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FAPE – Faculdade Pernambucana

Curso de Bacharelado em Direito

O SENADO ROMANO
E SUA
CONTRIBUIÇÃO PARA A
FORMAÇÃO DO SENADO BRASILEIRO

Suzana Vitoria Maria Rodrigues Barbalho Villar

Monografia apresentada como


requisito parcial à conclusão da
disciplina Metodologia da Pesquisa
Jurídica
Recife
2001

2
SUMÁRIO

Introdução ........................................ 3
1. Origem das lideranças .............................. 4
2. O Senado Romano ................................. 6
2.1 História .......................................... 6
2.2 Atribuições ....................................... 11
3. O Senado Brasileiro ................................ 14
3.1. Panorama brasileiro antes da independência ............. 14
3.2. Origem .......................................... 15
3.3. História .......................................... 15
3.4. Atribuições ...................................... 21
4. Contribuição do Senado Romano para o Senado Brasileiro .. 25
Conclusão ....................................... 27
Referências Bibliográficas .......................... 28

3
INTRODUÇÃO

O trabalho que a seguir apresentamos tem como objetivo expor a


evolução histórica do senado romano desde a realeza até a queda do império
romano. Queremos mostrar como surgiu o senado romano, as transformações
sofridas nessa casa legislativa na passagem para a república onde atingiu o seu
apogeu, e as crescentes perdas de representatividade da época do realeza até a
queda do império romano em 1453.

Traçaremos também um perfil evolutivo da formação do senado imperial


brasileiro até os nossos dias, passando pelas fases de mudança da forma de
governo e dissolução do Congresso Nacional, até o seu renascimento com grande
expressividade em 1983 na época da campanha das “Diretas Já” que simbolizou o
espírito de luta dos brasileiro que acreditavam num país livre, forte e democrático.

Num momento seguinte mostraremos as contribuições do senado romano


para a formação do senado brasileiro atual indicando o ponto mais forte dessa
herança que até hoje existe não só no Brasil, mas em todo o mundo.

4
1. ORIGEM DAS LIDERANÇAS

Desde o início dos tempos, para subsistir frente às adversidades do


mundo, o homem percebeu a necessidade de se organizar em grupos.

Podemos dizer que o primeiro grupo social foi à família, que aos poucos
foi crescendo e já não mais abrangia apenas pai, mãe e filhos; nesse momento a
família chegou a ser composta de centenas ou milhares de pessoas.1

Para que esse grupo se mantivesse unido, mister se fazia à presença de


líderes, quer políticos quer religiosos, que conduzissem a comunidade para um
desenvolvimento intelectual, físico e moral; bem como fizessem reinar a paz e a
concórdia entre seus participantes, e os de outras sociedades.

Os estudiosos das áreas de Antropologia e de Etnografia descobriram que


mesmo as remotas sociedades africanas, polinésias e americanas, em sua primitiva
organização, já apresentavam a presença de um grupo de pessoas, os anciãos, que
formavam um conselho, e se reuniam sempre que se fazia necessário, para
tomarem decisões que poderiam afetar a vida de todos os membros daquela
sociedade.

Temos notícia, através dos estudiosos de antigas culturas, que tal forma
de conselho também esteve presente nas civilizações hebraicas, micênicas, gregas
e romanas, entre outras2.

1
COULANGES, Fustel: A cidade antiga. São Paulo: Martins Claret, 2001. p. 127.
2
CHACON, Vamireh: História institucional do senado no Brasil. Brasília: Senado Federal,
1997. p. 7

5
Sabemos que a organização política romana, aperfeiçoada a partir da
herança grega, foi uma das mais perfeitas e duradouras da antiguidade; e por ter
permanecido tanto tempo viva, é sobre ela que nos debruçaremos a seguir.

6
2. O SENADO ROMANO

2.1. História

A família romana era liderada por um páter, e a este cabiam todas as


decisões de justiça e de religião. Com a sua expansão, as famílias transformaram-
se em cúrias e em tribos; até que após a união de três tribos foi fundada a cidade
de Roma; isto aconteceu no ano de 753 antes de Cristo3.

O elo fundamental das tribos que formavam uma cidade, era a crença em
um deus comum. Por este motivo, a cidade romana manteve as mesmas
características da família do princípio de sua formação; apenas mudava a
denominação do título dado ao líder, que agora era o rex. Teve início então o
período da realeza.

Foi nesse momento que surgiu o primeiro senatus romano, advindo do


antigo conselho de Anciãos que ajudava os páteres e os curiões a administrarem
as antigas famílias e tribos romanas e tomou características de assembléias de
caráter permanente.

Na realeza o rex administrava a cidade com o apoio do senado e do


populus.

O senado era um corpo consultivo nomeado pelo Rex; que ratificava as


leis propostas por este rex, e votadas pelo populus.

3
COULANGES, Fustel: A cidade antiga. São Paulo: Martins Claret, 2001. p. 127-44.

7
Quando a realeza foi destronada por uma revolução dos patrícios e dos
militares em 510 antes de Cristo, instaurou-se em Roma uma nova forma de
governo, a República.

Durante a república o senado passou a ter um corpo de trezentos


senadores, e ainda permaneceram com a mesma função de órgão consultivo, que
ratificava as leis propostas pelo líder da cidade, que nesse momento era chamado
de cônsul e não mais tinha funções religiosas. Nesse período o senado romano era
a mais alta autoridade do Estado.

No auge da república, o estado romano era tão vasto quanto grandes eram
as lutas internas pelo poder. Os cônsules que deveriam permanecer apenas um ano
no exercício, através de intrigas e traições tudo faziam para permanecer mais
tempo no poder.

O exército passou a ser formado por soldados livremente recrutados


pelos generais, e que a eles juravam fidelidade; e não a Roma. Valendo-se disso
Sila, general romano, tomou o poder com o seu exército, e dominou Roma através
de uma ditadura ente os anos 82 a 79 antes de Cristo, quando abdicou por livre
vontade.

Em 60 antes de Cristo, foi estabelecido o primeiro triunvirato com


Pompeu, Júlio César e Marco Licínio Crasso; e o império romano continuava com
a sua expansão e a popularidade de César aumentava.

O senado romano ao perceber o crescente poder de Júlio César aliou-se a


Pompeu para neutralizar e destruir César. No entanto, Júlio César invade Roma e
após algumas batalhas sai vitorioso.

8
César nomeou-se ditador perpétuo e governou Roma entre os anos 48 e 44
antes de Cristo, quando foi assassinado por um grupo de senadores.4 Durante o
seu governo, chamado de dominatus ou monarquia absoluta, Júlio César fez
algumas alterações na legislação romana, no recenseamento dos cidadãos, e no
calendário; que passou a ter um mês denominado julho, em sua homenagem.

Ao governo de César sucedeu-se um segundo governo de triunvirato,


formado por Caio Otávio (sobrinho e filho adotivo de César), Marco Emílio
Lépido e Marco Antônio. Lépido rapidamente foi posto de lado, e o poder foi
dividido entre Otávio – que ficou com o ocidente, e Marco Antônio – a quem
coube o Oriente. Essa divisão pouco tempo durou, pois, em 31 antes de Cristo,
Caio Otávio derrotou Marco Antonio em uma batalha pelo poder e tornou-se o
único governante.

Esses acontecimentos levaram ao fim da era republicana e ao início do


império, que vai do ano 27 antes de Cristo até a queda do império romano do
oriente, no ano 565 da era cristã.

Conquistando o apoio do senado e do povo Otávio, adota o nome de


Augusto permanece no poder. Sabedor da ojeriza que o povo romano tinha contra
a monarquia, Augusto assumiu o título de imperador, uma vez que imperium era o
poder que os romanos atribuíam ao general vitorioso nas batalhas.5

Augusto governou até o ano 14 de nossa era. Seu governo foi uma época
de paz e desenvolvimento econômico e fortalecimento das instituições imperiais.
Augusto também alterou o calendário criando o mês de agosto em sua
homenagem, tal qual Júlio César.

O problema que persistiu durante o seu governo foi o da não definição da


linha sucessória. Apesar disso, reinava a paz em quase todas as províncias na
4
ALVES, José Carlos Moreira: Direito romano. Rio de Janeiro: Forense, 2000. p. 29.
5
ROMA ANTIGA in Nova Barsa CD. São Paulo, Encyclopaedia Britannica do Brasil, 1998.

9
Europa, Ásia e África; a organização econômica era eficiente; e nenhum povo
ousava enfrentar o poderio romano.

Durante o alto império – 27 antes de Cristo a 284 depois de Cristo – o


senado partilhou o poder governamental com o imperador, formando uma
diarquia; emitindo medidas de ordem legislativa e permanecendo como órgão
consultivo.6

No século II, apesar da paz que reinava, o império romano começou a


decair, os proprietários rurais para fugirem dos impostos voltaram para o campo.
As lutas internas pelo poder recomeçaram, e na tentativa de evitar uma catástrofe
maior, em 264 o governo do império romano foi dividido por Diocleciano em
duas partes, cada uma liderada por um augusto associado a um césar que seria o
seu sucessor. Esse sistema não foi bem sucedido, e após a morte de Diocleciano
recomeça a guerra civil.

Nessa época o cristianismo já está bastante presente no mundo e se


fortalece cada vez mais nas terras romanas.

No baixo império – 284 a 565 da era cristã – o senado perdeu o poder de


governo, e o imperador passou a governar sozinho instalando uma monarquia
absoluta.

Em 380 Teodósio I, último imperador do império romano, adota


oficialmente no império a religião católica. Após a morte de Teodósio I, como
havia sido por ele determinado, o império romano foi oficialmente dividido em
Império Romano do Ocidente e Império Romano do Oriente. Arcádio, o
primogênito de Teodósio I, recebe o império do Oriente, e o ocidente é destinado
para Honório, seu outro filho. No entanto, apesar da divisão, estes dois impérios
continuaram a se manter unidos por laços tradicionais; tanto que, quando algum
6
CRETELLA JÚNIOR, José: Curso de direito romano: o direito romano e o direito civil
brasileiro. Rio de Janeiro: Forense, 2001. p. 38.

10
dos imperadores morria até que um outro fosse escolhido para sucedê-lo, o outro
imperador ampliava seus poderes e reinava sobre todo o Império Romano, sem
questionamentos. 7

O Império Romano do Ocidente constantemente era invadido pelos


povos bárbaros, desejosos de ampliar suas terras e mostrar seu poderio
beligerante. E após várias invasões bárbaras, fragilizado, foi definitivamente
conquistado no ano de 476 por Odoacro, chefe dos Hérulos, que invadiu a Itália
derrotando Rômulo Augústulo. Em seguida a queda do Império Romano do
Ocidente, formaram-se quatro novos estados no território conquistado: a França, a
Inglaterra, a Alemanha e a Espanha.

Mais forte economicamente que o império ocidental, o Império Romano


do Oriente perdurou até 1453, quando Constantinopla, sua capital, foi tomada
pelos turcos otomanos, liderados por Maomé II.

É importante destacarmos, para os nossos leitores, que após assumir o


trono do Império Romano do Oriente em 527, Justiniano iniciou uma expressiva
obra militar e legislativa. Ele determinou que fosse feita a compilação das
constituições imperiais vigentes. Tal compilação ficou pronta em 529 e foi
intitulada Nouus Iustinianus Codex (compilação das leis). No entanto ainda
faltava a compilação dos iura. Essa nova obra foi denominada Digesto
(compilação dos iura) ou Pandectas. A essa publicação seguiu-se as Institutiones
(manual escolar) e a atualização do Codex. Justiniano introduziu modificações na
legislação através de constituições imperiais que recebeu o nome de Nouellae
Constituitiones (reunião das constituições imperiais pós-Justiniano). O conjunto
dessas quatro obras foi posteriormente editada, em 1538, pelo romanista francês
Dionísio Godofredo e denominada Corpus Iuris Ciuilis; tornando-se importante

7
CRETELLA JÚNIOR, José: Curso de direito romano: o direito romano e o direito civil
brasileiro. Rio de Janeiro: Forense, 2001. p. 42.

11
fonte do direito romano, e servindo de fundamento para o estabelecimento e
desenvolvimento do direito da atualidade.8

2.2. Atribuições

O senado romano foi um órgão que auxiliava e aconselhava os chefes de


governo na condução dos negócios públicos.

Ele teve uma forte presença nas três fases do império romano, que durou
aproximadamente treze séculos. Mesmo tendo oscilações de poder, o senado
estava incrustado nas bases da organização política da sociedade romana.

Na realeza o senatus estava hierarquicamente subordinado ao rei; e seus


membros eram por este designados entre os bem nascidos chefes das famílias – os
páteres. No início os senadores eram em número de cem cidadãos, mas chegaram
a ser trezentos até o final da realeza. Esse senadores eram nomeados pelo rex.

Como corpo consultivo, o senado romano tinha por atribuição principal o


aconselhamento ao rex nos grandes negócios de estado. O rei era livre para aceitar
ou não tais conselhos. O senado era detentor da auctoritas, que significava no
poder de ratificar as leis propostas pelo rei e votadas pelo povo. Sua posição junto
ao populus era a de confirmar e validar todas as deliberações dos comícios.9

Quando da vacância do cargo de rex, caso o sucessor não houvesse sido


designado pelo antigo rei, a cada cinco dias um senador era indicado para
governar como interrex, até que um novo rex fosse escolhido pelos senadores;

8
ALVES, José Carlos Moreira: Direito romano. Rio de Janeiro: Forense, 2000. p. 46-8.
9
CRETELLA JÚNIOR, José: Curso de direito romano: o direito romano e o direito civil
brasileiro. Rio de Janeiro: Forense, 2001. p.26-7.

12
pois este cargo, apesar de vitalício, não era preenchido por hereditariedade ou
eleição. 10

Com o fim da realeza e o início da república, a liderança do império


romano Roma passa a ser exercida por dois cônsules que se alternavam no poder,
e detinham atribuições militares, administrativas e judiciárias, além do poder de
intercessio – veto aos atos do outro cônsul.11

Na república, o senado continuou com suas funções de órgão consultivo


só que muito mais solicitados, chegando a se tornar o centro do governo, uma vez
que os cônsules não prescindiam de consultá-los e seguir seus conselhos. Os
senadores passaram então a assessorar e fiscalizar os cônsules, o judiciário, as
finanças públicas, os assuntos religiosos e dirigir a política externa em virtude de
nessa época Roma estar numa expansionista. Cabia ainda aos senadores a
obrigação de ratificar ou anular as leis propostas; quer por não seguirem as
normas que disciplinavam a matéria, quer por ferirem os costumes. 12.

No período republicano (de 510 antes de Cristo ao ano 27 de nossa era)


houve mudanças na quantidade de senadores. Durante o seu governo, Lúcio
Cornélio Sila elevou para seiscentos, Júlio César aumentou para novecentos, e o
segundo triunvirato para um mil, o número de senadores.

Até o ano de 312 antes de Cristo, os senadores eram indicados pelos


cônsules; quando após a Lei Ouinia passaram a ser escolhidos pelos censores,
entre os romanos que houvessem sido magistrados, não fazendo distinção que
fossem patrícios ou plebeus.13

10
ALVES, José Carlos Moreira: Direito romano. Rio de Janeiro: Forense, 2000. p. 8-9.
11
ALVES, José Carlos Moreira: Direito romano. Rio de Janeiro: Forense, 2000. p. 13-16.
12
Museu Eletrônico do Senado Federal in http: www.senadofederal.gov.br/web/setimas.htm
capturado em 04.10.2001.
13
Até então somente os bem nascidos, os patrícios, podiam ser senadores. Foi mais uma conquista
da plebe em sua antiga luta pela igualdade na sociedade romana.

13
Durante o seu governo, Augusto reduziu o número de senadores para
seiscentos, quando então esse órgão político pôde funcionar como deveria.

Foi durante o alto império que o senado teve uma mais poderosa
representatividade, agora além de órgão consultivo ele partilhava do poder com o
imperador e também legislava.

Os senadores eram eleitos entre os ex-magistrados, mas essa eleição era


influenciada pelo imperador, resultando em serem os senadores homens de sua
confiança. Sempre que o príncipe tinha necessidade ou assim o desejava, o senado
era convocado para apreciar suas propostas.

No tocante a política externa, o poder do senado foi transferido para o


príncipe. Entretanto o senado “absorveu as funções eleitorais e legislativas dos
comícios”.14

No Baixo Império o Senado foi reduzido à condição de simples


conselheiro municipal tanto em Roma quanto em Constantinopla.

Esse órgão de apoio ao governo atravessou os tempos e chegou até


nossos dias muito vivo, atuante e atual.

14
ALVES, José Carlos Moreira: Direito romano. Rio de Janeiro: Forense, 2000. p. 32.

14
3. O SENADO BRASILEIRO

3.1. Panorama brasileiro antes da independência

No século XVIII existia nas cidades e vilas brasileiras o Senado da


Câmara, de origem portuguesa, composto por pessoas da confiança do rei de
Portugal. Daí surgirem muitos conflitos entre as populações locais e os
governadores das capitanias; e como acontece desde que o homem se entende por
gente, prevalecia a lei dos mais poderosos, que na época eram os senhores de
engenho.

Inspirados pela independência dos Estados Unidos, no fim do século


XVIII começaram a surgir no Brasil manifestações separatistas; em São Luís
liderada por Manuel Beckmann, e em Olinda por Bernardo Vieira de Melo. Como
os governos mineiro, baiano e fluminense eram deveras conservadores, as
manifestações nesses locais tiveram caráter conspiratórios e ocorreram fora dos
Senado da Câmara. Entretanto todas elas logo foram abafadas pelo governo
reinante no Brasil colônia.15

Em abril de 1821, Dom Pedro de Alcântara (Pedro I) assumiu o posto de


príncipe regente brasileiro, pois o rei, D. João VI, havia voltado para Portugal
com a corte, receoso das conseqüências da revolução liberal portuguesa que
estava ocorrendo.

Apesar de fiel a Portugal, face aos acontecimentos no país que


continuava subjugado e explorado pela coroa portuguesa, Dom Pedro viu-se
15
CHACON, Vamireh: História institucional do senado no Brasil. Brasília: Senado Federal,
1997. p. 30.

15
forçado a romper os laços com Portugal e proclamar a independência do Brasil,
em 07 de setembro de 1822.

3.2. Origem

Foi em 1789, nos Estados Unidos da América, que surgiu o primeiro


Senado da modernidade; com o objetivo de garantir o princípio federativo da
nação americana, que havia conquistado a sua independência da coroa britânica.

As modernas sociedades, que se intitulam democráticas, têm um corpo


consultivo com origem baseada no modelo romano; entretanto os fundamentos
centrais estão no modelo das duas câmaras do parlamento inglês: a câmara dos
lordes e a câmara baixa.

No Brasil não foi diferente, e longe de se espelhar no modelo português,


o senado brasileiro inspirou-se num modelo greco-romano, com grande influência
da doutrina francesa.

3.3. História

Após a independência, no início de 1823, foi convocada uma


Assembléia-Geral Constituinte e Legislativa que logo foi dissolvida em virtude de
desavenças com o agora imperador do Brasil, D. Pedro I. Para substituí-la o
imperador nomeou um Conselho de Estado com o objetivo de solucionar os
problemas mais urgentes e importantes, até que fosse criada uma nova
constituição.

16
Em março de 1824 foi outorgada a primeira constituição brasileira: a
Constituição Política do Império do Brasil. Essa constituição definia o Brasil
como uma monarquia de política moderada exercida pelo imperador; além desse
poder moderador, estabelecia ainda os poderes legislativos, executivos e
judiciários. O Poder Legislativo era delegado a uma Assembléia-Geral, formada
pelo Senado e pela Câmara dos Deputados, sancionada pelo Imperador; o Poder
Executivo era atribuição do Imperador e seus ministros, e o Poder Judicial
abrangia os juízes e jurados. 16

O cargo de senador era vitalício. Os senadores eram em número de


cinqüenta, nascidos brasileiros ou naturalizados, com idade mínima de quarenta
anos e uma renda anual de pelo menos oitocentos mil réis; a exceção dos príncipes
imperiais que ao completarem vinte e cinco anos recebiam por direito o cargo de
senador. Esses senadores representavam as províncias brasileiras, e sua
quantidade proporcional à população de cada província.

A eleição era feita do seguinte modo: o Imperador recebia listas tríplices


dos candidatos eleitos nas províncias por votação indireta e majoritária, e então
escolhia um senador de cada lista. A escolha do imperador baseava-se sempre na
experiência de administração pública ou serviços prestados à nação, como por
exemplo, os magistrados, os militares, os eclesiásticos, os médicos, e também pela
idade mais avançada e pelos títulos nobiliárquicos.

Em maio de 1826 realizou-se a primeira sessão ordinária do Senado do


Império com a eleição da primeira Mesa Diretora. E, após vários atropelos foi
instituído o Senado Imperial, o primeiro senado brasileiro; quando, então, foram
escolhidos os senadores que representariam as províncias, com base na
experiência de administração pública ou serviços prestados à nação.

16
CHACON, Vamireh: História institucional do senado no Brasil. Brasília: Senado Federal,
1997. pp. 34-38.

17
Em virtude de serem nomeados os mais velhos, e a estimativa de vida da
época não ser muito longa, Dom Pedro I precisou nomear, entre 1824 e 1832
quando abdicou em favor de seu filho e retornou a Portugal, mais onze senadores
por falecimento dos nomeados anteriormente.

A nomeação de nobres para o senado fez surgirem vários


desentendimentos entre o imperador e o povo, pois quase metade dos senadores
tinha títulos de nobreza. Este foi um dos motivos que levou Dom Pedro I a
abdicar.

Quando da Proclamação da Republica em 1889, foi estabelecida uma


Assembléia Constituinte com o objetivo de criar a constituição do novo país, e
organiza-lo política e administrativamente.

Com a promulgação da Constituição de 1891 – a segunda de nossa


história – foi estabelecida a existência de três poderes: o executivo, o judiciário, e
o legislativo; este último exercido pelo Congresso Nacional, que era formado pela
Câmara de Deputados e pelo Senado Federal.

O Congresso Nacional era eleito pelo povo, sendo que cada estado e o
distrito federal elegiam três senadores, com mandato de nove anos. 17

Foi o Congresso Constituinte que elegeu, por voto indireto, o primeiro


presidente da República – o marechal Deodoro da Fonseca – e o seu vice em 25
de fevereiro de 1891.

Entre 1910 e 1930 surgiu um novo conceito de nacionalismo, e os


liberais, socialistas, comunistas e sindicalistas pediam uma mudança de rumo
radical na modernização econômica.

17
Museu Eletrônico do Senado Federal in http: www.senadofederal.gov.br/web/setimas.htm
capturado em 04.10.2001.

18
Essas correntes e fizeram surgir um inconformismo entre políticos e
militares, que culminou com a Revolução de outubro de 1930, que depôs o
presidente Washington Luís e colocou no poder Getúlio Vargas que assumindo as
funções de poder executivo e legislativo. Vargas suspendeu a Constituição de
1891 e dissolveu o Congresso Nacional, e o presidente eleito em 1930, Júlio
Prestes, não assumiu o poder.18

“Em 3 de maio de 1933, foi eleita uma Assembléia Constituinte, com o


voto secreto e o voto feminino, para a elaboração de uma nova Constituição, que
foi aprovada em 16 de julho de 1934 - a terceira do Brasil - bem mais democrática
que as anteriores”.19 A seguir, essa Assembléia elegeu Getúlio Vargas como o
novo Presidente da República com mandato para quatro anos. Antes, porém do
fim do seu mandato, apoiado por militares, Getúlio desfechou novo golpe de
estado, alegando que o país estava prestes a um controle por parte dos comunistas.
Esse golpe foi aceito sem resistência e instalou-se no país um governo autoritário
que durou até 1945. Durante esse período não houve qualquer atividade
parlamentar.

Apesar de ser um período ditatorial, o Brasil floresceu durante esse


governo, tanto na área econômica, na administrativa e na indústria.

Com o fim da segunda guerra mundial, a política interna sofreu


mudanças e Vargas convocou eleições presidenciais para dezembro de 1945.
Recomeçava no país a atividade de formação de partidos, entre eles o PSD, PTB,
UDN e a legalização do PCB, sendo eleito o general Eurico Gaspar Dutra –
lançado pelos dois primeiros – e trezentos e vinte membros do Congresso
Nacional encarregados e elaborar uma nova Carta Magna.

18
Museu Eletrônico do Senado Federal in http: www.senadofederal.gov.br/web/setimas.htm
capturado em 04.10.2001.
19
Museu Eletrônico do Senado Federal in http: www.senadofederal.gov.br/web/setimas.htm
capturado em 04.10.2001.

19
Em 1950 Getúlio Vargas é novamente eleito presidente. No entanto
começou a perder o apoio dos parlamentares, o que dificultou a execução de suas
funções. Abandonado por todos e sem apoio militar, Vargas suicidou-se em 24 de
agosto de 1954. Assumiu o governo o vice-presidente Café Filho que postulava
uma ação contrária a estatização e favorável ao ingresso do capital estrangeiro.

Em 1956 assumiu o presidente eleito Juscelino Kubitschek dotado de


grande habilidade política, apoio irrestrito das Forças Armadas, aliado aos
partidos de maior representatividade (PSD e PTB) e de grande eficiência
administrativa. No governo de Juscelino a capital do país foi transferida para
Brasília.

Jânio Quadros sucedeu Juscelino para o mandato de 1961-1966, mas sua


política de reatar relações com a Rússia tirou-lhe todo o apoio do congresso e da
opinião pública. Jânio renuncia em agosto de 1961 e João Goulart, o seu vice,
assume em setembro, apesar de os ministros militares tentarem impedir. Para
evitar maiores problemas num país já tão abalado, o Congresso Nacional através
de um Ato Adicional à Constituição instala o Parlamentarismo no Brasil. No
entanto em janeiro de 1963 realiza-se o plebiscito e o sistema presidencialista é
aprovado por aproximadamente oitenta por cento da população. Apesar de tentar
implementar as reformas do Plano Trienal, João Goulart é acusado de estar a
serviço do comunismo e é derrubado pelos militares em 31 de março de 1964. Foi
baixado o Ato Institucional nº 1 em 09 de abril, outorgando poderes para cassação
de mandatos parlamentares, suspensão direitos políticos, aposentar civis e
militares e decretar estado de sítio sem autorização do Congresso Nacional.

O marechal Humberto Castelo Branco foi eleito presidente do Congresso


e assumiu o poder, e o país passou a ser governado por decretos-lei sem a
participação do Congresso. O Ato Institucional nº 2, baixado em 27 de outubro de
1965, aboliu os partidos políticos e instituiu eleições indiretas para a Presidência

20
da República. O Ato Institucional nº 3, de fevereiro de 1966, instituiu eleições
indiretas para governo de estado.
“Em outubro de 1966, o Congresso Nacional foi fechado, só reabrindo
para aprovar a Constituição de 1967 e eleger o candidato único Marechal Costa e
Silva para a Presidência da República. A Constituição de 1967, originária de
projeto elaborado pelo Governo, foi aprovada praticamente sem discussões, em
janeiro de 1967, com regras determinadas pelo Ato Institucional nº 4, de
dezembro de 1966”.20

O Ato Institucional nº 5 (um dos mais rígidos do período militar) foi


decretado em dezembro de 1968 e vigorou até 1979. Seu texto dava “poderes ao
Presidente para fechar, por tempo ilimitado, o Congresso Nacional, as
Assembléias Estaduais e Câmaras Municipais; suspender direito político por dez
anos e cassar mandatos eletivos; decretar estado de sítio e prorrogá-lo por tempo
indeterminado”.21 Neste mesmo dia o Congresso Nacional foi fechado por mais
dez meses.

Só no governo de Ernesto Geisel, 1974-1979, o país voltou a entrever


uma abertura política lenta e gradual que culminou na campanha das “Diretas Já”
em 1983. A eleição direta para governadores, senadores e deputados voltou a
acontecer em novembro de 1986; esses representantes do povo formaram a
Assembléia Constituinte que elaboraria a nova constituição brasileira, aprovada
em 1988. Essa Constituição firmava o sistema presidencialista por eleição popular
direta, em dois turnos e com mandato para quatro anos; consolidava princípios
democráticos, defendia direitos individuais e coletivos; ampliava a assistência
social ao trabalhador; permitia uma maior autonomia administrativa e financeira
dos estados, entre outros pontos.

20
Museu Eletrônico do Senado Federal in http: www.senadofederal.gov.br/web/setimas.htm cap
turado em 04.10.2001.
21
Museu Eletrônico do Senado Federal in http: www.senadofederal.gov.br/web/setimas.htm
capturado em 04.10.2001.

21
3.4. Atribuições

Entre as atribuições do Senado constava: tomar juramento ao imperador;


eleger a Regência e marcar os limites de sua autoridade; resolver dúvidas sobre a
sucessão da Coroa; fazer leis, interpretá-las, suspendê-las e revogá-las; fixar,
anualmente, as despesas públicas e repartir a contribuição direta; autorizar o
governo a contrair empréstimos; criar ou suprimir empregos públicos; dirigir os
trabalhos da Assembléia-Geral (Senado e Câmara dos Deputados reunidos);
conhecer dos delitos individuais cometidos pelos membros da família imperial,
ministros e conselheiros de Estado; e convocar a Assembléia-Geral para eleger a
Regência em caso de morte do imperador.

O Senado Imperial foi substituído em 1891 pelo Senado da República, que


manteve sua estrutura bicameral, mesmo nas ocasiões em que os parlamentares
tiveram suas atividades suspensas por intervenções de força.

Durante o governo militar, nas eleições de 1978, o congresso foi fechado e


a legislação eleitoral foi modificada pelo receio de uma vitória esmagadora da
oposição. Criou-se então o cargo de senador “biônico”, eleito de forma indireta
pelas assembléias legislativas estaduais.

De acordo com a Constituição Federal de 1988, os senadores, juntamente


com dois suplentes, são eleitos em número de três, vigorando o princípio
majoritário da votação, para um mandato de oito anos. A renovação se faz a cada
quatro anos em um terço e dois terços, alternadamente.

Nas atribuições do Senado brasileiro prevalece a função de revisar as leis


aprovadas pela Câmara dos Deputados. Também a essa casa compete o poder

22
privativo de processar e julgar, nos crimes de responsabilidade, funcionários do
executivo e do judiciário dos níveis mais elevados, como o presidente e o vice-
presidente da república e os ministros do Supremo Tribunal Federal. É também
responsabilidade do Senado Federal: aprovar por voto secreto a escolha de:
Magistrados; Ministros do Tribunal de Contas da União; Governador de
Território; Presidente e diretores do Banco Central; Procurador-Geral da
República; aprovar a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter
permanente; autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da
União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;
suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por
decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal, entre outras.

Transcrevemos a seguir alguns artigos Constituição Federal de 1988 onde


vislumbramos os deveres e direitos mais importantes dos senadores.

“Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis por suas opiniões, palavras e
votos.
§ 1º - Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não
poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável, nem processados
criminalmente, sem prévia licença de sua Casa.
§ 2º - O indeferimento do pedido de licença ou a ausência de deliberação
suspende a prescrição enquanto durar o mandato.
§ 3º - No caso de flagrante de crime inafiançável, os autos serão remetidos, dentro
de vinte e quatro horas, à Casa respectiva, para que, pelo voto secreto da maioria
de seus membros, resolva sobre a prisão e autorize, ou não, a formação de culpa.
§ 4º - Os Deputados e Senadores serão submetidos a julgamento perante o
Supremo Tribunal Federal.
...
§ 7º - As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de
sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da

23
Casa respectiva, nos casos de atos, praticados fora do recinto do Congresso, que
sejam incompatíveis com a execução da medida.
Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão:
I - desde a expedição do diploma:
a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia,
empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de
serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que
sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior;
II - desde a posse:
a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor
decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer
função remunerada;
b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades
referidas no inciso I, "a";
c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere
o inciso I, "a";
d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.
Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:
I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;
II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;
III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das
sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta
autorizada;
IV - que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;
V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos nesta Constituição;
VI - que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.
§ 1º - É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no
regimento interno, o abuso das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso
Nacional ou a percepção de vantagens indevidas.”

24
4. CONTRIBUIÇÃO DO SENADO ROMANO PARA O SENADO
BRASILEIRO

O senado brasileiro foi criado nos moldes do modelo americano, mas


percebemos a presença do senado romano entre as suas atribuições, quer sejam de
ratificação de leis propostas quer de fiscalização do poder executivo.

Desde o início do seu estabelecimento o Senado Federal passou por


vários regimes de governo, foi dissolvido, foi reinstalado, e após a Constituição
Federal de 1988 ele recebeu de volta suas atribuições de representatividade e de
controle do poder legislativo

A mais forte influência do senado romano sobre o brasileiro que


percebemos reside na questão da imunidade parlamentar, oriunda do tribuni
plebis. O tribuno da plebe tinha o direito de vetar, colocando em crise a máquina
22
do estado romano, não pode ser acusado, preso, nem punido. O artigo 53 da
Constituição Federal de 1988 versa sobre esse assunto e indica as situações em
que os parlamentares podem ou não ser presos, ou responder a processos
criminais.

O Senado Federal propôs uma emenda a constituição de restrição a


imunidade parlamentar. Essa emenda foi aprovada em primeiro turno na Câmara
dos Deputados em novembro deste 2001. Segundo essa emenda, desde a
expedição do diploma, os congressistas só poderão ser presos se em flagrante de
crime inafiançável. No caso de ser recebida denúncia por crime acontecido após a
diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa, que por iniciativa
de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros
22
CRETELLA JÚNIOR, José: Curso de direito romano: o direito romano e o direito civil
brasileiro. Rio de Janeiro: Forense, 2001. p. 31.

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poderá até a decisão final sustar o andamento do processo. Essa emenda para
entrar em vigor ainda terá que ser votada em segundo turno, o que deve acontecer
no início do ano de 2002.

Este é um assunto muito polêmico. Não nos parece correto nem justo um
indivíduo não responder de imediato pelos seus atos apenas pelo fato de ser
integrante de um cargo legislativo e estar investido dessa imunidade que mais nos
parece “impunidade”.

26
CONCLUSÃO

Percebemos, que até hoje, permanecem resquícios da presença da


avançada e organizada sociedade romana, de mais de dois mil e quinhentos anos
atrás.

No entanto observamos que ainda estamos engatinhando nessa senda,


pois enquanto nossos órgãos legislativos puderem ser corrompidos e continuarem
impunes, a sociedade brasileira vai como que caminhando para trás, para a pré-
história da civilização.

A Constituição Federal de 1988 em vigor atualmente no Brasil, ainda


contém muitos artigos não regulamentados, que deixam brechas que permitem a
má utilização por pessoas de índole duvidosa, e que não pensam na coletividade
que é a base de uma nação coesa, e desejam apenas o próprio bem-estar.

A aprovação da emenda constitucional do Senado sobre restrição da


imunidade parlamentar, se nos apresenta de grande avanço na justiça de nosso
país, uma vez que mostra a preocupação dos parlamentares com a imagem que
deles fazem os brasileiros.

Sobre as semelhanças entre senado romano e o poder legislativo da


atualidade, seria de grande interessante, que num futuro próximo pudéssemos nos

27
aprofundar nesse assunto, pois percebemos que na Câmara dos Deputados reside
uma maior conformidade com as atribuições do senado da antiguidade.

28
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ALVES, José Carlos Moreira: Direito romano. Rio de Janeiro: Forense, 2000. v.1.

CHACON, Vamireh: História institucional do senado no Brasil. Brasília: Senado


Federal, 1997. 531 p.

COULANGES, Fustel: A cidade antiga. São Paulo: Martins Claret, 2001. 421 p.

CRETELLA JÚNIOR, José: Curso de direito romano: o direito romano e o


direito civil brasileiro. Rio de Janeiro: Forense, 2001. 352 p.

MORAES, Alexandre: Direito constitucional. São Paulo: Atlas, 2001. 822 p.

Museu Eletrônico do Senado Federal in http: www.senadofederal.gov.br/web


/setimas.htm capturado em 04.10.2001.

ROMA ANTIGA in Nova Barsa CD. São Paulo, Encyclopaedia Britannica do


Brasil, 1998.

TEMER, Michel: Elementos de direito constitucional. São Paulo: Malheiros,


2001. 222 p.

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