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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

Campus Universitário da Região dos Vinhedos


Centro de Ciências Exatas, da Natureza e Tecnologia
Graduação em Engenharia Civil

JORGE BORTOLINI JUNIOR


JOSÉ RICARDO GRAEFF BROETTO
LUAN AUGUSTO TURCHET
E-mails: jbjunior@ucs.br; jrbroetto@ucs.br; laturchet@ucs.br

RELATÓRIO DE ANÁLISE DE SOLO


MECÂNICA DOS SOLOS I

Bento Gonçalves - RS
2016
ANÁLISE DE SOLO 2

SUMÁRIO

Introdução ................................................................................................................. 3

Objetivo ..................................................................................................................... 4

Materiais ................................................................................................................... 5

Retirada e secagem da amostra de solo .................................................................. 6

Classificação granulométrica .................................................................................... 7

Teor de umidade ...................................................................................................... 10

Limite de liquidez ...................................................................................................... 11

Limite de plasticidade ............................................................................................... 13

Conclusão ................................................................................................................ 15

Bibliografia ............................................................................................................... 16

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho irá apresentar como foi a análise de um solo retirado


nas dependências da Universidade, caracterizando-o da maneira mais completa
possível, para termos amplas noções das propriedades físicas e metrológicas deste
solo, mirando aplicações em obras de engenharia civil.
Para essa análise, que ocorrerá durante todo um semestre, usaremos o
laboratório da Engenharia Civil. O Desenvolvimento acontecerá a partir da análise
granulométrica, do estudo do teor de umidade, do limite de liquidez e limite de
plasticidade.

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OBJETIVO

A finalidade das atividades realizadas no laboratório é de verificar e avaliar


as principais propriedades dos solos que influenciam o dimensionamento de obras
de construção civil sobre eles construídos.
Ao final do trabalho realizado em três aulas no laboratório veremos as
condições de utilização do solo como suporte para construções, reconhecer e
interpretar os ensaios geotécnicos realizados para avaliar as condições mecânicas
do solo.

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DESENVOLVIMENTO

1. MATERIAIS

Para a realização da retirada da amostra do solo e para praticar os ensaios e


análises foram usados os seguintes materiais:
- Picão, pá e cavadeira manual;
- Balança;
- Potes para armazenamento;
- Potes para misturar com água;
- Potes auxiliares;
- Caneca;
- Paquímetro;
- Peneiras;
- Aparelho de Casagrande;
- Bandeja;
- Destorroador;
- Vidro para realização do ensaio de plasticidade.

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2. RETIRADA E SECAGEM DA AMOSTRA DE SOLO

Primeiramente foram fornecidos no laboratório os materiais para realizar a


retirada do solo. O local solicitado para a remoção da amostra foi aos fundos do
bloco E do CARVI. Assim que chegamos ao local selecionado, com ajuda da pá,
picão e cavadeira, começamos a executar a remoção do solo, com cerca de 40 cm
de profundidade, para que não fosse apenas solo orgânico. Assim, acondicionamos
o material em um saco bem fechado para não perder as características até
chegarmos ao laboratório.
Para iniciar a nossa análise, numeramos (imagem 1) e pesamos os potes
onde iríamos realizar a secagem do solo, após isso, preenchemos com solo natural
e pesamos novamente para que possamos calcular a massa do solo natural.
Colocamos o material na estufa para secar por sete dias.

Imagem 1 - potes com solo, prontos para ir para secagem.

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3. CLASSIFICAÇÃO GRANULOMÉTRICA

A granulometria de um solo é a distribuição ou determinação das dimensões,


em porcentagem, dos vários tamanhos de grãos. Ela tem por objetivo representar
através de uma curva em um gráfico a distribuição granulométrica, fazendo assim
possível classificar as características físicas do solo.
Para tal processo, inicialmente socamos o solo com o destorrador (imagens
2 e 3) para que ele ficasse sem pedras ou outros detritos, desta forma o trabalho foi
desenvolvido com o tamanho real dos grãos do nosso solo.

Imagem 2 - Solo seco, antes de ser destorroado Imagem 3 - Solo seco, após ser destorroado

Após este processo, selecionamos aproximadamente 250g para peneirar e


com os resultados podemos fazer o gráfico da curva granulométrica deste solo.
Foram usadas peneiras com espaçamentos de abertura de 7/8 de polegadas até
400 milímetros.

Imagem 4 – Peneiras Imagem 5 - Vibração das peneiras

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3.1 RESULTADOS

Após o peneiramento e lançamento dos valores em tabelas do Excel


obtivemos os seguintes valores e gráfico da curva granulométrica:

TOTAL PESADO PARA PENEIRAR =255,69 g


Peneiras Porcentagem Passante (%) Porcentagem Retida (%) Massa Retida (g)
7/8. 100% 0% 0
3/4. 100% 0% 0
7/16. 100% 0% 0
4 100% 0% 0,08
8 99% 1% 3,05
16 89% 10% 23,69
30 69% 20% 47,51
50 46% 23% 55,83
100 19% 27% 64,3
200 5% 14% 34,95
400 0% 5% 10,87
Passante 0% 0% 0,89
TOTAL = 241,17
PERDA DE 14,52g DE MATERIAL (5,68%)
Tabela 1 - resultados obtidos nas peneiras

AREIA GROSSA
ARGILA SILTE AREIA FINA AREIA PEDREGULHO --> Souza Pinto

Peneiras 20 10 40 10 4
100,00
90,00
Porcentagem Passante (%)

80,00
70,00
60,00
50,00
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
0,001 0,010 0,100 1,000 10,000 100,000
Diâmetro dos Grãos (mm)

Gráfico 1 - resultados obtidos nas peneiras

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Através da curva granulométrica obtida no gráfico, calculamos o Coeficiente


de Uniformidade (CU), que define a amplitude dos tamanhos dos grãos, e o
Coeficiente de curvatura (CC), que define o formato da curva granulométrica.

Através das seguintes fórmulas: e .

Neste caso, obtivemos os seguintes resultados:

Com estes resultados, podemos definir que a curva granulométrica do nosso


solo é descontínua, devido ao seu CC < 1. Por seu CU <6, concluímos também que
temos um solo mal graduado. Então devemos considerar este solo como SP (areia
mal graduada).

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4. TEOR DE UMIDADE

O teor de umidade de um solo se da na relação entre a massa de água e a


massa de sólidos, e costumam variar entre 10 e 40%.
Para obter o teor de nosso solo foram separadas duas amostras em dois
potes diferentes e após pesadas sem o solo, com o solo úmido e com o solo seco
(pesado depois de uma semana na estufa), determinamos os seguintes resultados,
conforme as tabelas abaixo:

Amostra 1
Massa solo úmido + tara M1 39,16 g
Massa solo seco + tara M2 33,81 g
Massa do recipiente M3 15,18 g
Massa de solo seco Ms = M2 – M3 18,63 g
Massa de água Ma = M1 – M2 5,35 g
Teor de umidade H = [ Ma / Ms ] x 100 28,71 %

Tabela 2 - resultados para obtenção do teor de umidade da amostra 1.

Amostra 2
Massa solo úmido + tara M1 33,10 g
Massa solo seco + tara M2 36,98 g
Massa do recipiente M3 15,78 g
Massa de solo seco Ms = M2 – M3 21,2 g
Massa de água Ma = M1 – M2 6,12 g
Teor de umidade H = [ Ma / Ms ] x 100 28,87 %

Tabela 3 - resultados para obtenção do teor de umidade da amostra 2.

A partir da média do teor de umidade das duas amostras, verificamos que a


umidade do nosso solo é de 28,79%.

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5. LIMITE DE LIQUIDEZ (LL)

Limite de liquidez é o teor de umidade do solo que uma rachadura feita nele
precisa de 25 golpes para se fechar. Tal teor é feito no Aparelho de Casagrande
(imagem 1), equipamento em forma de concha ligado a uma manivela.
Para definirmos o limite de liquidez, realizamos o ensaio com cinco amostras
em teores diferentes de umidade, anotando-se o número de golpes necessários para
fechar a ranhura aberta. Usamos o material socado (Imagem 3), acrescentamos
mais 50% da massa em água, e mexemos até formar uma mistura homogênea.
Com esta etapa realizada, colocamos o material dentro da bandeja do
Aparelho de Casagrande e fizemos um corte no meio da amostra, assim
realizaremos os golpes até o corte se fechar. Isso foi realizado com cinco amostras
diferentes. Os resultados foram pesados e armazenamos em estufa para que secos,
possamos calcular os resultados.

Imagem 6 - Aparelho de Casagrande Imagem 7 - Amostra sendo retirada após análise de golpes

Após sete dias secando, o material foi pesado para que pudesse ser feita a
análise dos resultados e determinação da umidade.

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5.1 RESULTADOS

Após o ensaio no Aparelho de Casagrande obtivemos os seguintes valores:

POTE + SOLO POTE + SOLO W (% )


AMOSTRA GOLPES POTE (g)
UMÍDO (g) SECO (g) UMIDADE
A1 12 14,36 37,74 30,19 47,69
A2 12 15,95 40,85 32,56 49,91
B1 31 14,15 35,75 29,44 41,27
B2 31 15,6 36,62 30,43 41,74
C1 26 16,34 39,67 32,56 43,83
C2 26 15,59 31,42 26,71 42,36
D1 28 14,91 25,63 22,43 42,55
D2 28 15,09 38,04 31,34 41,23
E1 27 16,34 43,53 35,54 41,61
E2 27 16,47 45,89 37,2 41,92

Tabela 4 - resultados obtidos nos ensaios com o aparelho de Casagrande.

Gráfico 2 - resultados obtidos no ensaio de LL

Analisando o gráfico gerado, e com ajuda de uma linha de tendência,


podemos perceber que a umidade do nosso solo, aos 25 golpes, é
aproximadamente 43%.

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6. LIMITE DE PLASTICIDADE (LP)

O limite de plasticidade é o menor teor de umidade que se consegue moldar


um cilindro de três milímetros de diâmetro com uma amostra de solo, rolando-se o
mesmo com a palma da mão.
Para iniciarmos este ensaio, foi preciso usar um solo seco e bem
destorroado, portanto, começamos quebrando todas as pedrinhas de solo que
existiam na amostra, como nos ensaios anteriores (e conforme imagens 2 e 3).
Após isso, separamos aproximadamente 100 g de solo e adicionamos água.
Misturamos por 15 minutos para que todas as partículas de solo fossem
umedecidas. Assim, com o material bem homogêneo poderíamos iniciar a próxima
tarefa.

Imagem 10 - Material para armazenamento das Imagem 11 - Solo separado para a analise
amostras e copo com água para fazer a mistura

Imagem 12 - Pasta de solo homogênea após 15 minutos de mistura

O objetivo é retirar três amostras de aproximadamente 10 g e formar


cilindros de três milímetros de diâmetro. Deveríamos deixar os cilindros uniformes e
sem micro fissuras. Se a amostra micro fissurasse antes dos 3mm de diâmetro,
deveríamos adicionar mais água, caso contrário, adicionar mais solo.

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Imagem 13 - Formação do cilindro Imagem 14 - Confirmando o diâmetro do cilindro

Com as três amostras feitas, cada amostra foi armazenada em dois potes
separados, para compararmos os resultados. Assim, antes de colocar as amostras
para secar, tudo foi devidamente pesado para que, quando seco, pudéssemos
analisar os resultados.

6.1 RESULTADOS

POTE POTE + SOLO POTE + SOLO W


AMOSTRA
(g) UMÍDO (g) SECO (g) UMIDADE
A1 14,42 15,23 15,05 28,57%
A2 16,00 16,88 16,66 33,33%
B1 14,15 16,18 15,71 30,32%
B2 15,65 17,27 16,88 31,71%
C1 16,81 18,65 18,14 38,35%
C2 15,19 17,31 16,71 36,77%

Tabela 5 - resultados obtidos no ensaio de limite de plasticidade.

LP = menor valor da umidade alcançado = 28,57%.


O menor valor do teor de umidade em que o solo deixou de ser plástico,
tornando-se quebradiço foi de 28,57%, portanto, esse é o menor resultado da
umidade de transição entre os estados plástico e semissólido do solo.

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CONCLUSÃO

Após vários ensaios solicitados e coordenados pelo professor, notamos a


importância da realização dos trabalhos em laboratório para a verificação das
características do solo antes do começo de qualquer obra de engenharia, a fim de
evitar possíveis patologias causadas pelo excesso ou escassez de água no solo,
visando que a umidade nele presente tem direta influência na capacidade de
compactação e rompimento do solo.
Os ensaios de granulometria, teor de umidade, limite de liquidez (LL) e limite
de plasticidade (LP), mostraram-nos que nosso solo é classificado pela
granulometria como areia mal graduada, seu teor de umidade é de 28,79%, o limite
de liquidez é atingido com uma umidade de 43% e o limite plasticidade com umidade
de 28,57%, concluindo assim, que para uma possível construção o cálculo dos
projetos devem levar em conta esses números.

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BIBLIOGRAFIA

PINTO, Carlos Souza. Curso básico de mecânica dos solos. 3. ed. São Paulo:
Oficina de Textos, 2006.

CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações. v.1 e 3. 6ª ed.
Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1996.

BUDZINSKI, Vicente. Mecânica dos solos I. 2011 <http://civilnet.com.br/ENGCIVIL-


MECANICA-DOS-SOLOS.html>. Acesso em: 10/06/2016.

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