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A Criação da
Arquitetura
Estratégica
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impossível para a Komatsu identificar os principais obstáculos
contudo dedicar esforço intelectual suficiente para gar no
que teria que superar na busca de seu ambicioso objetivo. Certa-
programa de desenvolvimento de capacidade no médio prazo
mente, o primeiro objetivo tinha que ser melhorar a qualidade de
necessário para sustentar esse objetivo. Em muitas empresas,
sua linha de pequenas maquinas de terraplenagem. Esses produ-
tos eram o alicerce da linha de produtos da empresa nojapão e se existe, por um lado, um objetivo de longo prazo grandioso e
a Komatsu não protegesse seu negócio básico da invasão da
altamente vago ("Vamos tirar umas férias” em vez de 'Vamos a
Caterpillar, qualquer outra ambição seria pura fantasia. Ficou Pm-is") e, por outro lado, orçamentos e planos anuais de curto
aparente também que a Komatsu teria que interceptara tecnologia prazo detalhados ("Que caminho devo fazer ao voltar para casa
da Caterpillar. Acordos de licenciamento com os concorrentes da hoje, dado o enorme engarrafamento no trajeto que faço normal-
Caterpillar foram um atalho para aquele fim. A Komatsu também mente?"), sem nada que ligue os dois (”Preciso programar um
poderia ter logo concluído cedo, a não ser que conseguisse uma tempo e ligar para meu agente de viagens e preciso ler alguns
fatia significativa do mercados de exportações, nunca teria o livros de turismo"). Em muitas empresas, parece haver um pres-
volume necessário para acompanhar a escala de produção ein- suposto implfcito de que o curto prazo e o longo prazo são
vestimento em P.§zD da Caterpillar. Da mesma forma, teria ficado e×cludentes,enão complementares. Masolongo prazo não come-
claro para a llomatsu quedesafiarprernaturamente a liderança da ça no ano cinco do plano estratégico atual Começa agora! Por
Caterpillar em mercados sofisticados, como a Europa e a Austrá- exemplo, embora cada homem, mulher ou criança só comecem a
lia, teria sido tolice. Portanto, a Komatsu poderia ter reconhecido ter um comunicador pessoal daqui a muitos anos, uma empresa
a necessidade de acumular volumes primeiro nos mercados onde que não esteja dando duro para ampliar suas competéndas nas
a Caterpillar era uma ameaça menor, quais sejam, a China e os áreas referentes a rádio, tecnologia digital, minituarizaçào, moni-
países do chamado Leste Europeu. Obviamente, o objetivo final tores e baterias não ocupará um bom lugar naquele futuro espe-
da Komatsu ainda era conseguir participação nos mercados euro- cffico. Qualquer empresa que diga: "Vamos esperar até esse mer-
peu e norte-americano. Para isso, a Komatsu precisaria de uma cado ser significativo' está condenada a ser mera seguldora.
rede de revendedores. Para consegui-los, a Komatsu teria que ter Uma arquitetura estratégia define “o que precisamos fazer
uma ampla linha de produtos; portanto, o próximo objetivo seria certo agora” para interceptaro futuro. Uma arquitetura estratégi-
o desenvolvimento de produtos. Melhorando a qualidade, com o caéovfnculoessencialentreohojeeoamanhã, entreocurto prazo
objetivo inicial de proteger o mercado doméstico; usando os e o longo prazo. Mostra a organização que competências ela
concorrentes norte-americanos da Caterpillar para se equiparar a precisa começara desenvolveragora, que novos grupos de clientes
liderança tecnológica da Caterpillar; capturandovolumenos mer- predsa começar a entender agora, que novos canais deveria estar
caclos de exportação que a Caterpillar considerava "periféricos" e explorando agora para interceptaro futuro. A arquitetura estraté-
expandindo a linha de produtos antes de atacar mercados mais gica é um plano amplo para abordar ú oportuníziadf.. A pergunta
sofisticados eram referenciais que a Komatsu poderia ter visto de feita pela arquitetura estratégica não éoqueprecisamos fazerpara
longe -ou com anos de antecedência. A Komatsu não só poderia maximizar nosso faturamentoou fatia de mercado deum produto
ter previsto a .ímpla agenda de geração de competência de que existente, mas sim o que precisamos fazer hoje, em termos de
precisava para competir com a Caterpillar como também teria aquisição de competências, para nos prepararmos para capturar
formado um julgamento lógico sobre a ordem na qual essas uma fatia significativa do faturamento futuro em uma arena de
competências teriam que ser desenvolvidas. oportunidades emergente.
Deparamo-nos freqüentemente com empresas que defini- Um de nossos exemplos preferidos de arquitetura estratégica
ram ambiciosos objetivos de longo prazo, talvez dobrar o fatura- vem de uma empresa japonesa de produtos eletronicos, a NEC.
mento e os lucros em cinco anos ou aumentar drasticamente a Embora a NEC tenha sido recentemente assolada pelas forças que
proporção de faturamento proveniente de novos negócios, sem estão transformando o setor de computação e telecomunícaçóes
no mundo, uma arquitetura estratégica quea empresa montou no
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tura estratégica que identificou as competências de que neces-
sitaria para explorar as oportunidades que surgiriam najunçáo
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dos setores de comunicação e de computadores (veja a Figura 'ã- o'¿d`
"cliente-servidor"), os componentes evoluiriam de circuitos 1900 1950 1960 l97O l980 1990 2000
vadas precisariam trabalhar com o tráfego de voz, dados e Embora hoje possamos ficar tentados a perguntar “E daf?”
imagens simultaneamente). A ambição da NEC era ser lider em em relaçãoa C&C, em 1977, quandoa NEC articulou publicamen-
”C&C", computação e comunicações. te sua arquitetura estratégica, isso representou uma excelente
capacidade de previsão' Outras empresas, como a GTE nos Esta-
dos Unidos ou a General Electric Co. no Reino Unido, tão bem
posicionadas quantoa NEC no final da década de70, não tiveram
a mesma capacidade de previsão da NEC e perderam a oportuni-
dade de Serem lfderes Em C&C. Por que a NEC clivulgêiria sua
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visão do fugiu) relatõrio anual --a arquitetura estratégica não
to da NEC com seu objetivo de C¿cC, e a sinceridade Mile a
deveria ser secreta? A arquitetura estratégica tem pouco valor se empresa persegulu sua agenda dedesenvolvimentodecompeten-
não for amplamente debatida e compreendida por todos os fun- cia, alguns deles poderiam ter sido um pouco mais reiutantes ao
cionários. Por isso, mantê-la em segredo não é prático. O que
decidir ajudar a NEC.
aparece no relatorio anual e uma pequena fração do raciocínio
lnidalmente, apenas um fornecedor de equipamentos de
subjacente que fez parte do desenvolvimento da arquitetura. A
telecomunicações, a NEC tinha um volume de vendas de US$ 3,8
ampla arquitetura estratégica não transmite o significado especi-
bilhões em 1980, mmparados aos US$ 26,2 bilhões da IBM. Em
fico que a NEC associou aos termos e conceitos usados para
1992, A NEC era uma potência em eletronica, com um volume de
elaborar o mapa; nem revela a amplitude e profundidade do
vendas de US$ 30,6 bilhões. Mesmo com a recessão do inicio da
consenso organizaoonai desenvolvido em tomo do conceito de
década de 90 e a desintegração do setor de computadores, a NEC
C&zC. O verdadero valor da arquitetura estratégica nãoera a
pode gabar-se de sera única empresa do mundo que ainda estava
singularidade do mapa de aquisição de competência, 'e sim a
entre os cinco maiores empresas de computação, semicondutores
profundidade e consistência da compreensão da empresa subja-
e telecomunicações.
cente a ele. A arquitetura estratégica da NEC, conforme descrita
por pessoas de fora, ofereceu pouco ínsíght para o significado
operadonal único que a C&C teve para cada funcionário da NEC.
SÓ quando se perguntou aos fundonários de toda a empresa "O
que significa C&C?" e se obteve como resposta uma visão bem
A Criação de uma Arquitetura Estratégica __
elaborada e coerente éque se soube que havia mais em jogo do
que uma conceituaiização elegante. Uma arquitetura estratégica não é eterna. Mais cedo ou mais
Coerente com sua arquitetura estratégica, a NEC trabalhou tarde, o "amanhã" toma-se o "hoje" e o que ontem era uma
cada vez mais para fortalecer sua posição no mercado de compo- previsão, transforma-se hoje em sabedoria convencional. Para
nentes (semicondutores) e processadores centrais. Usando acor- prosperar na década de 90 e mais adiante, a NEC precisa investir
dosde cooperação para multiplicar os remrsos intemos, a NEC novamente na criação de uma visão presdente do futuro. Uma
pode acumular as competências essenciais necessárias e, ao mes- empresa que fazlsso é a Hewlett-Packard. É interessante observar
mo tempo, investir menos em P¿zD (tanto em termos de percen- que sua arquitetura estratégica é desenvolvida em torno da noção
tual de vendasquanto em dólares absolutos) do que a maioria dos de C&C da NEC.
seus concorrentes. A análise que efetuamos sobre mais de 100 A Hewlett-Packard éhá muitouma das empresas norte-ame-
desses acordos estabelecidos pela NEC entre 1965 e 1987 demons- ricanas mais admiradas. É uma firma empreendedora na qual os
trouuma coerência notãvelentre os objetivos decadajointvmturz, negócios individuais desfnitaram tradicionalmente de umaliber-
aliança ou acordo de licenciamento e a lógica geral da arquitetura dade substancial e os gerentes das unidades guardaram zelosa-
estratégica da NEC. Na área de comunicações, onde a empresa mente sua independéncia.Trata-setambém de uma empresa com
tinha força, as alianças da NEC foram orientadas principalmente uma boa capacidade de previsão. A HP foi uma das primeiras
ao acesso ao mercado. Na área de computadores, as alianças empresas a se comprometer com o RÍSC, computador com con-
concentraram-se tanto na tecnologia quanto no acesso ao merca- junto reduzido de instruções, um paradigma radicalmente dife-
rio Quase todos os acordos de colaboração na área de componen- rente para o projeto de microprocessadores que teve grande im-
tes destinavam-se ao acesso a tecnologia. A avidez da NEC em pacto sobre as vendas de estações de trabalho. Prevendo a rápida
aprender com seus parceiros às vezes levou a tensões e disputas disseminação dos computadores pessoais, no inicio da década de
judiciais, como no caso de seu relacionamento com a intel. Se os 80 a HP comprometeu-se a se tornar lider em impressoras. Em
parceiros da NEC tivessern percebido o grau de comprometimen- 1993, tinha um volume anual de faturamento da ordem de US$ 5
bilhões.Comoresultadoaempresa conseguiu evitargrande parte
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d .t reestrutvaçao e dúu›fisi`zz`zigdolorosos pelos quais suas concor- uma de suas divisões mais antigas, fabricante de compgtes de
rentes, menos prescientes, tiveram que passar. microondas, e batizou-a de Video Commutiic;ttions Division.
Ainda no início da década de 90, alguns membros da alta Conseguiu um contrato para fornecer aos revendedores Ford um
gerência da HP começaram a se preocupar com o fato de muitas sistema de diagnóstico que usa um "registro de võo” inovador
das novas oportunidades no setor digital poderem ficar entre para analisar problemas no carro. Começou a fornecer controles
os tres setores autonomosda HP -- sistemas de computador, de televisores para uma empresa que testava uma televisão inte-
produtos de informática e teste e medidas. Pior, algumas com- rativa e impressoras coloridas de USS 300 para outro projeto de
petencias importantes estavam ficando presas dentro de negó- televisãoexperimental. Cada projeto foi além das fronteiras das
cios especificos e a empresa estava perdendo oportunidades de unidadesdenegõclos quetradlclonalmentedeñniramelimitaram
criar mercados fundamentalmente novos, principalmente na a visão que a HP tem de suas oportunidades. A empresa também
área de telecomunicações., Ficou particularmente nftido para formou um comitê lntersetorial de telecomunicações para traba-
joel S. Birnbaum, diretor do laboratório da HP, que a empresa lharecoordenar as oportunidades da HPnod¿senvolvimento de
precisava se questionar: “Dado nosso portfólio de competên- p.rodutos'inovadores para os clientes de telecomunicações. Como
cias sinígular como corporação, o que fazemos melhor do que disse um executivo sênior. 'Daqui a dez anos, a HP val ser uma
qualquer outra empresa do mundo?" Nenhuma outra empresa empresa totalmente diferente.'3
no mundo tinha a mistura 'de competências em computação, Outra empresa que está dando duro para reinventar seu
comunicações e sistemas de medidas da HP. Pressionou seus setor e regenerar sua estratégia é a Electronic Data Systems/
colegas perguntando: "Quais são as novas oportunidades na com sede em Dallas, Texas. A EDS faz parte de uma empresa
iunçáo desses três recursos?” de uma nova geração de empresas de tecnologia de comuni-
Lentamente, a l-iewlett-Packard começou a conceber no- cações que refizeram o setor de tecnologia da informaçao.
vamente sua noção de identidade. Acabou resumindo-a como Com USS 8,2 bilhões em vendas em 1992, a EDS ajuda as
lll) = MCZ, onde M significa medida e os dois Cs são computa- grandes corporações a gerenciar suas enormernente comple-
ção e comunicações. No inicio de 1993, o diretor-executivo da xas redes de dados e voz. Para muitos de seus clientes, a EDS
l-iP, Lewis E. Platt, formou um Conselho HP = MC2, composto provou ser o remédio mais eficaz para aliviar a dor de cabeça
dos principais executivos das áreas técnicas e de marketing na da alta gerência provocada pelo processamento de dados.
empresa. Seu objetivo; identificar novas oportunidades multi- Para sustentar seus negócios, a EDS desenvolve uma infra-
bilionárias que se baseariam na ampla gama de competências estrutura mundial de centros de processamento de informa-
da HP ei nas palavras de Platt, "virariam o mercado de cabeça ções baseados em mainframes. Esta rede foi enormemente
para bai×o".2 Ate agora, o esforço produziu um menu substan-
ampliada em 1984 quando a CM comprou a EDS e pediu a
cialde produtos criadores de mercados. Um deleséodignõstico empresa que cuidasse das operações computacionais e de
médico remoto. Casando seu dominio técnico em instrumentos telecomunicações mundiais da CM. Em 1993, a empresa ti-
medicos com suashabilidades computacionais,a HP vislumbra nha mais de 70.000 funcionários servindo a mais de 8.000
um futuro no qual os pacientes, em casa, podem ser monitora-
clientes em 31 paises. A EDS possuia e operava a maior rede
dos por-um médico a quilômetros de distância. Outra idéiaé
privada do mundo, com mais de 8.500 mips (milhões de
uma impressora de video doméstico que permitiria capturar
instruções por segundo) de potência computacional, 350.000
permanentemente qualquer imagem de video -fosse ela uma
computadores de mesa e 240.000 telefones. Em um dado dia,
informação sobre um produto em um canal de compras a do-
a EDS lidava com mais de 42,8 milhões de transações com-
micilio ou os primeiros passos do bebê -- de uma filmadora.
putaclonaisem nome de seus inúmeros clientes.
Osprimeiros passos da Hewlett-Packard rumo ao futuro do
Em 1992, a EDS comemorou seu trigésimo ano consecutivo
A-ltf foram pequenos, mas significativos. A empresa examinou
deganhos recordes /inalisandoademandaiconstantementecres-
Ài“4tnr_A‹i~1t.\‹q¬I\z‹tniø1|IH-gkn .
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Em!ora a JVC não tivesse muita certeza de como iria espre- 6 apostar tudo em um único lance de dados. investir ko pouco
inc-i' seis horas de tempo de gravação em uma fita de meia pole- muitotarde,etãopoucosábioquantoinvestirmuito,cedodemais
gada,estava certa de queolímz-sliifi representava uma verdadeira Oque queremos dizer é simplesmente que, embora uma análise
oportunidade para qualquer empresa disposta a encontrar seu criativa e imediata das tendências e impulsos do setor possa
caminho em meio ao matagal das opções tecnológicas concorren- aiudaraapontara uma empresa as novas opor-tunidadesesugerir
teseinsuficientemente desenvolvidas.Sabendoqueamaioria dos rotas prováveis para chegar ao futuro, prc'»':¬.'elmente ainda res-
giirirriles de nfvel sênior acredita que há uma defasagem substan- tará um grau significativo de incerteza residual. (Achamos que
cial entreoque suas empresas gastam com tecnologia da informa- L
para a maioria das empresas, devido à ausência deium rziçigçfnlo
ção e ,os beneficios reais decorrentes dela, no início de 1990, a sustentado, profundo e de alto nivel sobre o futuro, a incerteza
Andersen Consulting viu uma oportunidade de-ajudar a estreitar residual É muito maior do que precisaria ser.) Essa incerteza
essa lacuna. Ao mesmo tempo, entretanto, a Andersen não pode- residual só pode ser reduzida na medida em que a empresa
ria ter visto todas as rotas possiveis para concretizar seus objetivos desenvolver outros ínsigiils sobre o tamanho e a forma da oportu-
(inelhor treinamento para o pessoal interno, reengenharia de nidade.
processos, terceirização da função de processamento de dados, a , Depois de exaurir o que pode ser analiticamente deduzido
introdução deferramentas automatizadas dedesenvolvimentode sobre o futuro, a empresa precisa aprender com a experiencia;
software e assim por diante) e teria sido iinprudente caso se criar alianças com os clientes de vanguarda, realizar protótipos
comprometesse irrevogavelmente com apenas um caminho para paratestesdemercado,decidir-sepelodesenvolvimentoconjunto
o futuro. ' cornpossfveisconcorrentes,estudarastecnoiogiasdos concorren-
Embora uma arquitetura estratégica identifique competên- teseassim por diante. Nesse sentido, uma arquitetura estratégica
cias amplas a serem desenvolvidas - as possíveis estradas para precrsaser vista como um trabalho em andamento. À medida que
o futuro -- os méritos relativos das rotas especfficas só emergem S6 2Wãfl_Çã, Se adquire insigl-if sobre as tecnologias mais atraentes,
quando se segue adiante. 'Deve-se empenhar todos esforços em asnieihores formas de distribuição, a natureza exata das necessi-
cmiin .chegar ao futuro, e nao na atratividade do destino. Pode-se dades do cirente e as prioridades de investimento tomam-se mais
explorar serviços de conceitos alternativos, canais e mecanismos claras e menos equivocadas. Acrescentam-se entao os esquemas
de entrega alternativos e tecnologias altemativas. Mais uma vez, defiaçao, o encanamento, o tiiolo e o omento, além do acabamen-
uma empresa não deve se comprometer prematuramente com to interior, à arquitetura estratégica.
uma determinada rota para o futuro. Por exemplo, embora os t' “ .Ao ampliar a capacidade de previsão do futuro e criar a
execritivos da Microsoft estejam convencidos de que não haverá arquitetura estratégica,aalta gerencia cornpetepela previsão. Mas
uma explosão dos serviços de informação no lar, sabem que é chegar ao futuro primeiro exige mais do que urna arquitetura
iiupossfvel prever se, no médio prazo, esses serviços serão ofere- estratégica cuidadosamente concebida. A arquitetura estratégica
cidos principalnieiite através do computador pessoal ou da tele- Õ 0 fl\0Pfl_z mas qual o combustivel? Como veremos, o combustivel
visao. A Microsoft começou a explorar a opção de se associar a para la viagem não é só 0 dinheiro. Muitas empresas com abun-
empresas de televisão a cabo como a Time Warner e a TCI para o dancia de recirrsos sucumbrram a rivais mais pobres. No fim, é a
desenvolvimento de pad roes de software para o fornecimento de energia emocional einteiectuaidos funcionários que proporciona
serviços de informação baseados na televisão. o combustivel para a viagem. Faz-se necessária uma capacidade
Por ñm, obviamente são necessários investimentos altamen- de mobilizar cada grama de energia emocional e criativa da
te direcionados em competências, canais, marcas e desenvolvi- empresa. Este É o assunto dos dois proximos capitulos.
mento de produtos para explorar e controlar uma oportunidade
emergente. Experimentar tudo e não se comprometer com nada é
-.ima forma certa di' perder o futuro, da mesma maneira que