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Por Carla Nascimento e Marcelo Gomes

Empreendedores apostam em mercado de comidas naturais na capital


Nutricionista explica os benefícios do sanduíche natural na alimentação

A alimentação saudável parece fazer bem também à economia. É o que atesta pesquisa publicada
pela revista Exame em seu portal na internet. Segundo o periódico, dentro de dois anos o mercado
de comidas fit no Brasil deve crescer em média 4,41%.

A previsão otimista tende a estimular ainda mais empreendedores do ramo como o ex-
estudante de educação física Gabriel Gomes. Aos 23 anos o jovem abandonou a faculdade
para comandar o food truck Caminho Saudável, que há dois anos roda a capital do Piauí
oferecendo lanches naturais
O jovem microempresário revelou à reportagem que, embora o mercado de alimentação mais
saudável pareça promissor, nem tudo são vegetais – ou melhor, flores. Gabriel reflete que
gerir o primeiro negócio não é mamão com açúcar, mesmo tendo analisado o segmento até
decidir-se pelo sanduíche natural como produto. O segredo de seu food truck é o pão caseiro
de fabricação própria e verduras frescas, fabricados, comprados e consumidos no mesmo dia.
Nesse Caminho não há estoque. O diferencial, no entanto, pode custar caro.
“A comida saudável ainda é muito cara. O nosso pão é de fabricação própria e o preparo leva em torno
de 14 a 16 horas. São cinco ingredientes, não usamos leite e nem ovos, tudo é feito no mesmo dia, todas
as verduras são higienizadas, o que acaba sendo o nosso diferencial. Não costumamos comprar e
deixar guardado, tudo é do dia. Temos alguns fornecedores, onde realizamos as compras de queijo,
presunto e as verduras”, explica Gabriel.
O empresário Ga briel Gomes conta que o propósito
de seu negócio é levar comida saudável até os clientes. Gabriel explica que o nome já diz tudo.
“Caminho: onde os clientes estão caminhando”. O primeiro espaço de vendas foi no Centro
Administrativo, localizado na Avenida Maranhão, zona Sul de Teresina.
Apesar de ter um ponto comercial, Gabriel afirma que, no momento, não pensa em colocar o espaço
físico do Caminho Saudável. A estratégia, segundo ele, é a de continuar investindo em carrinhos em
pontosestratégicosda capital, levandoassimo sanduíchenaturalaopúblico.
“Pela manhã funcionamos no Centro Administrativo. Como a demanda é grande, no turno da tarde é
feito a preparação dos ingredientes dos sanduíches e o pão caseiro, que demora muito. Por conta dessa
agenda e correria, não tenho tempo para funcionar em tempo integral. Tudo é pensado da melhor
maneira, principalmente em agradar e ter qualidade em nossos sanduíches”, disse.

Arte de divulgação nas redes sociais (Foto: reprodução Caminho Saudável)

Há pouco menos de dez dias, Gabriel Gomes chegou com o espaço do Caminho Saudável na Faculdade
Estácio Ceut. A novidade surpreendeu os alunos e segundo Gabriel, a receptividade está sendo positiva.

“Estou gostando muito de vender aqui na Estácio. Está sendo muito positivo! Inicialmente iremos
funcionar somente no período da noite. Os alunos estão elogiando o sanduíche e indicando para
os colegas. O saudável não é somente uma modinha, é uma realidade que faz parte da nossa vida e

principalmente da nossa saúde, o que já diz tudo”, exaltou o jovem empreendedor.

Preço X Qualidade
Apesar de estar presente há pouco tempo, Gabriel Gomes já sente as dificuldades e oscilações do
mercado financeiro. Ele explica à reportagem que muitas vezes deixou de lucrar com a venda de
sanduíches naturais para não ter que aumentar o valor do produto.

Atualmente o sanduíche natural vendido no Caminho Saudável custa R$ 10,00. Um valor que para ele é
considerado “simbólico”, já que as verduras e ingredientes utilizados na produção são caros.

“Muitas pessoas ainda não entendem como as verduras são caras. O quilo do tomate, por
exemplo, está oito reais. Todo dia aumenta e eu preciso me adequar e manter o padrão que eu resolvi
criar em meus sanduíches naturais. Eu prezo pela qualidade, se eu for aumentar o preço, os clientes não
irão entender, é difícil, mas estou conseguindo”, explica Gabriel.
Sanduíche natural: é recomendável?
Quais são os ingredientes necessários? Que horas é aconselhável comer o sanduíche? Quem responde
algumas dessas perguntas é a nutricionista funcional, Raquel Alves, técnica em cozinha e especialista em
intolerância de alergia alimentar.

Nutricionista Raquel Alves (Foto: Marcelo Gomes)

Em entrevista ao portal Estácio Comunicação, Raquel explica quais são os benefícios do sanduíche
natural na alimentação. Para a nutricionista é importante observar o tipo e a qualidade do pão
utilizado.

“O pão deve ser integral, com grãos e que facilite na digestão. O recheio tem que ser natural, alface,
pepino, tomate, cenoura, frango, carne seca, atum, da sua preferência. Mas devemos observar
também que não deve ser misturado com maionese, creme de leite, por que ao comprar no
supermercado você não sabe a temperatura que foi feito e qual modificação de temperatura que
teve nesse recheio. O mais natural possível é o que recomendável”, diz Raquel.

A nutricionista explica também que não existe um “horário” para consumir o sanduíche natural. Assim
como demais alimentos, o sanduíche também tem calorias. Raquel aconselha não substituir
grandes refeições por sanduíche natural. A especialista reconhece que independente de consumir antes
ou depois do treino, o sanduíche continuará sendo uma excelente opção de alimentação para o dia a
dia.

Engorda ou emagrece?
Segundo a nutricionista Raquel Alves, essa é uma das perguntas mais frequentes em
consultórios. A especialista esclarece que engordar ou emagrecer depende muito de cada pessoa.
“Depende muito dos ingredientes que esse sanduíche vai ter e principalmente do que a pessoa vai
consumir durante todo o dia. Como eu já falei é um alimento calórico, da qual suas calorias são
melhores, complexas, com carboidratos. Então vamos observar o horário e o que colocar no sanduíche
natural, é isso que vai definir se engorda ou emagrece”, finaliza Raquel.

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