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Fundamentos e Práticas de Libras

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Fundamentos e Práticas de Libras

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Aula 1 pg. 2
Fundamentos e Práticas de Libras

Conhecendo a deficiência
auditiva

Objetivo da Aula
Ao final desta aula o aluno irá compreender o funcionamento da audição e conhecer a
anatomia da orelha humana.

A surdez é muito mais comum do que se pensa. Estima-se que no Brasil, a cada
grupo de mil bebês recém-nascidos, em média três têm deficiência auditiva. Se a criança
for prematura, esse número dobra.

Guerra (2005) relata que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 10%
da população brasileira é composta por pessoas com deficiência, sendo que cerca de 15
milhões têm algum tipo de deficiência e, dentre eles, 350 mil são surdos profundos. O Cen-
so de 2000 traz, em seus números, cerca de 15% de pessoas com deficiência auditiva, in-
dependente do grau, o que equivale a aproximadamente 2.500.000 pessoas. Para o IBGE
(2004), da população com algum tipo de deficiência (24.500.000), 16,7% são deficientes
auditivos. (HAZARD, 2004).

Diante deste quadro, tentaremos agora compreender qual é o funcionamento da


orelha humana, quais são as causas da surdez, seus tipos e os graus de perda auditiva.

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Anatomia da orelha humana

A orelha humana é composta pela orelha externa, orelha média e orelha interna.
Veremos, a seguir, cada uma dessas partes, seus órgãos e suas funções:

Orelha externa: a orelha externa é formada pelo pavilhão auricular (conhecido


popularmente como orelha) e pelo conduto auditivo externo. O pavilhão au-
ricular capta as ondas sonoras do ambiente e as conduz através do conduto
auditivo externo até a membrana timpânica. O canal auditivo externo tem
cerca de 3 cm de comprimento, é revestido por glândulas e pelos e é respon-
sável pela fabricação do cerúmen (cera).

Orelha média: a orelha média inicia-se na membrana timpânica, é um espaço


ósseo e contém os três menores ossos do corpo humano – martelo, bigorna
e estribo – que, juntos, formam a cadeia ossicular. A orelha média também
se comunica com a faringe através de um canal denominado tuba auditiva
ou trompa de Eustáquio. Desse modo, é possível que o ar penetre na orelha
média, mantendo as pressões atmosféricas externa e interna iguais.

Orelha interna: a orelha interna, também conhecida como labirinto, é revest-


ida por membranas e preenchida por líquidos. Possui o principal órgão da
audição, a cóclea, e também é responsável pelo equilíbrio, graças a seus
canais semicirculares e vestíbulo. (Oliveira & Perossi, 2009). A cóclea possui,
em seu interior, as células ciliadas, que serão responsáveis pela transmissão
do som para o nervo auditivo e, posteriormente, para o cérebro.

Veja figura 01 ao final desta aula.

Caminho do som

Para que tenhamos a sensação auditiva, é necessário que o som passe por várias
das estruturas das orelhas externa, média e interna e, finalmente, chegue ao cérebro. O
caminho percorrido é o seguinte:

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O pavilhão auricular capta as ondas sonoras do ambiente (energia sonora) que


serão conduzidas através do canal auditivo externo até a membrana timpânica.

A membrana timpânica vibra, movimentando a cadeia ossicular, transformando a


energia sonora em energia mecânica. Estando o estribo localizado na janela oval, este se
movimenta, movimenta assim o líquido presente na orelha interna e no interior da cóclea.
Os cílios, presentes nas células ciliadas, também se movimentam transformando a ener-
gia mecânica em energia elétrica, que será então conduzida através do nervo auditivo até
chegar ao cérebro, onde finalmente teremos a sensação de audição.

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Referências

GUERRA, G. R. Escolarização do aluno com deficiência auditiva: estudo comparativo


entre alunos do ensino regular e do ensino especial. São Paulo: Universidade Federal de
São Paulo . Escola Paulista de Medicina, 2005.
HAZARD, D. Direitos à vista no Brasil da deficiência. 2004. Disponível em: <http: //www.
deficiente.com.br>. Acesso em 15 fev. 2005.
OLIVEIRA NETO, R. B.; PEROSSI, S. C. Anatomia do ouvido humano. 2007. Disponível
em: <http: //www.medicinageriátrica.com.br>. Acesso em 12 nov. 2009.

Figuras

Figura 1 - Anatomia da orelha humana


FONTE: Oliveira Neto & Perossi. Anatomia do Ouvido humano, 2007.
Disponível em: <www.medicinageriátrica.com.br>.

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Anotações
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