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MÉDICA
CASO Nº 2
CASO Nº 3
T.E 19 anos, feminino, solteira, escriturária, branca, natural e procedente de São Paulo.
Q.P.D: Falta de ar e batedeira há 5 anos.
H.P.M.A Sente-se doente há 5 anos, quando começou a sentir dispnéia de esforço
associada à tosse seca, que melhorava com o cessar do esforço. Por vezes ao realizar
algum esforço, além da dispnéia surgiram também palpitações que davam sensação de
batimentos irregulares com falhas. Com o correr do tempo, seus sintomas pioraram a
ponto de não mais poder realizar o serviço caseiro. Consultou o Médico obtendo
melhora, pois voltou a poder fazer todo o serviço de casa sem sentir praticamente nada.
Há 8 meses abandonou toda a medicação, sendo que no prazo de 2 meses todos os
sintomas acima descritos voltaram. Surgiram também edema dos pés, pernas e
abdome. Foi obrigada a ficar acamada sem conseguir deitar-se; só consegue dormir
sentada. Há uma semana surgiu dor na base do hemitórax direito, em pontada, que
piorava com a inspiração profunda. Há 4 dias notou que havia escarro hemoptóico.
Procurou o hospital sendo internada.
INTERROGATóRIO COMPLEMENTAR: Nega febre em todo o curso da doen ça.
Refere diminuição do volume urinário desde o início do quadro. Adinamia e anorexia.
Plenitude pós prandial.
ANTECEDENTES PESSOAIS: Moléstias próprias da infância. Dores vagas nas pernas
dos 10 aos 12 anos de idade, sem qualquer sinal inflamatório. Amigdalites frequentes,
tendo sido amigdalectomizada com 11 anos de idade.
ANTECEDENTES FAMILIARES: Pai falecido de causa ignorada, mãe com saúde.
EXAME FISíCO: Mau estado geral com dispnéia objetiva. Cianose nos lábios e orelhas.
Edema de membros inferiores ++ (coxa-perna-pé). T=36,5ºC. Pulso 100 spm.
alternante, PA=120/80 mmfg = estase das jugulares.
CORAÇÃO Ictus visível e palpável no 6ª E.I.E. 3cm para fora da L.H.E. Extensão de 2
polpas digitais. Arritmico, 2ª bulha pulmonar palpável no F.P. Amplo frêmito no F.M. Na
ausculta há galope. 2ª b. pulmonar desdobrada e hiperfonética. Sopro sistólico rude no
F.M. Panasistólico. Sopro diastólico no F.m. Coração arritmico p. F.A.
PULMÃO: FTV aumentado base D. Macicez base direita. Sopro tubário
na base direita com E. crepitante e subcrepitante. Base E. E. subcrepitante.
FíGADO: 5 dedos RCD, doloroso, bordo rombo
ABDOME: Baço NP.segmento mt NLS. NEUROLóGICO: Exame
Neurológico NL
CASO Nº 4
M.N: 37 anos, solteiro, branco, contabilista, natural e procedente de São Paulo.
Q.P.D: Falta de ar há 1 ano e inchaço nas pernas há 1 mês.
H.P.M.A:HÁ alguns anos notou pulsação exagerada dos vasos do pescoço que em nada
o incomodava. Sempre em atividade absolutamente normal. Há 1 ano notou que ficava
muito ofegante quando subia escadas e ladeiras, precisando muitas vezes parar afim de
descansar. Com o passar do tempo, essa mesma situação passou a aparecer quando o
doente realizava médios e pequenos esforços sendo que a dispnéia era sempre
acompahada de tosse seca, que desaparecia quando o doente parava. Há 3 meses
notou que precisava usar 3 travesseiros afim de poder dormir, pois do contrário sentia-
se ofegante. Há 1 mês notou que seus pés ficavam edemaciados no fim do dia. O
edema se acentuou sendo que há 1 semana, atinge até raiz da coxa. Desde que o
edema se acentuou, notou que a dispnéia de decúbito melhorou bastante. Procurou o
hospital para tratamento.
I.C- Cancro duro aos 13 anos. Desapareceu sem tratamento pois é alérgico à
penicilina.
ANTECEDENTES PESSOAIS: Cancro duro com 13 anos. Desapareceu sem
tratamento; pois é alérgico à Penicilina.
CASO Nº 5
CASO Nº 6
EXAME FISíCO: Estado Geral ruim. Palidez Cutâneo, mucosa, sudorese fria,
principalmente de face. Dispneico, cianose discreta de extremidades.
PA=80/50mmHg,Pulso + 120 spm. Fino.
CORAÇÃO: F=120. Presença de 4ª bulha. Não há sopros.
PULMÕES: Dispneico. Fr. 33 ir/minuto. Estertores crepitantes e subcrepitantes em
todo tórax até regiões supraclaviculares.
ABDOME: Normal.
NEUROLóGICO: Não há alterações.
CASO Nº 8
A.S.: 60 anos, masculino, viúvo, funcionário público, aposentado, natural e procedente
de Campo-Florido-MG. Preto.
Q.P.D: Inchaço nas pernas há 6 meses.
H.P.M.A: Gozou de boa saúde até há 2 anos atrás, quando começou a sentir dispnéia
aos grandes esforços, que posteriormente evoluiu para dispnéia aos médios esforços,
pois para andar uma quadra ainda que no plano já ficava cansado. Notou que além da
dispnéia acima descrita , sentia dor retroesternal, constrictiva, de curta duração, que
aparecia com esforços físicos, melhorava com o repouso, e dor localizada nas
panturrilhas, principalmente ao caminhar, que também desaparecia com o repouso, tipo
aperto. Tem notado que a dor nas pernas tem piorado com o passar do tempo, pois no
início a dor aparecia só quando caminhava durante longo percurso , e que no momento,
mesmo pequenas distâncias desencadeia a dor. Há 6 meses, edema de membros
inferiores, vespertino, ascendente, mole, sem sinais inflamatórios, plenitude pós
prandial.
INTERROGATóRIO COMPLEMENTAR: Nada acrescenta á história.
ANTECEDENTES PESSOAIS: fumante 20 cigarros/dia.
Prostatectomia há 8 anos. Não bebe.
ANTECEDENTES FAMILIARES: Filhos sadios. Esposa falecida por neoplasia de
mama.
EXAME FíSICO: Bom estado geral. Anictérico, acianótico, estases das jugulares +.
Edema dos pés e pernas ++. Mucosas coradas, dispneico. PA=140/80mmHg. Afebril.
Pulso 100spm. Artérias bem palpáveis e endurecidas.
CORAçÃO: Ictus palpável no 6º E.I.E., para fora da L.H.E., muscular, impulsivo,
ritmico, 3 polpas digitais de extensão. FC=100. Galope. Sopro sistólico no foco mitral +
+. Primeira e segunda bulha normais.
PULMÕES: Aumento discreto do diâmetro antero-posterior.
Palpação e percussão normais. Na ausculta há raros estertores subcrepitantes
de bases.
ABDOME: Fígado palpável a 3cm do R.C.D. doloroso.
NEUROLóGICO: Normal
MEMBROS: Artérias umerais e radiais em "Traquéia de passarinho".
Pulsos pediosos e poplíteos diminuidos e simétricos.
CASO Nº 9
CASO Nº 10
CASO Nº 11
CASO Nº 12
CASO Nº 13
CASO Nº 14
CASO Nº 15
CASO Nº 16
CASO Nº 20
CASO Nº 22
CASO Nº 23
CASO Nº 24
CASO Nº 25
CASO Nº 28
CASO Nº 29
CASO Nº 30
CASO Nº 33
CASO Nº 34
CASO Nº 35
CASO Nº 36 -NEUROLOGIA
Há quatro meses, a esposa tem notado que o sr. X "já não é a mesma pessoa".
Pouco a pouco, ele, geralmente expansivo e dado a jocosidades, tornou-se taciturno e
desinteressado. Quando os visitam os amigos, o sr. x permanece quieto em sua
poltrona, com "o olhar vazio". Quando conversam com ele, geralmente responde com
frases curtas, às vezes precisando delongar-se para buscar uma palavra. No trabalho,
também o sr. X se transformou. Comerciante, freqüentemente fazia gracejos, era rápido
nas vendas. Agora, todavia, ele fala pouco, raciocina com lentidão, esquece-se dos
locais onde estão guardadas as mercadorias.
Decidiu, portanto, a família do sr. X buscar auxílio médico. Dois meses após o
início dos sintomas, levaram-lhe a um clínico geral. Este solicitou uma série de "exames
de sangue", que se revelaram, conforme informou à família, normais. O médico então
diagnosticou "depressão" e prescreveu fluoxetina, que o paciente vem usando até o
presente, sem melhora.
Três meses após o início do quadro, o sr. X passou a apresentar dificuldade
progressiva para deambular, "arrastando a perna direita", com freqüentes tropeços e
quedas. A família, por essa ocasião, consultou outro médico, que diagnosticou
"radiculopatia" e prescreveu diclofenaco de sódio", sem melhora.
Quatro meses após terem começado os sintomas, a esposa despertou à noite,
atônita com o que via: o sr. X, a seu lado, apresentava abalos repetitivos dos quatro
membros, com sialorréia. Esses abalos duraram alguns minutos, sendo seguidos por
sono profundo. Os familiares apressaram-se então a trazer o paciente ao Pronto-
Socorro deste hospital. No caminho, dentro do carro, o sr. X voltou à consciência, a
princípio sem ninguém reconhecer, mas logo conversou com os filhos, sem
compreender o que estava acontecendo.
INTERROGATÓRIO COMPLEMENTAR: Tosse matinal, diária, há vários anos, com
escarros amarelados. Hipertensão arterial moderada, controlada com captopril. Dores
epigástricas ocasionais há dez anos, de forte intensidade, que melhoram com a
alimentação. Herniorrafia há quinze anos. Tonturas vertiginosas há vinte anos, que
persistem por várias horas, com náuseas, vômitos, palidez, levam o paciente a deitar,
ocorrem com intervalos de vários meses.
HÁBITOS E CONDIÇÕES DE VIDA: Fumante há quarenta anos, 1 maço de cigarros ao
dia.Etilista há vinte anos, de uma dose de aguardente por dia. Não habitou zona rural.
EXAME FÍSICO GERAL: Hidratado, corado, anictérico, eupneico, afebril. Cor: BRNF a
72 spm, sem sopros. PA: 160x100. Pulsos normopalpáveis e simétricos. Pulmões MV
preservado, sem ruídos adventícios. Abd: flácido, não doloroso à palpação, sem
visceromegalias. Membros: sem edema.
EXAME NEUROLÓGICO: Consciente. Orientado auto e alopsiquicamente. Apático. Nn
cranianos sem alterações. FO normal. Força: hemiparesia à direita, de predomínio
crural (forca 4-).
Coordenação: eumétrico e eudiadococinético.
Reflexos sup: sinal de Babinski à direita. Cutâneo-abdominal não visualizado.
Reflexos prof.: bicipital, tricipital, estilo-radial, flexor profundo dos dedos, patelar e
aquileu exaltados à direita.
Tônus: discreta hipertonia elástica à direita. Reflexo naso-palpebral inesgotável. Palmo-
mentoniano presente à direita. Sensibilidade superficial profunda e mista: normal. Teste
de Romberg negativo. Marcha hemiparética à direita. Ausência de sopros carotídeos ou
cranianos.
CASO Nº 37 - NEUROLOGIA
Há dois dias, ao levantar o botijão de gás na cozinha, Y foi acometida por cefaléia
de fortíssima intensidade, de acordo com suas palavras, "a pior de sua vida". A dor era
holocrânica, contínua, piorava com a deambulação, levando-a a deitar-se. Era
acompanhada por foto e fonofobia e, portanto, Y preferiu escurecer o quarto e isolar-se,
procurando permanecer imóvel no leito. Logo, porém, sobrevieram as náuseas e
inúmeros episódios de vômitos, e Y decidiu chamar seus pais.
Já desde a menarca, aos 12 anos, Y apresentava cefaléia de muito forte
intensidade, holocrânica, contínua, com piora aos esforços, freqüentemente precisando
deitar na escuridão em silêncio. Esse quadro, que ocorria duas vezes por mês, por três
dias, associava-se sempre a náuseas e vômitos. Assim, quando, horas depois da
cefaléia atual, Y foi examinada pelo plantonista do Pronto-Socorro, ele explicou aos pais
que acreditava tratar-se aquela de nova crise de migrania. Foi administrado dipirona por
via endovenosa, com alguma melhora da dor, e a paciente foi orientada a permanecer
em repouso em casa.
Todavia, algumas horas depois, Y mostrou-se febril, com acentuada piora da
cefaléia e recrudescência dos vômitos. Novamente, Y foi levada ao Pronto-Socorro.
INTERROGATÓRIO COMPLEMENTAR: Asma desde a infância. Uso de lentes
corretivas para miopia. Tonturas esporádicas, vertiginosas, por menos de 1 minuto,
necessitando de apoio, que ocorrem sobretudo à rotação lateral da cabeça.
HÁBITOS E CONDIÇÕES DE VIDA: Não é fumante ou etilista. Não habitou zona rural.
EXAME FÍSICO GERAL: Febril (T. ax.=38 C). Desidratada (+/4=). Corada, anictérica,
eupneica, BRNF 100 spm, sopro sistólico de ejeção em foco pulmonar (+/+4) B2
normal. Pulmões: MV conservado, sem ruídos adventícios. Abd. sem alterações.
Membros: sem edema. Pulsos normopalpáveis e simétricos.
EXAME NEUROLÓGICO: Sonolenta. Orientada auto e alopsiquicamente. Nn cranianos
normais. FO normal. Força conservada.
Coordenação: eumétrica e eudiadococinética.
Reflexos sup.: sinal de Babinski bilateralmente. Cutâneo-plantar preservado. Reflexos
prof.: normais. Tônus normal. Sensibilidade normal. Rigidez de nuca (+/+4). Sinal de
Kerning e Brudzinski presentes
Marcha e equilíbrio: pesquisa prejudicada. Ausência de sopros carotídeos ou cranianos.
CASO Nº 38 NEUROLOGIA
"Paralisia há 2 horas".
CASO Nº 39
CASO Nº 40
CASO Nº 41
E.R.: 7 anos, solteira, branca, feminina, natural de Santa Helena - Goiás e procedente
de Conceição das Alagoas.
Q.D.: Mal estar e febre há 8 dias.
H.P.M.A.: Acompanhante informa que há 8 dias a criança apresenta febre diária, não
aferida, estenia intensa, não consegue permanecer sentada e com dificuldades para
deglutir qualquer tipo de alimento. Foi atendida e medicada com antipiréticos e
analgésicos, não apresentou melhora. Apresentando tosse intensa, hiperemia
conjuntival bilateral, fotofobia e ardor ocular. Há 2 dias apresentou erupção maculosa
que iniciou na região frontal e estendeu-se para todo o corpo sendo trazida a este
serviço.
INTERROGATÓRIO COMPLEMENTAR: Freqüentemente apresenta cefaléia
holocraniana, pulsátil, principalmente quando em jejum. Há 2 meses a tia observou
vários vermes nas fezes da paciente e tratou a criança com semente de abobora.
Queica-se diariamente de dor abdominal na região umbilical. Apresenta prurido intenso
na região glutea, na região anterior da coxa, bem como em região axilar e interdigital de
ambas as mãos, sempre com predomínio noturno com a impressão de que bichos
andam em seu corpo.
ANTECEDENTES PESSOAIS: Parto domiciliar, a termo, não possue cartão de
vacinação. Não frequente escolas. Alimentação irregular. Habitação em zona rural.
ANTECEDENTES FAMILIARES: Pai etilista e tabagista, lavrador, mãe com úlcera
gástrica, 2 irmãos sadios que trabalham e moram com a avó no município de Santa
Helena.
EXAME FÍSICO:
MUCOSAS: hiperemia de mucosa conjuntival bilateralmente. Mucosa jugal com
presença de pequenos pontos brancos com halos de exantema. Hiperemia de
orofaringe.
PELE: Manchas lenticulares eritematosas em face e tórax com distribuição para os
membros superiores.
CASO Nº 42
Caso Clínico A
Escolar , sexo feminino, de 8 anos de idade. Há cinco meses começou a tropeçar e a
cair frequentemente ao brincar com outras crianças. Esta falta de equilíbrio progrediu
até dificultar a marcha. De início, caia mais para frente mas sua mãe relatou que, ao
tentar permanecer imóvel, em pé, havia tendência à retropulsão; contudo, cinco
semanas antes da internação, partir desta época, começou a apresentar episódios de
vômitos matinais, logo ao despertar, e nas quatro semanas que antecederam a
internação, passou a queixar -se de cefaléia vaga, principalmente na nuca e na região
posterior da cabeça, aumentando progressivamente de intensidade. Tornou-se, também
progressivamente, apática. Na admissão, a criança relatou que nos últimos dias "via
tudo duplo".
Nenhuma história de traumatismo cranioencefálico recente , infecção pulmonar ou de
ouvido. Três meses antes do início de sua doença, o pai sofreu um episódio agudo de
vertigem que, após uma evolução de duas semanas, desapareceu completamente.
Devido a este fato, a família demorou em procurar ajuda médica para a menina.
Exame Neurológico
Criança de estatura normal para a idade, cooperando, mas de4 aspecto doente.
Marcha bastante atáxica com tendência a queda para o lado esquerdo. O desempenho
nos testes dedo-nariz e calcanhar-joelho foram fracos e, mesmo assim, são realizados
com grande dificuldade, com temor intencional grosseiro, dismetria e frequentes erros
de direção. Movimentos atáxicos das mãos ao tentar manipular brinquedos ou
desenhar. Exaltação de todos os reflexos profundo com reflexos plantares em extensão.
Papiledema bilateral à oftalmoscopia. Fraqueza bilateral de reto externo com nistagmo
espontâneo, piorando com as tentativas de olhares conjugados de lateralização.
Discreta paresia facial esquerda: ao fechar os olhos " com força", o entrelaçamento das
pálpebras esquerdas é menos acentuado que o das direitas. Apirética. Ausência de
rigidez de nuca. Radiografias de crânio e exames de sangue sem anomalia.
Caso Clínico B
Uma mulher casada, de 72 anos, trouxe para nosso serviço a seguinte carta de seu
médico: "(...) durante aproximadamente dez anos, sua pressão arterial oscilou entre
180/100 e 200/110. Há três anos, pôr causa de um insuficiência ventricular esquerda
evidenciada pôr dispnéia de esforço, prescrevi um tratamento hipotensor moderado.
Embora houvesse redução de sua pressão arterial, não se sentia melhor e a medicação
foi suspensa. Quinze dias depois, teve um episódio temporário de fraqueza no braço e
perna direitas. Houve recuperação total e permaneceu em boas condições até hoje,
quando fui chamado para vê-la". Ao deitar, a paciente estava bem. De manhã, notou
que sua mão direita estava fraca de modo a não conseguir segurar um pente com
firmeza. Tinha também grande dificuldade em levantar o braço direito para pentear o
cabelo. No desjejum, não conseguia usar a mão direita. Inicialmente, não notou
anomalia do membro inferior mas, ao se levantar da mesa, percebeu que sua perna
direita estava adormecida e arrastava-se sobre o tapete quando andava. Uma hora
depois, todo o membro inferior direito estava fraco embora conseguisse andar.
Observou que sua voz não estava tão nítida como antes. Não houve perda de
consciência nem impossibilidade em andar. Paciente destra.
Exame Neurológico
Fraqueza moderada dimidiada direita, com maior coprometimento do membro
superior. Paresia facial inferior direita nas tentatimento do membro superior. Paresia
facial inferior direita nas tentativas de mostrar os dentes. Não se desmosntrou
alterações sensitivas objetivas mas no dimídio direito a percepção do tato e da dor não
eratão nitída quanto do outro lado. Reflexos profundos exaltados à direita com sinal de
bebinski desse lado. Discreto desequilibrio mas a marchaera possível sem ajuda. No
fundo dos olhos: artérias retinianas tortuosas e moderadamente espessadas. Ausências
de alteração campimétrica. Falasem alterações a não ser uma discreta disartria. Pulsos
carotidianos normais. Ausência de sopro no trajeto dessas artérias. Tortuosidades e
espessamento das artérias radiais; pressão arterial:210/110.
Radiografia de tórax: aumento da área ventricular esquerda; eletrocardiograma
normal a não ser ondas T de baixa voltagemnas derivações V4, V% V^. Radiografia de
crânio normal e eletroencefalograma com alterações difusas, não específícas.
Caso C
Uma secretária , de 26 anos , foi examinada pôr seu médico particular antes de ser
internada no hospital. Havia a seguinte historia: dez dias antes, infecção respiratória
associada a mal- estar e dores vagas e generalizadas. Cinco ou seis dias depois, surgiu
um cefaléia constante e de grande intensidade, exacerbada pela tosse, esforços
defecação movimentos da cabeça. A intensidade desse sintoma foi aumentando
progressivamente acompanhada pôr dor e rigidez dos músculo posteriores do pescoço.
No dia anterior à internação, a paciente tornou-se sonolenta e vomitou três vezes,
embora não tivesse ingerido quase nenhum alimento pôr falta de apetite. Nenhuma
exposição recente a doenças infecto-contagiosas. Nenhum contato com cachorros ou
ratos, ou banho em águas contaminadas pôr ratos. Paciente casada Marido e dois filhos
com boas saúde.
Exame neurológico
Rigidez de nuca, sinal de Kernig positivo e depressão dos reflexos profundos.
Temperatura de 37,9( C. Exame geral sem alteração. Exame de sangues periférico
normal. Punção lombar: líquido cefaloraquidiano claro, com 205 mm de pressão inícial
de 135 células/ cm ( 95% mononucleares). Proteínas, 80% mg. Glicose e cloretos
normais cultura negativa.