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Art. 10º Como base para essa atuação profissional, o processo de formação deve
habilitar o egresso a:
§ 3ºA instituição deverá oferecer, pelo menos, duas ênfases curriculares que assegurem
a possibilidade de escolha por parte do estudante.
§ 4º O projeto de curso deve prever mecanismos que permitam ao aluno escolher uma
ou mais dentre as ênfases propostas.
I- Processos de Acolhimento
Art. 16º O projeto do curso deverá prever procedimentos de auto- avaliação periódica,
com participação de docentes e estudantes, dos quais deverão resultar informações
necessárias para o aprimoramento do curso.
Art. 17º As atividades acadêmicas devem fornecer elementos para a aquisição dos
saberes e práticas necessários ao exercício profissional. Assim, essas atividades devem,
de forma sistemática e gradual, aproximar o graduando do exercício profissional, em
diferentes contextos de atuação, tanto específicos quanto naqueles em que se
estabeleçam relações interprofissionais.
VIII – visitas, documentadas por meio de relatórios, a instituições e locais onde estejam
sendo desenvolvidos trabalhos com a participação de profissionais de Psicologia ou que
demandem a atuação de psicólogos;
Art. 21º A avaliação do processo de ensino-aprendizagem deve ser contínua e ter caráter
formativo, reflexivo, integrado, contextual, processual e investigativo. Deve incluir
diversidade de instrumentos, referenciados no processo de ensino-aprendizagem, de
forma dialógica entre docentes e discentes, e promover inclusão, autonomia, criticidade,
ética, observando ainda a problematização dos fenômenos em estudo e suas implicações
psicossociais de forma crítica, favorecendo o desenvolvimento de conhecimentos,
saberes e práticas necessárias à formação.
Art. 24º A orientação de estágio deve ser diretamente conduzida por professores
orientadores membros do corpo docente da instituição formadora.
Parágrafo único: O professor orientador de estágio deve ser psicólogo com inscrição
ativa e regular no Conselho Regional de Psicologia da jurisdição onde ocorrem os
serviços, membro do corpo docente da IES, com qualificação e experiência profissional
específica na área de estágio.
§ 1º Nas orientações grupais, para os Estágios do Núcleo Comum, os grupos devem ser
compostos por, no máximo, dez estagiários, com o tempo mínimo de duas horas
semanais de orientação para os de menor complexidade, enquanto que os que incluam
atividades de maior complexidade devem ter, no mínimo, quatro horas semanais de
orientação, para no máximo dez estagiários. No caso de orientação individual, ela
deverá ter a duração mínima de meia hora semanal.
Art. 28º As atividades de estágio supervisionado devem ser orientadas de acordo com as
normativas legais e os preceitos éticos da prática profissional, especificamente no que se
refere aos registros documentais decorrentes da prestação de serviços psicológicos. A
documentação produzida permitirá ainda ao orientador acompanhar o desenvolvimento
do estudante, segundo parâmetros do curso.
Art. 29º As atividades de estágio poderão ser realizadas em campos internos e/ou
externos à Instituição de Ensino, a partir do estabelecimento de parcerias, devendo
oferecer ao estudante experiências diversificadas.
Art. 30º O projeto de curso deve incluir um serviço-escola de Psicologia, que possua
espaço físico próprio e adequado às exigências da formação do psicólogo, congruente
com os saberes e práticas que o curso objetiva desenvolver no estudante e com as
demandas de serviço psicológico da comunidade na qual a IES está inserida.
Art. 35º A qualificação e a capacitação docente devem ser permanentes, tendo como
finalidade a melhoria da qualidade do ensino e a construção coletiva da função social
dos professores.
Parágrafo único: As IES, por meio de um efetivo apoio institucional, devem oferecer
programas de formação docente, com vistas à valorização do trabalho na graduação e ao
maior envolvimento dos professores com o PPC e seu aprimoramento, para a
implementação de práticas pedagógicas inovadoras, pautadas na interdisciplinaridade e
em atividades desenvolvidas nas comunidades, contemplando a responsabilidade social
do curso de Psicologia com seu entorno.
Art. 38º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se a
Resolução CNE/CES nº 5, de 15 de março de 2011, e demais disposições em contrário.