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Discente: Aladilson Miranda

Estudo Dirigido Caso 11 - NEOC III – Patologia

1) Diferencie o granuloma da esquistossomose do granuloma da


tuberculose.

Granuloma da esquistossomose: caracteriza-se pela presença de


grupos de células pertencentes ao sistema fagocitário mononuclear,
podendo ou não haver a presença de outros tipos celulares. Essas
células, influenciadas por forças químicas e biomecânicas, arranjam-se
em padrões específicos incluindo a ordenação de diferentes tipos
celulares em relação a outras. Os efeitos de agregação e ordenação
criam diferentes zonas na estrutura do granuloma, em que a
combinação de diferentes tipos celulares formam três áreas distintas:
periovular, paracentral e periférica.

Granuloma da tuberculose: O granuloma tuberculoso, denominado de


tubérculo, é caracterizado pela presença de necrose caseosa central,
com infiltrado periférico de macrófagos modificados (células epitelióides
e células gigantes), linfócitos, plasmócitos e fibroblastos. A célula gigante
tipo Langhans, formada pela fusão de macrófagos, apresenta citoplasma
amplo e núcleos distribuídos na periferia celular em forma de ferradura.

2) Descreva como os ovos do S. Mansoni chegam à circulação portal.

O parasito S. mansoni tem um ciclo de vida complexo que envolve um


hospedeiro intermediário, o molusco aquático do gênero Biomphalaria, e
um hospedeiro definitivo vertebrado (homem, podendo parasitar outros
mamíferos). Essa espécie desenvolve sua fase adulta parasitando a luz
dos vasos sanguíneos de seus hospedeiros mamíferos, onde habita
preferencialmente as vênulas do plexo hemorroidário superior e nas
ramificações mais finas das veias mesentéricas, principalmente a
inferior, local de oviposição das fêmeas. A produção de ovos, cerca de
150 a 300 ovos por dia, tem início 4 a 6 semanas após a infecção e
continua por toda a vida do verme, que pode ser até mais de 15 anos no
hospedeiro definitivo.
Após atravessarem a mucosa intestinal, cerca de metade dos ovos são
eliminados com as fezes atingindo o meio externo e os outros 50% são
carreados pela circulação portal e ficam retidos nos mais diversos
tecidos do hospedeiro, podendo induzir a formação de granulomas
hepáticos e intestinais, hepatoesplenomegalia e fibrose peritportal.

3) Explique o possível achado de ascite nos pacientes.

Possivelmente a ascite é produto do aumento da pressão


intrassinusoidal: os sinusóides funcionam como uma válvula
Discente: Aladilson Miranda

compensatória que provocará o extravasamento do plasma sanguíneo


para o interior da cavidade peritoneal caso ocorra aumento da pressão
em seu entorno.

4) Explique a Hipertensão Pulmonar na esquistossomose.

Na esquistossomose pulmonar, os ovos e seus produtos, nas artérias e


arteríolas, provocam lesões vasculares que levam à hipertensão
pulmonar. As alterações mais
significativas se localizam na íntima e média das artérias pulmonares,
resultando em obliteração, inicialmente evitada por recanalização destes
vasos. O sistema vascular recém-formado pode se dilatar com camada
muscular escassa ou ausente, levando a formações angiomatóides. A
ausência de trombose, alterações da camada média e formações
angiomatóides são características das lesões da forma pulmonar que
permitem identificá-las mesmo quando os ovos não são encontrados. Os
vermes adultos chegam como êmbolos e se impactam na bifurcação das
artérias; se vivos, não alteram a estrutura vizinha. Quando mortos, seus
produtos de desintegração provocam pneumonite focal, com necrose da
parede vascular, congestão das paredes dos alvéolos circundantes e
exsudado fibrinoso em sua luz. Essas lesões determinam diminuição da
elasticidade pulmonar que, associada a outros fatores, causa
insuficiência ventilatória pulmonar.

5) Diferencie os quadros clínicos encontrados no paciente a partir da


resposta imunológica.

Inicialmente, é uma resposta Th1(pró inflamatória, IFN-gama,IL-1,IL-6 e


TNF-alfa), e suas citocinas parecem ser responsáveis pela lesão
hepatocitária. Mais tardiamente, induzida pelos antígenos do ovo,
acontece a resposta Th2 que produz IL-10, que modula Th1 para Th2(IL-
4, IL-5,IL-10 e IL-13), que tem perfil de proteção contra destruição
tecidual, logo é importante para a cicatrização, devidos aos macrófagos
que produzem citocinas IL-4 e 13, que produzem prolina, que é uma
substância importante para a deposição do colágeno, ou seja,
importante para a fibrose.
Discente: Aladilson Miranda

Estudo Dirigido Caso 12 - NEOC III - Patologia

1) Defina Meningite e cite outros 3 diagnósticos diferenciais para infecções


agudas do SNC.

A meningite é um processo inflamatório das membranas


leptomeníngeas: a pia-máter, mais interna, e a aracnoide, mais externa,
que envolvem o espaço subaracnoide que, com a meníngea dura-máter
envolvem o encéfalo e a medula espinhal.

2) Diferencie a meningite bacteriana e meningite viral.

Com relação a etiologia, temos meningite bacteriana que se


caracterizam por um quadro em geral súbito, uma evolução rápida e cuja
a flora varia com a idade: nos primeiros três meses iniciais de vida
predomina o Streptococcus grupo B ou D e a Listeria monocytogenes. A
maior parte da vida, começando a partir do 3 meses de idade,
predomina a Neissera mengitidis. Infiltrado inflamtorio rico em neutofilos,
aumento de proteinas, aumento da pressao e baixa glicose. Meningites
virais, principalmente em geral causadas por Enterovirus, tem um inicio
insidioso, ou seja, vai gradualmente acontecendo, surgindo uma dor de
cabeça, febricula e o liquor tem aspecto diferente da bacteriana o que
permite a diferenciação. O liquor apresenta um infiltrado inflamatorio rico
em linfocitos com aumento discreto de proteinas e glicose pouco
alterada.

3) Descreva as técnicas e os achados semiológicos da irritação meníngea.

 Rigidez da nuca: por as mãos por trás da cabeça do paciente, que deve
estar em decúbito dorsal, e flexione seu pescoço para frente até que o
queixo toque, se possível, no tórax. Irritação meníngea no espaço
subaracnóideo ocasiona resistência ou dor na flexão durante a manobra.
 Sinal de Brudzinski: Quando a tentativa de flexão passiva da nuca
determina flexão involuntária das pernas e coxas.
 Kernig: Há duas formas de se pesquisar este sinal: (1) com o paciente
em decúbito dorsal eleva-se o tronco, fletindo-o sobre a bacia. Ocorre
flexão da perna sobre a coxa, e desta sobre a bacia; (2) com o paciente
em decúbito dorsal flete-se a coxa sobre o quadril e o joelho sobre a
coxa. Quando o examinador tenta estender a perna, o paciente refere
dor.
Discente: Aladilson Miranda

4) Faça uma tabela comparativa dos achados no LCR normal, bacteriano e


viral.

5) Identifique as estruturas 1 a 5:

1 5

2 4

1 - Espaço subdural
2 - Espaço subaracnoide
3 - Pia máter
4 - Aracnoide
5 - Dura-mater

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