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Normas ABNT - Textos

RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS

APRESENTAÇÃO

Apresentamos a seguir a transcrição de al-guns itens, compilados e


selecionados segundo sua maior utilização pelo Ministério Público do Paraná,
das Normas para Apresentação de Trabalhos, elaboradas segundo recomendações da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), visando estabelecer um padrão
tanto na apresentação gráfica quanto na elaboração e tratamento de documentos
emanados pelas diversas Unidades da Instituição.

Em anexo foram acrescentadas recomendações dirigidas especificamente às


Unidades e Centros de Apoio do Ministé-rio Público do Paraná, quando do envio
de textos para editoração pe-la Instituição.

1. REGRAS BÁSICAS PARA APRESENTAÇÃO GRÁFICA

1.1 NEGRITO, GRIFO OU ITÁLICO

São empregados para:

- palavras e frases em língua estrangeira;


- títulos de livros e periódicos;
- expressões de referência como ver, vide;
- letras ou palavras que mereçam destaque ou ênfase, quando não for possível
dar esse realce pela redação;
- nomes de espécies em botânica, zoologia e paleontologia (neste caso não se
usa negrito);
- títulos de capítulos (neste caso não se usa itálico)

1.2 ASPAS

As aspas são empregadas no início e no final de uma citação direta que não
exceda cinco linhas e em citações tex-tuais no rodapé.

1.3 FORMATO

Não há um formato único para livros, folhe-tos e periódicos, sendo o mais


usual 15 x 22 cm, com variações de até 2 cm. Os periódicos que são divididos em
seções devem manter a unidade tipográfica das seções em todos os fascículos.

1.4 PAGINAÇÃO E NUMERAÇÃO

As páginas são numeradas com algarismos ará-bicos colocados sempre no canto


superior externo da página, exceto as anteriores ao texto, que recebem números
romanos minúsculos, cen-trados na margem inferior da página. A numeração em
romano é inde-pendente da numeração em arábico, isto é, uma não deve continuar
a outra.

1.5 NÚMEROS, SÍMBOLOS E UNIDADES DE MEDIDA

A forma de apresentação dos números, símbo-los e unidades de medida deve


ser
coerente e padronizada em todo o trabalho, obedecendo às seguintes normas:

- preferir sempre o uso de algarismos para maior uniformidade e precisão nos


textos científicos, como, por exemplo: "Os 21 fil-mes obtidos na calandragem
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textos científicos, como, por exemplo: "Os 21 fil-mes obtidos na calandragem
foram prensados em 2 tamanhos, resul-tando em placas com dimensões 10x20x0,3 cm
e ...";

- escrever por extenso números expressos em uma só palavra, apenas quando


não
for atribuída precisão ao enunciado, como "... e fo-ram analisadas cerca de
duzentas amostras...";

- expressar em números e palavras as unidades acima de mil (2,5 milhões);

- evitar frases iniciando com números, mas se for imprescindível, escrevê-los


por extenso (Cinco são os autores...);

- deixar um espaço entre o valor numérico e a unidade (100 km, 3 cm);

- deixar um espaço entre os símbolos, quando um ou mais são combi-nados (15h


10’ 30").

1.6 ABREVIATURAS E SIGLAS

Apenas abreviaturas essenciais deverão ser usadas. Quando mencionadas pela


primeira vez no texto, escrever por extenso, indicando entre parênteses a forma
abreviada. Não adicionar a letra s a uma abreviatura, significando plural e não
colocar ponto após abreviaturas de unidades padronizadas. Evitar o uso de etc.
ao fim de uma enumeração, pois não acrescenta outra informação senão a de que
está incompleta. Abreviaturas e siglas, devem ser apresenta-das em listas, com
seu enunciado por extenso, antes do texto.

1.7 DIGITAÇÃO, CARACTERES E TÍTULOS

Na digitação de um trabalho, levar em consi-deração os seguintes aspectos:

- usar tipos claros, sem serifas;

- utilizar tipos menores nas notas de rodapé, notas de referência, tabelas e


ilustrações, nas citações excedendo cinco linhas e nas referências
bibliográficas;

- evitar isolar uma só linha de texto no final ou no início da pá-gina, sendo


permissível, nesses casos, deixar algumas linhas em branco no fim da página
anterior;

- iniciar os títulos precedidos de seus indicativos sempre na mar-gem esquerda,


quando for utilizada a numeração progressiva;

- separar o indicativo numérico do título por um espaço;

- centrar os títulos não introduzidos pela numeração progressiva;

- deixar dois espaços duplos entre títulos de capítulo ou de seção primária e o


início do texto;

- deixar dois espaços duplos entre títulos sem texto entre si;

- deixar dois espaços duplos entre o texto e o título da seção se-guinte;

- deixar um espaço duplo entre o título e o texto das seções se-cundárias,


terciárias, etc.;

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- usar a mesma margem para títulos maiores que uma linha;

- escrever em caixa alta, em negrito ou grifados os títulos de ca-pítulos (ou


seções primárias);

- escrever em caixa alta os títulos das seções secundárias;

- escrever com inicial maiúscula os títulos das seções a partir da terciária;

- evitar a subdivisão excessiva das seções, não ultrapassando a seção quinária;

- usar sistematicamente títulos para seções de mesmo nível.

1.8 MARGENS, PARÁGRAFO, ALÍNEA E INCISO

Para margens, parágrafo e alínea os seguin-tes critérios foram adotados:

= margem superior de 3,0 cm;

= margem inferior de 3,0 cm;

- margem esquerda de 3,0 cm;

- margem direita de 2,0 cm;

- cada parágrafo deve vir recuado sete espaços da margem esquerda;

- no texto, há um entrelinhamento duplo entre dois parágrafos;

- divisões enumerativas devem ser indicadas por meio de alíneas, que se


assinalam no início por letras minúsculas seguidas de si-nal de fechamento de
parênteses;

- iniciar a alínea na margem de parágrafo (sete espaços da margem esquerda da


folha);

- a segunda linha e seguintes da alínea são alinhadas sob a pri-meira letra do


texto da alínea, ou seja, a dez espaços da margem esquerda ou três da margem de
parágrafo;

- o texto das alíneas inicia com letra minúscula, exceto no caso de nomes
próprios;

- a alínea termina com ponto e vírgula, menos a última, que termi-na com ponto,
de sorte que cada alínea não comporta mais que um período sintático (não pode
ocorrer ponto final no interior da alínea);

- observa-se espaço duplo entre as linhas e entre as alíneas;

- caso o número de alíneas seja superior às letras do alfabeto, devem ser


utilizadas letras duplas (aa, bb, cc);

divisões de alíneas devem ser indicadas por meio de incisos (ou subalíneas),
organizadas segundo os seguintes critérios de apre-sentação:

- iniciam com hífen e são alinhados a catorze espaços da mar-gem esquerda ;

- o espaçamento entre as linhas do inciso e entre dois incisos consecutivos é

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duplo;

- o texto dos incisos inicia com letra minúscula, exceto no caso de nomes
próprios e termina com ponto e vírgula, menos a última que termina com ponto.

1.9 TABELAS E ILUSTRAÇÕES

As tabelas e as ilustrações são assim apre-sentadas:

- são numeradas distinta e consecutivamente, sendo inseridas o mais próximo


possível do texto a que se referem, de preferência centradas;

- o título das tabelas e ilustrações deve ser:

- claro e descritivo de seu conteúdo;

- transcrito acima da tabela ou ilustração, em caixa alta, a-linhado pelo


limite esquerdo da tabela ou ilustração;

- são colocadas na parte inferior da tabela ou ilustração, no mes-mo


alinhamento do título, a legenda e a fonte de onde foram ob-tidas as
informações, de preferência com tipos menores e espaça-mento simples;

- utiliza-se papel formato A-3 (420 x 297mm), na horizontal, para tabelas ou


ilustrações desdobráveis.

2 ARTIGOS DE PERIÓDICOS

Artigos de periódicos são trabalhos técni-cos, científicos ou culturais,


escritos por um ou mais autores, que seguem as normas editoriais do periódico a
que se destinam.

Os artigos devem conter os seguintes elemen-tos : cabeçalho, resumo,


descritores, texto e referências bibliográ-ficas .

2.1 CABEÇALHO

O cabeçalho é composto de:

- título do artigo;

- nome(s) dos autor(es);

- filiação científica dos autor(es).

A subvenção do trabalho por outra institui-ção e agradecimentos


imprescindíveis são indicados em nota de roda-pé.

2.2 RESUMO

Resumo é a apresentação concisa do texto, destacando os aspectos de maior


interesse e importância. Não deve ser confundido com sumário, que é a lista dos
capítulos e seções. No sumário, o conteúdo é descrito por títulos e subtítulos,
enquanto no resumo, que é uma síntese, o conteúdo é apresentado em forma de
tex-to reduzido. Na elaboração de resumo, observar o seguinte:

- não deve ultrapassar 250 palavras;

- precede o texto quando na mesma língua;

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- é transcrito ao final do artigo, antes das referências bibliográficas, quando
em outra língua;

- redigir em um único parágrafo, em espaço simples e de forma dis-tinta do


texto;

- redigir com frases completas e não com seqüência de títulos;

- empregar termos geralmente aceitos e não apenas os de uso parti-cular;

- expressar na primeira frase do resumo o assunto tratado, caso o título do


trabalho não seja suficientemente explícito.

2.3 DESCRITORES

Descritores ou palavras-chave são termos ou frases que expressam os assuntos


do artigo e vêm obrigatoriamente depois do resumo.

2.4 TEXTO

Texto é a parte do artigo onde se desenvolve o assunto. As ilustrações e


tabelas são numeradas consecutivamente e devem vir tão próximas quanto possível
de sua menção no texto. As notas devem ser reduzidas ao mínimo e colocadas em
rodapé.

Exemplo de cabeçalho de artigo com título sem indicador numérico:

A PROBLEMÁTICA DOS DELITOS SEXUAIS NUMA PERSPECTIVA DE DIREITO


COMPARADO

Ana Lúcia Sabadell

Cargo público ou filiação científica

Exemplo de cabeçalho de artigo com título com indicador numérico

1. A PROBLEMÁTICA DOS DELITOS NUMA PERSPEC-TIVA DE DIREITO COMPA-


RADO

Ana Lúcia Sabadell

Cargo público ou filiação científica

Exemplo de resumo, descritores e texto:

A PROBLEMÁTICA DOS DELITOS SEXUAIS NUMA PERSPECTIVA DE DIREITO


COMPARADO

Ana Lúcia Sabadell

Cargo público ou filiação científica

Resumo: O artigo discorre sobre a problemá-tica dos delitos sexuais,


apresentando críticas e sugestões. Para tanto, sempre referindo-se aos crimes
que violam a autodeterminação sexual, traça um histórico da legislação penal,
numa perspectiva de direito comparado. A cultura patriarcal, apontada como
causa de dis-criminação da mulher, é também contestada por exercer grandiosa
in-fluência na normatização destas condutas.

Descritores ou Palavras-chave: Audetermina-ção; Delitos sexuais; Direito

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comparado; Discriminação da mulher; Cultura patriarcal.

INTRODUÇÃO

Não é de hoje que as feministas vêm desta-cando que a violência sexual é um


fenômeno central para a manutenção e reprodução da ordem patriarcal e requer um
tratamento multidisci-plinar...

3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

É o conjunto de elementos que permite a i-dentificação de documentos impres-


sos
ou registrados em qualquer su-porte físico, tais como: livros, periódicos e
material audiovisual. As referências podem ser indicadas por:

- elementos essenciais - são indispensáveis à identificação de do-cumentos


mencionados em qualquer trabalho;

- elementos complementares - são aqueles opcionais que, acrescen-tados aos


essenciais permitem melhor caracterizar os documentos referenciados em
bibliografias, resumos e recensões.

Apresentaremos aqui apenas os essenciais.

3.1 APRESENTAÇÃO

A apresentação gráfica das referências bi-bliográficas e das notas é distinta


da apresentação do texto, usan-do-se geralmente tipos menores e espaçamento
simples.

As referências bibliográficas podem apare-cer:

a) em nota de rodapé;

b) em lista bibliográfica;

c) encabeçando resumos e recensões.

Na referência bibliográficas, a segunda li-nha e subseqüentes iniciam sob a


terceira letra da primeira linha. Os vários elementos da referência são
separados por ponto, seguido de dois espaços.

A lista bibliográfica apresentada ao final do texto pode ser alfabética,


sistemática (por assunto) ou cronoló-gica, com as referências numeradas
consecutivamente em algarismos arábicos.

A utilização de referências bibliográficas em nota de rodapé não dispensa a


sua apresentação em forma de lista no final do trabalho.

Em lista bibliográfica não se repete a mesma entrada (autor ou título), que é


substituído por um travessão equi-valente a cinco espaços.

Ex.: FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala.

_____. Sobrados e mocambos.

_____. _____. 2.ed.

3.2 ORDEM DOS ELEMENTOS

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Chave: SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título. Edição. Local : Edito-ra, ano.

Ex.: THEODORO JÚNIOR, Humberto. Direito processual civil. 3.ed. São Paulo :
Revista dos Tribunais, 1999.

NERY JÚNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria Andrade. Código de processo civil
anotado. 2.ed. São Paulo : Revista dos Tribunais, 1999.

3.2.2 Instituições

A entrada é feita pelo nome da instituição e não pelo autor do relatório. Não
se indica o nome da editora quando é o mesmo da entrada.

Chave: NOME DA INSTITUIÇÃO. Título do relatório. Local, ano.

Ex.: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Relatório de atividades 1998.

Curitiba, 1999.

No caso de órgãos governamentais de função executiva, legislativa e judiciária


entra-se pelo nome do local de sua jurisdição.

Ex.: PARANÁ. Ministério Público. Biblioteca. Manual de serviço. Cu-ritiba,


1999.

Congressos, reuniões, simpósios, conferên-cias têm entrada pelo nome do


evento, com indicação, entre parênte-ses, do respectivo número em algarismos
arábicos, seguido de ponto, ano e local de sua realização, separados entre si
por espaço, dois pontos, espaço.

Ex.: ENCONTRO BRASILEIRO SOBRE INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA

(1. : 1968 : Nova Friburgo).

ENCONTRO NACIONAL DE BIBLIOTECONOMIA E IN-FORMÁTICA; ENCONTRO


NACIONAL DE
INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO JURÍDICA (2. : 1986 : Brasília). Anais. Brasília :
ABDF, 1986.

3.2.3 Teses, dissertações e trabalhos acadêmicos

Chave: SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título. Local, ano. Tese, dis-sertação ou


trabalho acadêmico (grau e área) - Unidade de Ensino, Instituição.

Ex.: PRECOMA, Dalton Bertolin. A embolia cerebral cardiogênica nas doenças


cérebro-vasculares isquêmicas : estudo clínico ecocardiográ-fico e tomográfico.
Curitiba, 1988. Dissertação (Mestrado em Cardio-logia) - Setor de Ciências da
Saúde, Universidade Federal do Paraná.

3.2.4 Partes de obras (capítulos, fragmentos, volumes)

O título da parte ou capítulo é transcrito sem grifo. A referenciação da


publicação onde se encontra a parte citada segue as normas de monografias,
precedida da palavra In:.

Quando o autor do capítulo é o mesmo do li-vro, indica-se a repetição por um


travessão igual a 5 espaços, subs-tituindo o nome do autor do livro.

Quando não for necessário destacar o título do capítulo, ou quando as partes


ou capítulos não tiverem título próprio, referencia-se a monografia no todo,
indicando apenas o ca-pítulo e/ou as páginas da parte consultada, precedido

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pela abrevia-tura correspondente (cap., p.).

No caso de obra em vários volumes e sendo referenciado apenas um volume,


que
tenha título próprio, este deve ser transcrito após a indicação do número do
volume.

Chave: SOBRENOME DO AUTOR da parte, Prenomes. Título da parte. In: SOBRENOME


DO
AUTOR da obra, Prenomes. Título da obra. Local : Edito-ra, ano. Página
inicial-final da parte.

Ex.: SOARES, Fernandes; BURLAMAQUI, Carlos Kopke. Pesquisas brasi-leiras : 1º e


2º graus. São Paulo : Formar, 1972. v. 3: Dados esta-tísticos, micro-regiões.

ORLANDO FILHO, José; LEME, Edson José de A Utilização agrícola de resíduos da


agroindústria canavieira. In.: SIMPÓSIO SOBRE FERTILI-ZANTES NA AGRICULTURA
BRASILEIRA (1984 : Brasília). Anais... Brasí-lia : EMBRAPA, Departamento de
estudos e Pesquisa, 1984. p. 451-475.

HAM, Arthur W. Microscopia e biologia de células. In.: _____. His-tologia. 7.


Ed. Rio de Janeiro : Guanabara, 1977. p. 2-20.

3.2.5 Publicações periódicas consideradas no todo (coleção)

Chave: TÍTULO. Local : Editor, ano de início-término da publicação.

Ex.: REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro : IBGE, 1939-

ANUÁRIO INTERNACIONAL. São Paulo : AGEV, 1968-1978.

DIÁRIO DA JUSTIÇA DA UNIÃO. Brasília : Imprensa Nacional, 1996-1998.

No caso de periódicos com título genérico (boletim, informativo, anuário e


outros) incorpora-se o nome da en-tidade responsável.

Ex.: INFORMATIVO MENSAL [DO] BANCO CENTRAL DO BRASIL. Brasília, 1980-

3.2.6 Publicações periódicas consideradas em parte (suplementos, fascículos,


números especiais)

Chave: TÍTULO DO PERIÓDICO. Título do fascículo, suplemento ou núme-ro


especial. Local : Editora, número do volume, número do fascículo, data.

Ex.: CONJUNTURA ECONÔMICA. As 500 maiores empresas do Brasil. Rio de Janeiro :


FGV, v. 38, n. 9, set. 1984.

PESQUISA POR AMOSTRA DE DOMICÍLIO. Mão de obra e previdência. Rio de Janeiro :


IBGE, v. 7, 1983. Suplemento.

3.2.7 Artigos de periódicos

Chave: SOBRENOME DO AUTOR do artigo, Prenomes. Título do artigo. Tí-tulo do


Periódico, local de publicação, número do volume, número do fascículo, página
inicial-final do artigo, data.

Ex.: MOURA, Alexandrina Sobreira de. Direito de habitação às classes de baixa

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renda. Ciência & Trópico, Recife, v. 11, n. 1, p. 71-78, jan./jun. 1983.

FERREIRA, Alcides. Plano Collor acelera o processo de fusões e com-pras de


empresas. Folha de São Paulo, 4 jun. 1990.

MIRANDA, Ruy. Anões que fazem gigantes. Gazeta do Povo, Curitiba, 3 jun. 1990.

SIMÕES, João Manuel. Camilo, autor e personagem. O Estado de São Paulo, 26 maio
1990. Cultura, v. 7, n. 512, p. 4-5.

3.2.8 Leis, decretos, etc.

Chave: LOCAL DE JURISDIÇÃO. Título e número da lei, data. Ementa. Referenciação


da publicação.

Ex.: BRASIL. Decreto-lei 2423, de 7 de abril de 1988. Estabelece critérios para


pagamento de gratificações e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e
empregos na Administração Federal direta e autárquicas e dá outras
providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, v.
126, n. 66, p. 6009, 8 abr. 1988.

3.2.9 Acórdãos, decisões e sentenças das cortes ou tribunais

Chave: LOCAL DE JURISDIÇÃO. Nome da corte. Ementa ou acórdão. Tipo e número do


recurso. Relator: nome. Data. Referenciação da publicação.

Ex.: BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Deferimento de pedido de ex-tradição.


Extradição n.º 410. Relator: Ministro Rafael Mayer. 21 mar. 1984. Revista
Trimestral de Jurisprudência, Brasília, v. 109, p. 870-879, set. 1984.

3.2.10 Pareceres e outras manifestações ministeriais1

Sugerimos o seguinte modelo para referencia-ção de pareceres e outras peças


ministeriais.

Chave: LOCAL(ESTADO) DE JURISDIÇÃO, Cidade. Ministério Público, Ór-gão


judiciário originário. Autos n.º. Ementa ou resumo. Parecer/ Ma-nifestação
processual, data. In: Nome da corte ou tribunal. Tipo e número do processo.
Partes litigantes. Procurador/ Promotor de Jus-tiça: nome.

Ex.: PARANÁ, Curitiba. Ministério Público, 3ª Vara da Fazenda Públi-ca. Autos


n.º 14.864/96. Indenização por desapropriação - Laudo pe-ricial - Laudêmio -
Taxa de corretagem - Mais valia - Benfeitorias. Parecer n.º 5170, 28 nov. 1998.
In: Tribunal de Justiça. Apelação Cível e reexame necessário n.º 72.642-7.
Município de Curitiba x Jo-sé Luiz Pinto Rebello e outros. Promotor de Justiça
de 2º grau: Luiz Roberto Merlin Clève.

PARANÁ, Curitiba. Ministério Público, Central de Inquéritos. Proce-dimento


Investigatório Preliminar n.º 201/96. Comercialização de produto com data de
fabricação rasurada ou apagada, ausência de re-gistro no Ministério da Saúde,
ausência de prazo de validade. Denún-cia, 18 set. 1996. Ministério Público x
Adir Paulin. Promotor de Justiça: Ralph Luiz Vidal Sabino dos Santos.

PARANÁ, Curitiba. Ministério Público, Promotoria de Defesa da Saúde do


Trabalhador. Autos n.º 583/98 de ação de indenização. Competência para
processar e julgar ação de indenização decorrente de acidente de trabalho.
Agravo de instrumento com efeito suspensivo, 20 ago. 1999. In: Tribunal de
Alçada. Agravo de instrumento 144935-8. Promo-toria de Defesa da Saúde do
Trabalhador x Transporte Coletivo Gló-ria. Promotores de Justiça: Marco Antônio
Corrêa de Sá e João Zaions Júnior.

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4 CITAÇÕES

Citação é a menção no texto, de informação colhida de outra fonte, para


esclarecimento do assunto em discussão ou para ilustrar ou sustentar o que se
afirma.

Devem ser evitadas citações referentes a as-suntos já amplamente divulgados,


rotineiros ou de domínio público, bem como àqueles provenientes de publicações
de natureza didática, que reproduzem de forma resumida os trabalhos originais,
tais como apostilas e anotações de aula.

A citação poder ser direta ou indireta.

4.1 CITAÇÃO DIRETA

4.1.1 Citação direta de até cinco linhas

É a transcrição literal de um texto ou parte dele, conservando-se a grafia,


pontuação, uso de maiúsculas e idio-ma. É usada somente quando um pensamento
significativo for particu-larmente bem expresso, ou quando for absolutamente
necessário e es-sencial transcrever as palavras de um autor. A citação de até
cinco linhas deve ser inserida no parágrafo, entre aspas. Se o texto ori-ginal
já contiver aspas, estas serão substituídas pelo apóstrofo ou aspas simples.

Ex. : "A expressão ‘furiosa’ dessa estátua de que fala Rabelais, corresponde
também à realidade." (BAKHTIN, 1987. p. 388).

4.1.2 Citação direta com mais de cinco linhas

Deve aparecer em parágrafo distinto, a sete espaços da margem do texto (mar-


gem
de parágrafo), terminando na mar-gem direita. Deve ser apresentada sem aspas,
deixando-se espaço sim-ples entre as linhas e um espaço duplo entre a citação e
os parágra-fos anterior e posterior. Quando possível utilizar tipos menores.

Ex.: A relação entre experiência e teoria, nas ciências exatas, cor-responde,


no campo da história, às relações entre documento e teori-a. Ou seja, a
ausência de um quadro teórico torna tanto a experiên-cia científica quanto o
documento, aglomerados cegos. Por isso en-contramos em um trabalho de história,
no caso de história das idéias filosóficas, uma conclusão congruente com as de
Einstein. (LIMA, 1986, p. 198).

4.1.3 Omissões em citação

As omissões são permitidas em citações quan-do não alteram o sentido do texto


ou frase. São indicadas pelo uso de reticências, entre colchetes [...].

Ex.: "O gesto cria uma atmosfera propícia à paródia licenciosa dos nomes dos
santos e de suas funções. [...]. Assim, todos os santos cujos nomes a multidão
grita, são travestis, seja no plano obsceno, seja no da boa mesa." (BAKHTIN,
1987, p. 166).

4.1.4 Acréscimos e explicações em citações

Acréscimos e explicações a citações são a-presentados entre colchetes.

Ex.: No processo produtivo, pelas relações de trabalho que são esta-belecidas,


os índios que investem em suas próprias roças são rotula-dos pelos demais como
"independentes" [o que os aproxima da defini-ção de camponeses como pequenos
produtores autônomos]. Estão na de-pendência de conseguir uma tarefa ou
jornada, disputada no mercado regional de trabalho. (HELM, 1984, p. 279).

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4.1.5 Incorreções e incoerências em citação

Incorreções e incoerências no texto citado são indicadas pela expressão [sic]


entre colchetes, imediatamente após sua ocorrência.

Ex.: "Essa noção de História contraria Foucault porque complementa a da


fundação do sujeito pela transcendência [sic] de sua consciência, garantindo a
sua soberania em face de toda descentralização". (MAGA-LHÃES; ANDRADE, 1989, p.
19).

4.1.6 Ênfase ou destaque em citação

Para indicar espanto, admiração ou perplexi-dade em citação, usa-se o ponto de


exclamação entre colchetes [!], imediatamente após o que se deseja enfatizar.

Ex.: "Por ser tão importante quanto o seu contato inicial com a obra de um
poeta [!] o momento em que vocês se deparam pela primeira vez com um papel deve
ser inesquecível." (STANISLAVSKI, 1989, p. 126).

Para destacar palavra(s) ou frase(s) em ci-tação, usa-se o grifo seguido da


expressão [sem grifo no original] entre colchetes.

Ex.: "... somente completará a experiência comunicativa se a mensa-gem a ser


emitida contiver ingredientes simbólicos e originais [sem grifo no original]
capazes de suscitar a atenção do receptor em po-tencial e conduzi-lo à sua
leitura." (ZILBERMAN; SILVA, 1988, p. 101).

4.1.7 Dúvida em citação

Para indicar dúvida em citação, usa-se o ponto de interrogação entre colchetes


[?] logo após a(s) palavra(s) ou frase(s) que gerou(aram) a dúvida.

Ex.: "Mais uma vez a face nordestina da pobreza brasileira se mostra com
clareza: quase metade dos pobres - 46% - [?] habitam a região Nordeste."
(JAGUARIBE, 1989, p. 75).

4.1.8 Citação em rodapé

A citação incluída em nota de rodapé deve vir sempre entre aspas, independen-
te
de sua extensão.

Ex.: no texto:

Num primeiro momento, reafirma a versão oficial de que o exército naquela


ocasião, como de costume, apenas patrulhou a cidade. Sem qualquer amparo
docimental1 vê-se vencida...

no rodapé:

1 A sua única fonte comprobatória é a seguinte: "Várias pessoas que moravam em


Francisco Beltrão, na época, afirmaram isso, inclusive Walter Pecoits e Luiz
Prolo que eram da comissão." (GOMES, 1986, p. 104).

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4.2 CITAÇÃO INDIRETA

A citação indireta é redigida pelo autor do trabalho com base em idéias de


outro autor ou autores. Deve-se sem-pre indicar a fonte de onde foi tirada a
idéia. As citações indire-tas podem aparecer sob a forma de paráfrase ou
condensação.

4.2.1 Paráfrase

É a expressão da idéia de outro, com pala-vras próprias do autor do trabalho,


mantendo a citação aproximada-mente o mesmo tamanho do original. A paráfrase,
quando fiel à fonte, é geralmente preferível à uma longa citação direta.

Ex.: A lei não pode ser vista como algo passivo e reflexivo, mas co-mo uma
força ativa e parcialmente autônoma, a qual mediatiza as vá-rias classes e
compete os dominantes a se inclinarem às demandas dos dominados (GENOVESE,
1974, p. 26).

4.2.2 Condensação

É a síntese dos dados retirados da fonte consultada, sem alterar


fundamentalmente a idéia do autor.

Ex.: Em Whigs and Hunters, E. P. THOMPSON (1977) analisa a sociedade inglesa


dos séculos XVIII e XIX, tenta recuperar o espaço da luta de classes, a
estrutura do domínio, o ritual da pena capital e dedica especial atenção à
hegemonia que a lei estabelece nesse campo.

4.3 OUTRAS FORMAS DE CITAÇÃO

4.3.1 Citação de citação

É a menção a um documento ao qual não se te-ve aceso, mas do qual se tomou


conhecimento apenas por citação em outro trabalho. Só deve ser usada na total
impossibilidade de acesso ao documento original. A indicação é feita pelo nome
do autor origi-nal, seguido da expressão citado por ou apud e do nome do autor
da obra consultada. Somente o autor da obra consultada é mencionado nas
referências bibliográficas.

Ex.: Segundo HALL e STOLCKE, citados por LAMOUNIER (1984, p. 300), os


fazendeiros, a partir da metade do século, já supunham que a for-ça de trabalho
escrava teria que ser substituída.

4.4 INDICAÇÃO DAS FONTES CITADAS

A indicação das fontes citadas pode ser fei-ta por autor (sistema alfabético -
ver 4.4.2) ou por número (sistema numérico - ver 4.4.3). O sistema escolhido
deve ser usado sistemati-camente até o final.

4.4.1 Regras gerais

Na indicação das fontes citadas, deve-se ob-servar o seguinte:

o sobrenome do autor citado é transcrito em letras maiúsculas, no texto,


precedido de suas iniciais ou prenomes; ex.:

De acordo com A MARANHÃO, ... ou

De acordo com Antonio MARANHÃO,...

havendo até três autores, todos têm seu nome grafado em maiúsculas; ex.:

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Segundo MARCONI e LAKATOS,...

c) mais de três autores são indicados pelo sobrenome do primeiro, seguido da


expressão et alii (abrevia-se et al.) ou e outros; ex.:

QUIRK et al. afirmam que...

entidades coletivas podem ser citadas por suas siglas, desde que te-nham sido
mencionadas por extenso, na primeira vez que aparecerem no texto; ex.:

Na obra Perspectivas de Abastecimento, da Secretaria de estado da Agricultura e


do Abastecimento do Paraná (1989, doravante citada co-mo SEAB0, são encontrados
dados...

no caso de eventos, menciona-se o nome completo, na ordem direta; ex.:


Os trabalhos apresentados ao 10º CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECO-NOMIA E
DOCUMENTAÇÃO, realizado em Curitiba, em 1979...

publicações anônimas são indicadas pelo título, sendo a primeira pa-lavra, além
do artigo, em caixa alta; ex.:
... enquanto nas DANÇAS Populares Brasileiras (1989, p. 188), o fan-dango...

Títulos muito longos podem ser citados pelas primeiras palavras seguidas de
reticências, desde que à primeira menção tenham sido citados completos; ex.:

Isto é afirmado na CORRESPONDÊNCIA Oficial... (1963, p. 27)...

4.4.2 Sistema alfabético

No sistema alfabético, o sobrenome do autor é mencionado em letras maiúscu-


las,
seguido da data de publicação da obra citada e da página, ou seção, de onde foi
retirada a citação, entre parênteses, após a citação. Quando se usa este
sistema, não podem ser usadas notas de referência em rodapé. A referência
biblio-gráfica completa deve figurar em lista, no final do trabalho.

Ex.: (SOUZA, 1966, p. 47)

Quando a menção ao nome do autor está inclu-ída no texto, a data de publica-


ção
e a paginação são transcritas en-tre parênteses, sendo a paginação ou seção
precedida pela abreviatu-ra correspondente.

Ex.: José Cândido de CARVALHO (1967, cap. 3) apresenta...

4.4.2.1 Dois autores com o mesmo sobrenome

Havendo dois autores com o mesmo sobrenome e mesma data, acrescentam-se


as
iniciais de seus prenomes.

Ex.: (SILVA, J. C., 1979, cap. 2)

(SILVA, M. R., 1979, p. 22)

4.4.3 Sistema numérico

No sistema numérico, a fonte é indicada em nota de rodapé. A utilização de


notas de rodapé não dispensa a apre-sentação de lista de referências
bibliográficas ao final do traba-lho.

As citações são numeradas no texto, em ordem crescente e consecutivamente


em
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em
um mesmo capítulo ou artigo; os nú-meros no rodapé, correspondem à fonte citada
no texto. Os números são indicados no texto entre parênteses, entre colchetes ou
com nú-mero alto, imediatamente após a citação.

Ex.: no texto:

ALVES descreve...total. (1)

ALVES descreve...total. [1]

ALVES descreve...total.1

no rodapé:

ALVES, J. A Titulação. Curitiba, 1979, p. 6.


[1] ALVES, J. A Titulação. Curitiba, 1979, p. 6.

1 ALVES, J. A Titulação. Curitiba, 1979, p. 6.

4.4.3.1 Apresentação

As notas são transcritas no rodapé, inician-do com o indicativo numérico, na


margem de parágrafo. Utilizar tipo de letras menor do empregado no texto para
dar mais destaque.

4.4.3.2 Número de páginas citadas

Nas notas de rodapé, indica-se o número da página citada. Quando forem cita-
das
páginas consecutivas, os números das páginas inicial e final são separados por
hífen (p. 252-245). Quando as páginas não forem consecutivas, os números são
separados por vírgula (p. 3, 5, 9).

4.4.3.3 Mais de uma obra do mesmo autor

Quando forem citadas duas ou mais obras de um mesmo autor, para distingui-
las
é necessário incluir pelo menos parte do título, nas notas seguintes à
primeira.

Ex.: RIBEIRO, Viva o povo...

RIBEIRO, Livro...

4.4.3.4 Mais de uma nota da mesma obra

Em um mesmo capítulo, a primeira menção a um trabalho é indicada pela


referência completa; na segunda e subse-qüentes, indica-se apenas o sobrenome
do autor, seguido do número da página citada.

Quando as notas do mesmo autor forem em se-qüência, poderão ser usado


termos
latinos, seguidos do número da pá-gina citada.

apud (= junto a, em)

cf. (confer = compare, confira)

ibid. (ibidem = na mesma obra)

id. (idem = do mesmo autor)

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inf. ou infra (= abaixo)

loc. cit. (loco citato = no lugar citado)

op. cit. (opere citato = na obra citada)

passim (= aqui e ali)

seq. (sequentia = seguinte ou que segue)

supra (= acima)

4.4.3.5 Exemplo de sistema numérico

A melhor definição é: "O poeta é aquele que ouve uma linguagem sem
entendimento."1

"Para que a permanência na escola seja ga-rantida, com um mínimo de custos


burocráticos, a única medida viável é o cheque educação, mesmo assumido os
riscos possíveis e até prová-veis desvios."2

ESTEVEZ, em sua edição preliminar, apresenta uma amostra de custos, com o


objetivo fundamental de ensaiar as técnicas metodológicas para se determinar os
custos nos serviços bibliotecários. Cita 81 docu-mentos, 10 dos quais se referem
a custos unitários e contabilidade de custos e 71 são específicos de custos de
operações técnicas.3

"Se houver ordem, disciplina e uma adequada divisão do trabalho, o esforço


coletivo será agradável e produtivo, pois estará baseado nu-ma ajuda
recíproca."4

"... a performance é antes de tudo uma expressão cênica: um quadro sendo


exibido para uma platéia não caracteriza uma performance; al-guém pintando esse
quadro ao vivo, já poderia caracterizá-la."5

"O hábito é uma faca de dois gumes: pode ser muito prejudicial quan-do mal
utilizado e extremamente valioso se sabemos tirar proveito dele."6

Segundo E. BARBIERI, o aumento da produção agrícola do Paraná depen-de da


canalização de recursos para financiar a modernização da agri-cultura.7

"A performance está ideologicamente ligada à não-arte na medida que, como


nesta, vai contra o profissionalismo e a intencionalidade na arte."8

"... teatro, vídeo e filmes são empregados, mas nenhum deles como forma única
de expressão pode ser considerado performance. Isto é típico do ideal
pós-moderno, que erradica disciplinas categoricamen-te distintas."9

Este livro de João Ubaldo RIBEIRO é permeado de alminhas..."10

Também em O Santo que não acreditava em Deus,11...

"... as almas dos mortos se recusam a sair, continuando a trafegar livremente


entre os vivos, interferindo na vida de todo dia e às ve-zes fazendo um
sem-número de exigências."12

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5 NOTAS DE RODAPÉ

Notas de rodapé são as que aparecem ao pé das páginas em que são mencio-
nadas.
Servem para abordar pontos que não devem ser incluídos no texto para não
sobrecarregá-lo.

Sempre que for necessário utilizar notas de rodapé deve-se observar o


seguinte:

- a chamada às notas é feita por números arábicos, colocados entre parênteses,


entre colchetes ou acima da linha do texto (número lato);

- a numeração das notas é sempre em ordem crescente dentro de um mesmo


capítulo
ou artigo e nunca por página;

- no texto, o número deve figurar após o sinal de pontuação que encerra uma
citação direta, ou após o termo a que se refere;

- o texto deve ser separado das notas de rodapé por dois espaços duplos;

- a nota de rodapé é escrita em espaço simples e, se possível, com tipo de


letra menor, para dar maior destaque;

- entre uma nota e outra, observa-se um espaço duplo;

- a primeira linha da nota de rodapé inicia na margem de parágrafo e as linhas


seguintes na margem esquerda do texto;

- o indicativo numérico é separado do texto da nota por uma espa-ço.

As notas de rodapé podem ser:

- notas de conteúdo, que evitam explicação longas dentro do texto, prejudiciais


à linha de argumentação podendo incluir uma ou mais referências;

- notas de referência, que indicam as fontes consultadas ou reme-tem a outras


da obra onde o assunto foi abordado.

As notas de rodapé são usadas para:

- esclarecimentos;

- citação de autoridade;

- referências cruzadas.

5.1 ESCLARECIMENTOS

As notas explicativas são usadas para apre-sentação de comentários,


explanações ou traduções que não possam ser incluídas no texto por interromper
a linha de pensamento. As notas explicativas devem ser breves, sucintas e
claras.

Ex.: no texto:

Segundo a contabilidade de A NAÇÃO, em 1920 o proletariado no Brasil forma um


contingente de 30.428.700 pessoas1, contra 43.203 da grande burguesia.

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no rodapé:

1 Na realidade, a cifra 30.428.700 inclui os pequenos burgueses, já que estes,


na época, são considerados aliados da classe operária e, mais que isso,
instrumento necessário da revolução proletária: a re-volta "tenentista", isto
é, pequeno-burguesa, é ante-sala da revolu-ção proletária.

5.2 CITAÇÃO DE AUTORIA

A nota de referência é usada para indicar a fonte consultada, a que se fez


menção no texto.

Ex.: no texto:

Segundo FENELON, a estratégia capitalista de dominação do operário fora das


fábricas, foi extremamente complexa e pode ser vista sob inúmeros aspectos e
múltiplos ângulos.2

no rodapé:

2 FENELON, Déa Ribeiro. Fontes para o estudo da industrialização no Brasil :


1899-1945. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 3, p. 79-115, mar.
1982.

5.3 REFERÊNCIAS CRUZADAS

A nota de rodapé é usada para indicar ao leitor outras partes da obra, ou


outras obras em que o assunto tenha sido abordado.

Ex.: no texto:

...denunciavam que os preços dos gêneros fornecidos na fazenda eram mais caros
que em outros lugares e reclamavam ainda de outras taxas e multas que também
não constavam dos contratos.3

no rodapé:

3 Para a relação das queixas dos colonos, ver o Anexo, p. 249-255.


Fonte: ABNT

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