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A INFLUENCIA DO PENSAMENTO DE HEGEL

Hegel é um autor de importância axial na história da filosofia Ocidental e


sua obra marcadamente extensa. Ela foi e ainda é marcadamente expressa, ela
foi, e ainda é, muito influente em diversos campos: nas áreas centrais da própria
filosofia; em teoria política e social, em estética, em filosofia da história, em
teologia e filosofia da religião.
Tanto a arte, quanto a religião e a filosofia possuem, no pensamento de
Hegel, níveis de realidade diferentes, estes correspondem aos seguintes
significados: natureza espírito e ideia. Sendo estas manifestações do espírito
absoluto. Ademais, é no homem ou mais propriamente em sua intuição que a
arte em sua representação, como também a religião em seu conceito e a filosofia
o espírito que essencialmente se manifesta como o absoluto.

1 A arte
Hegel e os princípios da história da arte
Ernest Gombrich (1988) ainda assevera que Hegel é o pai da história da
arte, em seus aspectos modernos, pois, define os princípios da história da arte
moderna. Toma emprestado de Winckelmann grande parte desses princípios,
que são constantes em toda metamorfose, desenvolvimentos e processos. Os
princípios são: transcendentalismo estético, coletivismo histórico, determinismo
histórico. Na obra de arte há uma relação essencial entre o conteúdo e a
expressão.
Hegel ao afirmar que a dimensão mais profunda com a qual o homem se
relaciona é o espírito absoluto e faz, simultaneamente, uma abordagem aos
diferentes níveis, nos quais ele ressalta as manifestações no homem através
destes importantes aspectos. A arte que se manifesta no homem ou, mais
propriamente, em sua intuição se manifesta como o absoluto. “O absoluto é o
espírito: esta é a suprema definição do absoluto. Pode-se dizer que a tendência
absoluta de toda a cultura e de toda a filosofia tenha sido a de encontrar tal
definição e de compreender conceitualmente seu sentido e conteúdo”. (REALE;
ANTISERI, 2005, p.145).
De acordo com a doutrina Hegeliana a arte representa a ideia, na qual o
homem em sua intuição acredita, que o espírito absoluto se manifesta. Neste
caso abordaremos alguns aspectos relevantes referente à arte. Na arte clássica,
situa-se a arte da sublimidade, e enquanto na arte simbólica, para Hegel,
podemos situá-la na configuração adequada à ideia que ainda não se encontra
no pensamento apresentado, como algo que está além da figura propriamente
dita, a qual que se esforça para interferir. Com isso, a arte ainda não alcançou a
forma infinitiva consciente de si através do espirito livre.
2- Cursos de Estética de Hegel

São lições dedicadas à estética, cujo objeto é o amplo reino do belo; de


modo mais preciso, seu âmbito é a arte, na verdade, a bela arte. De acordo com
Hegel, a designação estética decerto não é propriamente de todo adequada para
este objeto, pois “estética” designa mais precisamente a ciência do sentido, da
sensação. Com este significado, enquanto o que deveria ser uma disciplina
filosófica, teve seu nascimento na escola de Wolf, na época na Alemanha as
obras de arte eram consideradas em vista das sensações que deveriam
provocar, como, por exemplo, as sensações de agrado, de admiração, de temor,
de compaixão.
Estética segundo Hegel é a autêntica expressão para a nossa ciência é
filosofia da arte, filosofia da bela arte. A delimitação da estética: Não trata do belo
natural, mas da beleza artística, que está acima daquela sob aspecto formal, do
conteúdo. O que é belo só é verdadeiramente belo quando toma parte da
superioridade gerada por ela (espírito). Beleza natural é demasiadamente
indeterminada, não possui critério, por isso não oferece interesse. A primeira
dificuldade que surge, de acordo com Hegel, é sobre a possibilidade de a bela
arte ser digna de tratamento científico.
• O belo possui sua vida na aparência;
• O meio deve ser adequado à dignidade da finalidade, porém a
aparência e a ilusão não geram o verdadeiro; são da ordem do jogo.
• A ciência tem que refletir sobre os verdadeiros interesses do espírito
segundo o modo verdadeiro da efetividade e o modo verdadeiro de sua
representação.
• A beleza artística se apresenta ao sentido, à sensação, à intuição e à
imaginação, possui um âmbito diverso do pensamento.
• A liberdade da produção e das configurações que fruímos na beleza
artística; a liberdade é sua mais alta tarefa e é quando se situa na mesma esfera
da religião.
• Os povos depositam na arte representações substanciais – trata-se de
um mundo supra-sensível (transcendência) no qual penetra o pensamento (...).
• A arte é livre tanto em seus fins quanto em seus meios
• Longe de ser mera aparência deve-se atribuir aos fenômenos da arte
a realidade superior e a existência verdadeira, que não se pode atribuir a
efetividade cotidiana.
• A arte se contempla por meio do pensamento.
3- Religião
Um dos traços importantes que podemos observar o qual fundamenta o
ponto de partida no pensamento hegeliano é o conceito de religião. Tendo
ultrapassado a etapa das determinações da representação, chega-se à ideia,
isto é, a representação do verdadeiro em si e para si. Nessa perspectiva o
discurso sobre a necessidade do ponto de vista religioso está inserido na ideia.
A ideia é que estrutura e diferencia a unidade.
Sendo a ideia que diferencia a unidade de si mesma, ela é a essência da
natureza e do sujeito. O fio condutor do pensamento de Hegel procede a partir
do objeto em que ele sente a necessidade em si de algo ideal que representa a
consciência do movimento aquilo que contrapõe o objeto sendo este a
suprassunção e a identidade.
No entanto, tendo observado essa junção que se refere a presença de um
objeto e de um outro, ambos estabelecem uma relação com a consciência. Na
representação, a consciência está em relação tanto com o mundo, quanto com
outra consciência. E nesta interrelação com o outro ela determina o seu próprio
mundo. A verdadeira religião é aquela que se manifesta do espírito absoluto e
que se revela em verdade por Deus.
Não obstante, sendo esse saber o princípio pelo qual a substância é
inerente ao espírito, enquanto para si, a forma infinita seja aquela que
autodetermina de certo modo através do saber no qual o espírito se manifesta.
“O espírito só é espírito, na medida em que é para o espírito; e na religião
absoluta é o espírito absoluto que se manifesta, não mais seus momentos
abstratos, mas a si mesmo”. (HEGEL, 1980, p.346). Evidencia-se que a religião
autêntica é aquela que se manifesta pelo espírito absoluto e que apreende em
si mesmo o próprio conhecimento. Pelo fato do espírito absoluto ser
essencialmente manifestação, observa-se que a dialética do espírito por sua vez
suprassumo o saber para o saber subjetivo ao da representação. “O espirito
absoluto, tendo suprassumido a imediatez e a sensibilidade da figura e do saber,
é, segundo o conteúdo, o espírito essente em si da natureza e do espírito”.
(HEGEL, 1980, p.347).
4-Filosofia

No estudo da relação lógica que perpassou a filosofia do real aparece a


verificação de termos que articularam o pensamento e o discurso hegeliano
assim como: arte, religião e a filosofia que correspondem à natureza, espírito e
ideia, concomitantemente ligadas à intuição, representação e pensamento.
Segundo a concepção hegeliana, a filosofia é à ciência que está intrinsicamente
ligado à arte e a religião, por isso, o modo de intuição da arte é exterior quanto
à forma e sua maneira de reproduzir é subjetiva. Logo a mediação destes
elementos se desdobram em um todo. Embora, estejam unidas na intuição
espiritual, estão submetidas a se elevarem sob o pensar consciente de si.
Porquanto, esse saber é o conceito, que se conhece através da apreensão do
pensamento, da arte e, sobretudo da religião.
A filosofia se determina de modo a ser um conhecimento da necessidade
do conteúdo da representação absoluta, como também da necessidade das
duas formas: de um lado, da intuição imediata e de sua poesia, e da
representação, que pressupõe da revelação objetiva e exterior; de outro lado,
primeiro, do adentrar em si subjetivo, depois do movimento para fora subjetivo e
do identificar da fé com a pressuposição. Esse conhecimento é, assim, o
reconhecimento desse conteúdo e de sua forma, e a libertação da unilateralidade
das formas e a elevação delas á forma absoluta que se determina a si mesma
para ser conteúdo, e permanece idêntica a ele, e nisso é o conhecimento
daquela necessidade essente em si e para si. Esse movimento que é a filosofia
encontra-se já realizado ao apreender na conclusão o seu próprio conceito, isto
é, Só olha para trás na direção do seu saber. (HEGEL, 1980, p.351).
Retomando o que foi exposto acima, sintetizamos do seguinte modo: o
espírito absoluto de Hegel é o conhecimento próprio de si mesmo. Esse espírito
absoluto é que se manifesta no homem através de três relevantes níveis: a arte,
religião e filosofia. Destarte, a relação desses níveis são diferentes pelo fato da
arte representar a ideia, a religião o espírito e a filosofia a natureza. A relação da
religião com a arte e com a filosofia pode-se dizer que, a religião é a
representação, a arte é a intuição e a filosofia o conceito. Desta maneira, o
espírito absoluto somente pode ser pensado corretamente, se o
compreendermos de fato, como uma manifestação que se dá pelo espírito
absoluto ao qual Hegel trata essa dimensão profunda a qual o homem tem a
primazia de se relacionar. A percepção hegeliana, na contemporaneidade,
tematiza a dialética do espírito como reflexão em torno do âmbito da ética e da
moral. O homem não está inserido na história, ele é história.
5- DIREITO

A ciência do direito é parte da filosofia e se desenvolve como ciência tendo como


ponto de partida a razão, como resultado da verdade que antecede a constituição
da demonstração. Para tanto, é uma ciência teórica, que precisa ser
demonstrada na prática. Há uma diferença entre ciência do direito de o conceito
de direito, sendo o primeiro a constituição teórica do último, colocando seu
desenvolvimento fora deste, posto que deva ser admitido como dado.
O objetivo de Hegel sobre a filosofia do direito é apresentar uma autêntica ciência
do Estado, apresentar este como algo racional em si, não é modelo ou forma "de
governo ideal" que pretende ser aplicada, senão como maneira em que deve
conceder-se o Estado como sendo o universo ético, assim sendo em cada
indivíduo como filho de seu tempo, e a filosofia em sua totalidade. Seria como o
próprio tempo conhecido no pensamento. A forma em sua mais concreta
significação é a razão como conhecimento de conteúdo da razão, como
essência.
Na teoria do direito de Hegel, na qual o indivíduo é o centro, centro da realização
moral que somente se perfaz no plano da liberdade, até chegar ao plano da
vontade e, que na consciência alcança uma verdadeira autoconsciência. O
direito é positivo em geral, primeiro pela forma de ter vigência em um Estado,
este como é uma autoridade legal se quer que seja um começo para o
conhecimento do direito, que é a ciência positiva do mesmo.
O pensamento teórico do Direito é, ao contrário do pensamento prático do
Direito, é estratificado em camadas que não se anulam, e apenas são re-
arrumadas no Direito Civil, por exemplo, a divisão romana por pessoas, coisas e
ações fora substituída pela sistematização da teoria geral da relação jurídica
(elementos: sujeitos, objeto, fato jurídico e garantia). A síntese aparece como
consenso.
Em seu professorado em Berlim, publica o livro Princípios da Filosofia do Direito
que trata de questões centrais da filosofia política, a natureza do direito:
propriedade, moralidade, o desenvolvimento da economia de mercado, o papel
do casamento, e da família na sociedade civil, o papel das corporações, a função
do Estado, e o papel da monarquia constitucional nele.

HEGEL,R.P. Sobre religião e filosofia- São Paulo:Editora UNESP, 2000


Coleção Grandes filósofos)
HEGEL, G.W.F. Enciclopédia das Ciências Filosóficas Em Compêndio.
Tradução Paulo Meneses e José Machado. 2. ed. São Paulo: Vozes, 1995.

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