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1. INTRODUÇÃO---------------------------------------------------------------------------------------3
2. CLASSIFICAÇÃO DOS SÓLIDOS
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3. SÓLIDOS CRISTALINOS-------------------------------------------------------------------------4
3.1 METAIS E LIGAS METÁLICAS------------------------------------------------------------------4
3.2 CRISTAIS IÔNICOS---------------------------------------------------------------------------------5
3.3 CRISTAIS COVALENTES-------------------------------------------------------------------------
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3.4 CRISTAIS MOLECULARES-----------------------------------------------------------------------8
4. SÓLIDOS AMORFOS-----------------------------------------------------------------------------10
5. CONCLUSÃO---------------------------------------------------------------------------------------11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS-------------------------------------------------------------12
1. INTRODUÇÃO
Nesta pesquisa é apresentada uma introdução geral dos tipos de sólidos e suas
classificações quanto a sua natureza. Os sólidos constituem uma grande parte da matéria em
nossa volta, e suas propriedades físicas e químicas dependem essencialmente do tipo de
ligação molecular envolvida na sua formação. É importante, porém, ressaltar que as
propriedades físicas dos sólidos são bem diferentes das moléculas isoladas do mesmo
material.
É difícil fazer uma distinção entre verdadeiramente sólidos amorfos e sólidos
cristalinos, se o tamanho dos cristais é muito pequeno. Vamos então, a partir dessa premissa,
buscar novos conceitos relevantes que venham a somar os nossos conhecimentos e elucidar
algumas dúvidas que venham a ser apresentadas ao linear do nosso cotidiano.
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Além disso, a liga mantém as propriedades desejadas do ouro, como brilho, dureza adequada
para a jóia e durabilidade.
Bronze: Formado por 67% de cobre e 33% de estanho. Sua principal propriedade é
resistência ao desgaste, sendo muito usado para produzir sinos, medalhas, moedas e estátuas.
Latão: Mistura de 95 a 55% de cobre e de 5 a 45% de zinco. Devido a sua alta
flexibilidade, ele é usado para produzir instrumentos musicais de sopro, como trompete,
flauta, saxofone etc., além de também ser aplicada em peças de máquinas, produção de tubos,
armas e torneiras.
Amálgama: Muito usada em obturações nos dentes, a amalgama é formada pela
mistura de 70% de prata, 18% de estanho, 10% de cobre e 2% de mercúrio. Ela é bastante
resistente à oxidação (corrosão) e é bem maleável, podendo ser moldada no dente do paciente.
Liga de Bismuto ou de metal fusível (Liga de WOOD): Formado por 50% de bismuto,
27% de chumbo, 13% de estanho e 10% de cádmio. Sua principal característica é a baixa
temperatura de fusão (em torno de 68ºC). Essa propriedade é importante porque, graças a ela,
essa liga pode ser usada em fusíveis elétricos, sendo que quando a intensidade da corrente
elétrica é muito alta, a temperatura aumenta e o fusível se funde, interrompendo a passagem
da corrente elétrica e impedindo que o equipamento elétrico seja queimado. A liga wood é
utilizada principalmente em resistências de chuveiros e de ferros elétricos.
Solda: Formada por 67% de chumbo e 33% de estanho, ela é usada em solda de
contatos elétricos porque possui baixo ponto de fusão;
Magnálio: Mistura de 90% de alumínio e 10% de magnésio. Por ser bastante leve, é
usado em peças de aviões e de automóveis.
As propriedades resultantes que serão úteis para cada aplicação específica serão
determinadas pelos metais que serão usados, pela quantidade de cada metal na liga, pela
estrutura do arranjo cristalino das ligas, pelo tamanho e arrumação dos cristais e pelos
tratamentos adicionais que podem se realizar.
Os cristais iônicos são agregados de íons, ou seja, átomos ou moléculas que, durante
transformações químicas, perderam ou ganharam elétrons, ficando eletricamente carregados.
Os íons positivos e negativos distribuem-se de forma intercalada e, portanto, as ligações
resultantes fundamentam-se nas forças compensadas de atração eletrostática existente entre
eles.
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A rede dos cristais iônicos constitui um sal cuja condutividade elétrica e de calor
normalmente aumentam de forma proporcional à temperatura. Os cristais covalentes, como o
diamante, o silício e germânio apresentam uma dureza elevada e, geralmente, são brilhantes.
Ao contrário dos cristais iônicos ou salinos, comportam-se como isolantes elétricos devido à
ausência parcial ou total de cargas elétricas na sua estrutura.
Um Cristal Iônico é um sólido isolante formado por íons positivos e íons negativos,
que se atraem com forças Coulombianas. O exemplo mais simples:
Um cristal ideal tem seus íons distribuídos periodicamente, formando a rede cristalina,
e por isso são freqüentemente encontrados na natureza com belas formas externas, que
refletem a sua estrutura microscópica. : A atração eletrostática é responsável pela ligação dos
íons, o ponto de fusão é alto, também, apresentam função de isolantes elétricos, possuem a
característica de serem firmes e quebradiços. Exemplos: NaCl, CsCl.
O calor especifica a elasticidade, o índice de refração, a constante dielétrica, etc., são
propriedades que dependem da rede cristalina. A cor, a luminescência, a ressonância de spin
eletrônico, a corrente de despolarização, etc., são, por outro lado, propriedades fortemente
dependentes dos defeitos. Por exemplo, a esmeralda é um berilo contendo cromo, que lhe dá a
cor verde, enquanto o mesmo cromo no óxido de alumínio resulta na cor vermelha do rubi, e a
água marinha é o berilo contendo ferro, que o torna azul, e assim por diante. Um dos objetivos
do LACIFID consiste em estudar as propriedades dependentes de defeitos em cristais naturais,
particularmente dos SILICATOS encontrados abundantemente no solo brasileiro. Temos
diversas aplicações dos cristais iônicos:
-A luminescência termicamente estimulada, chamada termoluminescência (TL), é
usada na dosimetria da radiação. Os cristais termoluminescentes são usados como dosímetros
de radiação para monitoração de ambientes como centros de radioterapia, de radiodiagnóstico
(raios X), medicina nuclear, reatores nucleares, etc.
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-Alguns cristais naturais incolores, como o topázio e o berilo, ao ser irradiado
intensamente com raios gama, e a seguir tratados termicamente, podem adquirir coloração
aceitável para comercialização. Algumas dessas técnicas foram desenvolvidas no nosso
laboratório.
-Datações arqueológicas e geológicas.
O homem aprendeu a produzir em laboratório muitos desses cristais, a partir de
compostos químicos puros. Na realidade nenhum cristal, natural ou artificial, é perfeito, isto é,
no nível atômico apresenta defeitos. Esses defeitos, uns chamados intrínsecos por serem
imperfeições na rede cristalina, outros chamados extrínsecos por serem devido a íons
estranhos ao cristal, são responsáveis por muitas das propriedades do cristal.
O cristal covalente é composto por uma quantidade elevada de átomos que estão
ligados por ligação covalente, esse cristal pode ser interpretado como uma macromolécula, o
P.F é extremamente alto, esses cristais não são condutores de energia.Por exemplo: Diamante
(C), Silício (Si), Carborundum (SiC).
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intensas forem às forças intermoleculares, maior será a tendência para o composto ser sólido
em temperatura ambiente.
Polaridade: existem compostos covalentes tanto polares como apolares. O que irá
determinar sua polaridade será a diferença de eletronegatividade entre os átomos envolvidos
na ligação covalente. Se houver diferença de eletronegatividade, significa que o composto
será polar; mas se não houver diferença de eletronegatividade entre os átomos, não haverá
deslocamento de carga na molécula e esse composto será apolar;
Ponto de fusão e de ebulição: pelo fato de apresentarem baixa atração entre suas
moléculas, a energia necessária para separá-las e fazê-las mudar de estado de agregação é
pequena, por isso seus pontos de ebulição e de fusão são inferiores aos das substâncias
iônicas. Esse fato também varia proporcionalmente com a massa molar e as forças de
intermoleculares dos compostos, ou seja, com o aumento da massa molar e da intensidade das
forças intermoleculares, os pontos de fusão e de ebulição aumentam e vice-versa.
Condutividade elétrica: na sua forma pura, a maioria das substâncias covalentes não
conduz corrente elétrica, isto é, comporta-se como isolante. Uma exceção é a grafita, que
conduz corrente elétrica por possuir ressonância nos elétrons de sua ligação dupla;
Solubilidade: a solubilidade desses compostos em água e em outros solventes, como o
álcool e o querosene, é bastante variada. Isso se dá porque, conforme já dito, existem
compostos moleculares polares e apolares. De modo que os polares se dissolvem em
compostos também polares e os apolares se dissolvem em substâncias apolares, ou seja,
semelhante dissolve semelhante;
Tenacidade (resistência): baixa tenacidade, sendo sólidos quebradiços.
Dureza:Em geral, possuem elevada dureza. Com exceção da grafita, porque seus
átomos de carbono encontram-se ligados a outros três átomos de carbono, formando placas
hexagonais com certa mobilidade, fazendo com que ela seja macia. Devido a isso, ela é até
mesmo usada como lubrificante.
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seco e o dióxido de carbono solidificado, as formas sólidas dos gases nobres e vários
compostos orgânicos constituídos basicamente por átomos de carbono e de hidrogênio.
É de notar que alguns cristais moleculares e covalentes bem como algumas ligas
metálicas e sais iônicos são substâncias isolantes, não condutoras de corrente elétrica
a temperaturas baixas. Quando se aumenta a temperatura acima de um determinado valor, a
sua condutividade aumenta sensivelmente. Estes materiais que constituem intrinsecamente
interruptores elétricos em função da temperatura à qual são submetidos e denominados por
semicondutores.
Uma das características dos cristais moleculares é o facto de terem pontos de fusão e
de ebulição geralmente baixos. De facto, como as forças de ligação intermoleculares são de
baixa intensidade, também é baixo o valor de energia necessário para fundir ou vaporizar os
cristais moleculares. Tal, faz com que a maior parte dos cristais moleculares apenas existam a
baixas temperaturas. Nas condições de temperatura média ambiental, tornam-se líquidos ou
gases. É o caso da água (H2O), que apenas forma cristais de gelo abaixo dos 0ºC.
Quando duas espécies de átomos são ligadas primariamente por ligações iônicas ou
covalentes, é possível formarem-se moléculas discretas. Quando as ligações primárias são
totalmente satisfeitas dentro de uma subunidade, as diversas subunidades devem ligar-se umas
às outras por um tipo de ligação diferente das primárias. Nesses cristais moleculares, as
subunidades são mantidas juntas por meio de ligações secundárias fracas. Quando a ligação
primária é iônica, moléculas discretas são formadas se a carga do cátion igual,o produto. Um
exemplo deste tipo de cristal molecular é (tetrafluoreto de silício), no qual os tetraedros (de F
em torno de Si) estão arranjados segundo uma redeCCC. Outro exemplo é o mineral brucita ,
no qual os íons estão envolvidos octaedricamente por íons .Os octaedros de coordenação
estão numa camada, de modo que cada íon,é compartilhado por três íons de Mg .No gelo, as
ligações primárias são covalentes e as secundárias são fracas ligações iônicas (pontes de
hidrogênio).
O hidrogênio pode formar apenas uma ligação covalente porque seu único orbital de
ligação é o orbital 1s. Então, a molécula de água é formada de um átomo de oxigênio com
suas duas ligações covalentes satisfeitas por dois átomos de hidrogênio. O ângulo entre os
átomos de hidrogênio na molécula de água é de cerca de 104,5°. No estado sólido, cristalino,
os átomos de hidrogênio ligam as moléculas entre si por meio de pontes de hidrogênio, iônica
ou dipolar.
O arranjo das moléculas de água num cristal de gelo é apresentado esquematicamente
na Figura 3.r mostrando-se a origem da simetria hexagonal dos flocos de neve. Como o
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ângulo da ligação H—O—H ,é próximo do ângulo do tetraedro (109º28’), a estrutura pode ser
visualizada como uma estrutura hexagonal de ZnS, na qual tanto o Zn com o S são
substituídos por O e os íons de hidrogênio (prótons) localizam-se nas linhas que unem os
oxigênios mais próximos. Cada átomo de hidrogênio está sempre mais perto de um dos
átomos de oxigênio do que do outro, preservando a natureza molecular do cristal. Também é
possível, de outro modo, encarar os oxigênios como ocupantes das posições atômicas de um
análogo hexagonal da estrutura cristalina do diamante.
4. SÓLIDOS AMORFOS
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Informativo sobre Cristalização em Processos Utilizados Ferramentas PAT mt.com.
Disponível em: https://www.manufacturingterms.com/Portuguese/Amorphous.html. Acesso
em: 10 set. 2018.
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Ciências dos Materiais Multimídia. Projeto Realizado pelo CETEC através do LMDM -
Laboratório de Material Didático Multimídia - Financiado pela FINEP - Financiadora
de Estudos e Projetos. Disponível em: http://www.cienciadosmateriais.org/index.php?
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