Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
OBS: Para o módulo Noções de Administração os pontos que serão abordados estão grifados.
Os demais pontos foram redirecionados para demais módulos do cursinho.
06 Eixos Temáticos
Processos
Administrativos/
Funções
Administração/ Administrativas: Administração Administração Administração Administração
Administração Planejamento de Recursos de Recursos Financeira da Qualidade/
Pública Organização Humanos Materiais e Processos
Direção Patrimoniais
Controle
(P, O, D, C )
1
O que estiver entre parênteses é assunto da UFPB
PÓS-GRADUAÇÃO|TREINAMENTO|CAPACITAÇÃO|PREPARATÓRIO
( P, O, D, C)
E a Estrutura Organizacional?
A estrutura organizacional é o elemento fundamental para que uma empresa mantenha o foco
nos seus objetivos. A missão, a visão, os valores e as estratégias de mercado servirão de base
para a formulação da estrutura. Estrutura organizacional é o conjunto ordenador de
responsabilidades, autoridades, comunicações e decisões das unidades organizacionais de uma
organização. É a forma pela qual as atividades são divididas, organizadas e coordenadas,
provocando impactos na cultura organizacional.
PÓS-GRADUAÇÃO|TREINAMENTO|CAPACITAÇÃO|PREPARATÓRIO
A estrutura de uma organização está diretamente ligada a sua estratégia e envolve aspectos
físicos, humanos, financeiros, jurídicos, administrativos e econômicos.
Este ponto de vista assume que a formulação de um conjunto lógico de cargos funcionais e
hierárquicos está baseada no princípio de que as pessoas irão agir efetivamente de acordo com
esse sistema racional. A seguir são elencados os principais tipos de estruturas organizacionais.
É a forma estrutural mais simples e antiga. Tem sua origem em antigos exércitos. Possui formato
piramidal, pois possui linhas diretas e únicas de responsabilidade entre superior e subordinados.
Demonstra visivelmente os princípios da unidade de comando, ou seja, cada empregado deve
receber orientações de apenas um superior, que seguem, por via hierárquica, do escalão mais
alto para o escalão mais baixo. Algumas características:
Apesar de seguir as características básicas da estrutura linear, diferencia-se dela no que diz
respeito à presença de órgãos de apoio junto aos gerentes de linha (staff).
As atividades de linha estão diretamente ligadas aos objetivos básicos da organização, enquanto
as atividades de staff estão ligadas indiretamente. Os órgãos que executam as atividades-fins
da organização são considerados de linha e o restante das atividades são consideradas
staff.
A autoridade nos órgãos de linha é linear, ou seja, os órgãos são decidem e executam as
atividades principais. Já a autoridade nos órgãos de staff é de assessoria, de planejamento e
controle, de consultoria e recomendação, isto é, autoridade funcional.
Autoridade de linha: linear; absoluta, total; cadeia escalar, relação hierárquica entre chefe e
subordinado;
Autoridade de staff: funcional; relativa, parcial; especialização, relação de consultoria, de
assessoria;
Este tipo de estrutura tem por base o projeto desenvolvido segundo especificações de clientes,
que podem vir a ser, até, a própria empresa. Enquanto a estrutura funcional enfatiza a
especialização, a por projetos enfatiza o negócio, mas não a especialização por funções
PÓS-GRADUAÇÃO|TREINAMENTO|CAPACITAÇÃO|PREPARATÓRIO
O princípio da unidade de comando deixa de existir, uma vez que cada departamento passa a
possuir dupla subordinação. Neste sentido, a matriz enfatiza a interdependência entre os
departamentos e exige uma necessidade de lidar com um ambiente complexo.
Caracteriza-se pela pluralidade de membros que dividem a responsabilidade, embora não caiba
a eles o poder decisório maior. Embora prevaleça a vontade da maioria, cabe ao chefe-executivo,
a responsabilidade pelo que foi decidido.
Administração que faz com que as organizações sejam capazes de utilizarem bem seus
recursos e atingir seus objetivos!
( P, O, D, C)
FUNÇÕES GERENCIAIS!
PÓS-GRADUAÇÃO|TREINAMENTO|CAPACITAÇÃO|PREPARATÓRIO
ORGANIZAÇÕES
Segundo Maximiano (2007), organizações são grupos sociais orientados e decididos em realizar
um objetivo, que desta forma, esse processo de realização de um objetivo torna-se um processo
de distribuição de produtos ou serviços.
Existem vários tipos de organizações, sendo elas, organizações governamentais, organizações
não-governamentais, organizações privadas ou empresas, organizações sem fins lucrativos,
entre outras. E todas essas organizações são necessárias no mundo contemporâneo para que
possamos viver. O mundo hoje é uma sociedade composta de organizações. Todas as atividades
voltadas para a produção de bens (produtos) ou para prestação de serviços (atividades
especializadas) são planejadas, coordenadas, dirigidas e controladas dentro de organizações.
Todas as organizações são constituídas de pessoas e de recursos não-humanos (como recursos
físicos e materiais, recursos financeiros, recursos tecnológicos, recursos mercadológicos, etc.).
A vida das pessoas depende das organizações e estas dependem do trabalho daquelas.
O fato de que a vida das pessoas depende das organizações e verídico e por isso considera-se
a Administração uma das profissões mais importantes no mercado de trabalho, pois a
administração é a chave de uma organização. O profissional administrador deve estar apto
a planejar, organizar dirigir e controlar – PDCO - ou seja, estar apto a executar as funções
gerenciais, porém o administrador também deve estar apto para atuar em uma das áreas da
organização ou realizar as funções organizacionais como podem ser chamadas. As funções
organizacionais são: recursos humanos (gestão de pessoas), marketing, finanças, vendas,
logística, pesquisa e desenvolvimento, entre outras. As funções gerenciais – PDCO – e as
funções organizacionais devem estar sintonizadas e bem administradas, por pessoas
qualificadas, pois as funções administrativas – PDCO e GERENCIAIS – são o alicerce da
organização, ou seja, o básico para qualquer administrador e deste dependera o bom ou mau
desempenho da organização.
FUNÇÕES ORGANIZACIONAIS
Uma organização como um todo, de modo geral, fica difícil administrá-la, por isso se divide a
organização em grupos de áreas de atuação (Funções Organizacionais).
As funções são áreas especializadas para que os administradores executem de forma que cuide
apenas de sua área, para assim ficar menos complexo o processo de administrar, e para que o
melhor desempenho da organização em relação aos seus objetivos seja obtido.
Segundo Maximiano (2010) as funções organizacionais mais importantes nas organizações são:
Marketing, Produção (operações), Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), Finanças e Recursos
Humanos. Portanto serão analisadas estas funções, de maneira bem abrangente com objetivo
de especificar cada função organizacional. Abaixo uma imagem para uma visão melhor e
subdividida deste processo organizacional.
PRODUÇÃO
Segundo Maximiano (2010) o objetivo básico da função da produção é transformar insumos para
fornecer algum produto ou serviço da organização aos clientes da mesma. Produção pode ser
oferecida de duas formas:
-Fornecimento de serviços. Exemplo: instituição de ensino.
-Fornecimento de produtos. Exemplo: fabricação de automóveis
MARKETING
Objetivo principal do marketing é atrair clientes e manter uma ligação entre estes e a
organização. Marketing é usado até com pessoas, sendo um termo muito falado por
administradores, ¨Marketing Pessoal¨. A função de marketing é ampla e pode ser caracterizada
por:
FINANÇAS
A função financeira da organização pode ser considerada a mais importante das funções
organizacionais ou o “coração da organização”, mas não significa que é a mais importante,
dependendo da forma em que se pensa é claro, porém nesta lógica segue que nenhum projeto
pode ser aprovado sem consultar esta área, já que uma organização sem recursos financeiros
dificilmente conseguiria se manter no mercado, devido as mais diversas questões que abrangem
a organização, qualquer atitude que se tomar de maneira totalizante vai ter que envolver os
recursos financeiros. Então, afirma-se que esta função esta ligada diretamente de maneira total
com a organização, desde produção até P&D.
A área financeira como já se pode pensar, devido ao próprio nome especificar o que faz, cuida
do dinheiro da organização. Segundo Maximiano (2010) a função financeira tem por objetivo
proteger e utilizar de maneira eficaz os recursos financeiros, o que inclui a maximização de
PÓS-GRADUAÇÃO|TREINAMENTO|CAPACITAÇÃO|PREPARATÓRIO
retorno dos investimentos, ao mesmo tempo manter certa liquidez para que a organização possa
utilizar estes recursos de maneira que cumpra seus objetivos.
O profissional desta área deve ser cuidadoso, pois esta função admite grandes processos
decisórios, como:
Investimentos: Avaliar e escolher fontes de aplicação de recursos;
Financiamento: identificar e escolher alternativas de fonte de recursos;
Controle: Acompanhar e avaliar os resultados financeiros.
Entre outros processos decisórios que servem de base para esses que são os principais dentro
da área financeira.
Autoridade e empoderamento!
O empowerment permite aos funcionários da empresa tomarem decisões com base em
informações fornecidas pelos gestores, aumentando sua participação e responsabilidade nas
atividades da empresa. Geralmente é utilizado em organizações com cultura participativa, que
utilizam equipes de trabalho autodirigidas e que compartilham o poder com todos os seus
funcionários.
Como dito no início deste artigo, o empowerment está diretamente ligado ao conceito de
liderança e, também, cultura organizacional. Uma vez que não se pode criar uma cultura de
delegação de poder aos funcionários em uma empresa engessada e burocrática, sem uma
estrutura de hábitos e pensamentos preparada para isso. A empresa que pretende se utilizar de
uma prática como o empowerment não pode ter uma cultura de tomada de decisões
centralizada, por exemplo.
O empowerment possui quatro bases principais, que são:
Poder – dar poder às pessoas, delegando autoridade e responsabilidade em todos
os níveis da organização. Isso significa dar importância e confiar nas pessoas, dar-
lhes liberdade e autonomia de ação.
Motivação – proporcionar motivação às pessoas para incentivá-las continuamente.
Isso significa reconhecer o bom desempenho, recompensar os resultados, permitir
que as pessoas participem dos resultados de seu trabalho e festejem o alcance das
metas.
Desenvolvimento – dar recursos às pessoas em termos de capacitação e
desenvolvimento pessoal e profissional. Isso significa treinar continuamente,
proporcionar informações e conhecimento, ensinar continuamente novas técnicas,
criar e desenvolver talentos na organização.
Liderança – proporcionar liderança na organização. Isso significa orientar as
pessoas, definir objetivos e metas, abrir novos horizontes, avaliar o desempenho e
proporcionar retroação.
Alguns gestores pensam que o ato de delegar a tomada de decisão para um funcionário é
sinônimo de perda de controle ou liderança. Este é um ponto que merece uma discussão maior,
uma vez que abrange diversos aspectos, mas o mais importante de se destacar é que o
empowerment valoriza os funcionários e melhora a condução dos processos internos à empresa.
REFERÊNCIAS:
MAXIMIANO, Antônio C.A. Introdução à administração. 7º ed. São Paulo: Atlas, 2010.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração.2º ed.Rio de Janeiro:
Campus, 1999.
BULGACOV, Sergio. Manual de gestão empresarial. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
LACOMBE, Francisco; HEILBORN, Gilberto. Administração: princípios e tendências. ed. São
Paulo: Saraiva, 2003.
PÓS-GRADUAÇÃO|TREINAMENTO|CAPACITAÇÃO|PREPARATÓRIO
Para as organizações as pessoas são as mais importantes, por isso tantos estudos a fim de
sanar interrogações a respeito da complexidade do ser humano. Maslow diz que em primeiro na
base da pirâmide vem às necessidades fisiológicas, como: fome, sede sono, sexo, depois ele
nomeia segurança como o segundo item mais importante, estabilidade no trabalho, por exemplo,
logo depois necessidades afetivo sociais, como pertencer a um grupo, ter amigos, família;
necessidades de status e estima, aqui podemos dar como exemplo a necessidade das pessoas
em ter reconhecimento, por seu trabalho por seu empenho, no topo Maslow colocou as
necessidades de auto-realização, em que o indivíduo procura tornar-se aquilo que ele pode ser,
explorando suas possibilidades.
O raciocínio de Viktor Frankl "vontade de sentido" também é coerente, ele nos atenta para o fato
de que nem sempre a pirâmide de Maslow ocorre em todas as escalas de uma forma sequencial,
de acordo com ele, o que nos move é aquilo que faz com que nossa vida tenha sentido, nossas
necessidades aparecem de forma aleatória, são nossas motivações que nos levam a agir. Os
colaboradores são estimulados, fazendo o que gostam, as pessoas alocam mais tempo nas
atividades em que estão motivados. Sendo assim um funcionário trabalhando em uma
determinada tarefa, pode sentir auto realização sem necessariamente ter passado por todas as
escalas da pirâmide. Mas o que é realização para um, não é realização para todas as pessoas.
O ser humano é insaciável, quando realiza algo que desejou intensamente, logo cobiçara outras
coisas.
Os comportamentos das pessoas nas organizações afetam diretamente na imagem, no sucesso
ou insucesso da mesma, o comportamento dos colaboradores refletem seu desempenho. Há
uma necessidade das pessoas de ter incentivos para que o trabalho flua, a motivação é
intrínseca, mas os estímulos são imprescindíveis para que a motivação pelo trabalho continue
gerando resultados para a empresa.
O Comportamento Organizacional estuda a dinâmica das organizações e como os grupos e
indivíduos se comportam dentro delas Teoria Comportamental Estuda os estilos de
administração resultantes da visão que gerentes têm sobre o comportamento humano nas
organizações. A mais conhecida é a teoria X e teoria Y de McGregor que descreve dois conjuntos
de pressupostos que os gerentes tem sobre as pessoas. Teoria X Pressupostos: As pessoas são
indolentes e preguiçosas por natureza; elas evitam o trabalho ou trabalham o mínimo possível,
em troca de recompensas salariais ou materiais. Teoria X Falta-lhes ambição: elas não gostam
de assumir responsabilidades e preferem ser dirigidas e sentirem-se seguras nessa
dependência. A sua natureza leva-as a resistirem às mudanças; procuram segurança e preferem
não assumir riscos.
LIDERANÇA
Conceito de Liderança
Através de uma pesquisa sobre liderança, Ralph M. Stogdill verificou a existência de várias
definições para a Liderança, porém o que determina são as características que envolve um
conjunto de influências, exercidas num determinado contexto através de um processo de
comunicação humana com vista à obtenção de determinados objetivos específicos. Uma dessas
definições poderá ser o processo de dirigir e influenciar as atividades relacionadas às tarefas dos
membros de um determinado grupo. A liderança também necessita da motivação para por em
prática o propósito de estratégia.
PÓS-GRADUAÇÃO|TREINAMENTO|CAPACITAÇÃO|PREPARATÓRIO
A pessoa que possui o poder de liderança terá em mãos o poder de exerce influências tanto no
ponto de vista comportamental, como em atitudes para decisões de indivíduos ou de grupos.
Apesar da liderança está relacionada e ser muito importante para a gerência, não possuem o
mesmo conceito. Um bom administrador mesmo sendo um gerente eficaz, um planejador justo
e organizado, poderá não ter as capacidades motivacionais de um líder. Com o mercado cada
vez mais mutável, as organizações estão buscando pessoas com habilidades de liderança.
Como conseqüência, aspirantes de gerentes deverão buscar práticas de liderança e se
desenvolver mais como líderes eficazes
O primeiro passo sistemático para compreender a liderança, realizado por psicólogos e outros
pesquisadores, foi a tentativa de identificar pessoais dos líderes. A visão de que os líderes
nascem feitos ainda é popular entre os leigos, mas não entre os pesquisadores profissionais.
Para identificar as características de liderança, os pesquisadores procuram comparar as
características das pessoas que revelam como lideres com as características das pessoas que
não lideram grupos. Outra maneira utilizada é comparar as características dos lideres eficazes
com as de líderes ineficazes.
A maioria dos estudos sobre as características dos líderes de antigamente estava na primeira
categoria e em geral fracassou na revelação de quaisquer traços que distinguissem clara e
consistentemente os líderes dos seguidores. Como o grupo, os líderes se revelaram mais
inteligentes, mais extrovertidos e mais autoconfiantes do que os não líderes; também tendiam a
ser mais altos. Mas apesar de milhões de pessoas terem esses traços, a maioria jamais atingiu
posições de liderança. E muitos líderes notórios não tinham essas características, Napoleão, por
exemplo, era bem baixo, e Abraão Lincoln era melancólico e introvertido. Também é possível
que indivíduos se tornem cada vez mais autoconfiantes e decididos depois de ocupar cargos de
liderança, de modo que os traços podem ser resultados, ao invés de causas da capacidade de
liderança.
Mesmo que a forma de pensar um dia se torne suficientemente exatas para isolar as
características da liderança, até agora a evidência nos leva a crer que as pessoas que surgem
como líderes não são formados de um conjunto especial de características que os diferencie dos
não-líderes. A liderança geralmente é considerada em termos de sua eficácia ou ineficácia, mas
há outro aspecto da liderança: sua ética ou moralidade. Até que ponto os líderes devem ir na
tentativa de levar os outros a segui-los? A história humana está cheia de líderes que usam o
poder impiedosamente para obter e solidificar apoio. Adolf Hitler montou um exército especial, a
SS, para aterrorizar igualmente opositores e inocentes.
A liderança Moral diz respeito aos valores e exige que os seguidores tenham conhecimento
suficiente das alternativas para fazer escolhas inteligentes no momento em que tiverem que
decidir sobre a proposta de um líder para liderar. Sem dúvida, a liderança tem uma dimensão
moral. Concentrarmo-nos ou não inteiramente na liderança moral, é menos importante do que
reconhecer que o relacionamento entre líder e liderado tem um componente de moralidade. O
líder que ignora o componente moral da sua posição de liderança pode ter sucesso, mas pode
passar a história como um canalha, ou coisa pior. O legado de um fraco desempenho gerencial
será a menor de suas preocupações póstumas
Alguns pesquisadores concluíram que, apesar das mulheres ainda terem menos probabilidade
do que os homens de se revelarem como líderes, as mulheres são líderes igualmente capazes.
Mesmo com um número cada vez maior de pessoas acreditando na igualdade de capacidade e
de oportunidade, os estereótipos sexuais, constantemente inscientes, persistem e continuam a
dificultar o reconhecimento das mulheres como lideres potenciais. Entretanto, quando as
mulheres se tornam líderes, elas possuem um desempenho tão bom quanto aos homens, e
geralmente são percebidas por seus subordinados como igualmente eficazes.
Quando se tornou evidente que os líderes eficazes não pareciam ter qualquer Característica que
os diferencie, os pesquisadores tentam isolar as características de comportamento dos líderes
eficazes. Em outras palavras, ao invés de tentar descobrir o que os líderes eficazes faziam, como
delegam as tarefas, como se comunicam com os subordinados e tentavam motivá-los, como
realizavam suas tarefas, e assim por diante. Diferentemente das características, os
comportamentos podem ser aprendidos, donde se deduziu que os indivíduos treinados em
PÓS-GRADUAÇÃO|TREINAMENTO|CAPACITAÇÃO|PREPARATÓRIO
O modo de um administrador liderar será influenciado inicialmente por seu passado, seu
conhecimento, seus valores e suas experiências. Por exemplo: um administrador que acredite
que as necessidades do indivíduo devem vir depois das necessidades da organização
provavelmente assumirá um papel muito direcionador nas atividades dos subordinados.
Liderança é o processo de conduzir as ações ou influenciar o comportamento e a mentalidade
de outras pessoas, podendo também ser definido como a realização de metas por meio da
direção de colaboradores.
Em suas explorações do conceito de liderança transformacional determina que os subordinados
precisam para realizar seus próprios objetivos e os objetivos da organização, e ajudam-nos a
confiar em que podem alcançar seus objetivos, despendendo os esforços necessários. Em
contraste, os líderes transformacionais motivam a fazer mais do que originalmente espera-se
realizar, elevando o sentimento da importância e do valor de nossas tarefas, realizando o
interesse da equipe, da organização ou de uma política mais ampla, e elevando nosso nível de
necessidade para as necessidades mais altas, como a de auto-realização.
A liderança é um tema importante para os administradores por causa do papel fundamental que
os líderes representam na eficácia do grupo e da organização. Liderança pode ser definida como
o processo de dirigir e influenciar as atividades relativas às tarefas dos membros do grupo.
TIPOS DE LÍDERES
O líder não e alguém que nasce para ser líder, mas aquele que trabalha para que todos se tornem
líderes. Um líder não absorve todo o poder em suas mãos, como um ditatorial, e sim planeja e
pré-determina as tarefas a serem realizadas, coordenando-as e analisando sua eficácia.
Um líder deve ser democrático e crítico em seu ambiente de trabalho deve transmitir confiança
porem não deixando suas emoções atrapalhar nas suas decisões. Deve promover a união entre
seus funcionários para que trabalhem motivados dando bons resultados para a empresa.
A liderança é um tema importante para os gestores devido ao papel fundamental que os líderes
representam na eficácia do grupo e da organização, liderar não é uma tarefa fácil, pois exige
muita paciência, disciplina, humildade, respeito e compromisso. Desta forma pode definir-se
liderança como o processo de dirigir e influenciar as atividades relacionadas às tarefas da equipe.
Chiavenato em 1988 cita os tipos de liderança mais comum no meio empresarial:
• Liderança autocrática: o líder é focado apenas nas tarefas, tomando as decisões individuais,
desconsiderando a opinião dos liderados.
• Liderança democrática: é voltado para as pessoas e há participação dos liderados no processo
decisório.
• Liderança liberal: o grupo atingiu a maturidade e não precisa mais de supervisão constante, os
liderados ficam livres para por seus projetos em prática.
O mesmo autor ainda constatou a influência da liderança sobre o comportamento das pessoas,
no qual cita as três principais teorias sobre liderança:
•Traços da personalidade: segundo esta teoria, desacredita que o líder possua características
marcantes de personalidade que o qualificaria para esta função.
• Estilos de liderança: esta teoria aponta três estilos de liderança: autocrática, democrática e
liberal.
PÓS-GRADUAÇÃO|TREINAMENTO|CAPACITAÇÃO|PREPARATÓRIO
• Situações de liderança: nesta teoria o líder pode assumir diferentes padrões de liderança de
acordo com a situação e para cada um dos membros da equipe.
É essencial que a organização ofereça a seus lideres oportunidades de aprendizado fora do local
de trabalho, é necessário também, que a organização garanta a possibilidade de refletir e
desenvolver o autoconhecimento. Por fim, este clima econômico do século XXI, está exigindo
que o líder trabalhe com muitas limitações, sendo assim necessário experimentar formas
inovadoras de aprendizado e desenvolvimento.
O líder em aquele que possui certos traços específicos de personalidades que os distinguem
das pessoas. O líder apresenta características marcantes de personalidade por meio das quais
pode influenciar o comportamento das demais pessoas.
Na escala do sucesso precisamos fazer a distinção entre poder e liderança. Não é líder quem
se impõe pela força e poder, mas quem usa o poder da liderança, isto é, o poder da persuasão
e a capacidade de influenciar, sabendo mostrar como um guia o caminho que ele vê e conhece
melhor. A melhor persuasão é o exemplo. É incrível e lamentável, constatar que em pleno século
XXI ainda existam empresários e executivos de alto nível que confundem liderança com uso
arbitrário do poder. Autoritários, inacessíveis e distantes, emocionalmente descontrolado não
aceitando qualquer tipo de questionamento. A conduta do líder deve ser única e definida, sem
oscilações e posições contraditórias. Deve o líder portar-se de forma idêntica em todos os
campos de atuação.
Liderança e uma função das necessidades existentes em uma determinada situação e consiste
em uma relação entre um individuo e um grupo. Atualmente liderança é encarada não mais como
uma característica apenas, mas como um comportamento e, como tal, é algo que poderia ser
aprendido.
O líder transformador é capaz de incentivar os seguidores a superar seu desempenho passado
e seu interesse pessoal, criando um sentido de comportamento em relação aos seus sentidos.
(MAXIMIANO, 2002, P 324)
A Teoria do Enfoque Situacional, a mais recente, além de abranger essa nova visão de liderança,
ainda vai um pouco além, encarando-a como algo que deve ser considerado dentro de um
contexto integrado. Não se deve mais focar apenas, o líder, o subordinado e sua relação com
aquele, ou mesmo, apenas as situações em que a liderança se insere. Mas todos estes fatores
conjuntamente.
Líderes estrategistas utilizam métodos científicos. Pessoas, estratégias, oportunidades ou
ameaças são os elementos vitais de um processo, nessa complexa tarefa de tomar decisões.
Gestores bem-sucedidos investem tempo e energia para formar times competentes e para isso
se apóiam em métodos.
Os líderes estrategistas têm bem claro o desempenho que querem melhorar e alcançar. Para tal
finalidade, desdobrar as estratégias e garantir que as ações específicas sejam implementadas
facilita a percepção do todo em partes para a tomada de decisão. Melhorar a precisão na tomada
de decisões com velocidade pode ser uma fonte de vantagem competitiva, pois muitas atividades
são subjacentes a tudo que as pessoas fazem no trabalho. Os observadores sempre comentam
como líderes hábeis fazem tudo parecer tão simples. Podemos dizer que tornam simples o
complexo.
A liderança e necessária em todos os tipos de organização humana, seja nas empresas, sejam
em cada um de seus departamentos. Ela é essencial em todas as funções da administração: o
administrador precisa conhecer a natureza humana e saber conduzir as pessoas, isto é, liderar.
Para os humanistas, a liderança pode ser visualizada sob diversos ângulos.
A liderança começa com o líder. A melhor forma de desenvolver qualidades de liderança consiste
em aplicá-las ao dia a dia. Como se costuma dizer, "é preciso dar o exemplo". Os líderes estão
sempre a postos à prova. A credibilidade de um líder depende muito das suas ações: a sua
interação com funcionários no ambiente de trabalho a forma como gere as suas
responsabilidades pessoais e organizacionais.
PÓS-GRADUAÇÃO|TREINAMENTO|CAPACITAÇÃO|PREPARATÓRIO
MOTIVAÇÃO
CONCEITO DA MOTIVAÇÃO
A motivação pode ser relacionada a várias situações, podendo ser pessoais, profissionais ou até
mesmo meta para realização de sonhos. Na administração, uma pessoa motivada significa ter
bastante disposição para realização de certas tarefas.
A motivação se relaciona com a compreensão do comportamento humano, Se tivermos algum
conhecimento da razão pela qual as pessoas fazem o que fazem, poderemos influenciar no
comportamento desta pessoa.
A motivação é especifica. Uma pessoa motivada para trabalhar não pode ter motivação para
estudar ou vice-versa. Não há um estado geral de motivação, que leve uma pessoa a sempre ter
disposição para tudo. (MAXIMIANO, 2002, P 27)
Mesmo com vários fatores influenciando o desempenho dos empregados, uma ferramenta que
pode e deve ser usada pelos líderes é a motivação. O processo de induzir uma pessoa ou um
grupo, deve sempre destacar que cada um possui necessidades e personalidades distintas, para
que possam atingir os objetivos motivacionais
.A motivação é tão individual como a personalidade e o comportamento humano, pessoas
diferentes, têm maneiras diferentes de encarar a motivação. Porém, alguns princípios e teorias
de motivação possibilitam uma compreensão das pessoas ao desempenhar suas tarefas.
Os administradores estão continuamente dando origem à respostas positivas ou negativas dos
empregados. Este desempenho é favorável quando os administradores conseguem uma
resposta positiva, quando o resultado é negativo, significa que este processo motivacional é
falho.Há pelo menos três objetivos da motivação na administração, cada qual exigindo diferentes
abordagens, como:
O comportamento motivacional é sempre motivado por alguma causa interna a própria pessoa.
A motivação é sinônimo da relação de causa no comportamento das pessoas, o que não significa
entusiasmo ou disposição elevada.
A motivação é a energia ou força que movimenta o comportamento e que têm três propriedades,
na direção, intensidade e permanência. O objetivo é no resultado que o comportamento procura
alcançar.
O pronto principal é saber qual o tipo de ambiente que os administradores podem proporcionar
para estimular um desempenho melhor e um desenvolvimento mais eficaz do empregado.
(MEGGINSON, 1998, P347)
O objetivo motivacional pode ter vários obstáculos como, frustração, conflito provocado por
comportamentos simultâneos incompatíveis e ansiedade resultante de competição e pressão
excessiva ao bem-estar desta pessoa.
A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO
Na relação entre a motivação, a capacidade e o desempenho seria mais fácil se a produtividade
fosse uma função somente de capacidade, pois a produção dos empregados iria variar
diretamente com o aumento de sua capacidade. Porém, como os empregados têm liberdade de
atuar eficaz ou de maneira não eficaz, ou mesmo não trabalhar, é necessário motivação para
aumentar a produtividade.
PÓS-GRADUAÇÃO|TREINAMENTO|CAPACITAÇÃO|PREPARATÓRIO
O nível de desempenho dos liderados continuará sendo baixo quando há uma grande
desmotivação, sem levar em conta a mudança na capacidade. Portanto, o desempenho do
empregado está relacionado à motivação. Assim, não só a motivação afeta nossa produção, mas
também a maneira pela qual visualizamos nosso papel na organização
Embora os administradores possam criar um clima positivo de motivação, analisando bem,
percebe-se que a motivação, e o resultando na capacidade crescente e motivação forte vem
dentro de cada pessoa.
FERRAMENTAS DA MOTIVAÇÃO
A grande ferramenta utilizada para motivar está nas teorias de motivação, no qual ajudam a
explicar o comportamento humano. Mesmo não tendo respostas exatas, as teorias juntas ajudam
a criar um ambiente em que os funcionários e os grupos trabalhem para atingir os objetivos da
organização enquanto trabalham para atingir objetivos e metas pessoais.
As teorias geralmente são vezes vistas como abstratas, e não relacionadas ao mundo real,
porém serve como principio para compreender, explicar e predizer o que acontecerá no mundo
real.O valor percebido dos resultados depende da satisfação ou insatisfação associada a sua
obtenção e representa o atrativo que vai desencadear o esforço inicial. (MAXIMIANO, 2002,
P279)
As teorias atuais teorias de motivação podem ser classificadas em duas categorias: conteúdo e
PÓS-GRADUAÇÃO|TREINAMENTO|CAPACITAÇÃO|PREPARATÓRIO
processo. A teoria do conteúdo pode ser chamada também de teoria da necessidade, que
enfatiza a questão das causas pelas quais as pessoas agem e que leva a uma identificação de
necessidades, incentivos e percepção. Já na teoria de processo tenta-se explicar o processo
pelo qual o comportamento é originado, dirigido e relacionado a desempenho e satisfação, ou
seja, é o questionamento de como pode ser feito para influenciar o comportamento de outros.
Na teoria do conteúdo, as respostas sempre giram em torno das necessidades, incentivos e
percepções em que são focadas, pressionam e forçam as pessoas a agir. As necessidades e
percepções são fatores internos; os incentivos são fatores externos que dão valor ou utilidade à
meta ou ao resultado do comportamento das pessoas.
Para que os seres humanos dêem muito de si no objetivo de melhorar tanto no sentido
profissional, mas também como pessoa, é preciso ter satisfação com o que faz para que sinta
motivado com o que faz e a necessidade de perseguir objetivos com maior eficácia. As
necessidades desta pessoa podem ser colocadas como hierarquia de importância.
A ameaça de privação também é um incentivo a motivação, pois uma vez satisfeitas, as
necessidades não motiva mais o comportamento, pois só quando estamos privados de algo é
que desejamos.
Na teoria do conteúdo, fazendo uma analise da Hierarquia de necessidades de Maslow, percebe-
se que é aplicada à motivação na administração nas:
• Necessidades fisiológicas. No nível mais baixo, porém primordiais quando não satisfeitas, estão
nossas necessidades fisiológicas ou biológicas. Até mesmo coisas singelas que são de
necessidades básicas se tornam verdadeiramente motivadoras, como ar, água, descanso e
exercício quando sentimos falta dos mesmos.
• Necessidades de segurança. A segurança se torna importante quando as necessidades
fisiológicas estão satisfeitas, o que nos protege contra perigos, ameaças ou privações. Quando
nos sentimos ameaçados, nossa maior necessidade é de proteção. Um exemplo claro, quando
alguns colaboradores se tornam membros de sindicatos, somente para garantir contra atos
arbitrários e unilaterais do pessoal da política de trabalho.
As necessidades inerentes à condição humana, como as de alimentação, reprodução, abrigo e
segurança, são necessidades básicas ou primordiais. Elas tornam todas as pessoas iguais umas
às outras. (MAXIMIANO, 2002, P 287)
Essas teses explicam até mesmo o porquê que determinadas pessoas vivenciando crises
econômicas, aceitam trabalhar com salários baixos e em atividades que não lhes dão prazer,
pois o que os motivam é o medo de não conseguir suprir as necessidades fisiológicas. Estas
necessidades humanas podem ser dividas em duas etapas: as necessidades básicas e as
necessidades adquiridas.
Os funcionários geralmente têm uma forte relação de dependência no trabalho, por isso, podem
encarar a necessidade de segurança como muito importante na organização. A discriminação
de várias formas como racial, religiosa ou opção sexual pode abalar esta segurança buscada
pelos funcionários. Porém a segurança poderá ser abalada por abuso de poder, exercida pelos
seus lideres.
A organização visando sempre pelo bem-estar de seus funcionários, cuidando da segurança e
da qualidade de vida em que vivem, certamente terá funcionários dispostos a dar um pouco mais
de si para a melhoria desta empresa. Olhando pelo lado da organização, cada tipo de atividade
na empresa poderá significar qualidade motivacional aos seus funcionários, os lideres precisam
apenas saber lidar com tudo e entender que se tratando de pessoas diferentes, a forma de
motivá-las deverá ser feitas de maneira diferenciada também.
PÓS-GRADUAÇÃO|TREINAMENTO|CAPACITAÇÃO|PREPARATÓRIO
CULTURA ORGANIZACIONAL
O que significa cultura organizacional? Talvez você não conheça o real sentido do termo, mas,
seguramente, é capaz de reconhecê-lo quando está inserido dentro dele. Talvez você o
reconheça pelo lado negativo, por meio das suas amargas experiências no ambiente de trabalho
ou ainda pelo lado positivo decorrente de uma carreira profissional de sucesso proporcionada
pelo seu espírito empreendedor na organização.
PÓS-GRADUAÇÃO|TREINAMENTO|CAPACITAÇÃO|PREPARATÓRIO
Conceitos de Materiais
Em sentido amplo, materiais são todos os elementos físicos empregados em uma organização.
Em sentido estrito, materiais são os elementos físicos empregados por uma organização que
concorrem para a constituição de seu produto final, podendo esse “produto final” ser um material
processado ou um serviço. A natureza do recurso material não é permanente. Além disso, é
geralmente possível armazená-lo em estoques. Já os recursos patrimoniais são os elementos
físicos empregados por uma organização que são destinados à manutenção das atividades de
uma organização. A natureza do recurso patrimonial é permanente. Além disso, nem sempre é
possível armazená-lo em estoques.
A Gestão de Recursos Materiais: É um sistema (e não está isolada das outras áreas da
empresa) responsável pelo suprimento dos meios (materiais) para o funcionamento da
organização no (a):
PÓS-GRADUAÇÃO|TREINAMENTO|CAPACITAÇÃO|PREPARATÓRIO
O ambiente também deve ser estudado quanto as suas características físicas e aos fatores que
o compõem. O ambiente físico que envolve um produto é o ambiente logístico, ele influencia e é
influenciado pela possibilidade de avaria.
Quanto menos controle a empresa tiver sobre o ambiente físico, maiores devem ser as
precauções com a embalagem para evitar avarias, portanto, o ambiente logístico influencia as
decisões relativas ao projeto da embalagem.
Obsolescência é a perda de utilidade de um produto armazenado que não está coberto por
seguro, inclui também produtos que se tornam obsoletos pelo modelo e deve ser limitado à perda
direta relativa a armazenagem de estoque.
Referências:
A controladoria também costuma ser uma área de staff – ou seja, de assessoria e consultoria,
normalmente fora da pirâmide hierárquica de uma organização.
Por que ter uma controladoria se tornou tão importante?
Porque os tempos e os paradigmas mudaram. Hoje, a competitividade é muito maior, a
tecnologia avança sem parar, e os consumidores estão cada vez mais exigentes. Para se
destacar nesta conjuntura, sua empresa é praticamente obrigada a desenvolver um
planejamento estratégico que atenda a estas novas necessidades de stakeholders (clientes,
fornecedores, acionistas, bancos, órgãos fiscalizadores, etc). Um planejamento sólido, com
decisões no presente que deem suporte a boas consequências no futuro.
E uma controladoria é indispensável para a gestão disso tudo. O órgão tem a missão de otimizar
a tomada de decisões, aumentar a transparência e fornecer informações eficazes: tudo
para aprimorar a gerência dos seus negócios, tornando-os mais consolidados.
Como você pode perceber, ele vai atuar no “sistema nervoso central” da sua empresa. Por isso,
é muito importante que você entregue o cargo a alguém em quem tenha plena confiança.
Também é essencial que o profissional conheça bem o seu ramo de atividade, assim como seus
objetivos e metas, para que ele possa contribuir melhor com a tomada de decisões.
Enfim, estas são apenas algumas informações para ajudar você a implementar instrumentos de
controle na sua empresa. Afinal, aquele slogan do início é muito verdadeiro. Para sua gestão não
derrapar e continuar competitiva, é sempre bom lembrar que “potência não é nada
sem controladoria”.
O Gerente de Tesouraria por ser o profissional responsável por garantir a correta contabilização
da dívida e o cumprimento de todas as obrigações financeiras e não financeiras nos prazos
estipulados, se relaciona com a área administrativa, contábil e financeira dentro de uma empresa.
O Analista de Tesouraria por ser o profissional responsável por atuar com faturamento e conta
a pagar, classificações contábeis, reconciliação, fluxo de caixa, se relaciona com a área
financeira.
QUALIDADE EM SERVIÇOS
Segundo Phillip Kotler, assim define-se serviços: Serviço é qualquer ato ou desempenho que
uma parte pode oferecer a outra e que seja essencialmente intangível e não resulte na
propriedade de nada. Sua produção pode ou não está vinculada a um produto físico. (KOTLER.
1998. p.412).
A qualidade em serviços segundo Luiz Henrique Corrêa e Irineu Gianesi, pode ser definida da
seguinte forma : Qualidade em serviços pode ser definida como o grau em que as expectativas
do cliente são atendidas, excedidas por sua percepção do serviço prestado. (CORRÊA &
GIANESI. 1994).
2.1- INTANGIBILIDADE São as intangibilidades, que farão com que o fornecedor tente tornar
tangível a abstração em que já se consiste em o serviço. Em razão disso, ele busca tornar mais
visível ao cliente sua qualidade, atribuindo-lhe segundo Kotler, características bastante concretas
como:
• Funcionários: Tal qual o espaço físico, estes também deverão ser eficiente sendo as mais
velozes possível e na quantidade certa dentro da empresa.
2.3-VARIABILIDADE Assim os são definidos por dependerem de pessoas para realizá-los, sendo
que estas mudam de acordo com as circunstâncias internas e externas a elas. Para minimizar
estes efeitos e garantir a qualidade, os prestadores de serviço devem investir substancialmente
em treinamento e seleção de pessoal, para que como consequência seja verificada a
padronização em qualquer unidade daquela empresa, conquistando a clientela. Bom
atendimento sempre e em todo lugar.
2.4-PERECÍVEIS Os serviços não são estocáveis. Como exemplificou Kotler “ …Alguns médicos
cobram de seus pacientes o horário quando eles não comparecem à consulta marcada, porque
o valor do serviço existiu apenas naquele momento”. Não se pode “guardar a lavagem de um
carro”, se o cliente não tiver a necessidade e ir até o lava-jato, o serviço simplesmente nunca
existiu
A qualidade nos serviços muitas vezes é comprometida por fatores que em primeira instância se
mostram prioritários em detrimento do nível de qualidade que se poderia desejar.
2-Cliente pouco comprometido: Os clientes muitas vezes tornam-se menos exigentes, porquê
estão constantemente recorrendo a serviços de qualidade inferior, muitas vezes por falta de
opção. Poucos deles possuem o hábito de reclamar.
QUALIDADE NO ATENDIMENTO
Ao manter o foco no que o seu cliente precisa, você elimina esse problema e consegue definir
quais são as melhores práticas de atendimento.
Os Pilares de Um Atendimento de Qualidade
Embora o que define um atendimento de qualidade seja diferente para cada segmento, existem
alguns pilares base que devem orientar sua tomada de decisões. Tratam-se de cinco princípios
dos quais você deve partir para identificar problemas e melhorar a qualidade no atendimento da
sua empresa.
Comprometimento
É importante que sua empresa esteja comprometida a oferecer soluções para seus clientes. E é
ainda mais importante que esse comprometimento fique claro para eles. Uma das maiores metas
a serem atingidas durante um atendimento é essa: comprometer-se a solucionar o problema.
Isso é ainda mais importante do que concretizar a venda. Seu cliente não deve ir embora com
nenhuma dúvida, nenhuma insegurança e nenhum problema sem solução. Mesmo que ele não
decida comprar agora, saberá que na sua empresa pode encontrar soluções e profissionais
comprometidos. Certamente, quando estiver pronto para comprar, ele voltará.
Satisfação do Cliente
O principal objetivo dos seus colaboradores que trabalham com atendimento deve ser garantir a
satisfação do cliente. Isso é válido para todos os momentos, inclusive a pós-venda.
É muito comum que clientes insatisfeitos sejam ganhos de volta por um pós-venda bem feito. E
isso não precisa significar passar por cima das regras da empresa para fazer o que o cliente
espera. Muitas vezes, apenas um atendimento atencioso, que realmente busca soluções e se
compromete com ajudar o cliente o máximo possível é mais do que o suficiente.
A satisfação do cliente deve sempre ser o objetivo final do atendimento.
A satisfação do cliente também deve ser uma das metas no desenvolvimento dos serviços e
produtos, e até mesmo do modelo de negócio. É essencial que sua empresa considere os
problemas reais que seu público enfrenta, e ofereça soluções inovadores e práticas.
Administração do Tempo
Em um mundo cada vez mais dinâmico e acelerado, ninguém quer esperar muito tempo para ser
atendido. Então, é importantíssimo otimizar os processos de atendimento o máximo possível,
tornando a experiência simples e agradável para seu cliente.
Confira alguns exemplos de otimizações no processo de venda que ajudam os colaboradores a
administrar o tempo, além de tornar tudo mais rápido para o cliente:
Não exija cadastros longos para completar a compra;
Conte com sistemas de registros de venda automatizados;
Se trabalhar com varejo, sempre tenha troco disponível;
Disponibilize diferentes métodos de pagamento para aumentar a conveniência;
Não faça com que o cliente espere muito para ser atendido: ele não deve precisar
pedir duas vezes!
Se você trabalha com prazos de entregas, cumpra o estabelecido.
E lembre-se: atender com rapidez não significa atender sem qualidade. Se a demanda for maior
do que sua equipe pode lidar, considere ampliar o quadro de colaboradores para que a atenção
e personalização do atendimento não seja comprometida.
PÓS-GRADUAÇÃO|TREINAMENTO|CAPACITAÇÃO|PREPARATÓRIO
Superar expectativas
Finalmente, é preciso sempre mirar mais alto. Para atingir a excelência no atendimento, você
precisa fazer mais do que seu cliente espera – e eles estão se tornando cada vez mais exigentes.
Por exemplo, ser tratado com educação e atenção é o mínimo que um cliente espera ao interagir
com qualquer empresa. Você se destaca apenas fazendo mais do que isso: atendendo de
maneira personalizada, empática e focada em soluções.
A experiência do cliente com seu negócio deve ser mais do que boa: precisa ser memorável.
Dessa maneira, certamente esse cliente será fidelizado, além de indicar a empresa para todos
que conhece. E não existe marketing mais eficiente do que a indicação.
• Distorções de percepção;
• Preconceitos;
• Desprezo;
• Discriminação;
• Indiferença, entre outros.
Este deve ser feito de forma específica, porque cada situação é única, varia de pessoa para
pessoa e de momento para momento. E o cliente espera ser reconhecido pela importância que
oferece à organização que o está atendendo. Todo cliente quer ser bem tratado!
Portanto, o atendimento e tratamento oferecido pelo agente de viagens são aspectos essenciais
para a conquista e manutenção dos clientes. Mesmo que a compra não seja concluída, o cliente
bem atendido sai com uma boa impressão e leva essa imagem da organização, e com certeza
se lembrará da hospitalidade que teve.
Qualquer forma de atendimento seja pessoalmente, por telefone ou por internet, o cliente deve
ser bem compreendido e acolhido pelo prestador de serviço, o agente de viagens deve favorecer
a busca pela excelência na qualidade do atendimento ao cliente.
Atendimento Telefônico
Atualmente a tecnologia da informação, nos possibilitou avanços na telefonia fixa e móvel,
podemos considerar o telefone como um meio de comunicação muito importante para as
organizações e um bom atendimento depende da habilidade e atitudes de quem fala.
PÓS-GRADUAÇÃO|TREINAMENTO|CAPACITAÇÃO|PREPARATÓRIO
Para uma boa comunicação oral, são necessários que o agente de viagens seja claro e preciso
nas suas colocações, preocupe-se com o tom de voz e evite vícios de linguagem, afinal ele está
exercendo a comunicação em um ambiente profissional.
O telefone deve ser utilizado para dialogar, ou seja, para haver entendimento e compreensão
entre as partes envolvidas, portanto é preciso saber falar e também escutar.
Alguns aspectos que devem ser observados para um bom atendimento telefônico:
• Usar o tom certo, deixando o fone do aparelho bem posicionado para evitar interrupção da
mensagem ou repetições;
• Não gritar, mas também não falar baixo, acertar o tom de voz é importante para uma
comunicação clara e precisa;
• Falar com calma e pausadamente para não causar mal-entendidos e reagir de acordo com o
ritmo da pessoa (algumas são mais lentas no raciocínio)
(E na forma de expressão, e essas diferenças devem ser respeitadas);
• Apresentar interesse pelo que está sendo discutido;
• Expor suas ideias de maneira fluente e compreensível;
• Usar linguagem simples, evitando termos técnicos ou siglas.
cliente possa desconhecer.
Evitar colocar objetos entre os lábios quando estiver falando (inclusive cigarros, lápis, caneta,
bala, etc.);
• Transmitir uma boa imagem da empresa para o cliente ao atender ao telefone e ao se despedir-
se:
Mesmo oferecendo um visual claro e interativo em seus sites e portais, o atendimento com o
cliente também deve ser feito ao cliente via e-mail ou chat.
• Utilizar linguagem simples e precisa, evitando abreviações (comuns apenas nos ‘bate-papos’
PÓS-GRADUAÇÃO|TREINAMENTO|CAPACITAÇÃO|PREPARATÓRIO
ou ‘chats’ com amigos), você está em um ambiente profissional, portanto zelar pela sua imagem
quanto agente de viagens e a empresa que você trabalho é mais do que importante;
• Responder o mais rápido possível, agilizando a comunicação e favorecendo o fechamento dos
negócios;
• Colocar sempre o nome, cargo/função na organização e telefones de contato, caso o cliente
prefira conversar numa outra ocasião;
• Registrar tudo o que efetivamente poderá ser retomado com o cliente, e agendar as
respostas/contatos que precisam ser retomados;
• Arquivar todas as mensagens que possam servir de histórico de contato com o cliente, para
que não se percam.
Atendimento pessoal
Apesar do aumento da comunicação interpessoal via internet, há pessoas que preferem o contato
direto, o “ao vivo e a cores”.
Estar em frente ao cliente é uma oportunidade única de garantir uma boa imagem da organização
e do profissional.
O agente de viagens deve sempre se comunicar com o cliente de forma cortês, com um sorriso
e simpatia, cumprimentando e utilizando os pronomes de tratamento formais (senhor/senhora)
para iniciar o contato.
No face to face com o cliente são importantes para o contato pessoal:
• Agir naturalmente e não de forma forçada, evitando gestos bruscos ou agitados;
• Posicionar-se de forma ereta e elegante, demonstrando boa disposição;
• Apresentar-se bem trajado e asseado, higiene pessoal e boa aparência são fundamentais,
desde a roupa adequada até cabelos, barbas, dentes e mãos;
• No caso de ser o primeiro contato, apresentar de forma breve a empresa, os produtos e serviços
disponíveis, dessa forma o cliente além de saber sobre o que a empresa trabalha terá um bom
cartão de visitas;
• Procurar compreender as necessidades e interesses do cliente;
• Anotar todos os dados que possam ser necessários para um futuro contato, independente dele
concluir a compra ou não.
Na distinção entre gestão tradicional e gestão por processos, avançamos na definição desse
último conceito. Resta precisarmos um pouco mais o que o distancia da gestão de processos,
PÓS-GRADUAÇÃO|TREINAMENTO|CAPACITAÇÃO|PREPARATÓRIO
ainda que não ocorra necessariamente antagonismo ou exclusão entre os dois conceitos. Para
facilitar a compreensão, podemos relacionar a gestão de processos com o esforço de estabelecer
sistemas de trabalho submetidos a descrições, mensurações e controles das atividades em
função do que foi planejado.
Gerir processos é, portanto, monitorá-los para manter a conformidade e os resultados
pretendidos. Esse monitoramento ocorre nas diversas áreas que constituem uma organização
de acordo com suas especificidades: a área de gestão de pessoas, a área 22 ENAP de
suprimentos, a área de tecnologia e assim por diante. Todas essas áreas têm os seus processos
e eles precisam, obviamente, ser monitorados de forma eficiente.
No entanto, quando nos referimos à gestão por processos, a perspectiva é mais global ou mais
sistêmica: ela envolve o conjunto da organização. A gestão por processo significa gerir a
organização considerando a interação entre os processos e entre esses e o ambiente. Em outras
palavras, a gestão de processos é uma abordagem administrativa e se apresenta com uma
abrangência muito reduzida em comparação com a gestão por processos, que é um estilo de
gerenciamento da própria organização (SORDI, 2008).
Por ser uma perspectiva mais estratégica, a gestão por processos exige que a organização
atenda alguns requisitos: 1. clareza de sua missão e objetivos (para que a organização existe);
2. identificação e definição dos processos críticos (aqueles que impactam sua razão de ser e
objetivos estratégicos); 3. definição dos serviços e/ou produtos que pretendem oferecer em
função de um público determinado (cliente ou usuários); 4. disponibilidade dos recursos
necessários para gerar os serviços ou produtos pretendidos; 5. capacidade para gerenciar o fluxo
de informações e as atividades necessárias para atingir os resultados pretendidos e a satisfação
dos clientes ou usuários. Fica claro, portanto, que os dois conceitos são distintos, porque
envolvem perspectivas diferentes, mas não se excluem de forma intransponível.
A organização orientada por processos precisa, necessariamente, de processos bem
monitorados, caso contrário inviabiliza a possibilidade de tê-los funcionando eficientemente em
rede ou de forma sistêmica. Não obstante, é possível apontar algumas vantagens da gestão por
processos, sobretudo quando o contexto exige organizações mais versáteis e dinâmicas:
• a organização desenvolve-se além do seu desempenho básico;
• direciona os esforços para resultados, por meio da melhoria efetiva dos processos essenciais;
• mudança cultural (de visão por função para visão do todo);
• facilita a gestão do conhecimento organizacional;
• permite a compreensão de como as coisas são feitas na organização, revelando problemas,
estrangulamento e ineficiências;
• redução de custos (retrabalho e problemas logísticos, por exemplo) e conflitos;
• aumento da satisfação dos clientes ou usuários (cidadãos e colaboradores);
• concentra o foco no que realmente interessa;
• facilita a gestão das competências;
• proporciona flexibilidade organizacional (descentralização, organização em rede, alianças
estratégicas entre organizações).
PÓS-GRADUAÇÃO|TREINAMENTO|CAPACITAÇÃO|PREPARATÓRIO
Qual a relação entre processos e qualidade? Você pode estar se fazendo essa pergunta neste
exato momento. Vamos aprofundar esse tema mais à frente, mas é importante destacar que a
melhoria de processos tem sido cada vez mais requerida e recorrente nas organizações que se
preocupam com a qualidade dos seus serviços ou dos seus produtos, o que pode ser entendido
como a busca por aprimorar o uso dos recursos e das formas de trabalho em função dos
melhores e mais efetivos resultados.
DEFINIÇÕES DE QUALIDADE
PÓS-GRADUAÇÃO|TREINAMENTO|CAPACITAÇÃO|PREPARATÓRIO
ORGANOGRAMA E FLUXOGRAMA
Organograma é uma ilustração que representa a estrutura formal da empresa, como estão
organizados os setores e como estão definidas as suas hierarquias.
A direção é o principal órgão da empresa, depois são definidos os outros setores ou
departamentos de acordo com as características de cada empresa, por ex: departamento de
produção, departamento de compras, departamento de vendas, departamento financeiro,
recursos humanos, etc. Cada departamento deve ter espaço físico específico e funcionários que
estarão subordinados a direção da empresa. Sempre aqueles que estão na parte superior do
organograma terão mais atribuições e responsabilidades.
´
PÓS-GRADUAÇÃO|TREINAMENTO|CAPACITAÇÃO|PREPARATÓRIO
CLASSICO OU VERTICAL
CIRCULAR OU RADIAL
PÓS-GRADUAÇÃO|TREINAMENTO|CAPACITAÇÃO|PREPARATÓRIO
ORGANOGRAMA FUNCIONAL
ORGANOGRAMA MATRICIAL
GRUPOS TEMPORÁRIOS
PÓS-GRADUAÇÃO|TREINAMENTO|CAPACITAÇÃO|PREPARATÓRIO
Defina o processo a ser desenhado. Escolha um processo que crie o produto ou o serviço mais
importante, do ponto de vista do cliente. (DEFINIÇÃO DO PROCESSO, O QUE ELE É?)
● Monte, para a elaboração do fluxograma, um grupo, composto pelas pessoas envolvidas nas
atividades do processo. Detalhe as etapas do processo e descreva as atividades e os produtos
ou os serviços que compõem cada uma delas.