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PROJETO ORGANIZATIVO DO COMISE


(Conselho Missionário de Seminaristas)

1 DESCRIÇÃO

O Conselho Missionário de Seminaristas (COMISE), mais do que um movimento de


espiritualidade, inspira a missionariedade naquilo que perpassa o processo formativo dos futuros
presbíteros.
Como objetivos, o Comise propõe:
 Formar a consciência missionária dos seminaristas;
 Informar seminaristas e formadores sobre a situação do mundo;
 Estimular a colaboração pessoal e promover a cooperação missionária;
 Colocar o mundo sobre o altar, juntamente com o pão e o vinho.
A proposta formativa do Comise é ampliar as ações pastorais para além da paróquia, diocese,
congregação ou do país. Sua mística vem das últimas palavras de Jesus: “Ide, pois, fazer discípulos
entre todas as nações” (Mt 28,19).

2 NOSSA INTENÇÃO

Atentos ao mandato de Jesus, Ide e anunciai (Mc 16,15), buscamos animar, dinamizar e
fortalecer nossa ação missionária. E animados pelo Papa Francisco, que insiste constantemente que
“hoje todos somos chamados a esta nova saída missionária” (EG, n. 20), reconhecemos que a
conversão pastoral e transformação missionária da Igreja implica também no projeto de vida de cada
um de nós.
Por isso, preocupados com uma experiência missionária vivencial, entramos em consonância
com as Diretrizes para a Formação dos Presbíteros da Igreja no Brasil (DFPIB), que afirmam: “a
formação pastoral-missionária, princípio unificador de todo o processo formativo, consiste na
necessária qualificação específica para o ministério pastoral, sempre impregnado pela ação e
condução do Espírito de Deus” (n. 300). E acrescenta: “a devida e bem programada combinação entre
os aspectos teóricos e vivenciais para a formação pastoral-missionária contribuem para evitar um
aprendizado apenas operativo”. Além disso, a Ratio Fundamentalis Institutiones Sacerdotalis, nos
recorda que o principal agente da formação é a Santíssima Trindade (n. 125), mas cada seminarista é
protagonista da própria formação e é chamado a um constante caminho de crescimento nos âmbitos
humano, espiritual, intelectual e pastoral (n. 130). E ainda aconselha: “os seminaristas são chamados,
individualmente e como grupo, a demonstrar haver interiorizado um estilo de vida autenticamente
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sacerdotal, na humildade e no serviço aos irmãos, sinal da escolha amadurecida de quem está a seguir
Cristo de modo especial” (n. 131).
É considerando todos estes elementos que reconhecemos a importância da formação
missionária dentro do Seminário, a fim da integração das dimesões da formação com o apelo
missionário de Cristo, que recebe nova voz nas palavras do Papa Francisco.
Despertou-nos, no passado, grande entusiasmo o testemunho de seminaristas que
participaram da experiência missionária promovida pela Igreja Particular de Santarém – Pará – que
acontece anualmente no período de férias e notícias sobre outras iniciativas missionárias que estavam
sendo realizadas em várias dioceses do Brasil, mesmo as nossas,como a experiência das Igrejas
Irmãs1.
Contudo, nos últimos anos, aqueles seminaristas que tinham participado desde a fundação
do COMISE (em meados de 2011), inclusive das experiências acima mencionadas, foram concluindo
sua formação inicial no seminário e foram sendo ordenados. Além disso, o COMISE havia se tornado
um grupo de pesquisa sobre missão no Instituto de Teologia e Pastoral – Itepa Faculdades, o que
acabou desviando o Conselho do seu objetivo e, por isso, recentemente optamos pelo rompimento
deste vínculo com Instituto. Estas, e outras, situações fizeram com que o COMISE tivesse um
arrefecimento. Tentamos, então, superar este esfriamento retornando às fontes que tínhamos: a
necessidade de formação missionária e, por isso, realizamos em 2018 um encontro de Formação
Missionária para Seminaristas (FORMISE), em nível regional, realizado na Diocese de Erexim; e
recuperamos a participação na Experiência Missionária na Diocese de Santarém-PA, à qual enviamos
um seminarista para fazer a experiência em janeiro de 2019.
Sendo assim, este Conselho visa: divulgar atividades missionárias assumidas em nossas
dioceses e em outras e refletir sobre elas à luz do Evangelho e das orientações da Igreja; construir
consciência da importância das atividades missionárias e do que motiva seminaristas, presbíteros,
religiosos(as) e leigos(a) a buscarem essas experiências; e, também, buscar condições que tornem
possível a participação de seminaristas nessas experiências. Também queremos estar atentos para que,
a partir da pessoa de Jesus Cristo, missionário do Pai, do seu mandato missionário que nunca deixa
de acontecer e da opção preferêncial pelos pobres, as obras missionárias sejam sempre retomadas e
consideradas como referências constantes para as demais dimensões da formação.

3 OBJETIVOS

3.1 GERAL

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Igrejas Irmãs: Passo Fundo: Balsas (MA); Chapecó: Senhor do Bonfim (BA) e Waslala (Nicarágua); Vacaria: Armando
Mendez (Manaus - AM); Erexim: Caroebe (RR).
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Crescer no discipulado e na configuração a Cristo, fazendo as opções pelo projeto do Reino


de Deus, e vivenciar a dimensão missionária da Igreja para “sair ao encontro das pessoas, das famílias,
das comunidades e dos povos para lhes comunicar e compartilhar o dom do encontro com Cristo, que
tem preenchido nossas vidas de ‘sentido’, de verdade e de amor, de alegria e de esperança!” (Dap, n.
548).

3.2 ESPECÍFICOS

 Participar de forma ativa e consciente na missão da Igreja, pois todos os batizados são
chamados a ser discípulos missionários de Jesus (DAp, n. 10) e protagonistas de uma vida
nova (DAp, n. 11);
 Formar-se como discípulos missionários que respondam à vocação recebida e
comuniquem por toda a parte, transbordando de gratidão e alegria, o dom do encontro
com Jesus Cristo (DAp, n. 14).
 “Crescer na assimilação das atitudes do Cristo, Bom Pastor, no seguimento de sua missão
(PDV, n. 12) e no cultivo dos mesmos sentimentos do Mestre (Fl 2,35)” (DFPIB, n. 302,
1);
 “Ser fermento de transformação da sociedade, pelo testemunho e ação solidária, na
promoção da justiça, da fraternidade e da paz” (DFPIB, n. 302, 6);
 “Capacitar-se para uma visão de conjunto da ação pastoral-missionária da Igreja”
(DFPIB, n. 302, 8);
 “Adquirir o espírito missionário e a consciência da prioridade da evangelização” (DFPIB,
n. 302, 9);
 “Exercitar-se na dinâmica evangelizadora da Igreja toda ministerial, de modo a promover
a efetiva participação do laicato na vida da comunidade e na missão da Igreja, superando
atitudes clericalizantes” (DFPIB, n. 302, 10);
 Contribuir para o serviço missionário em nossas Dioceses, em comunhão com as
pastorais, os movimentos e os setores, despertando novos “discípulos missionários para
o serviço ao mundo” (DAp 280);
 Manter contato com os padres e/ou agentes de nossas Dioceses que estão em missão.

4 JUSTIFICATIVA

A Igreja é continuamente chamada à missão. Cabe a ela “salvar e renovar toda criatura, para
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que tudo seja restaurado em Cristo, e nEle os homens constituam uma só família e um só povo de
Deus” (AG, n. 1). Por sua natureza a Igreja é missionária, pois se “origina da missão do Filho e da
missão do Espírito Santo, segundo o desígnio de Deus Pai” (AG, n. 2); sempre enviada aos outros,
pecadores, injustiçados, afastados...
Como Jesus, a Igreja nasce para evangelizar os pobres, todos os que são considerados
descartáveis e descartados, à margem do caminho. Ela existe para chamar todos os fracos, a fim de
que despertem para uma força que não tinham. A Igreja age com a força do Espírito Santo. O Espírito
é a força que impele a Igreja para fora de si mesma. Pela ação do Espírito, a Igreja está a serviço do
mundo. Para servir, ela precisa conhecer e criar relações, entrar em contato, construir laços, procurar
as necessidades das pessoas e as pessoas em necessidade. E seu serviço fundamental, consiste em
despertar para a libertação.
Dedicar-se à missão, significa estar em sintonia com a vontade de Deus: Ele mesmo “quer
que todos os homens sejam salvos e venham ao conhecimento da verdade” (1Tm 2,4). Significa,
ainda, estar em sintonia com a própria natureza humana e suas aspirações: testemunhando Cristo,
“Caminho, Verdade e Vida” (Jo 14,6), “a Igreja revela aos homens a verdade de sua condição e de
sua vocação integral” (AG, n. 8).
Baseados nisso, nós, seminaristas, dispomo-nos a, através do COMISE, fazer despertar e
vivenciar a vocação missionária, à qual, como Igreja, somos chamados.

5 CONSTITUIÇÃO

5.1 COMPONENTES

Este Conselho é composto, basicamente, por seminaristas dos cursos de Filosofia e de


Teologia. São: Joelmar de Souza, da Arquidiocese de Passo Fundo; Diego Isoton e Valnei Stuelp, da
Diocese de Chapecó; André Basso, Guilherme Dall’agnol, Lucas Bohn de Grandi, Leonardo Fávero
e Thomas Arsego, da Diocese de Erexim; Edimar Scopel, Marlon de Aguiar e Renan Zanandréa, da
Diocese de Vacaria.

5.2 ORGANIZAÇÃO

Cabe ao coordenador, em conformidade com o projeto, dinamizar encontros de estudo e


reflexão sobre o tema da missionariedade, bem como deliberar responsabilidades para o melhor
funcionamento deste Conselho. Além disso, representar o COMISE nas reuniões ordinárias do
COMIRE.
Cabe ao Vice-Coordenador prestar suporte ao coordenador e administrar financeiramente
este Conselho.
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Cabe ao secretário redigir os documentos ou textos de interesse deste Conselho,


necessitando, contudo, da aprovação de seus membros. Além disso, substituir o coordenador nas
reuniões ordinárias do COMIRE.

5.3 COORDENAÇÃO

Coordenador: Leonardo Fávero


Vice-Coordenador:
Secretário: Renan Zanandréa
Assessor Espiritual: Pe. ?

6 ATIVIDADES

São propostas:
 Realização de encontros mensais para estudo e reflexão sobre o tema da missão;
 Participação, ao menos de representante, nos encontros do COMIRE (Conselho
Missionário Regional), em Porto Alegre;
 Promoção de encontros de formação assessorados pelo Regional;
 Produção de materiais que sirvam de suporte formativo missionário em nossas
Dioceses e Paróquias;
 Estímulo, e mesmo articulação, de atividades missionárias nas Dioceses, como as
Santas Missões Populares, experiência já vivida pela Diocese de Chapecó;

7 SUSTENTABILIDADE

A fim de garantir a sustentação financeira do COMISE, indicamos algumas formas:


 Em nível pessoal: através de contribuições mensais dos membros;
 Em nível grupal: através da realização de promoções ou “rifa”;
 Com o COMIDI de cada Diocese: através de contribuições destes Conselhos que já
estão estruturados e contam com fonte de sustentação;
 Com nossas Dioceses: contribuições provindas dos setores de Pastoral e/ou
Vocacional;

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