão Foz do
Iguaçu - Guaíra, em 525 kV, circuito duplo, com extensão aproximada
de 173 km, com origem na Subestação Foz do Iguaçu e término na
Subestação Guaíra.
Como elemento essencial para o processo de
licenciamento ambiental postulou perante o Município de Foz do Iguaçu
a expedição da Certidão de Anuência nº 051/2018 (mov. 1.18),
devendo ser destacado que o pedido de obtenção de dita certidão foi
instruído com mapas indicando o traçado da linha de energia elétrica
no território do Município de Foz do Iguaçu (mov. 1.18, p. 2).
Antes mesma da expedição da certidão de anuência, em
23/04/2018, a requerente comunicou a existência de propriedade
privada (mov. 1.16) na rota informada ao Município de Foz do Iguaçu,
logo, o primeiro requerido tomou ciência da existência do
empreendimento Estatal, bem como da existência de propriedades
privadas.
Mesmo ciente de tal propriedade o Município de Foz do
Iguaçu em 21/04/2018 emitiu certidão de anuência , informando não
existirem, perante a municipalidade, óbices para a implantação do
empreendimento, nos seguintes termos:
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Posteriormente, o próprio Município de Foz do Iguaçu ao


dispor sobre as diretrizes de arruamento para o loteamento n.º
11/2018 (mov. 1.17), de 11/05/2018, previu a necessidade de que
a segunda requerida respeitasse a área “non aedificandi” nos casos
(item 4.5.1):
“ao longo das faixas de domínio
público das redes de alta tensão e os dutos,
sendo 15,00m (quinze metros) para cada lato,
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salvo maiores exigências dos órgãos


competentes”
Contudo, apesar de ciente do projeto da requerente, o
Município de Foz do Iguaçu, em atividade claramente contraditória
aprovou por meio do Decreto nº 26.672/18 (mov. 1.48), o loteamento
da segunda requerida sem lançar quaisquer ressalvas às restrições de
construção de edificações decorrentes do empreendimento na área non
aedificandi que, repita-se, ela mesma inclui nas diretrizes de
arruamento.
Da análise do mapa do loteamento (mov. 1.66) fica
evidenciado que o traçado da linha de alta tensão se sobrepõe
justamente à área de lotes, sendo que o Município de Foz do Iguaçu,
quando da análise do projeto de loteamento do solo urbano já tinha
ciência plena desse traçado.
Não é o momento processual para discutir-se sobre a
natureza da certidão de anuência, mas sim, para, em sede de cognição
sumária, perquirir-se acerca do dever da administração pública de não
incidir em comportamentos contraditórios, preservando a boa-fé
objetiva na sua relação com os administrados.
No caso concreto, em sede de cognição sumária, percebo
que o Município de Foz do Iguaçu apesar de ciente do traçado da obra
da requerente, e da existência imperativa de regra sobre a área “nom
aedificandi”, tanto que colocou essa situação como diretriz de
arruamento (mov. 1.17, item 4.5.1) ainda assim, o Município de Foz
do Iguaçu aprovou o loteamento da segunda requerida sem qualquer
restrição em relação à obra da requerente, em aparente
comportamento contraditório.
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Não se pode olvidar que em direito administrativo, a boa-


fé objetiva é emanação direta do princípio constitucional da
impessoalidade, base essencial da administração e dos predicados de
probidade administrativa. Na lição de Mauro Mattos2:
"O princípio da impessoalidade, ou a
sua versão europeia, denominada como
imparcialidade, guardada a devida proporção,
objetiva evitar que a Autoridade administrativa
revista os atos praticados por sentimentos
pessoais, onde o fim público é substituído por
interesses subjetivo tendo o aludido princípio o
condão de proibir que a Administração trate de
forma arbitrária e desigual os administrados,
garantindo processos adequados, onde a
consecução do fim público não permite motivação
inverídica e desleal, privilegiando-se o princípio da
boa-fé, que deve estar presente em todos os
sentidos, como fator de validade da atuação do
ente público, afinal de contas, se todos são iguais
perante a lei (caput, do art. 5°, da CF), quiça
perante a Administração Pública.
Nesse diapasão, o inciso XLI, do
artigo 5°, da Constituição Federal, confere à lei o
poder de punir discriminação dos direitos e
liberdades fundamentais do cidadão" .

2MATTOS, Mauro Roberto Gomes de Mattos. Tratado de Direito Administrativo Disciplinar. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2010,
pp. 130/131
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Em termos de probabilidade do direito, vislumbro, em


sede cognição sumária não exauriente, que há aparente
comportamento contraditório do Município de Foz do Iguaçu, o que,
neste momento, justifica a tutela provisória.
De outro lado, é evidente o risco de dano irreparável,
que não se resume à possibilidade de que venha a requerente a ser
sancionada pela autoridade concedente pelo atraso no cumprimento do
cronograma, há o risco dos consumidores, já que há elementos nos
autos que indicam que a segunda requerida está em processo de venda
de lotes no chamado “Loteamento Parque da lagoa II” conforme
atestam as fotos do mov. 1.63 (p. 4).
No caso, o risco transcende às partes expondo à
terceiros que, eventualmente, adquiram lotes até mesmo ao risco de
demolição das construções que realizem no loteamento administrado
pela segunda requerida, de outro lado não há irreversibilidade na
medida, já que a suspensão de vendas pode ser levantada a qualquer
momento, com a responsabilização objetiva da parte autora por
eventuais prejuízos causados pela liminar, eventualmente, revogada.
Logo, presente a probabilidade do direito alegado e o
risco de dano irreparável ou de difícil reparação, cabível a concessão
da tutela de urgência pretendida pela parte autora.
Ante todo o exposto, na forma do art. 300 do Código de
Processo Civil DEFIRO o pedido de tutela provisória de urgência
antecipada incidente para:
a) DETERMINAR a suspensão imediata dos efeitos do
Decreto nº 26.672/2018 do Município de Foz do
Iguaçu, que autorizou a implementação do
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“LOTEAMENTO RESIDENCIAL PARQUE DA LAGOA II”


até o julgamento definitivo da presente ação.
b) DETERMINAR à segunda requerida que se abstenha
de vender ou transacionar lotes e de permitir que
terceiros os comercializem, seja por intermédio de
publicidade ou oferta direta, até a efetiva
regularização do loteamento, sob pena de multa
diária de R$ 10.000,00 (dez mil reais) limitada ao
valor total dos lotes, sem prejuízo de outras medidas
indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-
rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento
da ordem judicial.
Considerando a possibilidade efetiva de conciliação,
especialmente entre a requerente e a segunda requerida, designo o dia
27 de março de 2019, ás 14:00horas para a realização da audiência
do art. 334 do Código de Processo Civil que, diante da excepcionalidade
da medida, será presidida pelo magistrado condutor do feito.
Advirtam-se as partes que a ausência
injustificada na audiência de conciliação (ou audiência de
mediação) será considerado como ato atentatório à
dignidade da justiça, aplicando-se multa de até 2% (dois
por cento) da vantagem econômica pretendida ou do valor
da causa, revertida em favor do Estado do Paraná.
Intime-se o requerente por seu advogado
(art. 334, § 3º, do CPC/15).

. CITE-SE (CPC, art. 246, V), os requeridos, com


antecedência mínima de 20 dias, para que compareça na audiência
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acima designada acompanhados de advogado (art. 334, § 9º, do


CPC/15), cumprindo-se as seguintes diligências:
a) Informe-se ao requerido que o prazo para
resposta somente terá início após o encerramento da
sessão de conciliação (ou da sessão de mediação),
ausência de quaisquer das partes na audiência acima
mencionada, ou então do protocolo do pedido de
cancelamento da audiência apresentada pelo requerido
(art. 334, § 4º, I, do CPC/15).
b) Seja como for, imperioso advertir aos
requeridos que a falta de contestação acarretará sua
revelia (art. 344 do CPC/15).
c) Apresentada a contestação com
apresentação de preliminares (art. 351 do CPC/15) ou
então com a alegação de fato impeditivo, modificativo ou
extintivo do direito do requerente (art. 350 do CPC/15),
intime-o para que no prazo 15 (quinze) dias se manifeste.
d) Havendo apresentação de reconvenção,
independente de nova conclusão, intime-se o(s) autor (es)
na pessoa de seus advogados para apresentar resposta no
prazo de 15(quinze) dias (Art. 343, CPC), intimando-se,
logo, o reconvinte para que, no prazo de 15 dias, se
manifeste sobre a contestação da reconvenção
e) Ato contínuo, intimem-se as partes para a
indicação dos pontos fáticos controvertidos, meios de prova
respectivo, ônus de prova e pontos jurídicos
controvertidos, no prazo comum de 5 (cinco) dias.
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f) Por fim, venham os autos conclusos para


julgamento conforme o estado do processo (Arts. 354, 355
e 356 do CPC) ou decisão de saneamento (CPC, art. 357).

Por fim, diante da evidente existência de


interesse público (CPC, art. 178, II), inclusive em relação à
improbidade administrativa (Lei 8.492/92, art. 11) intime-se
o representante do Ministério Público do Paraná com
atribuições relativas ao patrimônio público, para que
compareça à audiência designada e tome ciência, para,
querendo, intervir no feito.

Intimações e diligências necessárias na forma do


CNCGJ.

Foz do Iguaçu, data do Sistema PROJUDI.

- assinado digitalmente -
ROGERIO DE VIDAL CUNHA
Juiz de Direito Substituto

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