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Ensaio de tração
CONSELHEIRO LAFAIETE
2010
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Ensaio de tração
CONSELHEIRO LAFAIETE
2010
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.....................................................................................................................4
1 ENSAIO DE TRAÇÃO.....................................................................................................5
1.1 Diagrama tensão-deformação.......................................................................................7
1.1.1 Deformação Elástica..........................................................................................10
1.1.2 Deformação Plástica..........................................................................................11
1.2 Limite de proporcionalidade.......................................................................................14
1.3 Escoamento.................................................................................................................14
1.4 Limite de resistência...................................................................................................15
1.5 Limite de ruptura.........................................................................................................15
1.6 Estricção......................................................................................................................16
1.7 Corpos de prova utilizados para o ensaio de tensão...................................................16
1.8 Medição da deformação total – alongamento.............................................................17
1.9 Medição da redução de área........................................................................................18
1.10 Equipamento para ensaio de tração...........................................................................20
1.11 Outras Propriedades obtidas no Ensaio de Tração....................................................22
2 CONCLUSÃO..................................................................................................................24
3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................25
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INTRODUÇÃO
Na física chama-se tração a força aplicada sobre um corpo numa direção perpendicular à sua
superfície de corte e num sentido tal que provoque a sua ruptura.
Uma peça estará sendo tracionada quando a força axial aplicada estiver atuando com o sentido
dirigido para o seu exterior. A tração faz com que a peça se alongue no sentido da força e
fique mais fina.
Na resistência dos materiais o objetivo é não permitir que isso aconteça, trabalhando sempre
no regime elástico do material (regime em que a peça trabalha sem deformar-se
permanentemente), para isso são feitos cálculos utilizando o limite entre as duas deformações
com um c.s. (coeficiente de segurança) para que não haja risco de acidentes, sendo projetada
assim uma peça que suporte uma força maior que a mínima.
Basicamente, a tração trata-se de utilizar um corpo e exercer sobre ele esforços com sentidos
opostos, tracionando-o.
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1 ENSAIO DE TRAÇÃO
Com esse tipo de ensaio, pode-se afirmar que praticamente as deformações promovidas no
material são uniformemente distribuídas em todo o seu corpo, pelo menos até ser atingida
uma carga máxima próxima do final do ensaio e, como é possível fazer com que a carga
cresça numa velocidade razoavelmente lenta durante todo o teste, o ensaio de tração permite
medir satisfatoriamente a resistência do material. A uniformidade da deformação permite
ainda obter medições para a variação dessa deformação em função da tensão aplicada. Essa
variação, extremamente útil para o engenheiro, é determinada pelo traçado da curva tensão-
deformação a qual pode ser obtida diretamente pela máquina ou por pontos. A uniformidade
termina no momento em que é atingida a carga máxima suportada pelo material, quando
começa a aparecer o fenômeno da estricção ou da diminuição da secção do provete, no caso
de matérias com certa ductilidade. A ruptura sempre se dá na região mais estreita do material,
a menos que um defeito interno no material, fora dessa região, promova a ruptura do mesmo,
o que raramente acontece.
O corpo de prova é levado à máquina de teste (figura 2), que é usada para aplicar a carga
centrada P. À medida que aumenta o valor P, a distância L entre as duas marcas também
aumenta. Um medidor indica a distancia L, e o alongamento σ= L – L0 é anotado para cada
valor de P.
Os ensaios de tração permitem conhecer como os materiais reagem aos esforços de tração,
quais os limites de tração que suportam e a partir de que momento se rompe. Como já citou-se
anteriormente, quando são submetidos a campos de forcas e/ou momentos, os metais
deformam-se. A intensidade e o tipo de deformação sofrido pelo metal são funções da
resistência mecânica do metal, da intensidade das forcas e momentos aplicados, do caminho
da deformação, etc.
Materiais dúteis
Os materiais dúteis, que compreendem o aço estrutural e outros metais, se caracterizam por
apresentarem escomaneto a temperaturas normais. O copor de prova é submetido a
carregamento crescente, e seu comprimento aumenta, de início, lentamente, sempre
proporcional ao carregamento. Desse modo, a parte inicial do diagrama tensão-deformação é
uma linha reta com grande coeficiente angular (figura xx). Entretanto, quando é atingido um
valor crítico de tensão σe, o corpo de prova sofre uma longa deformação, com pouco aumento
da carga aplicada. Essa deformação é causada por deslizamento relativo de camadas do
material de superfícies oblíquas, o que mostra que esse fato se dá principalmente po tensão de
cisalhamento. Os diagramas tensão-deformação de dois materiais dúteis nos mostram que o
alongamento do material após inicio do escoamento pode ser até 200 vezes maior que o
alongamento ocorrido antes do escoamaneto se iniciar.
ter começado a estricção, um carregamento mais baixo é suficiente para manter o corpo de
prova se deformando, até que sua ruptura se dê.
Podemos ver que a ruptura se dá segundo uma superfície em forma de cone, que forma um
ângulo aproximado de 45° com a superfície inicial do corpo de prova. Isso mostra que a
ruptura dos materiais dúteis ocorre sob tensão de cisalhamento, e confirma o fato de que, com
carga axial, as maiores tensões de cisalhamento ocorrem em planos que formam 45° com a
direção da carga. A tensão σu correspondente à máxima carga aplicada ao material é conhecida
como tensão última, e a tensão σR correspondente ao ponto de ruptura é chamada tensão de
ruptura.
Materiais frágeis
Os materiais frágeis, como ferro fundido, vidro e pedra, são caracterizados por uma ruptura
que ocorre sem nenhuma mudança sensível no modo de deformação do material. Então, para
os materiais frágeis não existe diferença entre tensão última e tensão de ruptura. Além disso, a
deformação até a ruptura é muito menor nos materiais frágeis do que nos materiais dúteis.
Os materiais que seguem os diagramas da Figura 2 (a), (b) são denominados materiais dúteis e
os que seguem a Figura 2 (d) são chamados frágeis. Nessas condições, pode-se afirmar que
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nos materiais dúteis a ruptura se faz anunciar por intermédio de grandes deformações e nos
frágeis não há grandes deformações (ferro fundido, concreto).
Sabemos que as tensões marcadas nos diagramas, foram obtidas pela divisão da carpa P pela
área de seção transversal A0, medida antes que qualquer deformação atuasse no corpo de
prova. Como a área da seção transversal diminui com o aumento da carga P, as tensões
marcadas nos diagramas não correspondem aos valores reais de tensão no material. A
diferença entre a tensão de uso prático σ = P/A0 que calculamos e a tensão verdadeira σv =
PA/, que se obtém com a divisão da carga P pela área da seção transversal.
dividindo-se P pela área da seção transversal inicial A0 do corpo de prova. Calcula-se também
a deformação específica ε dividindo-se o alongamento σ pelo comprimento inicial L0 entre as
As deformações resultantes dos campos de forca podem ser classificadas em dois tipos: a
elástica e a plástica.
Para a maioria dos metais que são solicitados em tração e com níveis de tensão relativamente
baixos, a tensão e a deformação são proporcionais de acordo com a relação abaixo.
σ = Eε
As deformações elásticas (figura 4) não são permanentes, ou seja, quando a carga é removida,
o corpo retorna ao seu formato original. No entanto, a curva tensão-deformação não é sempre
linear, como por exemplo, no ferro fundido cinzento, concreto e polímeros.
Até este ponto, assume-se que a deformação elástica é independente do tempo, ou seja,
quando uma carga é aplicada, a deformação elástica permanece constante durante o período
em que a carga é mantida constante. Também é assumido que após a remoção da carga, a
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Para metais que possuem transição gradual do regime elástico para o plástico, as deformações
plásticas (figura 5) se iniciam no ponto na qual a curva tensão-deformação deixa de ser linear,
sendo este ponto chamado de limite de proporcionalidade (ou tensão limite-elasticidade). No
entanto, é difícil determinar este ponto precisamente. Como conseqüência, criou-se uma
convenção na qual é construída uma linha reta paralela à porção elástica, passando pela
deformação de 0,2% da deformação total. A tensão correspondente à intersecção desta linha
com a curva tensão-deformação é o limite de escoamento (ou tensão de cedência).
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1.3 Escoamento
Nos metais dúcteis, terminada a fase elástica, inicia-se a fase plástica, onde ocorrem
deformações permanentes do material, mesmo havendo a retirada da forca de tração. No
inicio da fase plástica, ocorre o fenômeno denominado escoamento. Tal fenômeno e
caracterizado por uma deformação permanente do material sem que haja incremento da carga,
mas ocorre um aumento da velocidade de deformação. Durante o escoamento, os valores de
carga oscilam muito próximos uns dos outros.
Figura 9: Escoamento
Fonte: Apostila “ensaios mecânicos”, Telecurso 2000.
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1.6 Estricção
É a redução percentual da área da seção transversal do corpo de prova na região onde vai se
localizar a ruptura. A estricção determina a ductilidade do material. Quanto maior for a
porcentagem de estricção, mais dúctil será o material.
É a redução percentual da área da seção transversal do corpo de prova na região onde vai se
localizar a ruptura. A estricção determina a ductilidade do material. Quanto maior for a
porcentagem de estricção, mais dúctil será o material.
A função básica destas maquinas e criar um diagrama de carga x deslocamento. Uma vez
gerado o diagrama, pode-se calcular a tensão de escoamento manualmente com recurso
geométrico de lápis e régua, ou via um algoritmo computacional acoplado. Neste caso, são
também calculados o modulo de Elasticidade E, a tensão limite de ruptura e o alongamento
total. Quanto ao tipo de operação, as maquinas de ensaio podem ser eletromecânicas ou
hidráulicas. A diferença entre elas e a forma como a carga e aplicada. Em qualquer caso a
referencia e para maquinas de carregamento estático ou quase-estatico.
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a = (lf-lo)/lo
2 CONCLUSÃO
Através da elaboração do referido trabalho, o grupo concluiu que é de suma importância
conhecer quais são os métodos existentes para avaliação da resistência dos materiais, a
importância da aplicação dos ensaios de tração nos materiais, quais tipos de equipamentos são
usados na realização dos ensaios, quais características do material podem ser obtidas com
cada experimento e também como evitar possíveis erros de medição e execução do ensaio.
Os Ensaios de tração são ferramentas importantes para que os cálculos quanto às resistências
dos materiais para garantir a resistencia ao impacto dos materiais assim como seu modulo de
elasticidade, tenacidade, dureza, resistência a tração entre outros.
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3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BEER, Ferdinand Pierre; JOHNSTON Jr, E. Russell, Resistência dos materiais. Tradução e
revisão técnica Celso Pinto Morais Pereira – 3ª ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 1995.
1255 p.