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Nº 0717/03-01-R04
Rev. 0 Agosto/2005
APRESENTAÇÃO
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
APRESENTAÇÃO
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
ÍNDICE
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ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO............................................................................................ 2
2 INFORMAÇÕES GERAIS DO EMPREENDIMENTO ................................. 5
2.1 Informações do Empreendedor............................................................ 5
2.2 Objeto de Licenciamento ..................................................................... 6
2.3 Localização do Empreendimento......................................................... 6
3 JUSTIFICATIVA DO EMPREENDIMENTO.............................................. 13
3.1 Gestão de Resíduos Sólidos Industriais – Contexto Geral ................ 13
3.2 Alternativa para a VCP Jacareí.......................................................... 14
3.3 Escolha do Local para Implantação do Empreendimento.................. 16
3.4 Tecnologia Adotada ........................................................................... 19
4 ATIVIDADES DA VCP JACAREÍ ............................................................. 22
4.1 Base Florestal .................................................................................... 22
4.1.1 Estrutura da Unidade Florestal ................................................... 22
4.1.2 Localização das Florestas .......................................................... 22
4.1.3 Tecnologia Florestal ................................................................... 24
4.1.3.1 Produção de mudas............................................................. 24
4.1.3.2 Exploração e transporte da madeira.................................... 25
4.1.3.3 Pesquisa florestal ................................................................ 25
4.1.4 Manejo ambiental ....................................................................... 26
4.1.4.1 Recomposição florestal com espécies nativas .................... 26
4.1.4.2 Manejo de fauna.................................................................. 26
4.1.4.3 Educação ambiental ............................................................ 27
4.1.4.4 Manejo de resíduos ............................................................. 27
4.2 Processo Industrial ............................................................................ 28
4.2.1 Produção de Celulose e Papel ................................................... 28
4.2.1.1 Preparo de madeira ............................................................. 28
4.2.1.2 Cozimento ........................................................................... 32
4.2.1.3 Linha de fibra....................................................................... 32
4.2.1.4 Branqueamento ................................................................... 33
4.2.1.5 Extração de celulose ........................................................... 34
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4.2.1.6 Secagem e fabricação de papel .......................................... 35
4.2.2 Recuperação de Produtos Químicos .......................................... 35
4.2.2.1 Evaporação ......................................................................... 35
4.2.2.2 Caldeira de recuperação ..................................................... 35
4.2.2.3 Caustificação ....................................................................... 36
4.2.2.4 Forno de cal......................................................................... 37
4.2.3 Plantas Químicas........................................................................ 37
4.2.3.1 Produção de dióxido de cloro .............................................. 37
4.2.3.2 Produção de dióxido de enxofre .......................................... 38
4.2.3.3 Oxigênio e ozônio................................................................ 38
4.2.4 Utilidades .................................................................................... 39
4.2.4.1 Estação de Tratamento de Água - ETA ............................... 39
4.2.4.2 Estação de Tratamento de Água de Caldeira - ETAC ......... 39
4.2.4.3 Estação de Tratamento de Efluentes - ETE ........................ 40
4.3 Resíduos Sólidos ............................................................................... 44
4.3.1 Rejeito de Caustificação ............................................................. 47
4.3.2 Rejeito de Depuração (Resíduos de Digestão)........................... 47
4.3.3 Carbonato de Cálcio e Óxido de Cálcio...................................... 47
4.3.4 Lodo Biológico da Estação de Tratamento de Efluentes ............ 47
4.3.5 Lodo Primário da Estação de Tratamento de Efluentes da VCP
Mogi das Cruzes ....................................................................................... 48
5 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO - AMPLIAÇÃO DO
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE II ................................................................. 51
5.1 Concepção do Aterro ......................................................................... 51
5.2 Resíduos a serem Dispostos na Área de Ampliação do Aterro ......... 54
5.3 Estimativa da Geração de Líquidos Percolados na Área de Ampliação
do Aterro....................................................................................................... 56
5.3.1 1ª Etapa – Disposição de Todos os Resíduos............................ 56
5.3.1.1 Premissas consideradas para a estimativa do volume de
percolado 58
5.3.1.2 Estimativa do líquido percolado dos resíduos contendo lodo
biológico 60
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5.3.2 2ª Etapa – Disposição da Mistura dos Resíduos sem o Lodo
Biológico ................................................................................................... 65
5.4 Vida Útil do Aterro.............................................................................. 67
5.5 Componentes do Sistema.................................................................. 68
5.5.1 Isolamento da Área..................................................................... 68
5.5.2 Acessos ...................................................................................... 68
5.5.3 Sistema de Contenção e Conformação das Valas ..................... 69
5.5.4 Sistema de Impermeabilização................................................... 69
5.5.5 Preenchimento das Valas ........................................................... 70
5.5.6 Sistema de Drenagem e Acumulação de Percolado .................. 71
5.5.7 Tratamento de Líquidos Percolados ........................................... 73
5.5.8 Sistema de Drenagem Superficial .............................................. 75
5.5.9 Sistema de Drenagem de Gases................................................ 77
5.5.10 Sistema de Cobertura dos Resíduos Depositados ..................... 78
5.5.11 Sistema de Monitoramento de Águas Subterrâneas .................. 78
5.5.12 Sistema de Monitoramento Geotécnico ...................................... 80
5.5.13 Jazida de Solo ............................................................................ 80
5.6 Estimativa de Investimento ................................................................ 81
5.7 Número de Funcionários.................................................................... 82
5.8 Implantação do Sistema .................................................................... 82
5.9 Operação do Sistema ........................................................................ 82
5.9.1 Transporte dos Resíduos ao Aterro............................................ 83
5.9.2 Implantação do Sistema de Drenagem de Percolado e de Gás . 84
5.9.3 Alteamento da Proteção Mecânica ............................................. 84
5.9.4 Execução da Rede de Drenagem Superficial Definitiva nos
Trechos Acabados .................................................................................... 84
5.9.5 Plantio de Gramas nos Taludes.................................................. 84
5.9.6 Implantação do Sistema de Monitoramento Geotécnico ............ 84
5.10 Plano de Fechamento e Encerramento do Aterro.............................. 85
6 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL PRELIMINAR DA ÁREA DE INFLUÊNCIA
87
6.1 Área de Influência .............................................................................. 87
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6.2 Restrições Legais .............................................................................. 89
6.2.1 Legislação Municipal .................................................................. 89
6.2.2 Legislação Estadual.................................................................... 90
6.2.3 Legislação Federal ..................................................................... 91
6.3 Caracterização do Meio Físico........................................................... 93
6.3.1 Clima .......................................................................................... 93
6.3.1.1 Regime Pluviométrico.......................................................... 93
6.3.1.2 Balanço Hídrico ................................................................... 95
6.3.2 Geomorfologia ............................................................................ 97
6.3.3 Caracterização Geológica........................................................... 99
6.3.3.1 Geologia Regional ............................................................... 99
6.3.3.2 Geologia Local................................................................... 101
6.3.4 Hidrogeologia............................................................................ 106
6.3.4.1 Hidrogeologia Regional ..................................................... 106
6.3.4.2 Hidrogeologia Local........................................................... 109
6.3.4.3 Vulnerabilidade dos aqüíferos subterrâneos à poluição .... 118
6.3.4.4 Qualidade das águas subterrâneas................................... 118
6.3.5 Geotecnia ................................................................................. 124
6.3.6 Recursos Hídricos Superficiais ................................................. 124
6.3.6.1 Disponibilidade Hídrica Superficial .................................... 125
6.3.6.2 Qualidade das Águas ........................................................ 126
6.3.7 Pedologia.................................................................................. 138
6.3.7.1 Susceptibilidade do solo à erosão e ao movimento de massa
142
6.4 Caracterização do Meio Biótico ....................................................... 146
6.4.1 Flora ......................................................................................... 146
6.4.2 Fauna Terrestre ........................................................................ 149
6.4.3 Unidades de Conservação Ambiental....................................... 150
6.5 Uso e Ocupação do Solo ................................................................. 152
6.5.1 Ocupação Agropecuária e Florestal ......................................... 152
6.5.1.1 Agricultura ......................................................................... 154
6.5.1.2 Silvicultura ......................................................................... 155
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6.5.1.3 Pecuária ............................................................................ 155
6.5.2 Ocupação do Entorno da Área de Implantação da Ampliação . 162
6.6 Caracterização do Meio Sócio-Econômico ...................................... 162
6.6.1 Aspectos Históricos de Jacareí................................................. 163
6.6.1.1 Primeiros Povoadores ....................................................... 163
6.6.1.2 Período Colonial ................................................................ 164
6.6.1.3 Industrialização e Crescimento Urbano ............................. 165
6.6.2 População................................................................................. 166
6.6.3 Educação.................................................................................. 168
6.6.4 Economia.................................................................................. 169
6.6.5 Saúde ....................................................................................... 172
6.6.6 Desenvolvimento Humano........................................................ 173
6.6.7 Infra-estrutura dos Serviços Públicos ....................................... 174
6.7 Disposição de Resíduos Sólidos...................................................... 174
6.7.1 Resíduos Sólidos Industriais..................................................... 175
6.7.2 Resíduos Sólidos Domiciliares ................................................. 179
6.7.3 Resíduos Sólidos no Município de Jacareí ............................... 184
7 IMPACTOS AMBIENTAIS E MEDIDAS MITIGADORAS....................... 188
7.1 Metodologia Básica.......................................................................... 188
7.1.1 Definição dos Fatores Ambientais Relevantes ......................... 188
7.1.2 Identificação e Avaliação dos Impactos.................................... 189
7.1.3 Definição das Medidas Mitigadoras .......................................... 189
7.2 Identificação e Caracterização dos Impactos .................................. 190
7.2.1 Fase de Implantação da Ampliação do Aterro .......................... 190
7.2.1.1 Impacto Ambiental na Qualidade do Solo.......................... 190
7.2.1.2 Impacto Ambiental nas Águas Superficiais e Subterrâneas
191
7.2.1.3 Impacto Ambiental na Qualidade do Ar ............................. 191
7.2.1.4 Impacto Ambiental na Biota............................................... 192
7.2.1.5 Impactos no Meio Sócio-Econômico ................................. 192
7.2.2 Fase Operacional ..................................................................... 193
7.2.2.1 Impactos Ambientais Sobre o Solo.................................... 193
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7.2.2.2 Impactos Ambientais nas Águas Superficiais e Subterrâneas
195
7.2.2.3 Impactos Ambientais sobre a Qualidade do Ar.................. 196
7.2.2.4 Impactos sobre o Meio Sócio Econômico.......................... 197
7.3 Medidas Mitigadoras........................................................................ 205
7.4 Análise Ambiental dos Impactos Identificados................................. 208
7.5 Conclusões ...................................................................................... 212
8 EQUIPE TÉCNICA.................................................................................. 214
9 RELAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA............................. 216
ANEXOS
ANEXO A – DESENHOS DO EMPREENDIMENTO
ANEXO B – LICENÇA DE OPERAÇÃO DO ATERRO
ANEXO C – LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO DA ÁREA DE
AMPLIAÇÃO DO ATERRO INDUSTRIAL
ANEXO D – ANÁLISES DOS EFLUENTES LÍQUIDOS GERADOS NA ETE E
DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DO RIO PARAÍBA DO SUL
ANEXO E – RELATORIO FOTOGRAFICO
ANEXO F – LAUDOS DE CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS
ANEXO G – PARECER DE GEOTECNIA
ANEXO H – ENSAIOS GEOTÉCNICOS DOS RESÍDUOS
ANEXO I – CRONOGRAMA DE AMPLIAÇÃO DO ATERRO INDUSTRIAL
ANEXO J – CERTIDÃO DE USO DO SOLO / MANIFESTAÇÃO DA
PREFEITURA MUNICIPAL DE JACAREÍ
ANEXO K – PERFIS DE SONDAGEM A PERCURSÃO E A TRADO
ANEXO L – SONDAGENS ELÉTRICAS VERTICAIS
ANEXO M – PERFIS DE INTEGRAÇÃO ESTRATIGRÁFICO
ANEXO N – ENSAIOS DE INFILTRAÇÃO
ANEXO O – ENSAIOS GEOTÉCNICOS DO SOLO
ANEXO P – ART DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO RAP
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 – Localização do Empreendimento em Carta Oficial 1:50.000 ............ 8
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Figura 2 – Relevo e Hidrografia no Entorno do Empreendimento...................... 9
Figura 3 – Fotografia Aérea com a Localização do Empreendimento.............. 10
Figura 4 – Principais Vias de Acesso no Entorno do Empreendimento ........... 11
Figura 5 – Esquema Simplificado do Processo Produtivo de Celulose e Papel
da VCP – Unidade Jacareí........................................................................ 31
Figura 6 – Fluxograma da Estação de Tratamento de Efluentes ..................... 43
Figura 7 – Fontes de Geração de Resíduos Sólidos........................................ 45
Figura 8 – Representação Esquemática das Novas Valas para Ampliação do
Aterro Industrial......................................................................................... 52
Figura 9 - Volume Mensal de Percolado Retirado x Volume Precipitado sobre a
Área do Aterro Existente ........................................................................... 57
Figura 10 - Lodo Biológico Depositado no Aterro x Percolado Coletado ......... 58
Figura 11 – Divisão das Unidades Territoriais às quais Pertencem o Município
de Jacareí ................................................................................................. 88
Figura 12 – Balanço Hídrico Normal Mensal do Município de Jacareí (1941-
1970), conforme Thornthwaite & Mather (1955) ....................................... 96
Figura 13 – Deficiência, Excedente, Retirada e Reposição Hídrica ao Longo do
Ano no Município de Jacareí..................................................................... 96
Figura 14 – Mapa Geomorfológico do Estado de São Paulo ........................... 98
Figura 15 – Mapa Geológico da Área de Estudo ........................................... 103
Figura 16 – Mapa Geológico da Área de Estudo - Legenda .......................... 104
Figura 17 – Mapa Geológico da Bacia de Taubaté ........................................ 105
Figura 18 – Distribuição das Unidades Hidroestratigráficas do Estado de São
Paulo....................................................................................................... 107
Figura 19 – Componentes do Ensaio de Infiltração ....................................... 111
Figura 20 – Ábaco para Obtenção de Coeficientes de Condutividade em Zona
Vadosa (Cu)............................................................................................ 111
Figura 21 – Mapa Potenciométrico da Área do Empreendimento.................. 113
Figura 22 – Representação Tridimensional da Superfície Potenciométrica na
Área do Empreendimento ....................................................................... 114
Figura 23 – Valores de Condutividade Hidráulica para Várias Geologias...... 116
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Figura 24 – Vulnerabilidade das Águas Subterrâneas à Poluição na Área de
Estudo..................................................................................................... 119
Figura 25 – Mapa da Bacia Paraíba do Sul (UGRHI 2) e Respectivos Pontos de
Amostragem............................................................................................. 130
Figura 26 – Mapa Pedológico da Área de Estudo.......................................... 140
Figura 27 – Mapa de Susceptibilidade à Erosão da Área de Estudo ............. 144
Figura 28 – Mapa de Susceptibilidade à Movimentos de Massa na Área de
Estudo..................................................................................................... 145
Figura 29 – Domínio da Mata Atlântica na Área de Estudo: Original (1) e
Situação Atual (2).................................................................................... 148
Figura 30 – Áreas de Proteção Ambiental no Entorno do Empreendimento .. 151
Figura 31 – Macrozoneamento do Município de Jacareí ............................... 153
Figura 32 – Evolução do IQR Médio dos Locais de Disposição dos Resíduos
Sólidos Domiciliares no Estado de São Paulo - Período de 1997 a 2004.
................................................................................................................ 181
Figura 33 – Distribuição dos Municípios do Estado de São Paulo Quanto aos
Índices de Qualidade dos Locais de Disposição dos Resíduos Sólidos
Domiciliares, no Período de 1997 a 2004. .............................................. 181
Figura 34 – Distribuição dos Municípios da Regional das Bacias do Paraíba do
Sul e Litoral Norte quanto aos Índices de Qualidade dos Aterros, no
Período de 1997 a 2004.......................................................................... 182
ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 2.1 – Principais Rodovias que dão Acesso à Jacareí............................ 7
Quadro 4.1 – Necessidade de Madeira da VCP Jacareí(1) ............................... 23
Quadro 4.2 – Evolução do Consumo Anual e Origem da Madeira (x1.000 m3s
com casca)................................................................................................ 24
Quadro 4.3 – Principais Características Produtivas ......................................... 29
Quadro 4.4 – Consumo das Principais Matérias Primas.................................. 30
Quadro 4.5 – Origem e Destino dos Resíduos Gerados na Unidade Industrial
da VCP Jacareí......................................................................................... 46
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Quadro 4.6 - Caracterização Química da Massa Bruta dos Resíduos a Serem
Dispostos na Ampliação do Aterro Industrial da VCP Jacareí, Conforme
NBR ABNT 10.004(1) ................................................................................. 49
Quadro 5.1 – Quantidades Mensais de Resíduos Sólidos a serem
Encaminhadas à Área de Ampliação do Aterro Industrial Classe II .......... 55
Quadro 5.2 – Densidades e Volumes Mensais de Resíduos Sólidos a serem
Encaminhados à Área de Ampliação do Aterro Industrial Classe II .......... 55
Quadro 5.3 - Balanço de Água e Estimativa de Percolado Produzido pelo Lodo
Biológico para o Ano de 2004 - Atual Aterro Industrial da VCP Jacareí –
vala 1(1) ..................................................................................................... 61
Quadro 5.4 - Balanço de Água e Estimativa de Percolado Produzido pelo Lodo
Biológico – Vala 2(1) .................................................................................. 62
Quadro 5.5 - Balanço Mensal de Água e Estimativa de Percolado Produzido
pelo Lodo Biológico – Vala 3(1) .................................................................. 63
Quadro 5.6 - Balanço de Água e Estimativa de Percolado Produzido pelo Lodo
Biológico – Vala 4(1) .................................................................................. 64
Quadro 5.7 - Balanço Hídrico (Método Thornthwaite & Mather, 1955) e Vazão
de Percolado Resultante nas Valas 5 e 6(1) .............................................. 66
Quadro 5.8 – Capacidade Volumétrica de Ampliação do Aterro ...................... 67
Quadro 5.9 – Principais Dados Médios do Monitoramento da VCP - 2004...... 74
Quadro 5.10 - Volumes de Solo Necessário à Implantação e Operação do
Aterro Industrial (m³) ................................................................................. 81
Quadro 5.11 – Número de Viagens para Transporte dos Resíduos à Ampliação
do Aterro Industrial – VCP Jacareí............................................................ 83
Quadro 6.1 – Aspectos Ambientais e Áreas de Influência ............................... 89
Quadro 6.2 – Temperatura e Precipitação Médias Mensais Históricas de
Jacareí ...................................................................................................... 94
Quadro 6.3 – Precipitação Média Mensal de Jacareí entre 1997 e 2004(1) ...... 95
Quadro 6.4 – Coluna Estratigráfica das Formações Geológicas de Ocorrência
na Área de Estudo .................................................................................. 102
Quadro 6.5 – Níveis da Água Subterrânea Encontrados na Área de Estudo. 112
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Quadro 6.6 – Valores de K Obtidos a Partir dos Dados dos Ensaios de
Infiltração ................................................................................................ 115
Quadro 6.7 – Cálculos das Velocidades da Água Subterrânea(1) .................. 117
Quadro 6.8 – Descrição dos Pontos de Amostragem dos Aquíferos
Subterrâneos, Correspondentes à Região de Abrangência do
Empreendimento, Durante o Período 2001 a 2003................................. 120
Quadro 6.9 - Síntese dos resultados para o Sistema Aqüífero Cristalino:
UGRHI’s 2, 5, 9, 10 e 14 ......................................................................... 121
Quadro 6.10 – Características Químicas dos Aqüíferos Terciários na UGRHI 2
– Paraíba do Sul ..................................................................................... 122
Quadro 6.11 – Qualidade dos Poços de Monitoramento à Montante da Área
Atual de Disposição de Resíduos ........................................................... 123
Quadro 6.12 – Características nos Postos Fluviométricos do Rio Paraíba do Sul
................................................................................................................ 126
Quadro 6.13 – Descrição dos Pontos de Amostragem da Bacia Paraíba do Sul(1)
................................................................................................................ 129
Quadro 6.14 – Média das Principais Variáveis Sanitárias - Rio Paraíba do Sul
................................................................................................................ 131
Quadro 6.15 – Resultados Não-Conformes para pH e Metais – Rio Paraíba do
Sul(1) ........................................................................................................ 132
Quadro 6.16 – Índices de Qualidade das Águas no Rio Paraíba do Sul em 2003
– IAP e IQA.............................................................................................. 134
Quadro 6.17 - Índices de Qualidade das Águas no Rio Paraíba do Sul em 2004
– IAP e IQA.............................................................................................. 135
Quadro 6.18 – Índices de Qualidade das Águas no Rio Paraíba do Sul em 2003
– IVA e IET .............................................................................................. 136
Quadro 6.19 – Índices de Qualidade das Águas no Rio Paraíba do Sul em 2004
– IVA e IET .............................................................................................. 137
Quadro 6.20 – Classes de Susceptibilidade à Erosão dos Solos da Área de
Abrangência do Empreendimento........................................................... 143
Quadro 6.21 – Área dos Estabelecimentos no Município de Jacareí/SP, no Ano
de 1996 ................................................................................................... 154
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Quadro 6.22 – Quantidade Produzida na Silvicultura por Tipo de Produto, na
Micro-região Geográfica de São José dos Campos entre 1990 e 2003.. 156
Quadro 6.23 – Quantidade Produzida na Silvicultura por Tipo de Produto, no
Município de Jacareí/SP entre 1990 e 2003 ........................................... 156
Quadro 6.24 – Quantidade Produzida, Valor da Produção, Área Plantada e
Área Colhida das Lavouras Temporária e Permanente no Município de
Jacareí/SP no Ano de 2003 .................................................................... 157
Quadro 6.25 – Área Plantada e Área Colhida das Lavouras Temporárias, no
Município de Jacareí/SP, entre os Anos de 1990 e 2003 ....................... 158
Quadro 6.26 – Área Plantada e Área Colhida das Lavouras Permanentes, no
Município de Jacareí/SP, entre os Anos de 1990 e 2003 ....................... 159
Quadro 6.27 – Efetivo dos Rebanhos no Município de Jacareí/SP, entre os
Anos de 1990 e 2003 .............................................................................. 160
Quadro 6.28 – Total de Cabeças Abatidas por Espécie de Efetivo/Rebanho no
Município de Jacareí/SP, Ano de 1996 ................................................... 161
Quadro 6.29 – Produtos de Origem Animal por Tipo de Produto no Município de
Jacareí/SP, entre os Anos de 1990 e 2003............................................. 161
Quadro 6.30 – Área do Município de Jacareí................................................. 162
Quadro 6.31 – Evolução da População Urbanizada e da Densidade
Demográfica no Município de Jacareí..................................................... 167
Quadro 6.32 – População Residente no Município de Jacareí, por Situação 167
Quadro 6.33 – População por Sexo em 2000 no Município de Jacareí ......... 168
Quadro 6.34 – População Residente de 5 Anos ou Mais por Alfabetização e
Grupos de Idade no Município de Jacareí/ SP em 1991 e 2000............. 168
Quadro 6.35 – Número de Matrículas e Docentes em 2003 .......................... 168
Quadro 6.36 – Valor Adicionado dos Municípios da Microrregião de São José
dos Campos............................................................................................ 170
Quadro 6.37 – Principais Indústrias em Jacareí e Número de Empregados.. 171
Quadro 6.38 – Número de Óbitos de Crianças entre 0 e 14 Anos, Registrados
no Município de Jacareí - SP .................................................................. 172
Quadro 6.39 – Infra-Estrutura para o Atendimento à Saúde da População em
Jacareí/SP, Ano de 2002 ........................................................................ 172
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Quadro 6.40 – Rede de Atendimento à Saúde no Município de Jacareí ....... 173
Quadro 6.41 – Número de Domicílios Atendidos por Serviço de Saneamento
Básico em Jacareí/SP............................................................................. 174
Quadro 6.42 – Resíduos Sólidos Industriais no Estado de São Paulo: Geração,
Tratamento e Destinação Final(1) ............................................................ 177
Quadro 6.43 – Geração de Resíduos Sólidos no Estado de São Paulo ........ 178
Quadro 6.44 – Quantidade de Lixo Gerado, Índice de Qualidade de Aterros de
Resíduos (IQR) e Usinas de Compostagem (IQC) nos Municípios
Monitorados pela Agência Ambiental de Jacareí – CETESB.................. 183
Quadro 6.45 – Destino do Lixo em Jacareí .................................................... 185
Quadro 6.46 – Entrada de Resíduos Sólidos no Aterro Sanitário de Jacareí. 186
Quadro 7.1 – Impactos Ambientais na Qualidade do Solo – Fase de
Implantação ............................................................................................ 200
Quadro 7.2 – Impactos Ambientais nas Águas Superficiais e Subterrâneas –
Fase de Implantação............................................................................... 200
Quadro 7.3 – Impactos Ambientais no Ar – Fase de Implantação ................. 201
Quadro 7.4 – Impactos Ambientais na Biota – Fase de Implantação............. 201
Quadro 7.5 – Impactos no Meio Sócio-Econômico – Fase de Implantação ... 202
Quadro 7.6 – Impactos Ambientais sobre o Solo – Fase Operacional........... 202
Quadro 7.7 – Impactos Ambientais sobre as Águas Superficiais e Subterrâneas
– Fase Operacional................................................................................. 203
Quadro 7.8 – Impactos Ambientais na Qualidade do Ar – Fase Operacional 203
Quadro 7.9 – Impactos no Meio Sócio-Econômico – Fase Operacional ........ 204
Quadro 7.10 – Características dos Impactos na Fase de Implantação.......... 211
Quadro 7.11 – Características dos Impactos na Fase Operacional ............... 211
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1. INTRODUÇÃO
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1 INTRODUÇÃO
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Estudo de Impacto Ambiental e o correspondente RIMA – Relatório de Impacto
ao Meio Ambiente para o seu licenciamento.
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3
2. INFORMAÇÕES GERAIS DO EMPREENDIMENTO
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2 INFORMAÇÕES GERAIS DO EMPREENDIMENTO
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do Vale do Paraíba, ou seja, Guararema, São José dos Campos, Taubaté e na
porção centro-oeste do Estado, no distrito denominado Sul.
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aproximadamente 225 e 265 ha, respectivamente. O acesso à área é feito pela
Estrada Municipal São Silvestre - Guararema.
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7
N=7420000
-66
SP
N=7418000
/60
175
SP-
N=7416000
Fábrica da
VCP
SP
-66
Valas 2, 3, 4, 5 e 6
N=7414000 a implantar
Vala 1
existente
N=7412000
N=7410000
E=388000
E=390000
E=392000
E=394000
E=396000
E=398000
E=400000
E=402000
E=404000
66
SP-
Limite de Municípios
FIG. 01 - Localização do Empreendimento
Estrada de Ferro em Carta Oficial 1:50.000
Linha de Transmissão de Energia
ESCALA: 1:50.000
Fonte: PLANO CARTOGRÁFICO DO ESTADO DE SÃO PAULO - Itapema e Guararema I (São Paulo, 1978a, b)
Limite de Municípios
FIG. 02 - Relevo e Hidrografia no Entorno
Estrada de Ferro do Empreendimento
ESCALA: 1:10.000
Rodovia Gov.
Carvalho Pinto
Rodovia
Dom Pedro I
Fábrica da
VCP Rio Paraíba
2 do Sul
E.T.E. da Faixa de
1 VCP transmissão de
energia
Valas 2, 3, 4, 5 e 6
a implantar
Rio Paraíba
do Sul
Vala 1
existente
Estrada
de Ferro Via de acesso para
área do Aterro
Estrada de Ferro
FIG. 03 - Fotografia Aérea com a
1 Captação de Água Localização do Empreendimento
2 Lançamento de Efluentes
ESCALA: ~1:30.000
N
Fabrica
da VCP
Empreendimento
N=7.400.000
E=400.000
ESCALA: 1:250.000
3. JUSTIFICATIVA DO EMPREENDIMENTO
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3 JUSTIFICATIVA DO EMPREENDIMENTO
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A disseminação da ISO 14000, que exige o gerenciamento adequado dos
resíduos, e o maior estreitamento das exigências legais concernentes à área
ambiental também favorecem a busca de melhores alternativas para a solução
dessa problemática.
Dentre elas a VCP apresenta-se como uma das maiores empresas produtoras
de papel e celulose do Brasil e líder de mercado em papéis de imprimir e
escrever e papéis especiais (Piotto, 2003).
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- lodo primário da ETE da VCP Mogi das Cruzes.
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- a VCP possui área contígua disponível e com características amplamente
favoráveis para a ampliação do aterro existente;
- a área, além de ser próxima à fábrica, é próxima à ETE que continuará
tratando o líquido percolado gerado;
- a incineração (tratamento térmico), não se justificaria para estes resíduos
pois não apresentam características tóxicas, corrosivas, patogênicas ou
inflamáveis;
- a co-disposição em aterros sanitários, obedecendo a critérios específicos de
controle ambiental, não caberia neste caso pela própria escassez de
sistemas adequados de resíduos domiciliares na região e pelo significativo
volume gerado;
- os aterros para recebimento de resíduos de terceiros tornaria a disposição
mais onerosa e levaria a risco de acidentes durante o seu transporte e não
eliminaria a responsabilidade pela sua disposição por parte da VCP;
- apesar da existência de iniciativas de reaproveitamento de resíduos, como
na incorporação em tijolos de barro, estas tecnologias ainda não poderiam
ser utilizadas como rotina e em larga escala;
- a reciclagem em florestas é dificultada devido às características químicas e
físicas dos resíduos, além das condições topográficas das áreas florestais
do entorno, que dificultam a aplicação dos mesmos.
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- evitar que ocorra a alteração de uso de solo com a instalação deste tipo de
empreendimento em local diverso ao já utilizado, no município ou fora dele;
- manutenção da proximidade da unidade industrial, objetivando o
aproveitamento da infra-estrutura existente no aterro e a minimização das
distâncias de transporte;
- utilização de área já antropizada;
- utilização de área dentro de propriedade da empresa;
- escolha de área em local com maiores cotas em relação ao entorno e com
lençol freático profundo;
- afastamento seguro de corpos d’água superficiais perenes;
- área com solo de boas características de estabilidade e baixa
permeabilidade.
Foram também fatores decisivos para a eleição da área proposta o fácil acesso e
a pequena distância do futuro aterro ao centro gerador de resíduos (a fábrica) e
o seu alto grau de antropização.
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O Anexo C apresenta o levantamento planialtimétrico efetuado em campo.
Assim a VCP reservou este terreno adjacente ao aterro atual para um futuro
aproveitamento, sem utilizá-lo para o plantio de eucalipto, conforme o
aproveitamento de todas as áreas em seu redor dentro das propriedades
florestais da VCP.
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Foram realizadas no local sondagens a percussão e a trado, sondagens
elétricas verticais, ensaios de caracterização geotécnica do solo e dos resíduos
sólidos bem como ensaios de infiltração do solo em profundidade.
Como fruto destes estudos observou-se que um dos resíduos que atualmente é
disposto no aterro existente, o lodo biológico da ETE, se misturado aos demais
não permitiria a obtenção de vida útil para a ampliação superior a 10 anos,
como estabelece a norma de projeto.
Por este motivo estabeleceu-se um prazo mínimo necessário para que este
resíduo continuasse a ser disposto como vem ocorrendo atualmente, ou seja,
com a sua mistura aos demais no novo local de modo que fosse possível
viabilizar neste período de tempo um outro destino ao mesmo e, a partir daí, o
aterro passasse a receber os outros resíduos com melhores características
geotécnicas.
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A alteração da composição dos resíduos proporcionará a diminuição da
geração de percolado e de sua carga orgânica, e o uso mais eficiente da área
disponível.
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4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
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4 ATIVIDADES DA VCP JACAREÍ
No Vale do Rio Paraíba do Sul, região onde está instalada a unidade fabril da
Empresa e grande parte das áreas de abastecimento de matéria prima
florestal, é reconhecido o seu potencial para o desenvolvimento de
reflorestamentos com Eucalyptus (EPASC, 2000).
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A empresa possui ainda um programa de fomento florestal junto a produtores
rurais, a fim de complementar o suprimento de madeira para a indústria. Os
produtores recebem mudas e assistência técnica gratuitamente. São também
fornecidas espécies nativas, as quais são fornecidas principalmente para
plantios de Revegetação de áreas de Preservação Permanente nas
propriedades de terceiros dentro da área de interesse da empresa - VCP.
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Quadro 4.2 – Evolução do Consumo Anual e Origem da Madeira (x1.000
m3s com casca)
Florestas Fomento Florestas Total
Ano Consumo
próprias Vale Florestal próprias Sul disponível
1998 1.852 753 240 859 1.852
1999 1.910 747 240 923 1.910
2000 2.144 865 240 1.039 2.144
2001 2.624 951 240 1.433 2.624
2002 3.089 1.284 240 1.565 3.089
2003 3.089 2.114 240 735 3.089
2004 3.089 2.382 240 467 3.089
2005 3.089 2.037 240 812 3.089
2006 3.089 1.124 240 1.725 3.089
2007 3.089 874 240 1.975 3.089
2008 3.089 1.183 240 1.666 3.089
2009 3.089 1.457 240 1.392 3.089
2010 3.089 1.797 240 1.052 3.089
2011 3.089 2.284 240 565 3.089
Fonte: EPASC, 2000.
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Atualmente, 95% da produção das mudas da VCP Florestal é feita por meio de
propagação vegetativa, através de mini-jardins clonais, ao passo que os 5%
restantes correspondem a mudas produzidas a partir de sementes, para a
introdução de novos materiais genéticos na produção florestal.
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4.1.4 Manejo ambiental
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Mantiqueira, município de Pindamonhangaba. Esta fazenda de 1.706 hectares,
apresenta remanescentes da floresta Ombrófila Densa, Campos Montanos e
plantio de Eucalyptus spp.
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4.2 Processo Industrial
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A extração dos cavacos das pilhas é feita por roscas móveis para serem
encaminhados ao digestor contínuo.
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Quadro 4.4 – Consumo das Principais Matérias Primas
Parâmetro Valor
Hidróxido de Sódio (t NaOH/d) 50
Enxofre (t S/d) 10,0
Oxigênio (t O2/d) 80,0
Peróxido de Hidrogênio (t H2O2/d) 30,0
Clorato de Sódio (t NaClO/d) 11,1
Ácido Sulfúrico (t H2SO4/d) 28,0
Sulfato de Sódio (t Na2SO4/d) 26,3
Consumos Médios de Químicos – Celulose Cal Virgem (t CaOH2/d) 27,0
Metanol (t CH3OH) 1,4
Cloro Líquido (t Cl2/d) 7,1
Ozônio (t O3/d) 10,0
Sulfato de Magnésio (t Mg(SO4)2/d) 2,0
Talco Mistron (t/dia) 10,0
Querosene (t/d) -
Antiespumante (t/d) 1,0
Alvejante Ótico (t/mês) 16,2
PAC (t/mês) 28,4
Amido de Mandioca (t/mês) 81,0
Violeta Carta (t/mês) 0,09
Azul Carta (t/mês) 0,07
Nalco 7607 (t/mês) 10,8
Consumos Médios de Químicos – Papel
Precipitado de Carbonato de Cálcio (t/mês) 1.782
Persol 63 (t/mês) 2,8
Kymene (t/mês) 121,5
Emulsão Cola ASA (t/mês) 8,9
Hydrocol OBS (t/mês) 16,2
Sulfato de Alumínio (t Al2SO4/mês) 16,0
Fonte: EPASC, 2000.
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CAUSTIFICA- FILTROS EXTINTOR
FORNOS DE CAL
DORES DE LAMA DE CAL
CAVACOS
MÁQUINA
DEPURAÇÃO CORTADEIRA ENFARDAMENTO ESTOCAGEM
EXTRATORA
ESTOCAGEM
BRANQUEAMENTO LAVAGEM DE POLPA PRÉ-
BRANQUEADA
PREPARO MÁQUINA
REBOBINADEIRA ACABAMENTO EXPEDIÇÃO
DE MASSA DE PAPEL
LICOR
FIBRAS
RECUPERAÇÃO QUÍMICA
LINHA DE FIBRAS
BRANQUEAMENTO
RAP DA AMPLIAÇÃO DO ATERRO INDUSTRIAL
PRODUÇÃO DE CELULOSE
VCP - Unidade Jacareí / SP
PRODUÇÃO DE PAPEL
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A separação de nós tem por objetivo separar os cavacos mal cozidos, ou nós,
do fluxo principal, constituída da mistura diluída polpa-licor.
4.2.1.4 Branqueamento
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4.2.1.5 Extração de celulose
A massa proveniente das duas linhas de fibras (Linha B e Linha C) podem ser
ambas enviadas para as máquinas de extração e secagem, ou individualizar a
extração quando a linha B estiver produzindo celulose TCF.
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4.2.1.6 Secagem e fabricação de papel
4.2.2.1 Evaporação
Essas caldeiras são do tipo “odor less” e contam com precipitador eletrostático
de duas câmaras em paralelo para os gases de combustão. As caldeiras estão
equipadas com instrumentos para monitoramento contínuo das emissões
gasosas de CO, O2 e TRS.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
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Neste tanque, denominado dissolvedor, o fundido é diluído com licor branco
fraco, formando então o chamado licor verde, cuja coloração se deve a uma
pequena quantidade de íons ferrosos presentes no fundido.
Esse licor verde composto principalmente por sulfeto de sódio, sulfato de sódio
e carbonato de sódio, é então enviado para a etapa seguinte, a caustificação.
4.2.2.3 Caustificação
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4.2.2.4 Forno de cal
Parte dos gases gerados são reciclados para a produção do PCC – Precipitado
de Carbonato de Cálcio que é usado como carga na produção de papel.
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contato com água gelada a contra-corrente, forma a solução de dióxido de
cloro na concentração desejada.
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4.2.4 Utilidades
A água bruta é captada do Rio Paraíba do Sul (Figura 3) e enviada para uma
caixa de dosagem de produtos químicos, onde recebe a adição de sulfato de
alumínio, floculante, hipoclorito de sódio e hidróxido de sódio.
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- Sistema de dosagem de produtos químicos.
- Sistema de equalização/neutralização;
- Lagoa de emergência;
- Sistema de decantação primária;
- Torres de resfriamento de efluente,
- Sistema de tratamento biológico dos efluentes por lodos ativados duplo
estágio,
- Sistema de desidratação do lodo primário;
- Sistema de desidratação do lodo biológico.
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40
bombeado gradativamente para o tanque de neutralização e em seguida para o
tratamento primário. Possui uma capacidade de armazenar 120.000 m3.
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Parte do lodo formado retorna para a entrada do tanque de aeração através de
bomba parafuso, a fim de manter constante a concentração de microrganismos
no tanque de aeração.
O lodo adensado segue então para o tanque de mistura de lodo biológico. Após
receber polímero, a desidratação é realizada através de 3 decanters
centrífugos cuja capacidade individual é de 40 m³/h. Este lodo biológico é
enviado ao aterro industrial da VCP Jacareí.
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TANQUES DE DECANTADORES TANQUES DE DECANTADORES EFLUENTE TRATADO
EFLUENTES TANQUE DE DECANTADORES TORRE DE
AERAÇÃO SECUNDÁRIOS AERAÇÃO SECUNDÁRIOS PARA
BRUTOS NEUTRALIZAÇÃO PRIMÁRIOS RESFRIAMENTO
1º ESTÁGIO 1º ESTÁGIO 2º ESTÁGIO 2º ESTÁGIO RIO PARAÍBA DO SUL
TANQUE DE LODO
PRIMÁRIO
PENEIRA
RETORNO DE LODO RETORNO DE LODO
ROTATIVA
(ESPESSADOR)
PRENSA TIPO
LODO
PARAFUSO
PRIMÁRIO
(SCREW PRESS)
TANQUE TANQUE
LODO DECANTER
DE LODO ADENSADOR
BIOLÓGICO CENTRÍFUGO
BIOLÓGICO DE LODO
EFLUENTE
LODO
RAP DA AMPLIAÇÃO DO ATERRO INDUSTRIAL
VCP - Unidade Jacareí / SP
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PLANTA DE
DIVERSAS PÁTIO DE CALDEIRAS E.T.E. CAUSTIFICAÇÃO DEPURAÇÃO CARBONATO E.T.E.
ÁREAS MADEIRA AUXILIARES JACAREÍ (FORNO DE CAL) DO DIGESTOR DE CÁLCIO MOGI
PRECIPITADO
RESÍDUOS LODO
DOMÉSTICOS PRIMÁRIO
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4.3.1 Rejeito de Caustificação
A mistura destes resíduos é alcalina (pH 11,3), com cerca de 44% de umidade.
São produzidos no forno de cal, sendo alcalinos (pH de 12,4), com cerca de
38% de umidade, sendo gerados nas limpezas das áreas dos fornos e
caustificação.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
47
Como pode-se observar no Quadro 4.6, o lodo apresenta quantidade de sólidos
de aproximadamente 25% e umidade de 74%.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
48
Quadro 4.6 - Caracterização Química da Massa Bruta dos Resíduos a
Serem Dispostos na Ampliação do Aterro Industrial da VCP Jacareí,
Conforme NBR ABNT 10.004(1)
Limites Resíduos
Parâmetros Unid. Carbonato de Lodo
(2) Lodo Dregs Rejeito da
Detec. Espec. Cálcio/ Óxido Primário
Biológico e Grits Depuração
de Cálcio (Mogi)
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
49
5. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO –
AMPLIAÇÃO DO ATERRO INDUSTRIAL CLASSE II
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
5 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO - AMPLIAÇÃO DO
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE II
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
51
- operação do aterro sob as diversas condições, dotado de acessos
adequados e cascalhados para operação, sob quaisquer condições;
- vida útil de, pelo menos, 10 anos;
- controle no ingresso de pessoas e materiais nas áreas do aterro;
- implementação de sistema de monitoramento ambiental e geotécnico;
- operação do sistema de monitoramento das águas subterrâneas por um
período de 20 (vinte) anos após o encerramento do aterro.
Valas 3 e 4
Vala 2
Vala 1
Valas 5 e 6
existente
ampliação
faixa de transmissão
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
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Na primeira etapa, valas 2, 3 e 4, serão dispostos todos os cinco resíduos e
nas valas da segunda etapa (5 e 6) não será destinado o lodo biológico, o que
possibilitará a formação de pilhas de resíduos, com melhor aproveitamento da
área.
Esta concepção permitirá que sua implantação seja feita em cinco fases
distintas.
A VCP vem realizando estudos técnicos com os resíduos sólidos gerados a fim
de obter utilização mais nobre para os mesmos, com este intuito, parte da área
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poderá ser utilizada no futuro para estas alternativas como por exemplo para
uma unidade de compostagem, ao invés da implantação de algumas das valas
projetadas.
Vale comentar que a partir de 30/11/04 o resíduo Classe II – Não inerte passou
a ser denominado como Classe II – A, segundo a atualização da norma NBR-
10.004 de maio de 2004 (ABNT, 2004a).
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54
Quadro 5.1 – Quantidades Mensais de Resíduos Sólidos a serem
Encaminhadas à Área de Ampliação do Aterro Industrial Classe II
Resíduo t/mês(1) % do total
Rejeito da Caustificação (dregs e grits) 2500 30,9
Rejeito da Depuração 450 5,6
Carbonato de Cálcio e Óxido de Cálcio 290 3,6
Lodo Biológico 4700 58,2
Lodo Primário de Mogi 140 1,7
Total 8080 100
(1)
Quantidades conforme informações da VCP - Mai/2005.
Para a definição dos volumes destes resíduos foram realizados ensaios para a
determinação de suas densidades aparentes com amostras dos resíduos
coletadas. Os resultados obtidos são apresentados no Quadro 5.2.
Assim sendo, para o cálculo da vida útil do aterro foram considerados de forma
conservadora os volumes mensais de resíduos gerados apresentados no
Quadro 5.2., sem levar em conta a redução de volume associada a um
adensamento resultante da perda de umidade e degradação da matéria
orgânica presente nos resíduos ao longo do tempo.
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55
Para o cálculo do volume resultante da mistura de todos os resíduos levou-se
em conta o fato de que o rejeito da depuração apresenta índice de vazios da
ordem de 50%, que seriam ocupados pelo lodo biológico resultando em um
volume mensal gerado de 4.425 m³.
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presente neste resíduo é a que irá gerar a maior parte dos líquidos percolados
além da parcela correspondente ao balanço entre precipitação e a evaporação.
4000 8000
3500 7000
3000 6000
2500 5000
2000 4000
1500 3000
1000 2000
500 1000
0 0
jan/03 mar/03 mai/03 jul/03 set/03 nov/03 jan/04 mar/04 mai/04 jul/04 set/04 nov/04
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4000 4000
3000 3000
quantidade de lodo biológico (t/mês)
1000 1000
0 0
jan/03 mar/03 mai/03 jul/03 set/03 nov/03 jan/04 mar/04 mai/04 jul/04 set/04 nov/04
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58
rapidamente perde a umidade nos primeiros 10 cm, formando uma camada
compacta e que dificulta a movimentação de água no perfil. Por este motivo
desconsiderou-se o armazenamento de água da chuva no volume do lodo.
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Água Retida no Lodo Biológico
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Quadro 5.3 - Balanço de Água e Estimativa de Percolado Produzido pelo
Lodo Biológico para o Ano de 2004 - Atual Aterro Industrial da VCP
Jacareí – vala 1(1)
Percolado
Lodo total
(2)
Precipitação Evapotr. Potencial
(3) Percol.
resíduos Relação
(2) (4
Mês Biológico medido P ETP P - ETP estimado Percol.
jan/04 1.726,7 1.030,0 132,0 3.828,0 154,9 4.492,1 -22,9 -664,1 1.694,1 1,0
fev/04 2.033,7 2.400,0 215,5 6.249,5 114,8 3.330,3 100,7 2.919,2 -519,2 -0,3
mar/04 2.467,0 3.190,0 63,5 1.841,5 114,6 3.322,1 -51,1 -1.480,6 4.670,6 1,9
abr/04 2.207,3 2.320,0 143,5 4.161,5 80,9 2.347,3 62,6 1.814,2 505,8 0,2
mai/04 3.209,8 2.210,0 162,5 4.712,5 59,4 1.721,3 103,1 2.991,2 -781,2 -0,2
jun/04 835,0 1.810,0 53,0 1.537,0 46,4 1.344,8 6,6 192,2 1.617,8 1,9
jul/04 1.055,4 1.840,0 46,0 1.334,0 46,2 1.340,9 -0,2 -6,9 1.846,9 1,7
ago/04 1.347,0 1.730,0 6,0 174,0 58,9 1.706,8 -52,9 -1.532,8 3.262,8 2,4
set/04 2.158,9 700,0 40,0 1.160,0 71,4 2.069,8 -31,4 -909,8 1.609,8 0,7
out/04 2.035,6 710,0 128,5 3.726,5 89,7 2.601,1 38,8 1.125,4 -415,4 -0,2
nov/04 3.158,7 2.040,0 172,5 5.002,5 101,0 2.929,8 71,5 2.072,7 -32,7 0,0
dez/04 2.033,7 2.360,0 149,0 4.321,0 117,5 3.407,5 31,5 913,5 1.446,5 0,7
Média 2.022,4 1.861,7 109,3 3.170,7 88,0 2.551,1 21,4 619,5 1.242,1 0,61
(1) 2
Área de contribuição do atual aterro industrial: 29000 m
(2)
Dados de volume percolado e precipitação fornecidos pela VCP
(3)
Evapotranspiração a partir do Método de Thornthwaithe
(4)
Estimativa do volume percolado oriundo do lodo biológico = total percolado – (precipitação – evaporação)
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Quadro 5.4 - Balanço de Água e Estimativa de Percolado Produzido pelo
Lodo Biológico – Vala 2(1)
(2)
Evapotranspiração
Precipitação (2) Quantidade Estimativa de
Potencial P – ETP (3)
Mês P Lodo Percolado
ETP
mm m³ mm m³ mm m³ t m³
jan/04 228,4 1.306,5 154,9 886,0 73,5 420,5 4.700,0 3.306,7
fev/04 191,7 1.096,3 114,8 656,9 76,8 439,4 4.700,0 3.325,7
mar/04 139,9 800,3 114,6 655,3 25,4 145,0 4.700,0 3.031,3
abr/04 74,5 426,0 80,9 463,0 -6,5 -37,0 4.700,0 2.849,3
mai/04 56,7 324,4 59,4 339,5 -2,6 -15,1 4.700,0 2.871,2
jun/04 36,9 211,3 46,4 265,3 -9,4 -53,9 4.700,0 2.832,3
jul/04 25,7 147,1 46,2 264,5 -20,5 -117,4 4.700,0 2.768,9
ago/04 38,1 217,7 58,9 336,6 -20,8 -119,0 4.700,0 2.767,3
set/04 60,7 346,9 71,4 408,2 -10,7 -61,3 4.700,0 2.825,0
out/04 95,2 544,3 89,7 513,0 5,5 31,2 4.700,0 2.917,5
nov/04 114,6 655,7 101,0 577,9 13,6 77,8 4.700,0 2.964,1
dez/04 170,3 974,0 117,5 672,1 52,8 301,9 4.700,0 3.188,2
Total 1.232,6 7.050,6 1.055,6 6.038,3 177,0 1.012,3 56.400,0 35.647,5
Média 102,7 587,5 88,0 503,2 14,7 84,4 4.700,0 2.970,6
(1) 2
Área de contribuição da Vala 2 = 5.720 m ;
(2)
Percolado mensal = [0,6143*(quantidade mensal de lodo)] + (precipitação - evapotranspiração
potencial);
(3)
Precipitação obtida a partir de série histórica e evapotranspiração potencial partir do Método de
Thornthwaithe-Mather.
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62
Quadro 5.5 - Balanço Mensal de Água e Estimativa de Percolado
Produzido pelo Lodo Biológico – Vala 3(1)
(2) Evapotranspiração
Precipitação (2) Quantidade Estimativa de
Potencial P – ETP (3)
Mês P Lodo Percolado
ETP
mm M³ mm m³ mm m³ t m³
jan/04 228,4 2.809,4 154,9 1.905,3 73,5 904,1 4.700,0 3.790,4
fev/04 191,7 2.357,5 114,8 1.412,5 76,8 945,0 4.700,0 3.831,2
mar/04 139,9 1.720,9 114,6 1.409,0 25,4 311,9 4.700,0 3.198,2
abr/04 74,5 916,1 80,9 995,6 -6,5 -79,5 4.700,0 2.806,8
mai/04 56,7 697,6 59,4 730,1 -2,6 -32,4 4.700,0 2.853,8
jun/04 36,9 454,4 46,4 570,4 -9,4 -116,0 4.700,0 2.770,3
jul/04 25,7 316,2 46,2 568,7 -20,5 -252,5 4.700,0 2.633,8
ago/04 38,1 468,1 58,9 723,9 -20,8 -255,9 4.700,0 2.630,4
set/04 60,7 746,0 71,4 877,9 -10,7 -131,8 4.700,0 2.754,4
out/04 95,2 1.170,4 89,7 1.103,2 5,5 67,2 4.700,0 2.953,4
nov/04 114,6 1.410,0 101,0 1.242,6 13,6 167,3 4.700,0 3.053,6
dez/04 170,3 2.094,5 117,5 1.445,2 52,8 649,3 4.700,0 3.535,6
Total 1.232,6 15.161,2 1.055,6 12.984,4 177,0 2.176,8 56.400,0 36.812,0
Média 102,7 1.263,4 88,0 1.082,0 14,7 181,4 4.700,0 3.067,7
(1)
Área de contribuição da Vala 3 = 12.300 mm;
(2)
Precipitação obtida a partir de série histórica e evapotranspiração potencial a partir do Método de
Thornthwaite-Mather.
(3)
Percolado mensal = [0,6143*(quantidade mensal de lodo)] + (precipitação - evapotranspiração
potencial)];
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
63
Quadro 5.6 - Balanço de Água e Estimativa de Percolado Produzido pelo
Lodo Biológico – Vala 4(1)
(2)
Evapotranspiração
Precipitação (2) Quantidade Estimativa de
Potencial P – ETP (3)
Mês P Lodo Percolado
ETP
mm m³ mm m³ mm m³ t m³
jan/04 228,4 2.649,5 154,9 1.796,8 73,5 852,7 4.700,0 3.739,0
fev/04 191,7 2.223,3 114,8 1.332,1 76,8 891,2 4.700,0 3.777,4
mar/04 139,9 1.623,0 114,6 1.328,8 25,4 294,2 4.700,0 3.180,4
abr/04 74,5 864,0 80,9 938,9 -6,5 -74,9 4.700,0 2.811,3
mai/04 56,7 657,9 59,4 688,5 -2,6 -30,6 4.700,0 2.855,7
jun/04 36,9 428,5 46,4 537,9 -9,4 -109,4 4.700,0 2.776,9
jul/04 25,7 298,2 46,2 536,4 -20,5 -238,1 4.700,0 2.648,2
ago/04 38,1 441,4 58,9 682,7 -20,8 -241,3 4.700,0 2.645,0
set/04 60,7 703,6 71,4 827,9 -10,7 -124,3 4.700,0 2.761,9
out/04 95,2 1.103,8 89,7 1.040,4 5,5 63,4 4.700,0 2.949,6
nov/04 114,6 1.329,8 101,0 1.171,9 13,6 157,8 4.700,0 3.044,1
dez/04 170,3 1.975,3 117,5 1.363,0 52,8 612,3 4.700,0 3.498,6
Total 1.232,6 14.298,4 1.055,6 12.245,5 177,0 2.052,9 56.400,0 36.688,1
Média 102,7 1.191,5 88,0 1.020,5 14,7 171,1 4.700,0 3.057,3
(1) 2
Área de contribuição da Vala 4 = 11.600m ;
(2)
Percolado mensal = [0,6143*(quantidade mensal de lodo)] + (precipitação - evapotranspiração
potencial);
(3)
Precipitação obtida a partir de série histórica e evapotranspiração potencial a partir do Método de
Thornthwaite-Mather.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
64
5.3.2 2ª Etapa – Disposição da Mistura dos Resíduos sem o Lodo
Biológico
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
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Quadro 5.7 - Balanço Hídrico (Método Thornthwaite & Mather, 1955) e
Vazão de Percolado Resultante nas Valas 5 e 6(1)
Num N Neg. Geração
Meses dias T P horas I a ETP P-ETP Acum. Arm Alt ETR Def Exc Percolado
o 3
C mm -------------------------------------- mm ---------------------------------------- m
Jan 30 24,3 228,4 13,4 11,0 2,4 154,90 73,5 0,0 100,00 0,00 154,9 0,0 73,5 3396,1
Fev 28 24,5 191,7 13,1 11,1 2,4 114,84 76,8 0,0 100,00 0,00 114,8 0,0 76,8 3549,3
Mar 31 23,9 139,9 12,5 10,7 2,4 114,55 25,4 0,0 100,00 0,00 114,6 0,0 25,4 1171,5
Abr 30 21,5 74,5 11,8 9,1 2,4 80,94 -6,5 -6,5 93,74 -6,26 80,7 0,2 0,0 0,0
Mai 31 19,1 56,7 11,1 7,6 2,4 59,36 -2,6 -9,1 91,31 -2,44 59,2 0,2 0,0 0,0
Jun 30 17,8 36,9 10,6 6,8 2,4 46,37 -9,4 -18,5 83,09 -8,22 45,2 1,2 0,0 0,0
Jul 31 17,6 25,7 10,5 6,7 2,4 46,24 -20,5 -39,1 67,67 -15,42 41,1 5,1 0,0 0,0
Ago 31 19,2 38,1 10,9 7,7 2,4 58,85 -20,8 -59,9 54,96 -12,71 50,8 8,1 0,0 0,0
Set 30 20,6 60,7 11,5 8,5 2,4 71,37 -10,7 -70,6 49,37 -5,59 66,2 5,1 0,0 0,0
Out 31 21,8 95,2 12,2 9,3 2,4 89,69 5,5 -60,1 54,84 5,46 89,7 0,0 0,0 0,0
Nov 30 22,7 114,6 12,9 9,9 2,4 101,03 13,6 -37,9 68,44 13,61 101,0 0,0 0,0 0,0
Dez 31 23,5 170,3 13,4 10,4 2,4 117,50 52,8 0,0 100,00 31,56 117,5 0,0 21,2 980,8
Total 256,5 1232,6 144,0 108,8 28,9 1055,64 177,0 963,00 0,00 1035,7 19,9 196,9 9097,8
Média 21,4 102,7 12,0 9,1 2,4 87,97 14,7 80,30 86,3 1,7 16,4 758,1
(1)
Dados de Jacareí: Latitude = -23,83; Longitude = -45,95; Altitude = 570 m;
(2)
Considerando-se uma capacidade de agua disponível de 100 mm;
(3)
T = Temperatura média mensal (NURMA, 2005); P = Precipitação a partir de média histórica – 1942-
2002 (DAEE, 2005); N horas = número de horas; ETP = evapotranspiração potencial (Método
Thorntwaite, 1948); I e a = índices utilizados pelo método de Thornthwaite (1948) na estimativa da ETP;
ETR = estimativas da evapotranspiração real; DEF = deficiência hídrica; Exc = excedente hídrico; Arm =
armazenamento de água no solo; Alt = retirada (-) ou reposição (+) de água no substrato.
2
A área de contribuição das valas 5 e 6 somadas é de 46.200 m
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
66
5.4 Vida Útil do Aterro
tipos de resíduos a
vala
depositar parcial acumulado parcial acumulado parcial acumulado
2 Todos 23.120 23.120 12.465 12.465 0,15 0,15
1 3 Todos 68.449 91.569 44.654 57.119 0,54 0,69
4 Todos 60.465 152.034 38.197 95.316 0,46 1,16
todos exceto
5 132.033 284.067 90.228 185.544 2,94 4,09
lodo biológico
todos exceto
2 6 236.777 520.845 178.385 363.929 5,81 9,90
lodo biológico
5e todos exceto
337.350 858.194 259.354 623.284 8,44 18,34
6 (1) lodo biológico
(1)
Em forma de pilha acima do topo do dique da vala
A vida útil total de 18 anos poderá ainda aumentar pois, a favor da segurança,
não se considerou, o adensamento dos resíduos que deverá ocorrer ao longo
do tempo.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
67
5.5 Componentes do Sistema
Toda a área destinada à implantação do aterro será isolada por cerca formada
por mourões de concreto espaçados de 2,0 m, fechados com 6 fios de arame
farpado galvanizado.
5.5.2 Acessos
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68
5.5.3 Sistema de Contenção e Conformação das Valas
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69
Todas as valas terão impermeabilização da base e laterais internas do aterro
com a utilização de mantas plásticas soldadas de polietileno de alta densidade
(PEAD) com 2 mm de espessura sobre o terreno já regularizado. Esta camada
deverá cobrir todo o fundo do aterro e as laterais. As laterais e o fundo para as
camadas subseqüentes poderão ser executados à medida que as camadas
forem sendo preenchidas, por soldagem.
O lodo biológico será misturado com cal para a sua estabilização química,
eliminando desta forma eventuais problemas de odor e atração de vetores.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
70
camada de resíduos terá altura de 5 m. Para a formação destas camadas os
resíduos serão dispostos diariamente no fundo da vala ativa. No final de cada
jornada diária de trabalho estas serão compactadas em subcamadas de 20 a
30 centímetros.
Estas duas valas terão três camadas até atingir a altura do dique.
Completando-se a vala 6, serão conformadas mais três camadas sobrepostas
sobre toda a área das valas 5 e 6.
Os taludes das três camadas superiores terão inclinação de 1:3 para permitir o
espalhamento e compactação adequada das subcamadas de resíduos com
camadas de 5 m de altura e bermas de 5 m de largura. Prevê-se inclinação
média das pilhas de resíduos de 12°.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
71
Nas valas 5 e 6 o sistema de drenagem será composto por: drenos horizontais
de célula, drenos verticais de percolado e de gás e drenos horizontais na base
do aterro.
Na base de cada célula de resíduo será executada uma rede de drenos tipo
“espinha de peixe”, constituídos de brita n.° 3 e que será responsável pela
coleta do percolado gerado pelas células que lhe serão sobrepostas. A base de
cada camada apresentará declividade adequada ao escoamento do percolado
para o interior dos drenos de fundo de 1,5%. Estes drenos serão interligados
aos drenos verticais.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
72
Nas valas 2, 3 e 4 o colchão de brita na parte frontal do aterro será executado
com no mínimo 0,60 m de espessura sobre a camada de proteção mecânica da
manta constituída de solo argiloso. Esta estrutura terá a função de auxiliar na
drenagem do percolado.
A VCP possui uma ETE do tipo lodos ativados com dois estágios de aeração,
primário e secundário e os efluentes tratados são encaminhados para o Rio
Paraíba do Sul.
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73
Quadro 5.9 – Principais Dados Médios do Monitoramento da VCP - 2004
Estação 2 – após o lançamento da
ETE ETE Estação 1 – à
Parâmetro
Cabe ressaltar ainda que a referida ETE conta com lagoa de emergência, que
garante o bom funcionamento do tratamento biológico existente sem eventuais
sobrecargas.
Nas valas 2, 3 e 4 a vazão de 1,18 l/s (item 5.3), gerará uma vazão mensal de
3059 m³/mês.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
74
da ordem de 312 kg DBO/dia ou cerca de 0,4 % de acréscimo em relação à
carga atualmente tratada.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
75
minimização de percolados nos resíduos e impedindo a introdução de
processos erosivos nos taludes acabados.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
76
As canaletas de rachão serão responsáveis pelo transporte de toda a água
pluvial coletada até a base do aterro, de onde se dirigirão através de bueiro e
tubulação até o corpo d’água mais próximo.
Este sistema será constituído por tubos de concreto perfurados envoltos por
uma camisa de brita. Entre as prumadas haverá uma distância aproximada de
50 m.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
77
5.5.10 Sistema de Cobertura dos Resíduos Depositados
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
78
escoamento preferencial do lençol freático. A localização destes poços é
apresentada nos desenhos n.° 03/0717-01-At-001 e 03/0717-01-At-002 do
Anexo A.
Cada poço deverá ter diâmetro mínimo de 4”, ser revestido e tampado na parte
superior, para que se evite a contaminação das amostras.
- pH;
- condutividade;
- cor real;
- turbidez;
- sódio;
- cálcio;
- sólidos totais dissolvidos;
- sólidos sedimentáveis;
- sólidos suspensos;
- demanda química de oxigênio – DQO;
- demanda bioquímica de oxigênio – DBO;
- sulfeto;
- sulfatos – SO4;
- cloretos – Cl;
- arsênio;
- bário - Ba;
- ferro – Fe;
- cádmio – Cd;
- chumbo - Pb;
- cobre - Cu;
- cromo total – Crt;
- manganês solúvel;
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
79
- mercúrio;
- níquel,
- zinco.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
80
O material escavado e estocado temporariamente será retirado para a
execução da proteção mecânica das mantas plásticas das valas (fundo e
laterais) e para a cobertura das camadas de resíduos e fechamento das valas,
à medida que for necessário. O material excedente ficará disponível à
comunidade.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
81
5.7 Número de Funcionários
Nesta etapa dos trabalhos são definidas as obras necessárias que permitirão a
operação do empreendimento. São eles:
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5.9.1 Transporte dos Resíduos ao Aterro
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
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5.9.2 Implantação do Sistema de Drenagem de Percolado e de Gás
Assim como descrito no item anterior, a proteção mecânica das laterais subirá
à medida que os resíduos forem sendo depositados.
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84
5.10 Plano de Fechamento e Encerramento do Aterro
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6. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL PRELIMINAR DA ÁREA DE INFLUÊNCIA
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
6 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL PRELIMINAR DA ÁREA DE
INFLUÊNCIA
Tais aspectos foram levantados conforme orientação dada pela NBR ABNT
13.896 – Aterros de resíduos não perigosos – Critérios para projeto,
implantação e operação (1997).
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
87
N
LAVRINHAS
QUELUZ
AREIAS
CRUZEIRO
PIQUETE
LORENA
GUARATINGUETÁ
SANTO ANTONIO
DO PINHAL POTIM
APARECIDA
ROSEIRA
MONTEIRO
LOBATO PINDAMONHANGABA
TREMEMBÉ
TAUBATÉ
CUNHA
LAGOINHA
CAÇAPAVA
SÃO JOSÉ
IGARATÁ DOS CAMPOS
SANTA PARAIBUNA
GUARULHOS GUARAREMA BRANCA
ITAQUAQUECETUBA
BIRITIBA MIRIM
Local do
Empreendimento FONTE: IBGE (2005); CETESB (2005b)
Sede de Município
FIG. 11 - Divisão das Unidades Territoriais às
Limite de Município quais Pertencem o Município de EPASC
Limite da Microrregião São José dos Campos, conforme IBGE Jacareí Engenharia de Projetos
Ambientais S/C LTDA.
Limite da Agência Ambiental de Jacareí - CETESB
ESCALA 1:1.000.000
Limite da UGRHI-2 Paraíba do Sul
Quadro 6.1 – Aspectos Ambientais e Áreas de Influência
Área de influência
Aspectos ambientais
Direta Indireta
Qualidade das
Cursos d’água ocorrentes no
águas Rio Paraíba do Sul
entorno do empreendimento
superficiais
Aqüífero livre, colúvio e solo
Qualidade das
de alteração de rocha sob a Sistema Aqüífero
águas
Meio físico área da ampliação do aterro Cristalino
subterrâneas
industrial
Área de ocupação da Área com raio de 1 km
Qualidade do ar
ampliação do aterro industrial no entorno do aterro
Qualidade do Área de ocupação da
-
solo ampliação do aterro industrial
Área de ocupação da
Meio
Flora e fauna ampliação do aterro industrial -
biótico
e entorno
Meio sócio Social Município de Jacareí
econômico Econômico Município de Jacareí
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
89
A Lei Orgânica Municipal de Jacareí no 2761 de 31 de março de 1990,
atualizada até a Emenda nº 46, de 10 de abril de 2003, orienta o uso do solo
(Prefeitura Municipal de Jacareí, 2004e).
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
90
implantação, da Licença de Funcionamento, ambas emitidas pela CETESB e
condicionada à aprovação do projeto.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
91
de Impactos Ambientais, para empreendimentos potencialmente perigosos
para o meio ambiente e a saúde de uma população.
- Norma ABNT NBR 10.004 de 1987, atualizada pela Norma ABNT NBR
10.004 de 31/05/2004 (ABNT, 2004a), que classifica os resíduos sólidos
quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, para
que possam ser gerenciados adequadamente.
- Norma ABNT NBR 10.007 de 1987, atualizada pela Norma ABNT NBR
10.007 de 31/05/2004 (ABNT, 2004b), que fixa os requisitos exigíveis para a
amostragem de resíduos sólidos.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
92
- NBR ABNT 13.896 de 1997, que define critérios para projeto, a implantação
e a operação de aterros de resíduos não perigosos.
6.3.1 Clima
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
93
apresentar níveis de precipitação anual e altitude topográfica muito similares as
da área do empreendimento, além de apresentar a maior série histórica do
município.
A média histórica de 1942 até 2000, fornecidos pelo DAEE, indicam uma
precipitação média anual é de 1.232,6 mm, concentrada nos meses de
setembro a março. Estes valores são maiores aos obtidos nos últimos sete
anos (1997 a 2004), de 1.125,2 mm.
O Quadro 6.3 apresenta a precipitação média mensal obtida nos últimos sete
anos pelo DAEE (2005).
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
94
Quadro 6.3 – Precipitação Média Mensal de Jacareí entre 1997 e 2004(1)
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Anual
1997 262,8 96,2 66,3 98,4 65,4 62,5 5,6 38 84,7 97,7 167 108,4 1.153,0
1998 227,4 206,7 149,2 60,9 110,4 14,2 11,4 19,8 128,3 126,3 25,4 147 1.227,0
1999 387 169,4 77,7 79 26,6 27,8 10,4 1,4 71,2 40,9 90,1 82,7 1.064,2
2000 295,3 182 188,7 5 0,8 2,8 55,4 20,5 29,2 20,5 45,7 48,4 894,3
2001 130,3 --- --- 80,2 63,4 7,9 25,4 39,2 62,1 156,6 88,9 233,7 ---
2002 371,8 190,8 105,9 20,5 49,9 6,2 22,5 33,7 71,6 76,9 130,2 150,5 1230,5
2003 334,2 79,3 93,8 22,3 19,9 7,8 3,8 --- 13,4 140,1 115,6 --- ---
2004 --- 194,4 43,1 119,2 134,5 49,8 89,4 0 --- --- --- --- ---
MÉDIA 287,0 159,8 103,5 60,7 58,9 22,4 28,0 21,8 65,8 94,1 94,7 128,5 1125,2
(1)
Ponto de Coleta: E02-031; 23°17’; 45°57’. Bacia Comprido.
Fonte: DAEE, 2005.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
95
240
210
Precipitação ETP ETR
180
150
mm
120
90
60
30
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Tempo (meses)
120
100
Deficiência Excedente Retirada Reposição
80
60
mm
40
20
-20
-40
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Tempo (meses)
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
96
6.3.2 Geomorfologia
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
97
FONTE: Almeida (1964)
ESCALA INDICADA
6.3.3 Caracterização Geológica
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99
Sobre as variadas litologias do Embasamento Pré-Cambriano, cortadas por
numerosas falhas, instalam-se as rochas sedimentares da Bacia de Taubaté,
datadas do Cenozóico (Terciário).
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
100
A Formação Pindamonhangaba compreende sedimentos pós tectônicos
podendo ser tratados como uma cobertura da Bacia de Taubaté. Esses
sedimentos foram depositados por um sistema de rios meandrantes.
A geologia local da área em estudo pode ser definida pela compilação de todos
os métodos de investigação realizados, sejam eles diretos (sondagens a
percussão e a trado) ou indiretos (sondagens elétricas verticais), sendo que um
método corrobora o outro com grande porcentagem de acerto. Os perfis de
sondagem a trado e a percussão, bem como as sondagens elétricas verticais
realizadas são apresentados nos Anexos K e L.
Porção norte da área (SP’s 01, 02, 03 e 04): o manto de alteração é mais
espesso, apresentando uma camada de aproximadamente 5 m de solo argiloso
com presença subordinada de frações silte e areia. Abaixo se tem uma camada
bastante variável em espessura, mas não ultrapassando 6 m (SP-02), de um
material mais arenoso com frações subordinadas de silte e principalmente de
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
101
argila. Como substrato de fundo nas sondagens realizadas tem-se outra
camada argilosa com frações de areia e silte subordinados, bem como
presença de fração cascalho (no máximo decimétricas), provavelmente se
tratando de depósitos coluvionares.
Sub-região sul, sudoeste e sudeste (SP’s 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11 e 12): para
a porção sudoeste o substrato é caracterizado por um solo mais arenoso com
camadas argilosas intercaladas. Frações silte argila, bem como cascalhos
esparsos são comuns. Nesta região não se atingiu o solo de alteração de
rocha. Para as porções sul e sudeste o substrato é caracterizado por um solo
francamente argiloso com frações siltosas e arenosas em menor quantidade.
Camadas de espessura variada de solo de alteração de rocha estão também
presentes formando solo de granulometria predominantemente argilosa muito
micáceo.
Cenozóico
- Formação Pindamonhangaba
Terciário
Formação Tremembé
Formação Resende
Suítes Graníticas
Sintectônicas
Proterozóico
Fácies Cantareira
Superior
Fácies Migmatítica -
Acungui
Grupo
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
102
46° 00’ W
23º 00’ S
JACAREÍ
23º 30’ S
Local do
Empreendimento
ESCALA: 1:500.000
CENOZÓICO
Sedimentos Aluvionares (Qs) – Aluviões em geral, incluindo areias inconsolidadas de granulação
variável, argilas e cascalheiras fluviais subordinadamente, em depósitos de calha e/ou terraços.
Formação São Paulo (TQs) – Sedimentos fluviais incluindo argilitos, siltitos e arenitos argilosos
finos e, subordinadamente, arenitos grossos, cascalhos, conglomerados e restritos leitos de argilas
orgânicas.
Formação Caçapava (TQc) – Depósitos fluviais incluindo arenitos com lentes subordinadas
TAUBATÉ
GRUPO
PRÉ-CAMBRIANO
SUÍTES GRANÍTICAS INDIFERENCIADAS
,O(
(PS, () – Granitos e granitóides polidiapíricos com predominância de termos porfiríticos com
granulações variadas.
SEM ESCALA
N
46ºW 45ºW
22º30S
22º00S
Formação Resende
Formação Tremembé
0 10 20 km Formação São Paulo
Formação Pindamonhangaba
Local do
Empreendimento Sedimentos Quaternários
ESCALA 1:1.000.000
Estes dados podem ser corroborados pelos perfis de integração de dados
(Anexo M) nos quais é possível se ter uma idéia da aproximação do topo
rochoso e dos litotipos presentes.
De uma forma geral, o substrato da área em estudo pode ser classificado como
um solo argilo-silto arenoso, correspondendo a uma alteração das rochas do
embasamento, provavelmente decorrentes do intemperismo de rochas
graníticas (vide item 6.3.7 - Pedologia).
6.3.4 Hidrogeologia
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
106
Regionalmente a área de estudo está sobre o sistema aqüífero Cristalino e no
seu entorno observa-se também a ocorrência do sistema aqüífero sedimentar,
especificamente o aqüífero da bacia de Taubaté (Figura 18).
Local do
Empreendimento
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
107
constituindo o escoamento básico de rios e riachos que drenam esses vales
(CETESB, 2004a).
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
108
leste desta região, culminando em maior produtividade dos poços, com vazões
que podem ser superiores a 100 m3/h (CETESB, 2004a).
A recarga desse aqüífero ocorre via precipitação pluvial direta sobre a Bacia e
também, com maior limitação, pela drenagem das águas do aqüífero cristalino
adjacente. O aqüífero tem como descarga natural o Rio Paraíba, participando
como reservatório regulador de sua vazão de base (CETESB, 2004a).
Conforme DAEE (1977), citados por Vidal & Kiang (2004), a maior parte dos
aqüíferos da Bacia está sob condições freáticas ou pouco confinadas, com
pressão acima da hidrostática somente em áreas limitadas, e que o fluxo de
água subterrânea acompanha, a grosso modo, as cotas topográficas em
direção à drenagem principal, representada pelo Rio Paraíba do Sul.
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109
Ensaios de infiltração e estimativa das velocidades da água subterrânea
Q 1
K =
H Cu ⋅ r
Onde:
- K = condutividade hidráulica;
- Q = vazão;
- H = comprimento do trecho ensaiado;
- r = raio da sondagem ensaiada (Figura 19);
- Cu = para o cálculo utiliza-se ábaco (Figura 20).
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
110
Figura 19 – Componentes do Ensaio de Infiltração
(Fonte: Santos Oliveira & Corrêa Filho, 1996)
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
111
Quadro 6.5 – Níveis da Água Subterrânea Encontrados na Área de Estudo
Sond. Nº X (Este) m Y (Norte) m Z (Elev.) m Cota N. A. (m) Prof. N. A. (m)
SP-01 396750,000 7413888,500 688,350 678,390 9,960
(1)
SP-02 396699,000 7414004,000 679,750 ---- NE
SP-03 396703,000 7413812,000 692,790 ---- NE
SP-04 396670,000 7413931,000 672,410 664,670 7,740
SP-05 396625,000 7414107,000 662,600 644,700 17,900
SP-06 396547,300 7413749,500 654,990 642,910 12,080
SP-07 396543,000 7414137,000 650,680 643,130 7,550
SP-08 396546,000 7414016,000 659,520 644,670 14,850
SP-09 396475,000 7414148,500 663,200 643,400 19,800
SP-10 396466,000 7414037,000 659,940 635,790 24,150
SP-11 396594,830 7413915,440 671,250 647,770 23,480
SP-12 396546,820 7413852,290 648,660 639,550 9,110
ST-06 396618,350 7414025,390 667,420 649,260 18,160
SEV-01 396822,963 7413857,509 702,260 684,810 17,450
SEV-02 396608,998 7413973,131 664,930 655,880 9,050
SEV-03 396639,227 7413792,188 680,060 657,910 22,150
SEV-04 396672,890 7414099,189 673,760 659,560 14,200
SEV-05 396577,780 7414122,849 654,780 ---- 12,900
SEV-06 396458,328 7413701,600 633,290 624,840 8,450
SEV-07 396640,747 7413689,000 677,080 660,130 16,950
SEV-08 396750,209 7414059,683 690,170 673,670 16,500
(1)
NE – Nível não encontrado.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
112
LEGENDA
SP-00
Sondagem Percussão
FONTE:
ST-00
Sondagem Trado
RAP DA AMPLIAÇÃO DO ATERRO INDUSTRIAL
SEV-00
Sondagem Elétrica Vertical VCP - Unidade Jacareí / SP
ESCALA: 1:2.000
RAP DA AMPLIAÇÃO DO ATERRO INDUSTRIAL
VCP - Unidade Jacareí / SP
SEM ESCALA
Quadro 6.6 – Valores de K Obtidos a Partir dos Dados dos Ensaios de
Infiltração
Ponto Profundidade (m) K (cm/s) K (m/s)
-5 -7
3,5 1,09 x 10 1,09 x 10
-6 -8
6,5 4,90 x 10 4,90 x 10
SP-04
-6 -8
9,5 5,72 x 10 5,72 x 10
-6 -8
Média 7,17 x 10 7,17 x 10
-5 -7
3,5 2,03 x 10 2,03 x 10
-6 -8
6,5 1,49 x 10 1,49 x 10
SP-05
-6 -8
9,5 1,53 x 10 1,53 x 10
-6 -8
Média 7,77 x 10 7,77 x 10
-5 -7
3,5 6,17 x 10 6,17 x 10
-6 -8
6,5 6,61 x 10 6,61 x 10
SP-07
-6 -8
9,5 2,27 x 10 2,27 x 10
-5 -7
Média 2,35 x 10 2,35 x 10
-4 -6
3,5 3,56 x 10 3,56 x 10
-6 -8
6,5 6,92 x 10 6,92 x 10
SP-08
-6 -8
9,5 1,49 x 10 1,49 x 10
-4 -6
Média 1,21 x 10 1,21 x 10
O valor médio estimado para K foi de 3,999x10-7 m/s, compatível com o tipo de
formação geológica descrita nas sondagens. Esta interpretação fica confirmada
quando o valor de K adotado é comparado com tabelas padrão (Figura 23),
indicando ser o solo do local um sedimento inconsolidado na fração areia
siltosa.
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115
Figura 23 – Valores de Condutividade Hidráulica para Várias Geologias
(Fonte: Freeze & Cherry, 1979)
K ∆h
v= * ,
nef ∆L
onde:
v = velocidade real;
K = condutividade hidráulica;
nef = porosidade efetiva do material; e
∆h/∆L = gradiente obtido no mapa potenciométrico.
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116
Para os cálculos adotou-se o valor médio para K 3,999x10-7m/s, e 50% para
porosidade efetiva. Segundo Freeze & Cherry (1979), a porosidade efetiva
varia de 35-50% para silte e de 40-70% para argila.
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117
6.3.4.3 Vulnerabilidade dos aqüíferos subterrâneos à poluição
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118
| | |
47° 46° 45°
Local do
Empreendimento
ESCALA INDICADA
Quadro 6.8 – Descrição dos Pontos de Amostragem dos Aquíferos
Subterrâneos, Correspondentes à Região de Abrangência do
Empreendimento, Durante o Período 2001 a 2003
Sistema Agência (1) Prof. Nível
Ponto de amostragem Tipo de Aqüífero
Aquífero Ambiental (m) estático (m)
Conforme esse estudo, para toda a bacia, o pH varia de 4,5 a 8,5, com teores
salinos de resíduo seco variando de 20 a 683 mg/L, sendo que a maioria dos
dados não ultrapassa 300 mg/L. As águas são classificadas como
bicarbonatadas sódicas e bicarbonatadas cálcicas e, secundariamente, como
clorosulfatadas sódio-cálcicas.
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120
Quadro 6.9 - Síntese dos resultados para o Sistema Aqüífero Cristalino:
UGRHI’s 2, 5, 9, 10 e 14
Padrão Fissurado 14 poços
Parâmetro Unidade
1469/00 MS Variação Mediana 3º quartil
pH 6,5-9,5 4,4 – 9,6 7,2 7,8
Temperatura ºC -- 19 – 28 23 24
Condutividade Elétrica MS/cm -- 48 – 1039 211 259
Sólidos Dissolv. Totais mg/L 1000 7 – 944 176 208
Resíduo Seco 180°C mg/L -- 3 – 897,7 144 182
Dureza Total mg/L CaCO3 500 11 – 1430 76 106
Alcalinidade Bicarbon. mg/L CaCO3 -- 9 – 130 75 104
Alcalinidade Carbonato mg/L CaCO3 -- 0–2 0 0
Alcalinidade Hidróxido mg/L CaCO3 -- 0 0 0
Carbono Org. Dissolv. Mg/L C --
Alumínio Total Mg/L Al 0,2 <0,01 – 0,15 0,02 0,04
Arsênio Total Mg/L As 0,05 <0,002-0,03 <0,002 <0,002
Bário Total mg/L Ba 0,7 <0,0005 – 0,16 <0,08 <0,08
Boro Mg/L B <0,03 – 1,11 <0,03 0,03
Cálcio total Mg/l Ca -- 2,35 – 561 27 34
Cádmio Total mg/L Cd 0,005 <0,0001–0,005 <0,0001 <0,0001
Cloreto Mg/L Cl 250 0,5 – 27,5 2,9 4,5
Chumbo Total mg/L Pb 0,01 <0,002 – 0,05 <0,002 <0,003
Cobre mg/L Cu <0,01 – 0,02 <0,01 <0,01
Cobalto mg/L Co <0,01 <0,01 <0,01
Cromo Total Mg/L Cr 0,05 0,0005-0,01 0,0005 0,002
Ferro Total Mg/L Fé 0,3 <0,01 – 2,93 0,02 0,07
Fluoreto Mg/L F 0,6-1,7 0,03 – 16,1 0,33 0,66
Magnésio Total mg/L Mg -- 0,56 – 12 4,1 6,6
Manganês Total mg/L Mn 0,1 0,002 – 0,34 0,007 0,02
Mercúrio Total mg/L Hg 0,001 <0,0001-0,001 <0,0001 0,0006
Nitrogênio Nitrato Mg/L N 10 0,002-3,27 0,23 0,53
Nitrogênio T. Kjeldhal Mg/L N -- 0,005-2,4 0,11 0,31
Níquel Mg/L Ni 0,01-0,02 0,01 0,01
Potássio Mg/L K -- 0,6 – 5,1 1,8 3,2
Selênio mg/L Se 0,002 0,002 0,002
Sódio Total mg/L Na -- 2,5 – 82 11 15
Vanadio Mg/L V 0,02 – 0,34 0,02 0,02
Zinco Mg/L Zn 0,01 – 0,19 0,02 0,05
Cont. de Bactérias UFC/mL 500 0 – 5700 1 22
Coliforme Total NMP/100 mL 0 0 – 940 0 0
Coliforme Fecal NMP/100 mL 0 0–2 0 0
Fonte: CETESB, 2004a.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
121
Quadro 6.10 – Características Químicas dos Aqüíferos Terciários na
UGRHI 2 – Paraíba do Sul
Cont.
Temp. CE STD Cl Dureza Na NO3 Fe F Mn Cr Ba o
N
pH Bact. Poços
C° US/cm ------------------------------------ mg/L ------------------------------------- UFC
7,1 26 164 160 1,3 42 16,8 0,04 0,12 0,25 0,08 0,005 0,14 1 4
7,4 25 162 200 1,0 32 20,3 0,20 0,70 0,50 0,15 0,001 0,16 15 2
Fonte: CETESB, 2004a.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
122
Quadro 6.11 – Qualidade dos Poços de Monitoramento à Montante da
Área Atual de Disposição de Resíduos
1° Semestre 2004 2° Semestre 2004
Parâmetros Unidade Poço nº 09 Poço nº 10 Poço nº 09 Poço nº 10
(Branco) (Branco) (Branco) (Branco)
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
123
6.3.5 Geotecnia
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
124
O Município de Jacareí tem no rio Paraíba do Sul o seu maior manancial de
superfície. Corresponde à divisa com Santa Branca e Guararema, cortando
todo o município até alcançar São José dos Campos. É captado e tratado pelo
município para o abastecimento de sua população.
Também o rio Turi se faz importante pelo papel que assume ao atravessar toda
a zona urbana do município, como canal de drenagem natural das águas
pluviais e, indevidamente, de emissário de esgotos urbanos.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
125
O processo de diluição, de um modo geral, tende a favorecer a recuperação da
qualidade da água à medida que a corrente se encaminha para a foz, devido
ao aumento da vazão.
Dados sobre a qualidade das águas da UGRHI Paraíba do Sul foram obtidos
do “Relatório de Qualidade das Águas Interiores do Estado de São Paulo” para
os anos de 2003 e 2004 (CETESB, 2004b; CETESB, 2005a).
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
126
índice de qualidade das águas, cujos cálculos são utilizados no IAP, índice IVA
– índice da qualidade da água para proteção da vida aquática e índice IET –
índice de estado trófico, cujos dados são utilizados para o cálculo do IVA
(Quadro 6.16 e Quadro 6.18).
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127
Em 2004 os índices médios anuais dos pontos próximos ao aterro industrial
também apresentaram médias consideradas regular a boa para IAP. A média
anual regular no ponto mais próximo ao município de Jacareí foi em
decorrência de um mês com índice IAP considerado péssimo.
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128
Quadro 6.13 – Descrição dos Pontos de Amostragem da Bacia Paraíba do
Sul(1)
Ponto de Latitude Longitude Corpo
Localização
Amostragem (S) (O) d’água
Res. do Ponte na rodovia que liga Santa Isabel a Igaratá, no
JAGJ 00200 23°17’38” 46°14’02”
Jaguari município de Santa Isabel
(2) Rio Próximo à foz no Rio Paraíba do Sul, no município
JAGI 02900 23°10’21” 45°54’49”
Jaguari de São José dos Campos
(3) Captação de Santa Branca, no bairro Angola de
PARB 02050 23°22’32” 45°53’12”
Cima
(4) Ponte na rodovia SP-77, no trecho que liga Jacareí
PARB 02100 23°22’05” 45°53’59”
a Santa Branca
PARB 02200 23°18’48” 45°58’20” Junto à captação de Jacareí
Ponte de acesso ao loteamento Urbanova, em São
PARB 02300 23°11’42” 45°55’48”
José dos Campos
(5)
PARB 02310 23°11’16” 45°55’04” Na captação de São José dos Campos
(3)
Rio Rio Paraíba, na futura régua do DAEE, em
PARB 02390 23°04’59” 45°43’08” Paraíba Caçapava
do Sul
Ponte na rua do Porto, que liga Caçapava ao bairro
PARB 02400 23°04’54” 45°42’40”
Menino Jesus
PARB 02490 22°57’40” 45°33’10” Junto à captação da SABESP – Tremembé
(3)
PARB 02530 22°54’42” 45°28’13” Na captação da SABESP de Pindamonhangaba
PARB 02600 22°50’40” 45°14’04” Na captação de Aparecida
Ponte na rodovia BR-459, no trecho que liga Lorena
PARB 02700 22°42’12” 45°07’10”
a Piquete
PARB 02900 22°32’32” 44°46’26” Ponte na cidade de Queluz
Rio Ponte na estrada de acesso ao Res. Jaguari,
PTEI 02900 23°12’14” 46°00’50”
Parateí próximo à cervejaria Brahma
(6) Res. Santa No meio do corpo central, na junção dos braços
SANT 00100 23°20’05” 45°47’43”
Branca Capivari e Paraibuna
(1)
Os Pontos de amostragem em cinza correspondem àqueles próximos ao Aterro Industrial da VCP
(2) (3)
Jacareí; até 2003 nas latitude 23°10’25” e longitude 45°54’54”; pontos amostrados a partir de 2004;
(4) (5)
até 2003 nas latitude 23°22’13” e longitude 45°54’02”; até 2003 nas latitude 23°11’29” e longitude
(5)
45°55’13”; até 2003 nas latitude 23°22’30” e longitude 45°52’14”;
Fonte: CETESB, 2004b e CETESB, 2005a.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
129
N
15 8
18 12
19
4 RIO DE JANEIRO
20 16
21 UGRHI 1 - Mantiqueira PARB 02900
22 13 9 QUELUZ
LAVRINHAS Represa
17
5
SAGU 02100 CRUZEIRO do Funil
PIQUETE
2 AREIAS
10
14 6 3
7 SÃO BENTO SILVEIRAS SÃO JOSÉ ARAPEÍ BANANAL
DO SAPUCAI PARB 02700 CACHOEIRA DO BARREIRO
11
PAULISTA
CAMPOS
DO JORDÃO LORENA
SANTO ANTÔNIO
DO PINHAL PARB 02600
POTIM GUARATINGUETÁ
APARECIDA
PARB 02530 ROSEIRA
PARB 02490
MONTEIRO
LOBATO PINDAMONHANGABA
TREMEMBÉ
TAUBATÉ
PARB 02400
CAÇAPAVA LAGOINHA CUNHA
JAGI 02900
PARB 02390
Represa
Jaguari
IGARATÁ
PARB 02310 SÃO LUIS
JAGJ 00200 PARB 02300
DO PARAITINGA
PTEI 02900 SÃO JOSÉ JAMBEIRO REDENÇÃO
DOS CAMPOS DA SERR A
Represa de
SANTA JACAREÍ Paraitinga
ISABEL SANT 00100
PARB 02200
NATIVIDADE DASERRA
PARB 02050
SANTA BRANCA PARAIBUNA
GUARAREMA
PARB 02100
Represa de
Paraibuna
Local do
Empreendimento
ILHABELA
LEGENDA:
TIPOS DE MONITORAMENTO:
REDE MONITORAMENTO - ÁGUA
FIG. 25 - Mapa da Bacia Paraíba do Sul
REDE MONITORAMENTO - SEDIMENTO (UGRHI 2) e Respectivos Pontos EPASC
de Amostragem Engenharia de Projetos
Ambientais S/C LTDA.
SEM ESCALA
Quadro 6.14 – Média das Principais Variáveis Sanitárias - Rio Paraíba do Sul
Condutividade Turbidez COD PFTHM Nitrato Nitrog. Amon. OD DBO(5,20) FT Coliforme Termot. Clorofila a
Código do
1994-
Média
1994-
1994-
1994-
1994-
1994-
1994-
1994-
1994-
1994-
1994-
Ponto
2003
2004
2003
2004
2003
2004
2003
2004
2003
2004
2003
2004
2003
2004
2003
2004
2003
2004
2003
2004
2003
2004
PARB02050 32 4 2,46 199 0,17 0,04 4,3 1 0,02 85 0,27
PARB02100 27 35 17 11 0,13 0,17 0,06 0,02 7,5 5,3 1 1 0,019 0,03 139 150
PARB02200 72 123 32 33 5,62 5,43 264 370 0,14 0,2 0,06 0,16 6,1 5,3 2 1 0,025 0,039 4198 2171 1,06 0,37
PARB02300 61 145 26 23 0,18 0,33 0,14 0,18 4,7 2,1 2 1 0,075 0,082 10681 13927
PARB02310 91 134 28 21 5,48 4,68 224 318 0,2 0,32 0,13 0,17 4 2,8 2 1 0,048 0,077 12397 1877 1,7 0,88
PARB02400 59 123 37 24 0,26 0,51 0,18 0,24 3,7 1,6 2 2 0,076 0,07 9218 1792
PARB02490 59 123 36 21 6,25 6,38 252 356 0,32 0,55 0,15 0,13 5,7 4,3 2 1 0,071 0,063 8573 2390 1,12 0,43
PARB02530 109 49 4,47 300 0,41 0,13 4,3 1 0,085 4021 0,27
PARB02600 61 117 49 42 10,69 6,15 321 373 0,32 0,5 0,15 0,24 5,2 4 2 2 0,084 0,125 14084 47686 1,22 0,64
PARB02700 62 114 49 52 0,37 0,53 0,18 0,2 5,2 4,3 2 2 0,072 0,075 15782 9521
PARB02900 59 101 58 82 0,4 0,6 0,1 0,12 6,9 6,9 2 2 0,079 0,072 8954 6242
Fonte: CETESB, 2005a.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
131
Quadro 6.15 – Resultados Não-Conformes para pH e Metais – Rio Paraíba do Sul(1)
pH Alumínio Manganês Níquel Cobre Zinco Mercúrio
%NC 1994-
%NC 1994-
%NC 1994-
%NC 1994-
%NC 1994-
%NC 1994-
%NC 1994-
%NC 2004
%NC 2004
%NC 2004
%NC 2004
%NC 2004
%NC 2004
%NC 2004
Código do
NC 2004
NC 2004
NC 2004
NC 2004
NC 2004
NC 2004
NC 2004
NT 2004
NT 2004
NT 2004
NT 2004
NT 2004
NT 2004
NT 2004
2003
2003
2003
2003
2003
2003
2003
ponto
PARB02050 0 2 0 0 2 0 1 2 50 0 2 0 0 2 0 0 2 0 0 2 0
PARB02100 0 6 0 1 4 6 67 96 1 6 17 22 0 6 0 5 0 6 0 0 0 6 0 0 0 6 0 9
PARB02200 0 6 0 0 6 6 100 100 2 6 33 17 0 6 0 0 0 6 0 0 0 6 0 0 0 6 0 25
PARB02300 0 6 0 2 6 6 100 100 1 6 17 30 0 6 0 7 0 6 0 0 0 6 0 0 0 6 0 7
PARB02310 0 6 0 6 5 6 83 100 0 6 0 0 1 6 17 0 0 6 0 0 0 6 0 0 0 6 0 25
PARB02400 0 6 0 0 6 6 100 100 3 6 50 21 0 6 0 5 0 6 0 2 0 6 0 0 0 6 0 13
PARB02490 2 6 33 0 6 6 100 100 0 6 0 16 0 6 0 4 0 6 0 0 0 6 0 0 0 6 0 8
PARB02530 0 2 0 2 2 100 0 2 0 0 2 0 0 2 0 0 2 0 0 2 0
PARB02600 2 6 33 0 6 6 100 100 0 6 0 19 0 6 0 5 0 6 0 2 0 6 0 0 0 6 0 14
PARB02700 2 6 33 0 6 6 100 100 1 6 17 19 0 6 0 4 1 6 17 2 0 6 0 2 0 6 0 11
PARB02900 1 6 17 0 6 6 100 100 2 6 33 21 0 6 0 3 1 6 17 0 0 6 0 2 0 6 0 12
(1)
NC: Número de resultados Não Conformes; NT: Número Total de Resultados Considerados.
Fonte: CETESB, 2005a.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
132
Em 2003 o IVA médio mensal variou de qualidade ótima a ruim, com
predomínio de valores considerados “aceitáveis”. Nos pontos próximos ao
empreendimento, somente no mês de fevereiro de 2003 foi detectada
qualidade “ruim” (Quadro 6.18).
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
133
Quadro 6.16 – Índices de Qualidade das Águas no Rio Paraíba do Sul em
2003 – IAP e IQA
(1)
Índice Código do Ponto Fev Abr Jun Ago Out Dez Média
PARB 02100 56 71 71 75 78 73 71
PARB 02200 50 - 62 68 - 59 59
PARB 02300 42 35 52 63 56 41 48
IAP – Índice de PARB 02310 39 - 50 56 - 44 47
Qualidade de água
bruta para fins de PARB 02400 34 40 45 53 47 42 43
abastecimento público PARB 02490 26 - 55 53 - 7 35
PARB 02600 39 - 23 58 - 7 32
PARB 02700 48 35 49 58 36 41 45
PARB 02900 56 39 56 59 46 55 52
PARB 02100 62 75 71 79 79 73 73
PARB 02200 58 62 63 70 65 62 63
PARB 02300 50 38 56 64 61 44 52
PARB 02310 44 45 53 58 55 48 50
IQA – Índice de
PARB 02400 39 42 47 54 51 44 46
qualidade das águas
PARB 02490 50 48 56 66 52 47 53
PARB 02600 45 39 49 60 52 41 47
PARB 02700 55 39 53 61 45 47 50
PARB 02900 63 50 62 62 57 61 59
(1)
Classes de valores para os índices IAP e IQA= () Qualidade ótima; () Qualidade Boa; ()
Qualidade Regular (IAP) ou Aceitável (IQA); () Qualidade Ruim; () Qualidade Péssima;
Fonte: CETESB, 2004b.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
134
Quadro 6.17 - Índices de Qualidade das Águas no Rio Paraíba do Sul em
2004 – IAP e IQA
(1)
Índice Código do Ponto Fev Abr Jun Ago Out Dez Média
PARB02050 60 60
PARB02100 50 62 71 74 78 73 68
PARB02200 5 55 63 45 42
IAP – Índice de PARB02300 32 35 41 41 47 39 39
Qualidade de água
bruta para fins de PARB02310 0 37 56 43 34
abastecimento público PARB02400 36 40 34 48 42 44 41
PARB02490 2 48 61 61 43
PARB02530 52 52
PARB02600 5 42 41 41 32
PARB02700 29 41 46 46 49 48 43
PARB02900 29 43 55 52 58 56 49
PARB02050 82 61 71
PARB02100 55 66 76 74 78 75 71
PARB02200 58 57 62 64 67 57 61
PARB02300 42 39 45 41 49 42 43
IQA – Índice de PARB02310 44 41 42 56 76 44 51
qualidade das águas
PARB02400 44 45 41 49 48 46 45
PARB02490 46 53 52 62 66 63 57
PARB02530 52 56 54
PARB02600 35 43 47 43 43 45 43
PARB02700 38 51 52 50 53 54 49
PARB02900 41 54 63 55 62 64 57
(1)
Classes de valores para os índices IAP e IQA= () Qualidade ótima; () Qualidade Boa; () Qualidade Regular
(IAP) ou Aceitável (IQA); () Qualidade Ruim; () Qualidade Péssima;
Fonte: CETESB, 2005a.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
135
Quadro 6.18 – Índices de Qualidade das Águas no Rio Paraíba do Sul em
2003 – IVA e IET
(1)
Índice Código do Ponto Fev Abr Jun Ago Out Dez Média
PARB 02100 4,6 3,4 2,2 2,2 2,2 3,2 3,0
PARB 02200 3,2 2,2 2,2 2,2 2,2 3,2 2,5
PARB 02300 5,6 6,6 3,4 3,2 3,4 6,6 4,8
IVA – Índice de
PARB 02310 4,6 5,6 3,4 2,2 2,2 5,6 3,9
qualidade das
águas para a PARB 02400 5,6 6,6 4,4 5,4 4,4 6,6 5,5
proteção da vida
aquática PARB 02490 3,4 4,4 2,2 2,2 4,4 4,4 3,5
PARB 02600 4,4 4,4 3,4 3,2 3,2 4,4 3,8
PARB 02700 5,4 5,4 4,4 3,4 3,4 5,4 4,6
PARB 02900 3,2 4,2 4,2 3,2 4,2 4,2 3,9
PARB 02100 29,94 29,94 29,94 39,94 29,94 49,94 34,94
PARB 02200 44,32 37,06 31,62 38,25 38,52 49,07 39,81
PARB 02300 53,16 58,02 39,94 49,94 39,94 63,16 50,69
PARB 02310 35,66 47,58 37,07 31,66 35,59 53,99 40,26
IET – Índice de
PARB 02400 53,16 55,79 49,94 55,79 49,94 55,79 53,40
estado trófico
PARB 02490 40,78 46,44 32,62 42,20 46,69 48,42 42,86
PARB 02600 45,01 44,99 27,35 44,89 48,52 47,06 42,97
PARB 02700 58,02 58,02 45,79 29,94 39,94 63,16 49,15
PARB 02900 53,16 55,79 59,94 49,94 64,54 63,16 57,76
(1)
Classes de valores para os índices IVA = () Qualidade ótima; () Qualidade Boa; () Qualidade
Aceitável; () Qualidade Ruim; () Qualidade Péssima;
Classes de valores para o índice IET = () Hipereutrófico; () Eutrófico; () Mesotrófico; ()
Oligotrófico.
Fonte: CETESB, 2004b.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
136
Quadro 6.19 – Índices de Qualidade das Águas no Rio Paraíba do Sul em
2004 – IVA e IET
(1)
Índice Código do Ponto Fev Abr Jun Ago Out Dez Média
PARB02050 2,2 3,4 2,8
PARB02100 3,4 5,4 2,2 2,2 3,4 4,4 3,5
PARB02200 4,2 4,4 2,2 2,2 2,2 3,4 3,1
PARB02300 6,6 6,6 6,6 6,6 6,6 6,6 6,6
O ano de 2003 foi crítico para o Rio Paraíba do Sul sob o aspecto de
quantidade de águas. A baixa disponibilidade hídrica ao longo do rio,
principalmente no período chuvoso, foi atribuída pela CETESB (2004b) à regra
operativa dos reservatórios existentes nas suas cabeceiras, sendo portanto um
dos motivos responsáveis pela piora de sua qualidade.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
137
A jusante de Jacareí, o Rio Paraíba do Sul recebe expressivas cargas
poluidoras, atingindo seu ponto crítico na região de Caçapava (PARB 02400),
onde se tem observado uma depleção nos níveis de oxigênio dissolvido ao
longo dos últimos anos.
6.3.7 Pedologia
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
138
e, próximo aos cursos d’água, aos Gleissolos (Figura 26). Tais unidades
pedológicas são provenientes de rochas graníticas, gnáissicas e sedimentares,
conforme descrito no item 6.3.3 (Caracterização Geológica).
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
139
46° 00’ W
23º 00’ S
JACAREÍ
Local do
Empreendimento
23º 30’ S
LEGENDA
Entre parênteses o símbolo da classe e em itálico o nome conforme classificação antiga
ESCALA: 1:500.000
O solo da área do empreendimento é classificado como Argissolo Vermelho-
Amarelo Distrófico, associado a Argissolo Vermelho Eutrófico, ambos A
moderado, textura média/argilosa, relevo forte ondulado e montanhoso (PVA
66) (Oliveira et al., 1999; EMBRAPA, 1999).
1
Solos hidromórficos: São formados sob condições de hidromorfismo, em ambientes de redução.
Apresentam em comum a limitação de má drenagem. São Gleissolos, Organossolos e Neossolos
Quartzarênicos Hidromórficos.
Horizonte glei: tem espessura de 15 cm ou mais, caracterizado por redução de ferro e prevalência do
estado reduzido.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
141
Já os Organossolos são solos constituídos por material orgânico que
apresentam horizonte O ou H hístico com teor de matéria orgânica ≥ 0,2 kg/kg
de solo (≥ 20% de massa).
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
142
entorno. O detalhamento desta e das demais classes de susceptibilidade à
erosão, observadas no entorno do empreendimento são dadas no Quadro 6.20.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
143
23°
Local do
Empreendimento
24°
46° 45°
IIc II - Alta Va
V - Muito Baixa
IIIc III - Média Vb
IVa
IV - Baixa
IVe
ESCALA: 1:1.000.000
| | |
47° 46° 45°
Local do
Empreendimento
ESCALA INDICADA
6.4 Caracterização do Meio Biótico
6.4.1 Flora
Conforme o Portal SOS Mata Atlântica (2005), a área hoje ocupada pelo
Município de Jacareí foi totalmente coberta por vegetação de Mata Atlântica. O
mesmo portal informa que, atualmente, 6% da área do município são ocupados
por remanescentes (2811 ha).
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
146
Na época, as formações vegetais naturais e antrópicas que compõem a
cobertura vegetal na área do empreendimento e área de influência direta foram
classificadas em sete categorias: campos antrópicos limpos (Ca l), campos
antrópicos sujos (Ca s), formações naturais em estádio pioneiro de
regeneração (Fp), formações naturais em estádio inicial de regeneração (Fi),
formações naturais em estádio médio de regeneração (Fm), reflorestamentos
homogêneos (Rh), bosques de espécies exóticas (Rb) e solo exposto (Se).
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
147
(1) N
Local do
Empreendimento
(2) N
Local do
Empreendimento
ESCALA INDICADA
6.4.2 Fauna Terrestre
O mesmo site informa que os resultados até o momento indicam que as áreas
da VCP possuem um importante papel na conservação da biodiversidade do
Estado de São Paulo, possuindo ainda um grande potencial de Pesquisa e
Educação Ambiental.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
149
áreas foi baseada nos grandes remanescentes nativos florestais da companhia,
que poderiam influenciar na composição da fauna (VCP 2005c).
Nos limites de município com Santa Branca, Igaratá e Santa Isabel está
localizada a Área de Proteção Ambiental (APA) da Bacia do Rio Paraíba do
Sul, conforme Figura 30. Foi criada pelo Decreto Federal no 87.561 de
13.09.1982, a fim de se proteger “áreas de mananciais, além de encostas,
cumeadas e vales de vertentes” (São Paulo, 1998). Sua administração é de
responsabilidade do IBAMA.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
150
N
APA
BACIA DO RIO
PARAÍBA DO SUL
(Federal)
APA
BACIA DO RIO
PARAÍBA DO SUL
(Federal)
Local do
Empreendimento
FONTE: Atlas das Unidades de Conservação Ambiental do Estado de São Paulo (São Paulo, 1998)
ESCALA: 1:250.000
6.5 Uso e Ocupação do Solo
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
152
N
JAMBEIRO
Local do
Empreendimento
GUARAREMA
SANTA BRANCA
LEGENDA
MACROZONA DE DESTINAÇÃO URBANA
FONTE: Prefeitura Municipal de Jacareí (2004b)
MACROZONA DE DESTINAÇÃO INDUSTRIAL
RAP DA AMPLIAÇÃO DO ATERRO INDUSTRIAL
MACROZONA DE DESTINAÇÃO RURAL VCP - Unidade Jacareí / SP
MACROZONA DE INTERESSE AMBIENTAL
SEM ESCALA
6.5.1.1 Agricultura
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
154
6.5.1.2 Silvicultura
6.5.1.3 Pecuária
A partir dos dados do IBGE entre os anos de 1990 e 2003 (IBGE, 2004a), os
principais rebanhos no município de Jacareí são o bovino e galináceos. Já os
principais produtos de origem animal são aves para o abate, a produção de
ovos e de leite (Quadro 6.27 a Quadro 6.29).
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
155
Quadro 6.22 – Quantidade Produzida na Silvicultura por Tipo de Produto, na Micro-região Geográfica de São José
dos Campos entre 1990 e 2003
Produto 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Carvão vegetal (Tonelada) 22 229 148 646 851 886 350 388 481 313 240 339 301 177
Lenha (Metro cúbico) 28.900 35.050 34.215 15.350 10.050 28.017 23.640 44.582 34.480 2.180 2.177 3.480 48.362 12.850
Madeira em tora (Metro cúbico) 843.058 688.894 532.099 540.687 661.585 772.617 641.171 407.799 703.217 545.621 527.092 310.852 597.054 1.445.961
Madeira em tora para papel e
834.656 681.194 532.099 540.587 655.284 721.127 621.530 394.512 695.577 539.696 521.652 306.532 570.939 1.405.714
celulose (Metro cúbico)
Madeira em tora para outras
8.402 7.700 - 100 6.301 51.490 19.641 13.287 7.640 5.925 5.440 4.320 26.115 40.247
finalidades (Metro cúbico)
Fonte: SIDRA – Silvicultura, (IBGE, 2004a).
Quadro 6.23 – Quantidade Produzida na Silvicultura por Tipo de Produto, no Município de Jacareí/SP entre 1990 e
2003
Produto 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
156
Quadro 6.24 – Quantidade Produzida, Valor da Produção, Área Plantada e
Área Colhida das Lavouras Temporária e Permanente no Município de
Jacareí/SP no Ano de 2003
Quantidade
Valor da produção Área plantada
Lavoura produzida
Toneladas Mil Reais % ha %
Arroz (em casca) 160 72 15,38 60 11,88
Feijão (em grão) 189 180 38,46 210 41,58
Temporária
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
157
Quadro 6.25 – Área Plantada e Área Colhida das Lavouras Temporárias, no Município de Jacareí/SP, entre os Anos
de 1990 e 2003
Área (ha/ Ano)
Lavoura
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Arroz (em casca) 720 700 560 540 192 172 172 - 20 123 - 100 60 60
Batata - doce 3 4 4 - - - - - - - - - - -
Batata - inglesa 30 - - - - - - - - - - - - -
Cana-de-açúcar 40 40 24 40 - - - - - 20 - 30 - 30
Feijão (em grão) 246 100 80 100 200 100 80 180 105 85 20 80 105 210
Mamona (baga) - - - - - - - 24 - - - - - -
Mandioca 54 54 - - 20 20 20 20 - 30 5 10 15 35
Milho (em grão) 600 300 40 255 650 - 450 - 90 100 10 100 150 170
Tomate 20 20 - - 1 - 1 1 1 2 1 1 1 -
Total 1.713 1.218 708 935 1.063 292 723 225 216 360 36 321 331 505
Fonte: SIDRA - Produção Agrícola Municipal (IBGE, 2004a).
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
158
Quadro 6.26 – Área Plantada e Área Colhida das Lavouras Permanentes, no Município de Jacareí/SP, entre os
Anos de 1990 e 2003
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
159
Quadro 6.27 – Efetivo dos Rebanhos no Município de Jacareí/SP, entre os Anos de 1990 e 2003
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
160
Quadro 6.28 – Total de Cabeças Abatidas por Espécie de Efetivo/Rebanho no Município de Jacareí/SP, Ano de
1996
Espécie de Efetivo/Rebanho Total de Cabeças Abatidas
Unidade %
Bovinos 28 0,03
Suínos 27 0,03
Aves 92.282 99,94
Total 92.337 100,00
Fonte: SIDRA - Pesquisa Pecuária Municipal (IBGE, 2004a).
Quadro 6.29 – Produtos de Origem Animal por Tipo de Produto no Município de Jacareí/SP, entre os Anos de 1990
e 2003
Ano
Tipo de rebanho
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Leite (Mil litros) 17.033 6.828 15.704 7.251 7.241 8.350 24.400 24.400 30.129 4.930 3.500 4.500 4.500 2.960
Ovos de Galinha (Mil dúzias) 5.420 2.087 1.457 969 761 800 6.500 305 954 1.016 1.190 1.030 1.358 1.490
Ovos de Codorna (Mil dúzias) 431 261 - - - - 600 600 557 120 121 - - -
Mel de Abelha (Quilograma) 3.740 4.676 3.428 - - - - - - - - - - -
Fonte: SIDRA - Pesquisa Pecuária Municipal (IBGE, 2004a).
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
161
6.5.2 Ocupação do Entorno da Área de Implantação da Ampliação
Jacareí totaliza uma área de 463 km2, sendo que, conforme dados de 2004,
80% são de áreas de ocupação rural, 13% são urbanizadas e 7% são
inundadas (Quadro 6.30).
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
162
O município é servido por importantes rodovias do Estado de São Paulo
(Quadro 2.1 do item 2.3). Essas, somadas à ferrovia, formam um sistema de
transporte com capacidade para atender ao fluxo de cargas, facilitando ainda, o
acesso aos mais importantes portos e aeroportos do país.
Conforme relatos de cronistas e viajantes dos séculos XVII, XVIII e XIX, bem
como pelos estudos históricos e arqueológicos, a região do Vale do Paraíba foi
ocupada por grupos indígenas das famílias lingüísticas tupi-guarani e jê. Os
primeiros habitaram Jacareí entre 1000 e 500 anos atrás.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
163
eles desenvolveram a cerâmica. Também eram caçadores e pescadores, além
de grandes canoeiros.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
164
sentido desse nome, seu significado etimológico é “rio de jacarés”, porém, para
João Mendes de Almeida, etimologicamente Y-aqûa-yerê-eí significa “esquina
e volta desnecessárias”, referente à volta do Rio Paraíba em Jacareí.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
165
constante até a atualidade. Nesse contexto, emergiram os problemas das
moradias populares, da insuficiência de equipamentos urbanos na periferia e
da violência urbana.
6.6.2 População
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
166
densidade de 4,13 hab/ha (Quadro 6.31). Esses índices são baixos se
comparados com a densidade de aproveitamento ótimo de infra-estrutura de
600 hab/ha recomendada pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
1940 - 0,51
1950 - 0,60
1960 79,5 0,76
1970 79,3 1,32
1980 93,2 2,50
1991 95,8 3,54
2000 95,9 4,13
Fonte: Prefeitura Municipal de Jacareí, 2002 e 2004c.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
167
Quadro 6.33 – População por Sexo em 2000 no Município de Jacareí
Local Total Homens Mulheres
Jacareí 191291 94634 96657
Sede Jacareí 174701 86226 88475
Parque Meia Lua 10333 5242 5091
São Silvestre 6257 3166 3091
Fonte: IBGE, citado por Prefeitura Municipal de Jacareí (2004c).
6.6.3 Educação
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
168
6.6.4 Economia
A VCP foi citada como uma das empresas de grande porte e importância,
instaladas no município de Jacareí.
3
O Valor Adicionado - base do ICMS, apura a diferença entre a matéria-prima e o valor do produto
acabado (BRASIL, 2005).
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
169
Quadro 6.36 – Valor Adicionado dos Municípios da Microrregião de São
José dos Campos
VA Preliminar – Ano Base (R$)
Municípios Crescimento
1999 2000
São José dos Campos 9.163.893.975,00 12.356.746.154,00 34,84%
Caçapava 666.014.652,00 823.130.128,00 24,53%
Taubaté 1.746.731.247,00 1.978.064.390,00 13,24%
Pindamonhangaba 935.426.715,00 1.056.771.781,00 12,97%
Jacareí 1.971.870.772,00 2.202.180.477,00 11,70%
Tremembé 53.652.280,00 54.101.770,00 0,84%
Santa Branca 32.854.388,00 32.125.674,00 -2,22%
Igaratá 7.812.529 7.544.972,00 -3,42%
Total Região 14.578.258.557 18.510.667.346 26,8%
Estado São Paulo 200.916.150.656,00 227.525.341.387 13,24%
Fonte: Prefeitura Municipal de Jacareí (2002)
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
170
Quadro 6.37 – Principais Indústrias em Jacareí e Número de Empregados
Empregados
Indústria Ramo de Atividade
Diretos Indiretos
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
171
6.6.5 Saúde
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
172
6.6.6 Desenvolvimento Humano
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
173
6.6.7 Infra-estrutura dos Serviços Públicos
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
174
6.7.1 Resíduos Sólidos Industriais
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
175
Tais informações indicam as principais práticas de disposição de resíduos no
Estado de São Paulo e nas UGRHI pertencentes à área de abrangência,
possibilitando assim a inserção da VCP-Jacareí no cenário estadual de gestão
dos resíduos sólidos.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
176
6.43), embora seja uma região com uma considerável concentração de
indústrias.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
177
Quadro 6.43 – Geração de Resíduos Sólidos no Estado de São Paulo
Resíduos
(1,2)(C)
População (B)
Industriais
UGRHI (A) Domic.
Urbana Classe I Classe II Classe III Total Total
t/dia --------------------------------- t/ano ----------------------------- %
01- Mantiqueira 42.875 17,14 - - - - -
02 - Paraíba do Sul 1.469.226 750,82 120.847 465.932 99.672 686.451 0,91
03 - Litoral Norte 173.311 69,56 1.267 16 12 1.295 0,00
04 – Pardo 808.895 415,46 12.808 4.491.487 3.032 4.507.327 5,97
05 – Piracicaba/ Capivari/Jundiaí 3.606.112 1.957,42 79.785 10.562.535 7.406 10.649.726 14,12
06 - Alto Tietê 15.883.902 10.488,73 780.473 1.559.728 14.649 2.354.850 3,12
07 - Baixada Santista 1.302.389 719,90 64.024 4.350.205 419.841 4.834.070 6,41
08 - Sapucaí/Grande 528.068 263,87 17.689 1.792.393 1.810.082 2,40
09 - Mogi Guaçu 1.083.149 446,38 25.573 22.522.974 25.393 22.573.940 29,92
10 - Tietê/Sorocaba 1.184.521 582,84 6.414 1.409.779 358.980 1.775.173 2,35
11 – Ribeira de Iguape/Litoral Sul 209.237 84,16 7.774 5.681.568 - 5.689.342 7,54
12 - Baixo Pardo./Grande 272.088 118,54 57 1.150.619 - 1.150.676 1,53
13 - Tietê/Jacaré 1.143.193 561,36 23.108 1.332.695 20 1.355.823 1,80
14 – Alto Paranapanema 464.710 200,92 40.947 2.507.965 102.114 2.651.026 3,51
15 - Turvo/Grande 938.358 451,59 279 11.814.604 915 11.815.798 15,66
16 - Tietê/Batalha 375.551 150,40 2.577 2.639.318 - 2.641.895 3,50
17 - Médio Paranapanema 500.836 201,81 56 217 - 273 0,00
18 - São José dos Dourados 172.718 70,09 2 757.168 6.075 763.245 1,01
19 - Baixo Tietê 583.119 250,50 23.374 124.511 513 148.398 0,20
20 –Aguapeí 280.317 113,47 - 1.762 - 1.762 0,00
21 –Peixe 343.908 155,63 2 444 - 446 0,00
22 -Pontal do Paranapanema 358.793 161,13 13.245 15.898 - 29.143 0,04
Estado de São Paulo 31.725.276 18.232 1.202.612 71.407.114 2.831.015 75.440.741 100,00
Fontes: SEADE (1997), CETESB (1999), (C) CETESB (1998), citados por São Paulo, 2004b.
(A) (B)
(1)
Quanto aos resíduos industriais, o quadro expressa as quantidades relativas a 12.666 registros para o ano de 1997,
considerando, inclusive, bagaço de cana, restilo e rocha fosfática.
(2)
Classe I - perigoso; Classe II - não perigoso/não inerte; Classe III - inerte.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
178
6.7.2 Resíduos Sólidos Domiciliares
Estes dados foram obtidos pela CETESB, a partir de inspeção com a aplicação
de formulário padronizado, composto por capítulos relativos às principais
características locacionais, estruturais e operacionais de cada instalação. Os
critérios utilizados para compor os índices avaliaram as instalações,
considerando pontuação de 0 a 10 para os índices IQR e IQC, conforme
detalhado a seguir:
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
179
Em 1997 apenas pequena parcela dos municípios do Estado (4,2%), contavam
com sistemas que enquadravam-se na condição adequada e 77,8% dos
sistemas municipais do Estado se enquadravam como inadequado. Em 2004 o
número de aterros em condições adequadas é cerca de 10 vezes maior que
em 1997 (Figura 33).
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
180
10,00
8,00
7,10 7,00
6,90
6,01 6,11
5,90
6,00 5,48
4,04
4,00
2,00
0,00
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
(%)
90,0
,8
80,0
77
70,0
60,0
,5
56
,4
50
,7
50,0
46
46
,1
,3
,0
40
39
39
40,0
,4
36
,3
,6
,6
,7
,6
31
,2
30
30
,5
29
29
29
28
30,0
,3
,3
,3
25
,7
24
24
,2
22
21
,2
,0
18
20,0
18
10,0
2
4,
0,0
Inadequada Controlada Adequada
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
181
(%)
80,0
70,0 ,3
68
60,0
,1
,1
56
56
,7
,7
53
53
,8
,8
48
48
50,0 ,3
,3
46
46
,5
41
,0
39
40,0 ,6
36
,1
34
,7
31
30,0
,8
26
,5
,5
19
19
20,0
,6
14
,2
,2
12
12
8
8
9,
10,0 9,
3
3
7,
0,0 7,
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
182
Quadro 6.44 – Quantidade de Lixo Gerado, Índice de Qualidade de Aterros de Resíduos (IQR) e Usinas de
Compostagem (IQC) nos Municípios Monitorados pela Agência Ambiental de Jacareí – CETESB
(1)
Inventário Enquadramento
Agência Lixo
Município UGRHI 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 e (2)
TAC
(3)
LI
(3)
LO
CETESB (t/dia)
Observação
IQR IQC IQR IQC IQR IQC IQR IQC IQR IQC IQR IQC IQR IQC IQR IQC
Guararema Jacareí 2 8,6 3,6 3,7 3,6 3,8 3,0 3,5 3,1 10,0 A Não Sim Sim
Igaratá Jacareí 2 3,2 7,8 8,2 10,0 8,3 8,0 8,3 7,0 6,9 C Não Sim Sim
Jacareí Jacareí 2 125,6 7,8 8,2 7,9 6,3 6,5 9,3 9,6 9,6 A Não Sim Sim
Jambeiro Jacareí 2 0,9 9,3 9,3 9,7 9,6 10,0 8,5 8,6 9,3 9,2 A Não Sim Sim
dispõe em
S. José
Paraibuna Jacareí 2 2,5 9,3 9,9 9,3 9,7 9,6 10,0 9,2 9,6 9,6 9,6 A Sim Não Não
dos
Campos
Santa dispõe em
Jacareí 2 3,1 7,8 8,8 7,9 6,3 6,5 9,3 9,6 9,6 A Não Sim Sim
Branca Jacareí
Santa Isabel Jacareí 2 13,8 3,0 3,3 8,2 8,2 9,8 9,6 9,8 9,6 A Sim Sim Sim
(1)
IQR/IQC entre 0,0 e 6,0 → condições inadequadas; entre 6,1 e 8,0 → condições controladas; entre 8,1 e 10 → condições adequadas.
(1)
TAC: Termo de Ajustamento de Conduta.
(3)
LI: Licença de Instalação; LO: Licença de Operação.
Fonte: Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Domiciliares – Relatório 2004 (CETESB, 2005b).
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
183
6.7.3 Resíduos Sólidos no Município de Jacareí
Pelo Quadro 6.46 verifica-se que, em 2003, 11% dos resíduos sólidos
recebidos no aterro sanitário de Jacareí eram industriais, e que o mesmo teve
redução na contribuição do volume total de resíduos entre 1995 e 2003.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
184
- melhorias no programa de limpeza nas feiras-livres;
- ampliação de varrição de rua, que passou de 1.300 quilômetros, em
2002, para 2.600 quilômetros por mês;
- Mecanização da varrição nas principais ruas da cidade;
- Programa cata-bagulho em todos os bairros da cidade;
- execução de serviços de capina, roçada de mato, raspagem de sarjeta e
pintura de guias em todos os bairros;
- implantação da coleta conteinerizada, em pontos estratégicos, nos
bairros;
- criação de uma linha 0800 para receber reclamações e sugestões de
munícipes.
O PLU integra também a Coleta Seletiva de Lixo Domiciliar, que foi lançada
oficialmente em setembro de 2004. Abrange, por ora, 3.500 domicílios, mas
com o objetivo de implementação da coleta seletiva em todo o município.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
185
Quadro 6.46 – Entrada de Resíduos Sólidos no Aterro Sanitário de Jacareí
Tipo de Resíduo (Toneladas)
Ano
Domiciliar Comercial Industrial Hospitalar Total
1995 28.683,33 584,64 7.501,28 142,85 36.912,10
1996 32.500,11 1.075,50 7.867,61 153,45 41.596,67
1997 35.896,18 1.095,60 8.319,62 155,76 45.467,16
1998 37.232,57 2.806,43 7.589,16 167,06 47.795,22
1999 36.099,06 3.111,55 7.215,28 189,92 46.615,81
2000 36.631,88 2.175,60 8.596,13 204,20 47.607,81
2003 31.881,57 2.592,50 4.233,20 226,83 38.934,10
Fonte: IBGE, citado por Prefeitura Municipal de Jacareí (2004c).
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
186
7. IMPACTOS AMBIENTAIS E MEDIDAS MITIGADORAS
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
7 IMPACTOS AMBIENTAIS E MEDIDAS MITIGADORAS
Na análise dos impactos foram considerados aqueles que irão ocorrer tanto
durante as obras de ampliação do aterro industrial como em sua fase
operacional. Adotou-se como referência de comparação na avaliação dos
impactos, naquilo que cabia, a condição de operação do aterro existente para a
disposição dos resíduos sólidos da VCP.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
188
7.1.2 Identificação e Avaliação dos Impactos
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
189
Também foi definido a quem caberá a responsabilidade pela implementação de
cada uma das medidas mitigadoras.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
190
7.2.1.2 Impacto Ambiental nas Águas Superficiais e Subterrâneas
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
191
7.2.1.4 Impacto Ambiental na Biota
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192
Para o projeto em si isto é um ponto muito favorável pois garante a
disponibilidade de material para a construção dos diques, para a
proteção mecânica da manta plástica, para o fechamento das valas e
para o recobrimento das células do aterro.
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193
Pouco tempo após o início da operação da área ampliada do aterro, o
lodo biológico passará a ter outra destinação.
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194
No entanto como as obras serão realizadas em etapas, à medida que
houver a necessidade de implantação das valas os efeitos irão se dar ao
longo do tempo e permitirão a adoção de medidas preventivas e
corretivas adequadas.
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195
Também haverá uma significativa melhora na composição química do
percolado pois a elevada carga de matéria orgânica e nutrientes
presente no lodo biológico, em relação aos demais resíduos, deixará de
ir para o aterro.
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196
b) Aumento dos riscos de emissão de material particulado pelo
carreamento pelo vento
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197
A não desvalorização de outros locais próximos, fato que normalmente
ocorre com a implantação de um aterro em função dos incômodos
causados à comunidade, neste caso é evitada.
b) Alteração da paisagem
Este aspecto assume pequena dimensão neste caso, uma vez que se
trata de local interno à propriedade da VCP rodeado por florestas de
eucaliptos, que formam uma barreira vegetal contínua.
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198
Este aspecto é relevante pois garante a geração de recursos que serão
revertidos em novos investimentos produtivos no mercado nacional,
criando empregos e resultando no recolhimento de impostos para os
cofres públicos.
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199
Quadro 7.1 – Impactos Ambientais na Qualidade do Solo – Fase de Implantação
Avaliação dos Impactos Medidas Mitigadoras
Descrição dos impactos Probabilidade de Área de
Classificação Duração Intensidade Identificação Natureza Responsável
Ocorrência influência
Aumento dos riscos de processos erosivos
Preventiva e
pela alteração da estabilidade e maior Negativo Certa temporário média local (1) VCP
corretiva
exposição do solo
Quadro 7.2 – Impactos Ambientais nas Águas Superficiais e Subterrâneas – Fase de Implantação
Avaliação dos Impactos Medidas Mitigadoras
Descrição dos impactos Probabilidade de Área de
Classificação Duração Intensidade Identificação Natureza Responsável
Ocorrência influência
Riscos de assoreamento de cursos d’água
Preventiva e
e alteração da qualidade das águas pela Negativo certa temporária baixa local (2) VCP
corretiva
instalação de processos erosivos no solo
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
Quadro 7.3 – Impactos Ambientais no Ar – Fase de Implantação
Avaliação dos Impactos Medidas Mitigadoras
Descrição dos impactos
Probabilidade de Área de
Classificação Duração Intensidade Identificação Natureza Responsável
Ocorrência influência
Maior emissão de poluentes atmosféricos
veiculares e aumento na concentração de Negativo Certo temporária baixa local (3) Preventiva
material particulado fino na atmosfera
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
201
Quadro 7.5 – Impactos no Meio Sócio-Econômico – Fase de Implantação
Avaliação dos Impactos Medidas Mitigadoras
Descrição dos impactos Probabilidade de Área de
Classificação Duração Intensidade Identificação Natureza Responsável
Ocorrência influência
Aumento da oferta de emprego Positivo Certo temporária média regional não mitigável
Uso econômico alternativo do local como
área de empréstimo, evitando-se a
Positivo provável temporária alta regional não mitigável
descaracterização de outras áreas para a
mesma finalidade
Aumento do tráfego automotivo na área e PM Jacareí/
Negativo certa temporário baixa local (5)
no seu entorno VCP
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
202
Quadro 7.7 – Impactos Ambientais sobre as Águas Superficiais e Subterrâneas – Fase Operacional
Avaliação dos Impactos Medidas Mitigadoras
Descrição dos impactos Probabilidade de Área de
Classificação Duração Intensidade Identificação Natureza Responsável
Ocorrência influência
Diminuição dos riscos de contaminação
das águas pela menor geração de
Positivo certa permanente baixa local não mitigável
percolado em relação ao aterro atual ao
longo do tempo
Riscos de processos erosivos no solo,
Preventiva e
afetando a qualidade das águas Negativo certa permanente baixa local (7) VCP
corretiva
superficiais
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
203
Quadro 7.9 – Impactos no Meio Sócio-Econômico – Fase Operacional
Avaliação dos Impactos Medidas Mitigadoras
Descrição dos impactos Probabilidade de Área de
Classificação Duração Intensidade Identificação Natureza Responsável
Ocorrência influência
Manutenção do aterro no mesmo sítio, em
área da VCP, evitando-se desta forma o
transporte para áreas externas à empresa Positivo certa permanente alta regional não mitigável
e a alteração do uso do solo em outras
localidades
Compen-
Alteração da paisagem Negativo certa permanente baixa local (9) VCP
satória
Assegurar a continuidade das atividades
da empresa sem alterar a estrutura de
Positivo certa permanente baixa nacional não mitigável
custos operacionais referente à disposição
de resíduos sólidos
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
204
7.3 Medidas Mitigadoras
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
(2) Riscos de assoreamento de cursos d’água e alteração da qualidade das
águas pela instalação de processos erosivos no solo
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
206
No entanto recomenda-se que assim que as valas forem sendo fechadas
passe-se rapidamente a revegetá-las com gramíneas ou outros tipos de
vegetação rasteira, que não causem danos ao material de
impermeabilização da cobertura e que possam atrair espécies de insetos
e pássaros de modo a restabelecer em parte a perda de diversidade do
local.
Pelo fato de o principal acesso à área ser uma estrada municipal que
corta a propriedade da VCP, a prefeitura local pode delegar à VCP a
responsabilidade por implementar as medidas cabíveis.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
207
(8) Aumento da emissão de material particulado pelo carreamento pelo
vento
No caso das pilhas de resíduos acima do nível dos diques das valas,
para atenuar este tipo de problema recomenda-se que seja realizado o
alteamento dos diques de fechamento lateral com solo compactado
concomitante à formação das pilhas com os resíduos e com o plantio de
gramíneas nos mesmos.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
208
Verifica-se que na fase de implantação do aterro de um total de 7 impactos
identificados 5 são negativos e 2 são positivos.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
209
No que se refere à duração dos impactos durante a fase operacional todos,
quer positivos (5) ou negativos (4) são permanentes.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
210
O total de impactos negativos por sua vez são em sua maioria certos,
permanentes, de baixa intensidade e de abrangência apenas local.
Probabilidade de Certos 1 5
ocorrência Prováveis 1 -
Permanentes - 1
Temporalidade
Temporários 2 4
Baixa - 4
Intensidade Média 1 1
Alta 1 -
Local - 5
Abrangência Regional 2 -
Nacional - -
Probabilidade de Certos 5 3
ocorrência Prováveis - 1
Permanentes 5 4
Temporalidade
Temporários - -
Baixa 4 4
Intensidade Média - -
Alta 1 -
Local 2 4
Abrangência Regional 2 -
Nacional 1 -
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
211
7.5 Conclusões
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
212
8. EQUIPE TÉCNICA
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
8 EQUIPE TÉCNICA
Mario Cepollina
Eng° Civil Especialista em Geotecnia
Registro no CREA-SP n.º 0600464238
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
214
9. RELAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
9 RELAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
216
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K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
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Saneamento. Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos de São
Paulo. Saneamento. In: Relatório de Situação dos Recursos Hídricos do
Estado de São Paulo. Plano Estadual dos Recursos Hídricos 2000-2003.
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<URL:
http://www.vcp.com.br/Meio+Ambiente/Gestao+Ambiental/Recursos+Naturais/
default.htm> [2005 Abril 07]b
o VCP - VOTORANTIM CELULOSE E PAPEL. Sustentabilide. Disponível em:
<URL: http:// vcp.infoinvest.com.br/home/modulos/doc.
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http://www.vcp.com.br/Celulose/Unidade+Jacarei/default.htm> [2005 Abril 07]d
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p.109-116, 2004.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
221
ANEXOS
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
ANEXO A – DESENHOS DO EMPREENDIMENTO
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
LEGENDA
BUEIRO DE CONCRETO
ESCADA HIDRÁULICA
SARJETÃO
CAIXA DE PASSAGEM
DE ÁGUAS PLUVIAIS
DISSIPADOR DE ENERGIA
BUEIRO DE CONCRETO
ESCADA HIDRÁULICA
SARJETÃO
CAIXA DE PASSAGEM
DE ÁGUAS PLUVIAIS
DISSIPADOR DE ENERGIA
BASE DA CÉLULA
TOPO DA CÉLULA
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ANEXO C – LEVANTAMENTO
PLANIALTIMÉTRICO DA ÁREA DE AMPLIAÇÃO DO ATERRO INDUSTRIAL
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
ANEXO D – ANÁLISES DOS EFLUENTES LÍQUIDOS GERADOS
NA ETE E DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DO RIO PARAÍBA DO SUL
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
Automonitoramento - Relatório Complementar - 1o Semestre 2004
jan/04 85.654 80.426 jan/04 852 40,5 jan/04 72.967 3.257 jan/04 95,2% jan/04 1.100 344 jan/04 94.220 27.657
fev/04 85.708 78.678 fev/04 818 22,5 fev/04 70.077 1.770 fev/04 97,2% fev/04 1.138 353 fev/04 97.525 27.744
mar/04 85.584 80.263 mar/04 840 57,0 mar/04 71.872 4.575 mar/04 93,2% mar/04 1.049 373 mar/04 89.816 29.938
abr/04 84.070 80.076 abr/04 843 69,7 abr/04 70.871 5.579 abr/04 91,7% abr/04 1.728 422 abr/04 145.292 33.756
mai/04 77.941 73.778 mai/04 840 71,0 mai/04 65.431 5.238 mai/04 91,5% mai/04 1.094 405 mai/04 85.248 29.889
jun/04 69.577 66.241 jun/04 447 41,2 jun/04 31.131 2.727 jun/04 90,8% jun/04 1.093 383 jun/04 76.025 25.348
jul/04 79.683 71.010 jul/04 684 36,8 jul/04 54.495 2.612 jul/04 94,6% jul/04 1.137 347 jul/04 90.573 24.672
ago/04 76.531 69.748 ago/04 804 51,6 ago/04 61.520 3.597 ago/04 93,6% ago/04 1.189 423 ago/04 90.985 29.486
set/04 79.768 76.103 set/04 799 50,4 set/04 63.708 3.839 set/04 93,7% set/04 1.093 390 set/04 87.179 29.688
out/04 74.146 71.184 out/04 691 41,7 out/04 51.213 2.969 out/04 94,0% out/04 1.061 346 out/04 78.668 24.612
nov/04 72.797 75.253 nov/04 732 17,3 nov/04 53.260 1.298 nov/04 97,6% nov/04 1.044 326 nov/04 75.984 24.541
dez/04 86.618 80.099 dez/04 808 29,0 dez/04 69.978 2.323 dez/04 96,4% dez/04 1.116 303 dez/04 96.656 24.306
Média 79.840 75.238 Média 763,0 44,0 Média 61.377 3.315 Média 94,1% Média 1.153 368 Média 92.348 27.636
ANEXO E – RELATORIO FOTOGRAFICO
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
Foto 1 – Ponto de descarregamento dos resíduos
da caustificação (dregs e grits).
Foto 11 – Área de empréstimo localizada ao norte da faixa de transmissão de energia elétrica e do aterro existente.
Foto 12 – Estrada de
acesso ao aterro existente,
ao norte da área de
empréstimo.
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
ANEXO G – PARECER DE GEOTECNIA
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
EPA-VCP-050401 São Paulo, 1 de Abril de 2005
Estamos encaminhando através da presente nosso relatório geotécnico sobre a obra acima
referida.
Neste texto estão registradas todas as informações que foram por nós sendo passadas a V.Sas.
quando de nossas reuniões, visitas ao local, e troca de e mails, ao longo do desenvolvimento do
trabalho.
1) CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA
A VCP tem como principais resíduos a serem dispostos no aterro, em termos de volume
produzido, o lodo biológico e o rejeito de caustificação (dregs e grits).
O lodo biológico é um rejeito, como o próprio nome diz, com baixo teor de sólidos, e que
portanto do ponto de vista geotécnico tem baixa resistência. Seu peso específico e de cerca de
1.05 t/m3.
O resíduo da caustificação por outro lado tem consistência de um solo solto, com resistência
mais elevada e peso específico de quase 1.4 t/m3.
A VCP opera há mais de 15 anos um aterro industrial que é conformado por uma barragem
fechando um talvegue.
Este arranjo é muito favorável para garantir a estabilidade do depósito, pois a barragem
trabalha como uma contenção.
De tempos em tempos a barragem é alteada, porém há um limite para isto e este limite está se
aproximando, de modo que há necessidade de ampliar a área abrindo nova frente para
disposição dos resíduos.
2) ÁREA DA EXPANSÃO
Contígua e ao norte do atual aterro, há um talvegue que apresenta uma topografia suave, ou
seja não é um vale tão pronunciado como o que foi barrado para o aterro ora em operação.
Para o aproveitamento desta área, que não é tão favorável topograficamente, foram feitos
estudos da forma de disposição, tendo-se chegado a conclusão que a mais adequada será a
execução dois tipos de disposição: um na parte mais elevada, que será operado da forma como
está sendo feito presentemente, ou seja com a mistura (parcial) dos resíduos. Esta área será
operada no início.
Na parte oeste do terreno há uma área que serviu de empréstimo de solo para as obras de
ampliação da fábrica.
No projeto da expansão do aterro serão feitas escavações de grande volume. Parte deste
material será empregado na construção dos diques. Um dos diques será feito sobre esta área, o
que permitirá sua recuperação do ponto de vista ambiental.
3) CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA
A área onde será feita a expansão do aterro fica sobre um afloramento do Escudo Atlântico.
Esta formação Pré Cambriana, é constituída de suítes graníticas sinectônicas. São encontrados
corpos para-autóctones e aloctones, fliados, granulação fina e média, textura porfirítica
freqüente, contatos parcialmente concordantes e composição granulodiorítica e granítica.
A macro área é praticamente circundada por Sedimentos Terciários do Grupo Taubaté, que
são depósitos fluviais incluindo arenitos com lentes subordinadas de folhelhos e termos
arcosianos e conglomeráticos restritos.
Finalmente, na área onde passa o Rio Paraíba, ou seja um tanto distante da área em questão,
são encontrados sedimentos aluvionares.
4) CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA
Os resultados acima mostram que o solo é uma argila silto arenosa, típica de decomposição de
rochas graníticas.
A seguir se penetra no solo residual que vai se tornando cada vez mais compacto com o
aumento de profundidade.
O lençol freático foi encontrado a profundidades desde 10 a 25m, não sendo inclusive
atingido em algumas sondagens que atingiram o solo muito firme a menor profundidade. Vale
dizer que a profundidade do lençol freático foi melhor determinada através das sondagens
elétricas, conforme será comentado no próximo item.
Tendo em vista o critério de distância mínima do fundo do aterro ao lençol freático, fez-se
necessária a determinação da posição do aquífero.
Isto foi feito através das sondagens a percussão, conforme acima comentado, e pela execução
de sondagens elétricas, cujos resultados se encontram nos documentos do projeto.
Nos locais das sondagens SP-04, 05, 07 e 08 foram feitos ensaios de infiltração nas
profundidades de 3.5, 6.5 e 9.5m.
Apesar de se saber que resíduos não são solos, procura-se empregar os conceitos e ensaios
geotécnicos para se conseguir parâmetros “geomecânicos” destes materiais, e assim projetar a
geometria das pilhas nas quais eles serão depositados.
A representatividade dos ensaios poderia ser questionada não só pelo fato de que os resíduos
podem ter matéria orgânica e portanto não poderiam ser caracterizados como solo, mas
também pela dificuldade de moldagem dos corpos de prova que teriam que reproduzir as
condições da deposição de campo.
Para procurar representar esta condição de forma mais fidedigna possível, os corpos de prova
foram moldados nas umidades com as quais eles saem do processo, ou seja evitou-se a perda
de água o que causaria um aumento de resistência, e conformados com a compactação
“mínima” praticável.
Foram feitos 3 ensaios triaxiais adensados rápidos. Para cada ensaios foram feitos 3 c.p.
Um ensaio foi feito no rejeito da caustificação, tendo-se obtido como resultado uma coesão de
15 kN/m2 e um ângulo de atrito de 22o.
Em outro ensaio foi feita uma mistura de resíduo de caustificação (45% em peso), lodo
biológico (41%), resíduo de depuração (9%), lodo de Mogi (3%) e carbonato de cálcio +
óxido de cálcio (2%). Neste caso a coesão foi nula e o angulo de atrito de 18o, ou seja uma
sensível redução de resistência. Deve ser lembrado que em campo não se consegue misturar
os materiais como foi feito em laboratório, isto implica que a resistência final será ainda
menor que esta determinada no ensaio, já que uma eventual superfície de ruptura, logicamente
procurará sempre os materiais menos resistentes.
Uma outra forma de avaliar a “qualidade” geotécnica dos resíduos, é pelo adensamento
sofrido pelos c.p. quando da aplicação da pressão confinante: no primeiro caso, o
adensamento foi de cerca de 11%, no segundo de 36% e no terceiro caso de 41% (valores
médios).
Não se consegue fazer pilhas, o que seria possível fazer com o resíduo da caustificação e os
demais resíduos, se o lodo biológico não fosse misturado com eles.
Deve ser comentado que há planos de destinação alternativos para o lodo biológico, de modo
que ele deixe de existir dentro de dois anos.
Como, durante esse período, o volume de resíduos não será tão grande, optou-se por executar
uma pequena lagoa junto a disposição existente e mais duas outras lagoas na parte mais
elevada da área, e proceder a deposição dos resíduos da mesma forma como está sendo feito
atualmente.
Para a configuração das lagoas, serão feitas grandes escavações no terreno e alguns pequenos
diques, que serão dimensionados como barragem, como se tivessem que conter água.
Na parte mais baixa da área principal de ampliação do aterro será feito o aterro para a mistura
dos demais resíduos, ou seja sem o lodo biológico. Neste caso, também para maximizar os
volumes de acúmulo, será feita grande escavação.
Com este material escavado serão construídos os diques de contenção. O resíduo será então
lançado dentro dos diques como bota fora. Há a idéia de compactá-lo como se faz com um
solo, visando diminuir seu volume e melhorar suas características geomecânicas.
Com base nos resultados das investigações do terreno natural e nos ensaios feitos com os
resíduos, tomou-se decisões sobre as geometrias dos taludes de corte e aterro.
Adotou-se um inclinação média (não do talude propriamente dito, mas do topo até a base) de
1V:1.75H. Vale dizer que esta é a inclinação do grande talude de corte atualmente existente
da área de empréstimo.
Para os taludes dos aterros adotou-se uma declividade média de 1V:2.25H, em lances
máximos de 8m de altura com inclinação de 1V:2H entremeados por bermas com 2m de
largura.
Esta inclinação é costumeiramente adotada em aterros rodoviários da região, e está
comprovada pela prática que é segura para o material com o qual os aterros serão feitos.
Adotou-se uma inclinação média de 12o , ou seja, talude com inclinação máxima de 1V:3H
com no máximo 3 lances de 6m de altura, e bermas de 5m de largura . Um cálculo expedito
de segurança desta geometria pode ser feito desprezando-se a coesão do resíduo.
Nestas condições o fator de segurança da pilha será FS= tan FI / tan Alpha, onde FI é o
angulo de atrito interno do material, que é 22o e Alpha é o angulo de deposição, que é 12o.
Fazendo-se a conta da expressão acima, chega-se a um FS = 1.5 que é adequado.
Atenciosamente
CEPOLLINA
Engenheiros consultores s/s ltda
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
ANEXO I – CRONOGRAMA DE AMPLIAÇÃO DO ATERRO INDUSTRIAL
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
CRONOGRAMA FÍSICO
AMPLIAÇÃO DO ATERRO INDUSTRIAL
Prazos ANOS / MESES
1 2 3 4 5 6 7
Atividades 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Limpeza do terreno
Locação da obra
Cercamento da área
Escavação
valas 2, 3 e 4
vala 5
vala 6
ANEXO J – CERTIDÃO DE USO DO SOLO /
MANIFESTAÇÃO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE JACAREÍ
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
ANEXO K – PERFIS DE SONDAGEM A PERCURSÃO E A TRADO
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
ANEXO L – SONDAGENS ELÉTRICAS VERTICAIS
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
INVESTIGAÇÃO GEOFÍSICA
LOCAL
Votorantim Papel e Celulose
Jacareí/SP
Novembro- 2004
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo determinar a profundidade do topo
rochoso e N.A (nível d’água) da área, um aterro sanitário da fábrica da VCP,
localizado em Jacareí/SP;
Visando alcançar o objetivo proposto foi realizada uma campanha de
levantamento geofísico utilizando o método da eletrorresistividade através da
técnica de Sondagem Elétrica (SEV).
2. MÉTODO DA ELETRORRESISTIVIDADE
Figura 3. Exemplo de curva de campo e modelo obtido após a inversão dos dados
01 17,45 38,51
02 9,05 41,48
03 22,15 29,86
04 14,20 32,96
05 12,90 47,78
06 8,45 22,20
07 16,95 30,18
08 16,50 33,26
5. CONCLUSÕES
6. EQUIPE TÉCNICA
Configuração: Schlumberger
Análise de Equivalência
Erro: 0.562%
Configuração: Schlumberger
Análise de Equivalência
Erro: 0.506%
Configuração: Schlumberger
Análise de Equivalência
Erro: 0.761%
Configuração: Schlumberger
Análise de Equivalência
Erro: 0.876%
Configuração: Schlumberger
Análise de Equivalência
Erro: 0.425%
Configuração: Schlumberger
Análise de Equivalência
Erro: 0.546%
Configuração: Schlumberger
Análise de Equivalência
Erro: 1.668%
Configuração: Schlumberger
Análise de Equivalência
Erro: 0.475%
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
C
SEV-01
A SEV-08
SEV-04
SEV-03
SEV-07
SEV-02
SEV-05
B
D E SEV-06
Perfil - 01
A-B
SE NW
740
730
720
8
710
V-0
700
SE
4
690
V-0
1324.3
2840.1
680
SE
-09
-05
908.4
5
784.9
V-0
SP
4311.9
670
SP
777.5
-07
411.8
406.7
SE
660 Areia argilosa Areia argilo-siltosa
SP
Areia siltosa Areia siltosa
897.2
219.8 Silte argiloso
Areia silto-argilosa
Silte arenoso
Silte arenoso muito compacto
Topo Rochoso
640 Silte areno argiloso Argila siltosa Silte muito arenoso
1021.7
Areia argilo siltosa
4756.7
Sondagem paralizada
610 5935.1
? Topo Rochoso ?
Topo Rochoso
600
Topo Rochoso
3876,5
3498.9
590
580
Perfil - 02
C-D NW
SE
05
740 SP-
730
1
V-0
720 -04
SEV
SE
710
-01
287,80
700 2725,5
879,8
SP
538,3
690
-04
2
Argila arenosa
V-0
SP
680 Areia argilo-siltosa
Argila siltosa
-08
303,0 Argila arenosa
SE
-10
Argila areno siltosa
SP
Sondagem paralizada
202,8
SP
pelo contratante Argila arenosa orgânica
Areia siltosa
660 Areia argilosa
2171,0
986,8 Argila arenosa
Areia argilosa Argila silto arenosa
Argila arenosa
650 Topo Rochoso ?
Sondagem paralizada
pelo contratante
323,5
Areia média a fina
Areia argilo-siltosa
Areia argilosa
Silte arenoso
Topo Rochoso ?
610
? Topo Rochoso ?
600 1532,0
590
580
0 50 100 150 200 250 300 350 400 metros
Perfil - 03
C-E
NE SW
740
730
a
rad
1
720
V-0
Est
710
-03
SE
3-
287,80
700
SP
2725,5
879,8
V-0
538,3
Argila arenosa
Areia argilosa
680 303,0
Argila arenosa 1304,0
561,0
-06
670 Impenetrável
177,7
SP
650
V-0
640 3876,5
Silte arenoso
Sondagem paralizada
pelo contratante 348,0
620 78,4
1416,5
Topo Rochoso
610
600 866,1
590
580
0 50 100 150 200 250 300 350 400 metros
ANEXO N – ENSAIOS DE INFILTRAÇÃO
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
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Boca do Revestimento
TEMPO
INFILTRAÇÃO
DECORRIDO
(L I T R O S)
MINUTOS
Superfície do
Terreno 01 0,038
0,35 m
02 0,080
03 0,112
04 0,145
*NFE 05 0,175
06 0,206
Lençol Freático 07 0,238
3,35 m
08 0,270
09 0,302
10 0,330
∅ int. tub 6,35 15 0,520
20 0,720
Sapata 25 0,905
30 1,015
35 1,200
40 1,455
∅ Furo 6,10 cm 45 1,660
0,50 m
Fundo do Furo
Estr. da Servidão, s/nº - Pq. Imperador - Fone/Fax: (19) 3756-1400 - e-mail: sondosolo@sondosolo.com.br
Correspondência: Caixa Postal 7089 – CEP 13076-970 – Campinas / SP
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TEMPO
INFILTRAÇÃO
DECORRIDO
(L I T R O S)
MINUTOS
Superfície do
Terreno 01 0,063
0,40 m
02 0,125
03 0,190
04 0,247
*NFE 05 0,298
06 0,342
Lençol Freático 07 0,380
6,40 m
08 0,424
09 0,470
10 0,515
∅ int. tub 6,35 15 0,735
20 0,955
Sapata 25 1,180
30 1,390
35 1,615
40 1,830
∅ Furo 6,10 cm 45 2,000
0,50 m
Fundo do Furo
Estr. da Servidão, s/nº - Pq. Imperador - Fone/Fax: (19) 3756-1400 - e-mail: sondosolo@sondosolo.com.br
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TEMPO
INFILTRAÇÃO
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(L I T R O S)
MINUTOS
Superfície do
Terreno 01 0,038
0,30 m
02 0,072
03 0,107
04 0,141
7,85m 05 0,173
06 0,205
Lençol Freático 07 0,236
8,80 m
08 0,268
09 0,299
10 0,332
∅ int. tub 6,35 15 0,490
20 0,648
Sapata 25 0,805
30 0,958
35 1,109
40 1,260
∅ Furo 6,10 cm 45 1,415
0,50 m
Fundo do Furo
OBSERVAÇÕES:
Estr. da Servidão, s/nº - Pq. Imperador - Fone/Fax: (19) 3756-1400 - e-mail: sondosolo@sondosolo.com.br
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TEMPO
INFILTRAÇÃO
DECORRIDO
(L I T R O S)
MINUTOS
Superfície do
Terreno 01 0,100
0,30 m
02 0,190
03 0,280
04 0,360
*NFE 05 0,440
06 0,510
Lençol Freático 07 0,590
3,30 m
08 0,660
09 0,730
10 0,795
∅ int. tub 6,35 15 1,125
20 1,455
Sapata 25 1,755
30 2,065
35 2,385
40 2,710
∅ Furo 6,10 cm 45 3,025
0,50 m
Fundo do Furo
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INFILTRAÇÃO
DECORRIDO
(L I T R O S)
MINUTOS
Superfície do
Terreno 01 0,007
0,30 m
02 0,015
03 0,025
04 0,035
*NFE 05 0,046
06 0,057
Lençol Freático 07 0,070
6,30 m
08 0,083
09 0,095
10 0,120
∅ int. tub 6,35 15 0,190
20 0,258
Sapata 25 0,323
30 0,390
35 0,458
40 0,525
∅ Furo 6,10 cm 45 0,595
0,50 m
Fundo do Furo
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TEMPO
INFILTRAÇÃO
DECORRIDO
(L I T R O S)
MINUTOS
Superfície do
Terreno 01 0,25
0,30 m
02 0,048
03 0,075
04 0,101
*NFE 05 0,125
06 0,155
Lençol Freático 07 0,173
9,30 m
08 0,200
09 0,228
10 0,253
∅ int. tub 6,35 15 0,380
20 0,500
Sapata 25 0,629
30 0,750
35 0,880
40 1,005
∅ Furo 6,10 cm 45 1,137
0,50 m
Fundo do Furo
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TEMPO
INFILTRAÇÃO
DECORRIDO
(L I T R O S)
MINUTOS
Superfície do
Terreno 01 0,290
0,30 m
02 0,555
03 0,825
04 1,075
*NFE 05 1,305
06 1,515
Lençol Freático 07 1,730
3,30 m
08 1,930
09 2,130
10 2,325
∅ int. tub 6,35 15 3,315
20 4,295
Sapata 25 5,270
30 6,240
35 7,210
40 8,185
∅ Furo 6,10 cm 45 9,155
0,50 m
Fundo do Furo
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INFILTRAÇÃO
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MINUTOS
Superfície do
Terreno 01 0,060
0,40 m
02 0,115
03 0,180
04 0,240
*NFE 05 0,298
06 0,360
Lençol Freático 07 0,425
5,90 m
08 0,480
09 0,545
10 0,602
∅ int. tub 6,35 15 0,915
20 1,210
Sapata 25 1,500
30 1,805
35 2,100
40 2,405
∅ Furo 6,10 cm 45 2,700
1,00 m
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TEMPO
INFILTRAÇÃO
DECORRIDO
(L I T R O S)
MINUTOS
Superfície do
Terreno 01 0,025
0,35 m
02 0,060
03 0,090
04 0,125
8,28m 05 0,145
06 0,170
Lençol Freático 07 0,195
8,85 m
08 0,225
09 0,250
10 0,280
∅ int. tub 6,35 15 0,410
20 0,535
Sapata 25 0,660
30 0,785
35 0,915
40 1,040
∅ Furo 6,10 cm 45 1,165
1,00 m
Fundo do Furo
OBSERVAÇÕES:
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TEMPO
INFILTRAÇÃO
DECORRIDO
(L I T R O S)
MINUTOS
Superfície do
Terreno 01 1,540
0,30 m
02 1,580
03 1,490
04 1,700
*NFE 05 1,740
06 1,720
Lençol Freático 07 1,680
3,30m
08 1,670
09 1,680
10 1,700
∅ int. tub 6,35 15 5,200
20 5,300
Sapata 25 5,350
30 4,980
35 5,100
40 5,150
∅ Furo 6,10 cm 45 5,260
0,50 m
Fundo do Furo
Estr. da Servidão, s/nº - Pq. Imperador - Fone/Fax: (19) 3756-1400 - e-mail: sondosolo@sondosolo.com.br
Correspondência: Caixa Postal 7089 – CEP 13076-970 – Campinas / SP
Sondosolo Geotecnia e Engenharia Ltda.
.
CLIENTE: VOTORANTIM CELULOSE E PAPEL S/A REF.:
ENSAIO DE INFILTRAÇÃO
Boca do Revestimento
TEMPO
INFILTRAÇÃO
DECORRIDO
(L I T R O S)
MINUTOS
Superfície do
Terreno 01 0,110
0,30 m
02 0,175
03 0,235
04 0,300
*NFE 05 0,355
06 0,415
Lençol Freático 07 0,480
6,30 m
08 0,540
09 0,600
10 0,665
∅ int. tub 6,35 15 0,990
20 1,260
Sapata 25 1,550
30 1,890
35 2,195
40 2,450
∅ Furo 6,10 cm 45 2,755
0,50 m
Fundo do Furo
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Sondosolo Geotecnia e Engenharia Ltda.
.
ENSAIO DE INFILTRAÇÃO
Boca do Revestimento
TEMPO
INFILTRAÇÃO
DECORRIDO
(L I T R O S)
MINUTOS
Superfície do
Terreno 01 0,020
0,30 m
02 0,045
03 0,073
04 0,098
*NFE 05 0,125
06 0,150
Lençol Freático 07 0,170
9,35 m
08 0,202
09 0,225
10 0,250
∅ int. tub 6,35 15 0,380
20 0,503
Sapata 25 0,625
30 0,745
35 0,870
40 0,993
∅ Furo 6,10 cm 45 1,120
0,50 m
Fundo do Furo
_________________________________________________________________
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ANEXO O – ENSAIOS GEOTÉCNICOS DO SOLO
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc
ANEXO P – ART DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO RAP
K:\2005\Servicos\EPASC\VCPJ-03-0717\RAP\071703-1-04-0.doc