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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO---------------------------------------------------------------------------------------3
2. CLASSIFICAÇÃO DOS SÓLIDOS
--------------------------------------------------------------3
3. SÓLIDOS CRISTALINOS-------------------------------------------------------------------------4
3.1 METAIS E LIGAS METÁLICAS------------------------------------------------------------------4
3.2 CRISTAIS IÔNICOS---------------------------------------------------------------------------------5
3.3 CRISTAIS COVALENTES-------------------------------------------------------------------------
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3.4 CRISTAIS MOLECULARES-----------------------------------------------------------------------8
4. SÓLIDOS AMORFOS-----------------------------------------------------------------------------10
5. CONCLUSÃO---------------------------------------------------------------------------------------11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS-------------------------------------------------------------12
1. INTRODUÇÃO

Nesta pesquisa é apresentada uma introdução geral dos tipos de sólidos e suas
classificações quanto a sua natureza. Os sólidos constituem uma grande parte da matéria em
nossa volta, e suas propriedades físicas e químicas dependem essencialmente do tipo de
ligação molecular envolvida na sua formação. É importante, porém, ressaltar que as
propriedades físicas dos sólidos são bem diferentes das moléculas isoladas do mesmo
material.
É difícil fazer uma distinção entre verdadeiramente sólidos amorfos e sólidos
cristalinos, se o tamanho dos cristais é muito pequeno. Vamos então, a partir dessa premissa,
buscar novos conceitos relevantes que venham a somar os nossos conhecimentos e elucidar
algumas dúvidas que venham a ser apresentadas ao linear do nosso cotidiano.

2. CLASSSIFICAÇÃO DOS SÓLIDOS

Os sólidos têm forma e volume definidos, possuem baixa compressibilidade, são


densos e apresentam baixa difusão em líquidos. Isto se deve ao fato dos sólidos serem
formados por átomos, os íons ou moléculas que estão em posições bem definidas.
Tendo em conta a distribuição espacial dos átomos, moléculas ou íons, os sólidos
podem ser classificados em: sólidos amorfos ou sólidos cristalinos. Os sólidos cristalinos são
caracterizados por possuírem uma estrutura ordenada. Isto acontece porque o átomo encontra-
se em arranjos regulares e dispostos em posições fixas no espaço.
Nestes sólidos, os átomos, as moléculas ou os íons que os constituem estão arranjados
de uma forma periódica em três dimensões. As posições ocupadas seguem uma ordem que se
repete para grandes distâncias atômicas. A esta estrutura, formada por unidades repetidas, dá-
se o nome de rede cristalina.
As observações da regularidade e da perfeição geométrica de cristais macroscópicos
forneceram, já no século XVIII, os primeiros indícios de que os cristais são formados por uma
coleção de partículas organizadas de forma periódica. A confirmação experimental direta
deste fato veio no início do século XX, através de experiências de difração de raios-X e do
desenvolvimento de uma teoria elementar de difração de ondas por um sistema periódico.
Estas descobertas valeram o prêmio Nobel a W. H. Bragg e a W. L. Bragg em 1915 e a M. T.
F. Van Laue no ano anterior.
3. SÓLIDOS CRISTALINOS
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Um cristal é um sólido no qual os constituintes, sejam eles átomos, moléculas ou íons,
estão organizados num padrão tridimensional bem definido,que se repete no espaço,formando
uma estrutura com uma geometria específica.
Em química e mineralogia, um cristal é uma forma da matéria na qual as partículas
constituintes estão agregadas regularmente, criando uma estrutura cristalina que se manifesta
macroscopicamente por assumir a forma externa de um sólido de faces planas regularmente
arranjadas, em geral com elevado grau de simetria tridimensional.
Distinguem-se quatro tipos de sólidos cristalinos, são eles: Metais e ligas metálicas,
Cristais iônicos, Cristais Covalentes e Cristais moleculares. Vamos descrevê-los logo ao linear
desta pesquisa.

3.1 METAIS E LIGAS METÁLICAS

Os metais puros geralmente não apresentam todas as características necessárias para


serem aplicados na fabricação de produtos utilizados na sociedade. Por isso, surgiram as ligas
metálicas, que são misturas de dois ou mais metais ou de um metal com outra substância
simples por meio de aquecimento.
Os metais e as ligas metálicas caracterizam-se principalmente por apresentarem
elevada condutividade tanto de eletricidade como de calor. Estas características são explicadas
pela liberdade relativa de movimentos dos elétrons que ficam livres na rede quando se
configuram as ligações entre os átomos do metal. Esses componentes se fundem em
temperatura elevada e depois esfriam, solidificando-se. Vejamos algumas das principais ligas
metálicas:
Aço: Formado pela mistura de aproximadamente 98,5% de ferro, 0,5 a 1,7% de
carbono e traços de silício, enxofre e oxigênio. É usado em peças metálicas que sofrem
elevada tração, pois é mais resistente à tração do que o ferro puro. O aço é uma liga usada
para produzir outras ligas metálicas.
Aço inox: Formado por 74% de aço, 18% de cromo e 8% de níquel. Por ser
praticamente inoxidável, é usado em talheres, peças de carro, brocas, utensílios de cozinha e
decoração.
Ouro 18 quilates: Liga formada por 75% de ouro, 13% de prata e 12% de cobre. Sua
vantagem em relação ao ouro puro é que esse metal é macio e pode ser facilmente riscado.

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Além disso, a liga mantém as propriedades desejadas do ouro, como brilho, dureza adequada
para a jóia e durabilidade.
Bronze: Formado por 67% de cobre e 33% de estanho. Sua principal propriedade é
resistência ao desgaste, sendo muito usado para produzir sinos, medalhas, moedas e estátuas.
Latão: Mistura de 95 a 55% de cobre e de 5 a 45% de zinco. Devido a sua alta
flexibilidade, ele é usado para produzir instrumentos musicais de sopro, como trompete,
flauta, saxofone etc., além de também ser aplicada em peças de máquinas, produção de tubos,
armas e torneiras.
Amálgama: Muito usada em obturações nos dentes, a amalgama é formada pela
mistura de 70% de prata, 18% de estanho, 10% de cobre e 2% de mercúrio. Ela é bastante
resistente à oxidação (corrosão) e é bem maleável, podendo ser moldada no dente do paciente.
Liga de Bismuto ou de metal fusível (Liga de WOOD): Formado por 50% de bismuto,
27% de chumbo, 13% de estanho e 10% de cádmio. Sua principal característica é a baixa
temperatura de fusão (em torno de 68ºC). Essa propriedade é importante porque, graças a ela,
essa liga pode ser usada em fusíveis elétricos, sendo que quando a intensidade da corrente
elétrica é muito alta, a temperatura aumenta e o fusível se funde, interrompendo a passagem
da corrente elétrica e impedindo que o equipamento elétrico seja queimado. A liga wood é
utilizada principalmente em resistências de chuveiros e de ferros elétricos.
Solda: Formada por 67% de chumbo e 33% de estanho, ela é usada em solda de
contatos elétricos porque possui baixo ponto de fusão;
Magnálio: Mistura de 90% de alumínio e 10% de magnésio. Por ser bastante leve, é
usado em peças de aviões e de automóveis.
As propriedades resultantes que serão úteis para cada aplicação específica serão
determinadas pelos metais que serão usados, pela quantidade de cada metal na liga, pela
estrutura do arranjo cristalino das ligas, pelo tamanho e arrumação dos cristais e pelos
tratamentos adicionais que podem se realizar.

3.2 CRISTAIS IÔNICOS

Os cristais iônicos são agregados de íons, ou seja, átomos ou moléculas que, durante
transformações químicas, perderam ou ganharam elétrons, ficando eletricamente carregados.
Os íons positivos e negativos distribuem-se de forma intercalada e, portanto, as ligações
resultantes fundamentam-se nas forças compensadas de atração eletrostática existente entre
eles.
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A rede dos cristais iônicos constitui um sal cuja condutividade elétrica e de calor
normalmente aumentam de forma proporcional à temperatura. Os cristais covalentes, como o
diamante, o silício e germânio apresentam uma dureza elevada e, geralmente, são brilhantes.
Ao contrário dos cristais iônicos ou salinos, comportam-se como isolantes elétricos devido à
ausência parcial ou total de cargas elétricas na sua estrutura.
Um Cristal Iônico é um sólido isolante formado por íons positivos e íons negativos,
que se atraem com forças Coulombianas. O exemplo mais simples:

Cristal de NaCl, onde o íon de Na+ e íon de Cl-


Atraem-se eletrostaticamente para formar o cristal.

Um cristal ideal tem seus íons distribuídos periodicamente, formando a rede cristalina,
e por isso são freqüentemente encontrados na natureza com belas formas externas, que
refletem a sua estrutura microscópica. : A atração eletrostática é responsável pela ligação dos
íons, o ponto de fusão é alto, também, apresentam função de isolantes elétricos, possuem a
característica de serem firmes e quebradiços. Exemplos: NaCl, CsCl.
O calor especifica a elasticidade, o índice de refração, a constante dielétrica, etc., são
propriedades que dependem da rede cristalina. A cor, a luminescência, a ressonância de spin
eletrônico, a corrente de despolarização, etc., são, por outro lado, propriedades fortemente
dependentes dos defeitos. Por exemplo, a esmeralda é um berilo contendo cromo, que lhe dá a
cor verde, enquanto o mesmo cromo no óxido de alumínio resulta na cor vermelha do rubi, e a
água marinha é o berilo contendo ferro, que o torna azul, e assim por diante. Um dos objetivos
do LACIFID consiste em estudar as propriedades dependentes de defeitos em cristais naturais,
particularmente dos SILICATOS encontrados abundantemente no solo brasileiro. Temos
diversas aplicações dos cristais iônicos:
-A luminescência termicamente estimulada, chamada termoluminescência (TL), é
usada na dosimetria da radiação. Os cristais termoluminescentes são usados como dosímetros
de radiação para monitoração de ambientes como centros de radioterapia, de radiodiagnóstico
(raios X), medicina nuclear, reatores nucleares, etc.

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-Alguns cristais naturais incolores, como o topázio e o berilo, ao ser irradiado
intensamente com raios gama, e a seguir tratados termicamente, podem adquirir coloração
aceitável para comercialização. Algumas dessas técnicas foram desenvolvidas no nosso
laboratório.
-Datações arqueológicas e geológicas.
O homem aprendeu a produzir em laboratório muitos desses cristais, a partir de
compostos químicos puros. Na realidade nenhum cristal, natural ou artificial, é perfeito, isto é,
no nível atômico apresenta defeitos. Esses defeitos, uns chamados intrínsecos por serem
imperfeições na rede cristalina, outros chamados extrínsecos por serem devido a íons
estranhos ao cristal, são responsáveis por muitas das propriedades do cristal.

3.3 CRISTAIS COVALENTES

O cristal covalente é composto por uma quantidade elevada de átomos que estão
ligados por ligação covalente, esse cristal pode ser interpretado como uma macromolécula, o
P.F é extremamente alto, esses cristais não são condutores de energia.Por exemplo: Diamante
(C), Silício (Si), Carborundum (SiC).

A grafita é uma exceção em relação aos outros compostos covalentes.


Quando se trata da propriedade de conduzir corrente elétrica.

Os compostos covalentes, também denominados compostos moleculares, são aqueles


que possuem exclusivamente ligações covalentes. Alguns exemplos são: Água: H-O-H e Gás
carbônico: O = C =O. Algumas características e propriedades desses compostos são
explanadas abaixo:
Estados físicos: os compostos covalentes podem ser encontrados nos três estados
físicos à temperatura ambiente, conforme mostra o quadro abaixo. Porém, em razão de suas
moléculas se atraírem menos intensamente, os compostos covalentes são, em geral, gases ou
líquidos. Observe também, no quadro, que quanto maior as massas molares e quanto mais

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intensas forem às forças intermoleculares, maior será a tendência para o composto ser sólido
em temperatura ambiente.
Polaridade: existem compostos covalentes tanto polares como apolares. O que irá
determinar sua polaridade será a diferença de eletronegatividade entre os átomos envolvidos
na ligação covalente. Se houver diferença de eletronegatividade, significa que o composto
será polar; mas se não houver diferença de eletronegatividade entre os átomos, não haverá
deslocamento de carga na molécula e esse composto será apolar;
Ponto de fusão e de ebulição: pelo fato de apresentarem baixa atração entre suas
moléculas, a energia necessária para separá-las e fazê-las mudar de estado de agregação é
pequena, por isso seus pontos de ebulição e de fusão são inferiores aos das substâncias
iônicas. Esse fato também varia proporcionalmente com a massa molar e as forças de
intermoleculares dos compostos, ou seja, com o aumento da massa molar e da intensidade das
forças intermoleculares, os pontos de fusão e de ebulição aumentam e vice-versa.
Condutividade elétrica: na sua forma pura, a maioria das substâncias covalentes não
conduz corrente elétrica, isto é, comporta-se como isolante. Uma exceção é a grafita, que
conduz corrente elétrica por possuir ressonância nos elétrons de sua ligação dupla;
Solubilidade: a solubilidade desses compostos em água e em outros solventes, como o
álcool e o querosene, é bastante variada. Isso se dá porque, conforme já dito, existem
compostos moleculares polares e apolares. De modo que os polares se dissolvem em
compostos também polares e os apolares se dissolvem em substâncias apolares, ou seja,
semelhante dissolve semelhante;
Tenacidade (resistência): baixa tenacidade, sendo sólidos quebradiços.
Dureza:Em geral, possuem elevada dureza. Com exceção da grafita, porque seus
átomos de carbono encontram-se ligados a outros três átomos de carbono, formando placas
hexagonais com certa mobilidade, fazendo com que ela seja macia. Devido a isso, ela é até
mesmo usada como lubrificante.

3.4 CRISTAIS MOLECULARES

Designam-se por cristais moleculares os cristais constituídos


por moléculas interligadas entre si por forças de Van der Waals ou, em determinados casos,
por pontes de hidrogênio. Os cristais moleculares são substâncias que procedem de fases
gasosas com bastante estabilidade. Como exemplos destes cristais podem-se referir o hélio

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seco e o dióxido de carbono solidificado, as formas sólidas dos gases nobres e vários
compostos orgânicos constituídos basicamente por átomos de carbono e de hidrogênio.
É de notar que alguns cristais moleculares e covalentes bem como algumas ligas
metálicas e sais iônicos são substâncias isolantes, não condutoras de corrente elétrica
a temperaturas baixas. Quando se aumenta a temperatura acima de um determinado valor, a
sua condutividade aumenta sensivelmente. Estes materiais que constituem intrinsecamente
interruptores elétricos em função da temperatura à qual são submetidos e denominados por
semicondutores.
Uma das características dos cristais moleculares é o facto de terem pontos de fusão e
de ebulição geralmente baixos. De facto, como as forças de ligação intermoleculares são de
baixa intensidade, também é baixo o valor de energia necessário para fundir ou vaporizar os
cristais moleculares. Tal, faz com que a maior parte dos cristais moleculares apenas existam a
baixas temperaturas. Nas condições de temperatura média ambiental, tornam-se líquidos ou
gases. É o caso da água (H2O), que apenas forma cristais de gelo abaixo dos 0ºC.
Quando duas espécies de átomos são ligadas primariamente por ligações iônicas ou
covalentes, é possível formarem-se moléculas discretas. Quando as ligações primárias são
totalmente satisfeitas dentro de uma subunidade, as diversas subunidades devem ligar-se umas
às outras por um tipo de ligação diferente das primárias. Nesses cristais moleculares, as
subunidades são mantidas juntas por meio de ligações secundárias fracas. Quando a ligação
primária é iônica, moléculas discretas são formadas se a carga do cátion igual,o produto. Um
exemplo deste tipo de cristal molecular é (tetrafluoreto de silício), no qual os tetraedros (de F
em torno de Si) estão arranjados segundo uma redeCCC. Outro exemplo é o mineral brucita ,
no qual os íons estão envolvidos octaedricamente por íons .Os octaedros de coordenação
estão numa camada, de modo que cada íon,é compartilhado por três íons de Mg .No gelo, as
ligações primárias são covalentes e as secundárias são fracas ligações iônicas (pontes de
hidrogênio).
O hidrogênio pode formar apenas uma ligação covalente porque seu único orbital de
ligação é o orbital 1s. Então, a molécula de água é formada de um átomo de oxigênio com
suas duas ligações covalentes satisfeitas por dois átomos de hidrogênio. O ângulo entre os
átomos de hidrogênio na molécula de água é de cerca de 104,5°. No estado sólido, cristalino,
os átomos de hidrogênio ligam as moléculas entre si por meio de pontes de hidrogênio, iônica
ou dipolar.
O arranjo das moléculas de água num cristal de gelo é apresentado esquematicamente
na Figura 3.r mostrando-se a origem da simetria hexagonal dos flocos de neve. Como o
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ângulo da ligação H—O—H ,é próximo do ângulo do tetraedro (109º28’), a estrutura pode ser
visualizada como uma estrutura hexagonal de ZnS, na qual tanto o Zn com o S são
substituídos por O e os íons de hidrogênio (prótons) localizam-se nas linhas que unem os
oxigênios mais próximos. Cada átomo de hidrogênio está sempre mais perto de um dos
átomos de oxigênio do que do outro, preservando a natureza molecular do cristal. Também é
possível, de outro modo, encarar os oxigênios como ocupantes das posições atômicas de um
análogo hexagonal da estrutura cristalina do diamante.

4. SÓLIDOS AMORFOS

É difícil fazer uma distinção entre verdadeiramente sólidos amorfos e sólidos


cristalinos se o tamanho dos cristais é muito pequeno. Mesmo materiais amorfos têm alguma
ordem de curto alcance na escala atômica comprimento devido à natureza da ligação química.
Além disso, em cristais muito pequenos uma grande fração dos átomos está localizada em ou
perto da superfície do cristal, o relaxamento da superfície, e efeitos interfaciais distorcerem as
posições atômicas, diminuindo a ordem estrutural.
A transição do estado líquido para o vidro, a uma temperatura abaixo do ponto de
fusão de equilíbrio do material, é chamada de transição vítrea. A temperatura de transição
vítrea é aproximadamente a temperatura na qual a viscosidade do líquido excede certo valor
(cerca de 1012 Pa · s). A temperatura de transição depende da taxa de resfriamento, com a
transição vítrea ocorrendo em temperaturas mais altas taxas de resfriamento mais rápido. A
natureza exata da transição de vidro é o tema da investigação em curso. Embora seja evidente
que a transição de vidro não é uma transição de primeira ordem termodinâmica (como fusão),
não há debate sobre se é uma transição de ordem superior, ou apenas um efeito cinético.
Em princípio, dada uma taxa suficientemente alta de arrefecimento, o líquido pode ser
transformado em um sólido amorfo. O resfriamento reduz a mobilidade molecular. Se a taxa
de resfriamento é mais rápido que a taxa na qual as moléculas podem organizar-se em um
estado mais cristalina termodinamicamente favorável, em seguida, um sólido amorfo será
formado. Devido a considerações sobre a entropia, muitos polímeros podem ser feitas sólidos
amorfos por resfriamento mesmo em baixas velocidades.
Os materiais amorfos também podem ser produzidos através de aditivos que
interferem com a capacidade do componente principal a se cristalizar. Por exemplo, a adição
de soda com os resultados de dióxido de silício no vidro da janela, e a adição de glicóis de
água resulta em um sólido vitrificado. Alguns materiais, como metais, são difíceis de preparar
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em um estado amorfo. A menos que um material tem uma temperatura de fusão alta ou uma
cristalização de energia baixa, o arrefecimento deve ser feito de forma extremamente rápida.
Como o resfriamento é realizado, o material muda de um líquido super-resfriado, com
propriedades que se esperaria de um material no estado líquido para o sólido.
A temperatura na qual esta transição ocorre é chamada de temperatura de transição
vítrea ou Tg. Se até neste momento você tinha conhecimento de apenas três estados físicos:
sólido, líquido ou gasoso, conheça agora uma variação do estado sólido da matéria, conhecido
como amorfo. Material amorfo ou substância amorfa é a designação dada à estrutura que não
têm ordenação espacial a longa distância, como os sólidos regulares.
Para um material ser considerado como sólido regular é preciso que tenha uma
estrutura cristalina definida, que corresponde a um posicionamento dos átomos que o compõe.
Os materiais amorfos não apresentam forma geométrica definida, podem apresentar até certa
rigidez como os sólidos comuns, mas seus átomos não se encontram em organização espacial
(a nível microscópico). Exemplos de substâncias amorfas: parafina, sabões, vidro, vários
polímeros (poliestireno, por exemplo). Preparo de materiais amorfos: obtidos através do
resfriamento de materiais derretidos, o resfriamento reduz a capacidade de mobilidade das
moléculas.

5. CONCLUSÃO

De acordo com a distribuição espacial dos átomos, moléculas ou íons, os sólidos


podem ser classificados em sólidos amorfos ou sólidos cristalinos. Os materiais cristalinos
normalmente apresentam temperatura constante durante a fusão, ou seja, apresentam ponto de
fusão bastante específico. Um sólido amorfo é um sólido no qual não há ordem de longo
alcance das posições dos átomos, pois os materiais amorfos normalmente não apresentam
temperatura constante durante a fusão, e na medida em que são aquecidos, começam a perder
consistência até passar completamente para a fase líquida, pois a maioria das classes de
materiais sólidos podem ser encontrados ou preparados em uma forma amorfa.
Ao findar da nossa pesquisa, que foi realizada sobre as classificações dos sólidos
cristalinos e sólidos amorfos, que obviamente vieram somar os meus conhecimentos para que
eu possa usufruí-los de forma positiva no presente, e que no futuro possa a ser aplicada em
nossas atividades no trabalho do nosso cotidiano.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
11
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ASHCROFT, Neil W. ; MERMIN, N.David. Física em Estado Sólido. Cengage Learning,
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FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. Características e Propriedades dos Compostos Covalentes.
Química Geral. Disponível em:
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/caracteristicas-propriedades-dos-compostos-
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Ciências dos Materiais Multimídia. Projeto Realizado pelo CETEC através do LMDM -
Laboratório de Material Didático Multimídia - Financiado pela FINEP - Financiadora
de Estudos e Projetos. Disponível em: http://www.cienciadosmateriais.org/index.php?
acao=exibir&cap=6&top=97. Acesso em: 11 set. 2018.

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