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2008
1
Universidade de Aveiro Departamento de Engenharia Civil
2005
2
Dedico este trabalho à minha esposa a quem agradeço o apoio
3
o júri
presidente Prof. Doutor Aníbal Guimarães da Costa
Professor Catedrático da Universidade de Aveiro
4
palavras-chave Livro, engenharia civil, estruturas metálicas, eurocódigo 3, ligações
aparafusadas, método das componentes.
5
keywords Book, Civil engineering, steel structures, Eurocode 3; bolted connections,
analysis of the individual behavior of each part of the connection.
abstract The present work is about the design of steel connections according to EN
1993-1-8. It studies de resistance, rigidity, ductility and rotation capability of the
different connections. Are analyzed pinned and moment resistant connections
between steel elements and to concrete. It helps choosing and designing the
connections.
6
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Índice Geral
1 Introdução .................................................................................................................................. 15
1.1 Identificação de dificuldades ou problemas ......................................................................................... 15
1.2 Procura de minorar essas dificuldades e problemas ............................................................................ 16
1.3 Tipologias de ligações abrangidas pelo trabalho .................................................................................. 17
1.3.1 Ligações aparafusadas sem transmissão de momento ........................................................................................ 17
1.3.2 Ligações aparafusadas com transmissão de momento ........................................................................................ 19
1.3.3 Bases de Pilares .................................................................................................................................................... 20
1.4 Estruturação da tese ........................................................................................................................... 21
2 Dados Gerais .............................................................................................................................. 22
2.1 Parafusos ............................................................................................................................................ 22
2.2 Perfis ................................................................................................................................................... 23
3 Ligações em estruturas metálicas ............................................................................................... 24
4 Cálculo das componentes ........................................................................................................... 26
4.1 Resistência de secções metálicas ......................................................................................................... 26
4.1.1 Resistência à tracção [EC3‐1‐1: 6.2.3] .................................................................................................................. 26
4.1.2 Resistência à compressão [EC3‐1‐1: 6.2.4] ........................................................................................................... 27
4.1.3 Resistência à flexão [EC3‐1‐1: 6.2.5] .................................................................................................................... 28
4.1.4 Resistência ao esforço transverso [EC3‐1‐1: 6.2.6] .............................................................................................. 29
4.1.5 Resistência à flexão/tracção/compressão + corte [EC3‐1‐1: 6.2.10] .................................................................... 30
4.2 Resistência à encurvadura de secções metálicas .................................................................................. 31
4.2.1 Resistência à encurvadura por compressão [EC3‐1‐1: 6.3.1.2] ............................................................................ 31
4.2.2 Resistência à encurvadura por flexão [EC3‐1‐1: 6.3.2.2] ...................................................................................... 32
4.3 Interacção de esforços ......................................................................................................................... 34
4.3.1 Esforços de flexão e axiais sem encurvadura [EC3‐1‐1: 6.2.9.2] .......................................................................... 34
4.3.2 Esforços de flexão e axiais com encurvadura [EC3‐1‐1: 6.3.3] ............................................................................. 34
4.4 Dimensionamento de ligações aparafusadas ....................................................................................... 35
4.4.1 Geometria [EC3‐1‐8: tabela 3.3] ........................................................................................................................... 35
4.4.2 Resistência ao corte dos parafusos [EC3‐1‐8: tabela 3.4] .................................................................................... 36
4.4.3 Resistência ao esmagamento das chapas [EC3‐1‐8: tabela 3.4] ........................................................................... 37
4.4.4 Resistência à tracção de parafusos [EC3‐1‐8: tabela 3.4] ..................................................................................... 38
4.4.5 Resistência ao punçoamento da chapa [EC3‐1‐8: tabela 3.4] .............................................................................. 38
4.4.6 Resistência dos parafusos corte+tracção [EC3‐1‐8: tabela 3.4] ........................................................................... 39
4.4.7 Juntas longas [EC3‐1‐8: 3.8] ................................................................................................................................. 39
4.4.8 Resistência ao escorregamento de parafusos [EC3‐1‐8: 3.9] ............................................................................... 39
4.4.9 Resistência à rotura em bloco [EC3‐1‐8: 3.10.2] .................................................................................................. 41
4.5 Dimensionamento de cordões de soldadura ........................................................................................ 42
4.5.1 Geometria dos cordões [EC3‐1‐8] ........................................................................................................................ 42
4.5.2 Cálculo pelo método simplificado [EC3‐1‐8: 4.5.3.3] ........................................................................................... 42
4.6 Ligações estruturais entre secções I ou H ............................................................................................. 43
4.6.1 T‐stubs à tracção [EC3‐1‐8: 6.2.4] ......................................................................................................................... 43
4.6.2 Resistência ao corte da alma do pilar [EC3‐1‐8: 6.2.6.1] ...................................................................................... 49
4.6.3 Resistência à compressão da alma do pilar [EC3‐1‐8: 6.2.6.2] ............................................................................. 49
4.6.4 Resistência à tracção transversa da alma de um pilar [EC3‐1‐8: 6.2.6.3] ............................................................. 50
Para ligações viga/viga e bases de pilares ω toma o valor de 1. .......................................................................................... 51
4.6.5 T‐stubs de chapas base à compressão [EC3‐1‐8: 6.2.5] ........................................................................................ 52
4.6.6 Resistência à compressão do banzo/alma da viga [EC3‐1‐8: 6.2.6.7] .................................................................. 53
4.6.7 Momento resistente de bases de pilares [EC3‐1‐8: 6.2.8.3] ................................................................................ 54
4.7 Interacção com o betão ....................................................................................................................... 56
4.7.1 Resistência por aderência de chumbadouros [EC2‐1‐1: 8.4.2] ............................................................................. 56
4.7.2 Flexão de chumbadouros [ETAG 1997] ................................................................................................................ 56
4.8 Cálculo da rigidez ................................................................................................................................ 58
4.8.1 Rigidez de bases de pilares encastradas [EC3‐1‐8: 6.2.8.3] .................................................................................. 58
7
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
4.9 Outras verificações .............................................................................................................................. 59
4.9.1 Ângulo de rotação necessário em ligações articuladas ........................................................................................ 59
5 Ligação aparafusada de cantoneiras traccionadas ..................................................................... 60
5.1 Introdução .......................................................................................................................................... 60
5.2 Marcha de cálculo ............................................................................................................................... 60
5.3 Componentes específicas desta ligação ............................................................................................... 61
5.3.1 Resistência de cantoneiras aparafusadas ligadas por uma ala [EC3‐1‐8: 3.10.3] ................................................. 61
5.3.2 Hipótese de Whitmore ......................................................................................................................................... 62
5.4 Folha de cálculo Excel .......................................................................................................................... 63
6 Ligação com cavilhas .................................................................................................................. 64
6.1 Introdução .......................................................................................................................................... 64
6.2 Marcha de cálculo ............................................................................................................................... 64
6.3 Componentes específicas desta ligação ............................................................................................... 64
6.3.1 Geometria da ligação [EC3‐1‐8: tabela 3.9] .......................................................................................................... 64
6.3.2 Resistência ao esmagamento da chapa [EC3‐1‐8: tabela 3.10] ............................................................................ 65
6.3.3 Resistência à flexão da cavilha [EC3‐1‐8: tabela 3.10].......................................................................................... 66
6.3.4 Resistência à flexão + corte da cavilha [EC3‐1‐8: tabela 3.10] ............................................................................. 67
6.3.5 Limitação da tensão de contacto [EC3‐1‐8: 3.13.2] .............................................................................................. 67
6.4 Folha de cálculo Excel .......................................................................................................................... 68
7 Dupla cantoneira de alma .......................................................................................................... 69
7.1 Introdução .......................................................................................................................................... 69
7.2 Cálculo ................................................................................................................................................ 69
7.2.1 Pressupostos de cálculo ....................................................................................................................................... 69
7.2.2 Capacidade de rotação, ductilidade e estabilidade .............................................................................................. 69
7.2.3 Vantagens/Quando usar ....................................................................................................................................... 70
7.2.4 Desvantagens/Cuidados a ter ............................................................................................................................... 70
7.2.5 Geometria ............................................................................................................................................................. 70
7.3 Marcha de cálculo ............................................................................................................................... 71
7.3.1 Critérios iniciais de resistência ............................................................................................................................. 72
7.3.2 Critérios iniciais de capacidade de Rotação: ........................................................................................................ 73
7.3.3 Critérios iniciais de ductilidade: ............................................................................................................................ 75
7.3.4 Verificação da resistência ..................................................................................................................................... 75
7.4 Folha de cálculo Excel .......................................................................................................................... 78
8 Chapa Gusset ............................................................................................................................. 79
8.1 Introdução .......................................................................................................................................... 79
8.2 Cálculo ................................................................................................................................................ 79
8.2.1 Pressupostos de cálculo ....................................................................................................................................... 79
8.2.2 Capacidade de rotação, ductilidade e estabilidade .............................................................................................. 79
8.2.3 Vantagens/Quando usar ....................................................................................................................................... 80
8.2.4 Desvantagens/Cuidados a ter ............................................................................................................................... 80
8.2.5 Geometria ............................................................................................................................................................. 81
8.3 Marcha de cálculo: .............................................................................................................................. 82
8.3.1 Critérios iniciais de resistência ............................................................................................................................. 83
8.3.2 Critérios iniciais de capacidade de Rotação: ........................................................................................................ 84
8.3.3 Critérios iniciais de ductilidade: ............................................................................................................................ 85
8.3.4 Verificação da resistência ..................................................................................................................................... 87
8.4 Folha de cálculo Excel .......................................................................................................................... 91
9 Chapa de topo flexível ................................................................................................................ 92
9.1 Introdução .......................................................................................................................................... 92
9.2 Cálculo ................................................................................................................................................ 93
9.2.1 Pressupostos de cálculo ....................................................................................................................................... 93
9.2.2 Capacidade de rotação, ductilidade e estabilidade .............................................................................................. 93
9.2.3 Geometria ............................................................................................................................................................. 94
8
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
9.3 Marcha de cálculo: .............................................................................................................................. 94
9.3.1 Critérios iniciais de capacidade de Rotação: ........................................................................................................ 95
9.3.2 Critérios iniciais de ductilidade: ............................................................................................................................ 97
9.4 Folha de cálculo Excel .......................................................................................................................... 99
10 Chapa cobre junta aparafusada ............................................................................................... 100
10.1 Introdução ..................................................................................................................................... 100
10.2 Cálculo ........................................................................................................................................... 100
10.2.1 Pressupostos de cálculo ..................................................................................................................................... 100
10.2.2 Rigidez e continuidade ....................................................................................................................................... 100
10.2.3 Outros aspectos de cálculo ................................................................................................................................. 100
10.2.4 Geometria ........................................................................................................................................................... 101
10.3 Marcha de cálculo: ......................................................................................................................... 102
10.4 Folha de cálculo Excel .................................................................................................................... 104
11 Chapa de topo resistente à flexão ............................................................................................ 105
11.1 Introdução ..................................................................................................................................... 105
11.2 Cálculo ........................................................................................................................................... 106
11.2.1 Pressupostos de cálculo ..................................................................................................................................... 106
11.2.2 Ductilidade e Rigidez .......................................................................................................................................... 106
11.2.3 Geometria ........................................................................................................................................................... 106
11.3 Marcha de cálculo: ......................................................................................................................... 107
11.3.1 Aspectos característicos deste tipo de ligação: .................................................................................................. 108
11.4 Folha de cálculo Excel .................................................................................................................... 110
12 Chapa base articulada .............................................................................................................. 111
12.1 Introdução ..................................................................................................................................... 111
12.2 Cálculo ........................................................................................................................................... 112
12.2.1 Rigidez e continuidade ....................................................................................................................................... 112
12.2.2 Geometria ........................................................................................................................................................... 112
12.3 Marcha de cálculo: ......................................................................................................................... 113
12.3.1 Critérios iniciais de capacidade de Rotação: ...................................................................................................... 114
12.3.2 Critérios de resistência: ...................................................................................................................................... 114
12.4 Folha de cálculo Excel .................................................................................................................... 115
13 Chapa base encastrada ............................................................................................................ 116
13.1 Introdução ..................................................................................................................................... 116
13.2 Cálculo ........................................................................................................................................... 117
13.2.1 Geometria ........................................................................................................................................................... 117
13.3 Marcha de cálculo: ......................................................................................................................... 118
13.3.1 Critérios de resistência: ...................................................................................................................................... 119
13.4 Folha de cálculo Excel .................................................................................................................... 120
14 Exemplos de cálculo ................................................................................................................. 121
14.1 Cantoneiras à tracção .................................................................................................................... 121
14.2 Dupla cantoneira ........................................................................................................................... 135
14.3 Cavilhas ......................................................................................................................................... 142
14.4 Chapa gusset .................................................................................................................................. 144
14.5 Chapa de topo flexível ................................................................................................................... 163
14.6 Cobre juntas .................................................................................................................................. 172
14.7 Chapa de topo resistente à flexão .................................................................................................. 179
14.8 Chapa base articulada .................................................................................................................... 187
14.9 Chapa base encastrada .................................................................................................................. 192
15 Bibliografia .............................................................................................................................. 197
9
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Índice de figuras
Figura 1 – Exemplo de cantoneira aparafusada. .................................................................................................................. 17
Figura 2 – Geometria da gusset de uma cavilha. ................................................................................................................. 17
Figura 3 – Exemplo de ligação com chapa gusset. ............................................................................................................... 18
Figura 4 – Exemplo de ligação com dupla cantoneira de alma. ........................................................................................ 18
Figura 5 – Exemplo de ligação com placa de topo flexível. ............................................................................................... 19
Figura 6 – Exemplo de ligações com chapa de topo aparafusada. .................................................................................... 19
Figura 7 – Exemplo de ligação com chapas cobre juntas aparafusadas. ......................................................................... 20
Figura 8 – Exemplo de chapa base rotulada. ........................................................................................................................ 20
Figura 9 – Exemplo de base encastrada. ............................................................................................................................... 20
Figura 10 – Parafuso de cabeça hexagonal. .......................................................................................................................... 22
Figura 11 – Secção transversal e secção resistente de um parafuso. .............................................................................. 23
Figura 12 – Perfis. ..................................................................................................................................................................... 23
Figura 13 – Relação momento/capacidade de rotação na classificação de ligações. .................................................... 24
Figura 14 – Nomenclatura utilizada no afastamento dos parafusos. ............................................................................... 35
Figura 15 – Planos de corte dos parafusos e esmagamento da chapa. ............................................................................ 36
Figura 16 – Esmagamento do furo pelo parafuso. ............................................................................................................... 37
Figura 17 – Tracção e punçoamento em parafusos solicitados à tracção. ...................................................................... 38
Figura 18 – Juntas longas. ........................................................................................................................................................ 39
Figura 19 – Exemplo de linhas de rotura em bloco. ............................................................................................................ 41
Figura 20 – Cordão de canto e identificação da dimensão da sua garganta. .................................................................. 42
Figura 21 – T-stubs equivalents. ............................................................................................................................................. 43
Figura 22 – Modos de rotura do T-stub. ................................................................................................................................ 43
Figura 23 – Diagrama de momentos para modo 1. .............................................................................................................. 44
Figura 24 – Diagrama de momentos para modo 2. .............................................................................................................. 44
Figura 25 – e, emin, rc e m para chapa de topo mais estreita que o banzo. .................................................................... 45
Figura 26 – e, emin, rc e m para chapa de topo mais larga que o banzo. ......................................................................... 46
Figura 27 – Geometria de chapas estendidas ....................................................................................................................... 46
Figura 28 – Determinação do valor de α. .............................................................................................................................. 48
Figura 29 – Determinação da resistência potencial das filas de parafusos. ................................................................... 48
Figura 30 – Difusão das cargas de compressão dentro do betão. ..................................................................................... 52
Figura 31 – Distribuição das cargas por baixo do perfil. .................................................................................................... 53
Figura 32 – Influência da dimensão física da chapa base na área efectiva. ................................................................... 53
Figura 33 – Geometria de uma chapa base encastrada. ..................................................................................................... 55
Figura 34 – Comprimento da consola (a) sem porca e (b) com porca contra o betão. ................................................. 57
Figura 35 – Valores de αM para perno (a) com liberdade e (b) sem liberdade de rotação. .......................................... 57
Figura 36 – Ângulos de rotação necessários. ........................................................................................................................ 59
Figura 37 – Geometria de cantoneiras ligadas por uma ala. ............................................................................................. 62
Figura 38 – Geometria da hipótese de Whitmore. .............................................................................................................. 62
Figura 39 – Primeira pestana da folha de cálculo de cantoneiras: entrada de dados e resumo de resultados. ...... 63
Figura 40 – Geometria e restrições geométricas da chapa onde liga a cavilha. ............................................................ 65
Figura 41 – Distribuição de cargas para obtenção do momento flector actuante. ....................................................... 66
Figura 42 – Primeira pestana da folha de cálculo de cavilhas: entrada de dados e resumo de resultados. ............ 68
Figura 43 – Ligação com dupla cantoneira de alma. ........................................................................................................... 69
Figura 44 – Geometria de uma ligação com dupla cantoneira de alma. ......................................................................... 70
Figura 45 – Número de fiadas verticais em dupla cantoneira de alma. .......................................................................... 72
Figura 46 – Contacto e evolução do momento flector. ...................................................................................................... 74
Figura 47 – Modelo de cálculo da ligação com dupla cantoneira de alma. ..................................................................... 75
Figura 48 – Distribuição das cargas na ligação com dupla cantoneira de alma. ............................................................ 76
Figura 49 – Primeira pestana da folha de cálculo de cantoneira: entrada de dados e resumo de resultados. ....... 78
Figura 50 – Geometria de uma chapa gusset. ...................................................................................................................... 79
Figura 51 – Gusset soldada num tubo. ................................................................................................................................... 80
Figura 52 – Entalhe para tornar possível a montagem da viga. ........................................................................................ 80
Figura 53 – Gusset com uma ou duas fiadas de parafusos. ................................................................................................ 81
Figura 54 – Tipos de ligações. ................................................................................................................................................. 83
10
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Índice de tabelas
Tabela 1 – Possíveis configurações da ligação de cantoneira aparafusada: ................................................................... 17
Tabela 2 – Possíveis configurações da ligação com chapa gusset: .................................................................................... 18
Tabela 3 – Possíveis configurações da ligação com dupla cantoneira de alma: ............................................................. 18
Tabela 4 – Possíveis configurações da ligação com chapa gusset: .................................................................................... 19
Tabela 5 – Geometria dos parafusos utilizada no cálculo: ................................................................................................ 22
Tabela 6 – Resistência mecânica dos parafusos utilizada no cálculo: ............................................................................. 23
Tabela 7 – Características dos aços usados no cálculo segundo a EN 10025-2: .............................................................. 23
Tabela 8 – Factor de imperfeição para encurvadura por compressão: ............................................................................ 31
Tabela 9 – Factor de imperfeição para encurvadura por flexão: ..................................................................................... 32
Tabela 10 – Resumo da tabela 3.3 do EC3-1-8: .................................................................................................................... 35
Tabela 11 – Parte da tabela 3.4 do EC3-1-8: ........................................................................................................................ 36
Tabela 12 – Valores de Ks: ........................................................................................................................................................ 40
Tabela 13 – Valores de μ: ......................................................................................................................................................... 40
Tabela 14 – Geometria dos cordões de soldadura: .............................................................................................................. 42
Tabela 15 – Versão simplificada da tabela 4.1 do EC3-1-8: ............................................................................................... 42
Tabela 16 – Valores da resistência do T-stub:...................................................................................................................... 44
Tabela 17 – Banzo do pilar sem rigidizador: ........................................................................................................................ 46
Tabela 18 – Banzo do pilar com rigidizador: ........................................................................................................................ 47
Tabela 19 – Chapa de topo: ..................................................................................................................................................... 47
Tabela 20 – Tabela 5.4 EC3-1-8 – Valores de β:.................................................................................................................... 51
Tabela 21 – Valor do momento flector resistente: ............................................................................................................. 54
Tabela 22 – Rigidez de bases de pilares encastradas: ........................................................................................................ 58
Tabela 23 – Marcha de cálculo da ligação de cantoneiras à tracção: .............................................................................. 60
Tabela 24 – Tabela 3.8 do EC3-1-8: ........................................................................................................................................ 61
Tabela 25 – Marcha de cálculo da ligação com cavilhas:.................................................................................................... 64
Tabela 26 – Marcha de cálculo da ligação com dupla cantoneira de alma: .................................................................... 71
Tabela 27 – Dupla cantoneira – número recomendado de filas verticais de parafusos: ............................................... 73
Tabela 28 – Marcha de cálculo da ligação com chapa gusset: ........................................................................................... 82
Tabela 29 – Chapa gusset – Número recomendado de filas verticais de parafusos: ...................................................... 84
Tabela 30 – Marcha de cálculo da ligação com chapa de topo flexível: .......................................................................... 94
11
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Simbologia
Letras minúsculas latinas:
aw ................................................................. Espessura da garganta do cordão de soldadura.
b ............................................................................................. Largura de um elemento.
beff,c,wc ................................................................Largura efectiva da alma à compressão.
d ...................................................................................... Diâmetro nominal do parafuso.
d0 ................................................................................. Diâmetro do furo para o parafuso.
db ............................................................................. Altura útil (entre raios) de uma alma.
dm .......................................................................... Diâmetro médio da cabeça do parafuso.
ds ............................................................................. Distância entre eixos de rigidizadores.
e .............................................................. Maior dimensão da cabeça do parafuso (diagonal).
e1.............................................Distância do parafuso ao bordo da chapa na direcção do esforço.
e2........................... Distância do parafuso ao bordo da chapa na direcção perpendicular ao esforço.
fcd ......................................... Valor de cálculo da tensão resistente do betão à compressão.
fjd ........................................................................ Tensão resistente à compressão da união.
fctd ...................................................... Valor de cálculo da resistência à tracção do betão.
fu ............................................................................................. Tensão de rotura do aço.
fub ...................................................................................... Tensão de rotura do parafuso.
fy .......................................................................................... Tensão de cedência do aço.
fyb ................................................................................... Tensão de cedência do parafuso.
fy,wc .................................................................. Tensão de cedência do aço da alma do pilar.
gh ............................................................................. Folga horizontal entre dois elementos.
gv ................................................................................ Folga vertical entre dois elementos.
h ............................................................................................... Altura de um elemento.
hs ................................................................................ Distância entre eixos de elementos.
k........................................................................................ Altura da cabeça do parafuso.
k1 ................... Coeficiente de resistência para o cálculo do esmagamento em ligações aparafusadas.
ks ................................................... Coeficiente de em função da forma do furo para parafusos.
kzy ................................................................................................... Factor de iteração.
leff .............................................................................. Comprimento do T-Stub equivalente.
n1..................................................................................... Número de linhas de parafusos.
n2................................................................................... Número de colunas de parafusos.
p1 ............................................................ Afastamento dos parafusos na direcção do esforço.
p2 .......................................... Afastamento dos parafusos na direcção perpendicular ao esforço.
r .......................................................................................... Raio alma/banzo em perfis.
s ........................................................... Menor dimensão da cabeça do parafuso (entre faces).
t ........................................................................................... Espessura de um elemento.
tf ................................................................................... Espessura do banzo de um perfil.
tw..................................................................................... Espessura da alma de um perfil.
12
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
1 Introdução
Na União Europeia, ao longo dos últimos anos, têm sido desenvolvidas normas relativas ao
dimensionamento estrutural designadas por Eurocódigos Estruturais. Uma dessas normas é o
Eurocódigo 3 que trata especificamente do dimensionamento de estruturas metálicas. Esse
regulamento está dividido em várias partes. A parte destinada ao dimensionamento de
ligações designa-se por EN 1993-1-8. É essencialmente com base nessa parte que se
desenvolve este trabalho.
A EN 1993-1-8 avalia o comportamento real das ligações, ou seja, não só a sua capacidade
resistente, mas também a rigidez, capacidade de rotação e ductilidade.
A metodologia apresentada nesta norma designa-se por método das componentes e baseia-
se no comportamento individual de cada um dos elementos da ligação (parafusos, soldaduras,
chapas de topo, banzos de pilares, etc.) a diferentes solicitações.
O objectivo principal deste trabalho é auxiliar o projectista de estruturas metálicas, na
selecção da tipologia e no dimensionamento de ligações aparafusadas.
Nota: Por simplificação, ao longo deste documento, vai ser utilizada a seguinte
nomenclatura:
EN1993-1-1: 2005 Î EC3-1-1
EN1993-1-8: 2005 Î EC3-1-8
- Custos associados ao fabrico: O custo das ligações tem um peso preponderante no custo
final e competitividade da estrutura metálica. Será portanto importante a escolha de uma
tipologia adequada.
• Ex. A diferença de custo a nível de fabrico (esquecendo os aspectos comuns), entre uma
ligação totalmente aparafusada (por exemplo uma dupla cantoneira) que necessita de corte e
furacão (que poderão até ser executados pela mesma máquina/operador) e uma ligação com
elementos soldados (por exemplo uma chapa de topo) que necessita de
corte/furacão/armação e soldadura (o que induz a deslocações das peças dentro da fábrica,
mudanças de máquina/operador e mais horas por operador) poderá, somando todas as
ligações, ter um impacto importante no custo geral da obra (sendo a segunda tipologia
obviamente mais cara).
- Custos associados à montagem: É importante obter ligações de fácil e rápida montagem para
reduzir os custos associados à ocupação do estaleiro e mão-de-obra, obtendo assim uma
importante vantagem económica em relação ás estruturas a moldar in situ, (por exemplo, o
betão).
• Ex. Uma ligação soldada in situ e portanto, sem um ambiente controlado, consome tempo,
recursos humanos e materiais, obriga a ensaios (consequentes custos e possíveis reparações)
em nada comparáveis com unir dois elementos de uma forma prática e eficiente, através de
uma ligação aparafusada.
- Segurança dos trabalhadores: É importante a consciência que uma tipologia correcta das
ligações poderá reduzir os riscos associados à montagem.
• Ligações que não obriguem a permanência prolongada em locais de difícil acesso e altitudes
elevadas, assim como a adopção de ligações que permitam ajustes em obra, sem ser
necessário “forçar” a sua montagem, reduzem os riscos laborais.
Nota: Estas folhas de cálculo não devem ser consideradas como finais mas uma base de
trabalho em constante evolução e adaptação.
16
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Configuração da união
17
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
18
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
19
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
20
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
21
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
2 Dados Gerais
Para calcular as ligações necessitamos conhecer a geometria e a resistência dos elementos
que a constituem. Essas bases são indicadas de seguida:
2.1 Parafusos
A geometria dos parafusos utilizada respeita a EN ISO 4014:2000. De seguida são apresentados
um esquema assim como o quadro tipo utilizado no cálculo:
Na tabela anterior observamos a distinção entre uma área total (A), obtida com o diâmetro
nominal (d) do parafuso, e uma área útil (As), obtida com o seu diâmetro resistente (dres). Na
seguinte figura podemos observar como se obtém esse diâmetro resistente e assim a área útil
ou resistente do parafuso:
22
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
A resistência mecânica dos parafusos respeita o indicado na tabela 3.1 do EC3-1-8. De seguida
é apresentado o quadro tipo utilizado no cálculo:
2.2 Perfis
Figura 12 – Perfis.
(Arcelor sections commercial, 2004)
Os perfis utilizados nas folhas de cálculo são as secções comerciais europeias (cantoneiras,
Perfis da série I e H). As classes resistentes a que pertencem são as definidas na norma EN
10025-2:
b) Rígidas: O comportamento da ligação não tem uma influência relevante nos esforços e
deformações da estrutura, sendo capaz de transmitir os momentos.
• A nível do modelo estrutural, as barras podem portanto ser modeladas como
continuas nas suas extremidades.
c) Semi-rígidas: É uma ligação que não respeita nenhum dos critérios anteriores, pelo que
a sua influência necessita ser considerada no cálculo da estrutura.
• A nível do modelo estrutural, a união entre barras deve ser modelada como uma mola
com uma determinada rigidez.
24
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
No cálculo de ligações articuladas, para garantir que é seguro assumir a ligação como tal,
devem ser respeitados seguintes requisitos:
Embora idealizemos as ligações como articuladas, na realidade, uma vez que não têm uma
rigidez nula, absorvem alguns momentos.
Analisando a figura anterior, verificamos que a ligação é considerada rotulada mesmo quando
desenvolve alguns momentos à medida que roda. No entanto, assumir as ligações como
articuladas resulta válido e seguro para obter:
Portanto para dimensionar uma ligação articulada, deverão ser comprovados os seguintes
pontos:
• Resistência a esforços transversais.
• Resistência a esforços axiais.
• Capacidade de rotação.
• Ductilidade.
• Como na realidade as ligações não têm rigidez nula e absorvem momentos, apenas é
seguro considera-las articuladas quando se respeitam os critérios de ductilidade e
capacidade de rotação.
• De igual forma, apesar das ligações não serem articulações perfeitas, é seguro considera-
las como tal no modelo de cálculo para obter a resistência e deslocamentos dos pórticos.
25
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
NE
1,0 (Eq. 1)
N ,R
A.
N ,R (Eq. 2)
γM
, .A .
N ,R (Eq. 3)
γM
A .
N ,R (Eq. 4)
M
Sendo:
• Npl,Rd: valor de cálculo do esforço resistente à tracção da secção bruta;
• Nu,Rd: valor de cálculo do esforço resistente à tracção último da secção útil;
• Nnet,Rd: valor de cálculo do esforço resistente à tracção da secção útil;
• A: área bruta da secção;
• Anet: área útil da secção;
• fy: tensão de cedência do aço;
• fu: tensão de rotura do aço;
• γM0: coeficiente de segurança para a resistência de secções;
• γM2: coeficiente de segurança para a resistência de secções em rotura.
26
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
(Eq. 5)
a) Secções de classe 1, 2 ou 3:
(Eq. 6)
b) Secções de classe 4:
(Eq. 7)
Sendo:
• A: área bruta da secção de perfis;
• Aeff: área efectiva de uma secção de classe 4 (para evitar fenómenos de encurvadura local);
• fy: tensão de cedência do aço;
• γM0: coeficiente de segurança para a resistência de secções.
27
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
(Eq. 8)
a) Secções de classe 1 ou 2:
(Eq. 9)
b) Secções de classe 3:
(Eq. 10)
c) Secções de classe 4:
(Eq. 11)
Sendo:
• Weff,min: módulo de flexão mínimo da secção efectiva;
• Wel,min: módulo de flexão elástico mínimo;
• Wpl: módulo de flexão plástico;
• Mel,Rd: valor de cálculo do momento resistente elástico da secção;
• Mpl,Rd: valor de cálculo do momento resistente plástico da secção;
• fy: tensão de cedência do aço;
• γM0: coeficiente de segurança para a resistência de secções.
28
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
A resistência ao esforço transverso deve ser avaliada com base numa distribuição plástica das
tensões tangenciais. O valor de cálculo do esforço transverso actuante (VEd) deve satisfazer o
seguinte:
(Eq. 12)
(Eq. 13)
Sendo:
• Vpl, Rd: valor de cálculo do esforço transverso plástico resistente;
• Av: área de corte da secção;
• fy: tensão de cedência do aço.
Ainda que no EC3-1-1 não seja indicada explicitamente esta verificação, fazendo uma
analogia entre os pontos 6.2.3 e 6.2.6, o valor de cálculo do esforço transverso actuante (VEd)
deve satisfazer o seguinte:
VE
1 (Eq. 14)
V ,R
Em que Vu,Rd é o valor de cálculo da resistência ao esforço transverso da área útil e poderá ser
obtido da seguinte forma:
V ,R A , (Eq. 15)
√ γM
Sendo:
• Av,net : área útil de corte da gusset;
• fu : tensão de rotura do aço;
• γM2 : coeficiente de segurança para a resistência de secções em rotura.
29
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
(Eq. 17)
tomando ρ o valor:
(Eq. 18)
sendo:
• VEd: valor de cálculo do esforço transverso actuante;
• Vpl,Rd: valor de cálculo do esforço transverso resistente.
30
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
(Eq. 19)
Obtendo esta carga, é possível calcular a esbelteza adimensional ( ). Para secções de classe
1, 2 ou 3 toma o seguinte valor:
(Eq. 21)
Em torno de qualquer eixo, para secções sólidas (ex: chapa), a curva de encurvadura
apropriada é a curva “c”. Para outras secções, este valor pode ser obtido da tabela 6.2 do
EC3-1-1.
Com os valores anteriores é possível calcular o coeficiente Φ:
(Eq. 22)
(Eq. 23)
O valor de cálculo da resistência à encurvadura por compressão (Nb,Rd) toma o valor de:
(Eq. 24)
31
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Sendo:
• E : módulo de elasticidade do aço;
• I : momento de inércia do eixo relevante;
• Le : comprimento da encurvadura;
• A: área da secção;
• fy : tensão de cedência do aço.
(Eq. 25)
Para determinar o valor de cálculo da resistência à flexão por encurvadura da secção (Mb,Rd),
é necessário calcular o seu momento crítico (Mcr). A fórmula geral para o cálculo do momento
crítico é a seguinte:
(Eq. 26)
(Eq. 29)
32
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Para uma secção maciça, a curva de encurvadura apropriada é a curva “d”. Para outras
secções, este valor pode ser obtido da tabela 6.3 do EC3-1-1.
Com os valores anteriores é calculado o valor de Φ :
(Eq. 30)
(Eq. 31)
O valor de cálculo da resistência à encurvadura por compressão (Mb,Rd) toma o valor de:
(Eq. 32)
Sendo:
• C1, C2 e C3: coeficientes que dependem das condições de carga;
• Iw: constante de empenamento;
• It: constante de torção;
• Iz : momento de inércia de eixo fraco;
• K: valor análogo ao comprimento de encurvadura para compressão;
• L: comprimento do elemento;
• E: módulo de elasticidade do aço;
• G: módulo de distorção;
• Wy: modulo de flexão (Classe 1 & 2: Wpl,y; classe3 Wel,y; Classe 4 weff,y);
• fy : tensão de cedência do aço;
• Zj: depende do grau de assimetria da secção em relação ao eixo y.
Cálculo de Zj:
O valor de βj é determinado com base nas seguintes equações alternativas:
Quando βf ≤ 0,5:
z 1,0 2β 1 (Eq. 34)
O valor de βf é função da inércia do banzo comprimido em relação ao eixo de menor inércia da viga
(Ifc) e da inércia do banzo tracionado em relação ao eixo de menor inércia da viga (Ift) e toma o
seguinte valor:
I
β (Eq. 35)
I I
O valor de hs é a distância entre os centros de corte dos banzos. Zj toma valor positivo quando o banzo
de maior inércia Iz é o banzo comprimido.
33
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
NE M ,E
1 (Eq. 36)
N ,R M , ,R
Sendo:
• NEd: valor de cálculo do esforço axial actuante;
• Npl,Rd: valor de cálculo do esforço axial resistente da secção bruta;
• My,Ed: valor de cálculo do momento flector actuante;
• Mel,y,Rd: valor de cálculo do momento resistente elástico da secção.
NE M ,E
χ NR K M ,R 1 (Eq. 37)
γM χLT
γM
O valor de cálculo do coeficiente de iteração (KZY) é obtido do anexo B, tabela B.2 para membros
susceptíveis a deformação por torção:
(Eq. 38)
O factor de equivalência a um momento flector uniforme (CmLT) é obtido da tabela B.3 do mesmo
anexo, para Ψ=0, e toma o seguinte valor:
Sendo:
• NEd: valor de cálculo do esforço axial actuante;
• NRk: valor característico do esforço axial resistente;
• My,Ed: valor de cálculo do momento flector actuante;
• My,Rk: valor característico do momento resistente elástico da secção;
• χZ: factor de redução da resistência à encurvadura por compressão em torno do eixo Z;
• χLT: factor de redução da resistência à encurvadura lateral;
• γM1: coeficiente de segurança para fenómenos de instabilidade elástica.
34
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Sendo:
• e1 : Distância do parafuso ao bordo da chapa na direcção do esforço;
• e2 : Distância do parafuso ao bordo da chapa na direcção perpendicular ao esforço;
• p1 : Afastamento dos parafusos na direcção do esforço;
• p2 : Afastamento dos parafusos na direcção perpendicular ao esforço;
• d0 : Diâmetro do furo para o parafuso;
• t : Espessura mínima dos elementos a unir.
Estes espaçamentos procuram garantir um bom comportamento da ligação nos seguintes
aspectos:
• Fenómenos de Instabilidade local das chapas;
• Distribuição desigual de cargas pelos parafusos;
• Corrosão da ligação;
• Esmagamento da chapa pelos parafusos.
35
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
(Eq. 39)
Sendo:
• fub : tensão de rotura do parafuso;
• A: área do parafuso no plano de corte
A = Anom se plano de corte atravessa a zona não roscada do parafuso;
A = As se plano de corte atravessa a zona roscada do parafuso;
• γM2 : coeficiente de segurança para a resistência de secções em rotura.
Nota 1: Os parafusos cujo plano de corte passa na zona roscada do parafuso e têm um
comportamento mecânico bastante frágil (a diferença entre a tensão de rotura e a de
cedência é muito reduzida) tomam um valor de αv = 0.5. Caso contrário, o valor de αv = 0.6
~
√
Nota 2: Em obra, é necessário um rigoroso controlo para garantir a colocação adequada de
parafusos de rosca parcial cujo plano de corte passa pela zona não roscada. Pelo lado da
segurança deverá ser assumido que o plano de corte passa pela zona roscada do parafuso.
36
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
(Eq. 40)
α ; ; ;1 (Eq. 41)
sendo:
• e1: distância do parafuso ao bordo da chapa na direcção do esforço;
• fu: tensão de rotura do aço;
• fub: tensão de rotura do parafuso;
• d: diâmetro nominal do parafuso;
• d0: diâmetro do furo para o parafuso;
• t: espessura de um elemento;
• γM2: coeficiente de segurança para a resistência de secções em rotura;
• p1: afastamento dos parafusos na direcção do esforço.
37
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
(Eq. 43)
(Eq. 44)
Sendo:
• dm: diâmetro médio da cabeça do parafuso;
• tp: menor espessura das chapas atravessadas;
• fu : tensão de rotura da chapa;
• γM2 : coeficiente de segurança para a resistência de secções em rotura.
38
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
(Eq. 45)
Sendo:
• FV,Ed: valor de cálculo do esforço transverso actuante;
• FV,Rd: valor de cálculo do esforço transverso resistente;
• Ft,Ed: valor de cálculo do esforço de tracção actuante;
• Ft,Rd: valor de cálculo do esforço de tracção actuante.
(Eq. 46)
e
(Eq.47)
(Eq. 48)
A resistência ao escorregamento desses parafusos é:
(Eq. 49)
39
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Sendo:
• ks: função do tipo de furo (ver tabelas seguintes);
• n: número de superfícies de fricção;
• μ: coeficiente de atrito (ver tabelas seguintes);
• γM3: coeficiente de segurança para ligações resistentes ao escorregamento em ELU.
Tabela 13 – Valores de μ:
Descrição μ
Superfícies decapadas com granalha ou areia e metalizadas com um composto à base de
0,5
zinco e que garanta um coeficiente de atrito não menor que 0,5.
Superfícies decapadas com granalha ou areia e pintadas com um silicato alcalino de
0,4
zinco que produz uma capa de espessura 50-80 μm.
Superfícies limpas com uma escova de aço, com eliminação de partes oxidadas. 0,3
Superfícies não tratadas. 0,2
• Escorregamento em serviço
(Eq. 50)
• Escorregamento ELU
(Eq. 51)
Sendo Ft,Ed o valor de cálculo do esforço de tracção em ELU.
40
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
f A f A
V , ,R
γM √3γM
(Eq. 52)
A A
V , ,R 0,5 (Eq. 53)
M √ M
Sendo:
• fy: tensão de cedência do aço;
• fu: tensão de rotura do aço;
• γM0: coeficiente de segurança para a resistência de secções;
• γM2: coeficiente de segurança para a resistência de secções em rotura;
• Ant: área útil resistente à tracção;
• Anv: área útil resistente ao corte.
41
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
(Eq. 54)
Sendo:
• aw: dimensão da garganta do cordão de soldadura;
• Lw: comprimento do cordão de soldadura;
• fu: tensão de rotura do aço;
• γM2: coeficiente de segurança para a resistência de secções em rotura;
• βW: factor de correlação obtido de acordo com a seguinte tabela:
42
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
A resistência deste elemento é calculada com base em 3 possíveis modos de rotura, ilustrados
na seguinte figura:
43
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Na figura anterior está representado o efeito de alavanca (Q) que se desenvolve na ligação. Este
efeito é levado em conta nas fórmulas de cálculo da resistência do T-stub.
De seguida é apresentada a formulação que serve de base para o cálculo do momento resistente por
flexão da chapa:
Caso surjam as forças de alavanca, existem os 3 modos de rotura já referidos. Caso não se mobilizem
estas forças são desenvolvidos apenas 2 modos. O cálculo da resistência do T-stub (FT,Rd) em ambos os
casos segue a formulação tabelada:
44
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Sendo:
• Lb : espessura dos elementos a ligar (espessura das chapas e anilhas mais metade da
altura da porca e cabeça do parafuso).
, A
• L ∑
(Eq. 56)
,
• n min e , 1,25 m ;
• Ft,Rd : resistência à tracção de um parafuso;
• ΣFt,Rd : resistência à tracção de todos os parafusos no t-stub;
• ΣLeff,1: valor de ΣLeff para o modo 1;
• ΣLeff,2: valor de ΣLeff para o modo 2.
Nas figuras seguintes estão representados os valores de emin e m e tf a utilizar nas expressões
anteriores:
45
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Nas tabelas seguintes são definidos os valores de leff para os diferentes casos abordados pelo
eurocódigo:
46
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
47
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
48
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
, . , A
V ,R (Eq. 61)
√ M
Sendo:
• fy,wc: tensão de cedência do aço da alma do pilar;
• Avc: área do corte do pilar;
• γM0: coeficiente de segurança para o dimensionamento de secções.
.M , ,R
V , ,R (Eq. 62)
.M , ,R .M , ,R
V , ,R (Eq. 63)
Sendo:
• d : distância entre eixos de rigidizadores;
• M , ,R : resistência plástica à flexão dos banzos das vigas;
• M , ,R : resistência plástica à flexão do rigidizador.
4.6.3 Resistência à compressão da alma do pilar [EC3-1-8: 6.2.6.2]
A resistência à compressão de uma alma de pilar sem rigidizadores (Fc,wc,Rd) toma o menor dos
seguintes valores:
(Eq. 64)
(Eq. 65)
Sendo:
• ω: factor de redução para interacção com corte na alma do pilar;
Para β = 1, ω toma o valor de ω1:
(Eq. 66)
49
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Para ligações aparafusadas com chapa de topo beff,c,wc toma o seguinte valor:
(Eq. 67)
Sendo:
• sp: valor obtido para uma dispersão a 45º através da chapa de topo;
• tfb: espessura do banzo da viga;
• ap: cordão de soldadura banzo da viga/chapa de topo;
• tfc: espessura do banzo da viga;
• s: rc = raio alma/banzo do pilar.
Sendo:
(Eq. 70)
(Eq. 71)
(Eq. 73)
Sendo:
• ω : valor de redução para a iteração com o corte no painel da alma (tabela 6.3 do EC3-
1-8);
• beff,t,wc: largura efectiva da alma da viga a resistir à tracção. Para ligações
aparafusadas toma o valor de leff do T-stub do banzo da viga;
• twc: espessura da alma da viga;
• fy,wc: tensão de cedência da alma do pilar.
50
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
No caso específico de uma ligação unilateral viga-pilar, ω toma o valor de ω1 para β=1:
(Eq. 74)
Sendo:
• Avc: Área de corte do pilar;
• β: Parâmetro de transformação, obtido na seguinte tabela:
51
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
(Eq. 75)
Sendo:
• βj: coeficiente em função do material da junta. Este coeficiente toma o valor de 2/3 caso:
- A espessura do grout não ultrapasse 50mm;
- A espessura do grout não ultrapasse 20% da menor dimensão da chapa;
- A resistência característica do grout seja superior a 20% da resistência característica
do betão.
• fcd: valor de cálculo da tensão resistente do betão à compressão;
• α: valor que tem a conta a capacidade de difusão das cargas dentro do betão e toma o
valor de:
(Eq. 76)
Sendo:
df: altura da fundação;
hp: altura do perfil;
bp: largura do perfil;
eh: distância entre caras exteriores de perfil e fundação na direcção da
dimensão hp do perfil;
eb: distância entre caras exteriores de perfil e fundação na direcção da
dimensão bp do perfil.
A dimensão da área de compressão por baixo da chapa base é a dimensão do perfil acrescida
de uma largura adicional (c). Essa largura adicional toma o valor de:
(Eq. 77)
Sendo:
• fy: tensão de cedência do aço;
• γM0: Coeficiente de segurança para o dimensionamento de secções.
52
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
O valor de “c” está também limitado pela dimensão física da chapa base:
A área efectiva de compressão é determinada com base no comprimento efectivo “c”. Este
valor limita as tensões no betão a valores admissíveis sob a placa de base ao restringir as
deformações da placa a um comportamento elástico. Como “efeito secundário”, a tensão de
cedência do aço da chapa base não é excedida.
M ,R
F ,f ,R (Eq. 78)
f
Sendo:
• Mc,Rd: valor de cálculo da resistência à flexão da viga;
• h: altura da viga;
• tfb: espessura do banzo da viga.
53
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Sendo:
• FT.l,Rd: resistência à tracção do lado esquerdo da união;
• FT,r,Rd: resistência à tracção do lado direito da união;
• FC,l,Rd: resistência à compressão do lado esquerdo da união;
• FC,r,Rd: resistência à compressão do lado direito da união.
O significado geométrico dos parâmetros “z” pode ser visto na seguinte figura:
54
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
55
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
(Eq. 79)
Sendo:
• fctd : Valor de cálculo da resistência à tracção do betão;
• η1: Coeficiente relacionado com a qualidade de aderência obtida e a posição do
chumbadouro durante a betonagem:
η 1 para boas condições de aderência1
η 0,7 para os outros casos
η 1 para 32mm
132
η para 32
100
Caso o chumbadouro não seja nervurado fbd é calculado pela equação anterior sem multiplicar
por 2,25.
e (Eq. 80)
Sendo:
• e1: distância entre a carga de corte e a superfície de betão;
• a3:
a 0,5d no caso geral;
0 no caso de ser colocada uma porca e anilha contra a superfície de betão;
• d: diâmetro nominal do perno.
VE .
ME (Eq. 81)
M
1
Por exemplo, um chumbadouro colocado entre 0º e 45º com a direcção da betonagem, tem
boas condições de aderência.
56
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Sendo:
Figura 34 – Comprimento da consola (a) sem porca e (b) com porca contra o betão.
(Guia para aprovação técnica europeia (ETA) de ancoragens metálicas para uso no betão, 1997)
Figura 35 – Valores de αM para perno (a) com liberdade e (b) sem liberdade de rotação.
(Guia para aprovação técnica europeia (ETA) de ancoragens metálicas para uso no betão, 1997)
57
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Sendo:
• kT.l : coeficiente de rigidez à tracção do lado esquerdo da união;
• kT,r : coeficiente de rigidez à tracção do lado direito da união;
• kC,l : coeficiente de rigidez à compressão do lado esquerdo da união;
• kC,r : coeficiente de rigidez à compressão do lado direito da união;
• μ : coeficiente de rigidez.
O coeficiente de rigidez do lado de tracção é a soma do coeficiente de rigidez de flexão da chapa (K15)
e dos chumbadouros (K16). O coeficiente de rigidez do lado de compressão corresponde ao coeficiente
de rigidez do betão (K13). De seguida são quantificados os valores de K13, K15 e k16:
E . .
K ; (Eq. 82)
, .E
, . .
k (sem efeito de alavanca); (Eq. 83)
58
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Sendo:
• beff: largura do T-stub equivalente;
• leff: comprimento do T-stub equivalente;
• tp: espessura da chapa base;
• Lb: comprimento de agarre, igual à soma de 8 vezes o diâmetro nominal do chumbadouro, a
espessura do grout, a espessura da chapa, da anilha e metade da altura da cabeça da porca.
O coeficiente de rigidez μ é obtido de acordo com o seguinte:
2
Se , 3 , então 1 (Eq. 85)
,
, .
Se 2 3
,
, , , então (Eq. 86)
,
Sendo:
• E: módulo de elasticidade da viga;
• I: momento de inércia da viga;
• L: vão da viga;
• G: majoração das cargas em ELU.
59
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
60
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
a) Com 1 parafuso:
(Eq. 87)
b) Com 2 parafusos:
(Eq. 88)
(Eq. 89)
Sendo:
• e2: distância do parafuso ao bordo da chapa na direcção perpendicular ao esforço;
• d0: diâmetro do furo para o parafuso;
• t: espessura da aba da cantoneira;
• fu: tensão de rotura do aço;
• γM2: coeficiente de segurança para a resistência de secções em rotura;
• Anet: área útil da secção de perfis (no caso de cantoneiras de alas desiguais, deve ser
tomado o valor equivalente ao de uma cantoneira de alas iguais, com a menor
dimensão das duas alas;
• β1 e β2: factores de redução função do afastamento p1 entre parafusos. Para valores
intermédios, os factores podem ser obtidos por interpolação linear:
Nota: De acordo com a tabela 3.8 do EC3-1-8, o valor máximo de βi é 0.7, ou seja, o
dimensionamento estrutural das cantoneiras, quando se tem em vista a utilização de
ligações aparafusadas, já deverá levar em conta uma redução mínima de 30% da resistência
à tracção da área útil da cantoneira.
61
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
62
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Figura 39 – Primeira pestana da folha de cálculo de cantoneiras: entrada de dados e resumo de resultados.
A folha valida a introdução dos dados com uma série de critérios. Esses critérios procuram
garantir o correcto funcionamento da folha e o respeito por alguns pontos do eurocódigo
(nomeadamente geometria). Na primeira pestana é apresentado um resumo dos resultados
obtidos. Em cada resultado é apresentada uma hiperligação para a pestana onde é calculada a
respectiva componente.
63
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
é possível definir a distância mínima do furo ao bordo da chapa na direcção do esforço (a) e
na direcção perpendicular ao esforço (c) necessária para garantir a sua resistência. As
equações são apresentadas na seguinte figura:
64
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Respeitando esta geometria, é possível calcular a resistência da ligação com base no ponto
3.13.2 da parte 8 do EC3.
6.3.2 Resistência ao esmagamento da chapa [EC3-1-8: tabela 3.10]
ELU:
O valor de cálculo da resistência ao esmagamento (Fb,Rd) é obtido da seguinte formulação e
comparado com o valor de cálculo do esforço actuante em ELU (Fb,Ed):
(Eq. 90)
Sendo:
• t: espessura da chapa principal;
• d: diâmetro da cavilha;
• fy: tensão de cedência do aço (mínimo da cavilha e da chapa);
• γM0: Coeficiente de segurança para a resistência de secções.
ELS:
O valor de cálculo da resistência ao esmagamento em serviço (Fb,Rd,ser) é obtido da seguinte
formulação e comparado com o valor de cálculo do esforço actuante em ELS (Fb,Ed,ser):
(Eq. 91)
Sendo:
• t: espessura da chapa principal;
• d: diâmetro da cavilha;
• fy: tensão de cedência do aço (mínimo da cavilha e da chapa);
• γM6,ser: coeficiente de segurança para a resistência de cavilhas em serviço.
Esta última verificação é feita apenas nos casos em que se pretende substituir a cavilha.
65
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
ELU:
(Eq. 93)
Sendo:
• Wel: módulo de flexão elástica da cavilha (πd3/32);
• fyp: tensão de cedência do aço da cavilha;
• γM0: coeficiente de segurança para a resistência de secções.
66
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
ELS:
O valor de cálculo da resistência à flexão em serviço (MRd,ser) é obtido da seguinte formulação
e comparado com o valor de cálculo do esforço actuante em ELS (MEd,ser):
(Eq. 94)
Sendo:
• Wel: módulo de flexão elástica da cavilha (πd3/32);
• fyp: tensão de cedência do aço da cavilha;
• γM0: coeficiente de segurança para a resistência de secções.
Esta última verificação é feita apenas nos casos em que se pretende substituir a cavilha.
Nota: Nesta condição a secção não atinge o limite elástico em nenhuma fibra.
(Eq. 95)
Sendo:
• MEd: valor de cálculo do momento flector actuante (ELU);
• MRd: valor de cálculo do momento flector resistente (ELU);
• Fv,Ed: valor de cálculo do esforço de corte actuante (ELU);
• Fv,Rd: valor de cálculo do esforço de corte resistente (ELU).
(Eq. 96)
Com:
(Eq. 97)
Sendo:
• FEd,ser: Valor de cálculo do esforço actuante (ELS);
• d: diâmetro da cavilha;
• d0: diâmetro do furo da cavilha.
67
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Figura 42 – Primeira pestana da folha de cálculo de cavilhas: entrada de dados e resumo de resultados.
A folha valida a introdução dos dados com uma série de critérios. Esses critérios procuram
garantir o correcto funcionamento da folha e o respeito por alguns pontos do eurocódigo
(nomeadamente geometria). Na primeira pestana é apresentado um resumo dos resultados
obtidos. Em cada resultado é apresentada uma hiperligação para a pestana onde é calculada a
respectiva componente.
68
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Este tipo de ligação serve essencialmente para resistir a esforços de corte, podendo no
entanto estar também preparada para resistir a esforços axiais residuais. É uma ligação
articulada pelo que não deverá absorver momento.
7.2 Cálculo
7.2.1 Pressupostos de cálculo
Esta ligação é calculada como articulada. Embora a ligação na realidade absorva momentos,
são tomadas medidas para que eles sejam relativamente pequenos e possam ser desprezados.
As características importantes a garantir numa ligação articulada são a sua capacidade de
rotação e ductilidade.
7.2.2 Capacidade de rotação, ductilidade e estabilidade
A capacidade de rotação foi estudada experimentalmente e no caso destas ligações é
conseguida das seguintes formas:
• Distorção das cantoneiras;
• Escorregamento dos parafusos.
Por uma questão de restrição lateral e torsional são adoptadas as seguintes medidas:
• A chapa deve ser posicionada o mais acima possível;
• A chapa não deve ter uma altura inferior a 60% da altura da viga.
Por uma questão de ductilidade e liberdade de rotação:
• O banzo da viga nunca deverá tocar o perfil de suporte, uma vez que este contacto provoca
que a ligação absorva mais momentos;
• A componente condicionante não pode ser uma componente frágil (por exemplo rotura frágil
dos parafusos ou fenómenos de instabilidade elástica).
69
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Sendo:
• e2bb: distância horizontal dos parafusos ao bordo do perfil secundário na união ao perfil
secundário;
• e2b: distância horizontal dos parafusos ao bordo da cantoneira na união ao perfil
secundário;
• e2ss: distância horizontal dos parafusos ao bordo do perfil principal na união ao perfil
principal;
• e2s: distância horizontal dos parafusos ao bordo da cantoneira na união ao perfil
principal;
• e1s: distância vertical dos parafusos ao bordo da cantoneira;
• p1s: distância vertical entre os parafusos;
• tc: distância da cantoneira ao perfil de suporte;
• z : excentricidade da ligação.
70
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
72
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Sendo Vc,Rd o valor de cálculo do esforço transverso resistente do perfil secundário e calculado de
acordo com o ponto 6.2.6 do EC3-1-1.
e
d , h 2 t, 2 r (Eq. 99)
í á (Eq. 100)
Caso não se verifique, e o banzo do perfil secundário tome contacto com o perfil principal,
aumenta drasticamente o momento flector que se desenvolve na união. De igual forma, essa
compressão é equilibrada com esforços adicionais nos elementos da ligação.
73
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Se Então:
í ∞ (Eq. 101)
(Eq. 102)
Sendo:
• z: braço da ligação (distância entre a extremidade da cantoneira aparafusada no perfil
principal e o centro de gravidade dos parafusos aparafusados no perfil secundário);
• gh: folga entre o perfil principal e secundário;
• hp: altura da cantoneira;
• he: folga inferior entre a cantoneira e o perfil secundário;
• Ønecessário : ângulo de rotação necessário.
74
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
75
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
NE
HNE (Eq. 104)
VE
VVE (Eq. 105)
76
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
(3)
d x y (Eq. 108)
ME (4)
K ∑
(Eq. 109)
Com as equações (1) e (4), deduz-se o esforço em cada parafuso devido ao momento
absorvido pela ligação:
ME
F K d , com K ∑
(Eq. 110)
Após rebater os esforços devido ao momento para os eixos X e Y, a totalidade dos esforços em
cada parafuso é a soma vectorial de:
Sendo:
• i: posição do parafuso na fila i;
• j: posição do parafuso na coluna j;
• xi: coordenada em x do parafuso em relação ao centro de gravidade dos parafusos (G);
• yi: coordenada em y do parafuso em relação ao centro de gravidade dos parafusos (G);
• n1: número de linhas de parafusos;
• n2: número de colunas de parafusos;
• K: coeficiente de distribuição.
77
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Figura 49 – Primeira pestana da folha de cálculo de cantoneira: entrada de dados e resumo de resultados.
A folha valida a introdução dos dados com uma série de critérios. Esses critérios procuram
garantir o correcto funcionamento da folha e o respeito por alguns pontos do eurocódigo
(nomeadamente geometria). Na primeira pestana é apresentado um resumo dos resultados
obtidos. Em cada resultado é apresentada uma hiperligação para a pestana onde é calculada a
respectiva componente.
78
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
8 Chapa Gusset
8.1 Introdução
Este tipo de ligação consiste numa chapa soldada em fábrica no perfil de suporte (perfil I, H
ou tubos) e aparafusada em obra, sem pré-esforçar parafuso, no perfil suportado (perfil I ou
H).
Este tipo de ligação serve essencialmente para resistir a esforços de corte, podendo no
entanto estar também preparada para resistir a esforços axiais residuais. É uma ligação
articulada pelo que não deverá absorver momento.
8.2 Cálculo
8.2.1 Pressupostos de cálculo
Esta ligação é calculada como articulada. Embora a ligação na realidade absorva momentos,
são tomadas medidas para que eles sejam relativamente pequenos e possam ser desprezados.
As características importantes a garantir numa ligação articulada são a sua capacidade de
rotação e ductilidade.
8.2.2 Capacidade de rotação, ductilidade e estabilidade
A capacidade de rotação foi estudada experimentalmente e no caso destas ligações é
conseguida das seguintes formas:
• Distorção dos furos;
• Flexão da gusset fora do plano dos esforços;
• Deformação por corte dos parafusos.
Além disso, por uma questão de restrição lateral e torsional são adoptadas as seguintes
medidas:
• A chapa deve ser posicionada o mais acima possível;
• A chapa não deve ter uma altura inferior a 60% da altura da viga.
Por uma questão de ductilidade e liberdade de rotação:
• O banzo da viga nunca deverá tocar o perfil de suporte, uma vez que este contacto provoca
que a ligação absorva mais momentos;
• A componente condicionante não pode ser uma componente frágil (por exemplo rotura frágil
dos parafusos, soldadura ou fenómenos de instabilidade elástica).
79
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
80
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
8.2.5 Geometria
De seguida é indicada a geometria da união:
Sendo:
• e1: distância vertical dos parafusos ao bordo da chapa gusset;
• e1,b: distância vertical dos parafusos ao bordo do perfil secundário;
• e2: distância horizontal dos parafusos ao bordo da chapa gusset;
• e2,b: distância horizontal dos parafusos ao bordo do perfil secundário;
• p1: distância vertical entre os parafusos;
• P2: distância horizontal entre os parafusos;
• hp: altura da chapa gusset;
• bp: comprimento da chapa gusset;
• gh: folga horizontal entre o perfil secundário e principal;
• gv: folga vertical entre a extremidade superior da chapa gusset e do perfil secundário;
• he: folga vertical entre a extremidade inferior da chapa gusset e do perfil secundário;
• a: garganta do cordão de soldadura;
• z: excentricidade da ligação;
• n2: número de colunas de parafusos;
81
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
83
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Sendo Vc,Rd o valor de cálculo do esforço transverso resistente do perfil secundário e calculado de
acordo com o ponto 6.2.6 do EC3-1-1.
e
d , h 2 t, 2 r (Eq. 114)
í á (Eq. 115)
Caso não se verifique, e o banzo do perfil secundário tome contacto com o perfil principal,
aumenta drasticamente o momento flector que se desenvolve na união. De igual forma, essa
compressão é equilibrada com esforços adicionais nos elementos da ligação.
Se Então:
í ∞ (Eq. 116
(Eq. 117)
Sendo:
• z: braço da ligação (distância entre a extremidade soldada da gusset e o centro de gravidade
dos parafusos);
• gh: folga entre o perfil principal e secundário;
• hp: altura da chapa gusset;
• he: folga inferior entre a chapa gusset e o perfil secundário;
• Ørequired: ângulo de rotação necessário.
85
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
A.
N ,R (Eq. 2) com A t h Npl,R
M
Assim obtemos o valor do cordão de soldadura que garante a resistência total da chapa gusset
(aw,fs):
M
a , 0.5 t βW √3 (Eq. 119)
M
Sendo:
• Npl,Rd: valor de cálculo do esforço axial resistente da secção bruta;
• A: área bruta da secção de perfis;
• fy: tensão de cedência do aço;
• γM0: coeficiente de segurança para a resistência de secções;
• aw: espessura da garganta do cordão de soldadura;
• Lw: comprimento do cordão de soldadura;
• fu: tensão de rotura do aço;
• βW: factor de correlação para avaliar a resistência do cordão de soldadura;
• γM2: coeficiente de segurança para a resistência de secções em rotura.
86
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
A nível do modelo de cálculo da própria ligação, poderão ser assumidos dois pressupostos:
• A articulação encontra-se no centro geométrico dos parafusos (momento actuante
nulo), sendo a continuidade da gusset com o perfil de suporte garantida pela soldadura
(terá que resistir ao momento gerado pela excentricidade da ligação);
• A articulação encontra-se na soldadura (momento actuante nulo), estando garantida a
continuidade entre o perfil secundário e a chapa gusset pelos parafusos (terão que
resistir ao momento gerado pela excentricidade da ligação).
Uma vez que a articulação não se encontra claramente em nenhum dos locais, pelo lado da
segurança, é garantido que tanto o conjunto dos parafusos como a soldadura são capazes de
resistir ao momento gerado pela excentricidade da ligação.
8.3.4.2 Soldadura
A resistência da soldadura é calculada de acordo com o método simplificado [EC3-1-8:
4.5.3.3]. O valor da resultante dos esforços transversos e axiais actuantes na soldadura (REd)
é:
RE VE NE (Eq. 121)
ME VE Z (Eq. 122)
O cordão de soldadura é estudado como uma secção com área (aw) e módulo de flexão
elástico (ww) de valor:
A 2 a l (Eq. 123)
W 2 (Eq. 124)
87
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
RE ME
f ,E (Eq. 125)
AW W
f ,R (Eq. 126)
M
f ,R f ,E (Eq. 127)
Sendo:
• VEd: valor de cálculo do esforço transverso actuante;
• NEd: valor de cálculo do esforço axial actuante;
• Z: braço da ligação;
• aw: garganta do cordão de soldadura;
• lw: comprimento do cordão de soldadura de cada lado da gusset;
• fu: tensão de rotura do aço;
• βW: factor de correlação para avaliar a resistência do cordão de soldadura;
• γM2: coeficiente de segurança para a resistência de secções em rotura.
88
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
NE
HNE (Eq. 128)
VE
VVE (Eq. 129)
89
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
(2)
ME ∑ F d ME ∑ K d d ME K ∑ d (Eq. 131)
(3)
d x y (Eq. 132)
ME (4)
K ∑
(Eq. 133)
Com as equações (1) e (4), deduz-se o esforço em cada parafuso devido ao momento
absorvido pela ligação:
ME
F K d , com K ∑
(Eq. 134)
Após rebater os esforços devido ao momento para os eixos X e Y, a totalidade dos esforços em
cada parafuso é a soma vectorial de:
Sendo:
• i: posição do parafuso na fila i;
• j: posição do parafuso na coluna j;
• xi: coordenada em x do parafuso em relação ao centro de gravidade dos parafusos (G);
• yi: coordenada em y do parafuso em relação ao centro de gravidade dos parafusos (G);
• n1: número de linhas de parafusos;
• n2: número de colunas de parafusos;
• K: coeficiente de distribuição.
90
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Figura 58 – Primeira pestana da folha de cálculo de gusset: entrada de dados e resumo de resultados.
A folha valida a introdução dos dados com uma série de critérios. Esses critérios procuram
garantir o correcto funcionamento da folha e o respeito por alguns pontos do eurocódigo
(nomeadamente geometria). Na primeira pestana é apresentado um resumo dos resultados
obtidos. Em cada resultado é apresentada uma hiperligação para a pestana onde é calculada a
respectiva componente.
91
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
9.1 Introdução
Este tipo de ligação é composto por uma chapa de topo soldada em fábrica na alma da viga.
Em obra esta chapa é aparafusada sem pré-esforço ao perfil de suporte. Esta ligação é do tipo
“articulada”. As características importantes a garantir numa ligação articulada são a sua
capacidade de rotação e ductilidade.
92
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
9.2 Cálculo
9.2.1 Pressupostos de cálculo
Esta ligação é calculada como articulada. Embora a ligação na realidade absorva momentos,
são tomadas medidas para que eles sejam relativamente pequenos e possam ser desprezados.
• O banzo da viga não deve estar soldado à chapa de topo e nunca deverá tocar o perfil de
suporte, uma vez que este contacto provoca que a ligação absorva mais momentos;
• A componente condicionante não pode ser uma componente frágil (por exemplo rotura frágil
dos parafusos, soldadura ou fenómenos de instabilidade elástica).
93
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
9.2.3 Geometria
De seguida é apresentada a geometria deste tipo de ligação:
Sendo:
• e1 : distância vertical dos parafusos ao bordo da chapa de topo;
• e2 : distância horizontal dos parafusos ao bordo da chapa de topo;
• e2,s : distância horizontal dos parafusos ao bordo do perfil principal;
• p1 : distância vertical entre os parafusos;
• P2’ : distância horizontal central entre os parafusos;
• P2 : distância horizontal exterior entre os parafusos;
• a : garganta do cordão de soldadura;
• t : espessura do elemento de suporte;
• tp : espessura da chapa de topo.
95
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Com:
h 2 e n 1 p (Eq. 113)
e
d , h 2 t, 2 r (Eq. 114)
í á (Eq. 115)
Caso não se verifique e o banzo do perfil secundário tome contacto com o perfil principal,
aumenta drasticamente o momento flector que se desenvolve na união. De igual forma, essa
compressão é equilibrada com esforços adicionais nos elementos da ligação.
í (Eq. 137)
96
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
(Eq. 138)
Sendo:
• d: diâmetro do parafuso;
• tp: espessura da chapa de topo;
• tcf: espessura do banzo do perfil de suporte;
• fyp: tensão de cedência do aço da chapa de topo;
• fub: tensão de rotura do parafuso.
97
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Ao adoptar este critério, não é possível aproveitar a totalidade da resistência ao corte dos
parafusos. A ser cumprido, pode ser demonstrado que:
a) Apenas se pode considerar 50% da resistência à tracção dos parafusos;
b) Limitando a tracção a 50%, usando a fórmula da tabela 3.4 do EC3-1-8 de avaliação da
resistência aos esforços combinados de corte e tracção, conclui-se que apenas se pode
considerar 64% da resistência ao corte dos parafusos.
Considerando que apenas os parafusos localizados na metade superior da chapa estão sujeitos
a esta restrição, uma vez que os outros estão numa zona de compressão, a redução a ter em
conta na resistência ao esforço transverso pode ser tomada como:
Assim obtemos o valor do cordão de soldadura que garante a resistência total da chapa gusset
(aw,fs):
M
a , 0.5 t , βW √3 (Eq. 140)
M
Sendo:
• Npl,Rd: valor de cálculo do esforço axial resistente da secção bruta;
• A: área bruta da secção de perfis;
• fy: tensão de cedência do aço;
• γM0: coeficiente de segurança para a resistência de secções;
• aw: espessura da garganta do cordão de soldadura;
• Lw: comprimento do cordão de soldadura;
• fu: tensão de rotura do aço;
• βW: factor de correlação para avaliar a resistência do cordão de soldadura;
• γM2: coeficiente de segurança para a resistência de secções em rotura.
98
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Figura 64 – Primeira pestana da folha de cálculo da chapa flexível: entrada de dados e resumo de resultados.
A folha valida a introdução dos dados com uma série de critérios. Esses critérios procuram
garantir o correcto funcionamento da folha e o respeito por alguns pontos do eurocódigo
(nomeadamente geometria). Na primeira pestana é apresentado um resumo dos resultados
obtidos. Em cada resultado é apresentada uma hiperligação para a pestana onde é calculada a
respectiva componente.
99
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
10.2 Cálculo
10.2.1 Pressupostos de cálculo
A distribuição de esforços neste tipo de ligação é a seguinte:
• O momento flector é resistido pelas cobre juntas aparafusadas nos banzos;
• O esforço cortante é resistido pelas cobre juntas aparafusadas na alma;
• O esforço axial é dividido por igual pelas cobre juntas dos dois banzos.
100
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
10.2.4 Geometria
A geometria da união é a seguinte:
Sendo:
• bfp,e : largura da cobre junta exterior do banzo;
• bfp,i : largura da cobre junta interior do banzo;
• tfp,e : espessura da cobre junta exterior do banzo;
• tfp,i : espessura da cobre junta interior do banzo;
• n1,f: número de linhas de parafusos (cada uma de dois parafusos) colocadas
longitudinalmente de cada lado da união;
• e1,fp : distância longitudinal dos parafusos ao bordo da cobre junta do banzo;
• e1,bf : distância longitudinal dos parafusos ao bordo do banzo da viga;
• p1,fp : afastamento longitudinal entre os parafusos do banzo;
• e2,bf : distância transversal dos parafusos ao bordo do banzo;
• e2,fp,i : distância transversal dos parafusos ao bordo da cobre junta inferior;
• p2,bp : afastamento transversal entre os parafusos do banzo;
• hwp : altura da cobre junta da alma;
• twp : espessura da cobre junta da alma;
101
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
102
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
103
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Figura 66 – Primeira pestana da folha de cálculo de cobre juntas: entrada de dados e resumo de resultados.
A folha valida a introdução dos dados com uma série de critérios. Esses critérios procuram
garantir o correcto funcionamento da folha e o respeito por alguns pontos do eurocódigo
(nomeadamente geometria). Na primeira pestana é apresentado um resumo dos resultados
obtidos. Em cada resultado é apresentada uma hiperligação para a pestana onde é calculada a
respectiva componente.
104
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
11.1 Introdução
Este tipo de ligação é composto por uma chapa de topo soldada em fábrica na alma e banzo
da viga. Em obra esta chapa é aparafusada com pré-esforço ao perfil de suporte. Esta ligação
é do tipo “continua”.
105
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
11.2 Cálculo
11.2.1 Pressupostos de cálculo
Esta ligação é calculada como resistente à flexão. A ligação poderá ser do tipo rígida ou semi-
rígida.
11.2.3 Geometria
Sendo:
• e2: distância horizontal dos parafusos ao bordo da chapa ou perfil;
• P2’: distância horizontal entre os eixos dos parafusos;
• tss: espessura do rigidizador superior;
• tsi: espessura do rigidizador inferior;
• thf: espessura da espessura do banzo do cachorro;
• tp: espessura da chapa de topo;
• Lh: comprimento do cachorro;
• hh: altura do cachorro;
• hp: altura da chapa de topo;
106
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
107
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
. (Eq. 141)
,
Do lado do pilar:
. (Eq. 142)
,
No caso de não se verificar a anterior condição em nenhum dos lados da ligação, estabelece-
se um limite triangular para a resistência dos parafusos, tomando como centro de rotação o
banzo inferior da viga. A seguinte figura ilustra a limitação:
108
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
a) , , com
b) , , com 2
√
, 0.5 √3
Sendo:
• Npl,Rd: valor de cálculo do esforço axial resistente da secção bruta;
• A: área bruta da secção de perfis;
• fy: tensão de cedência do aço;
• γM0: coeficiente de segurança para a resistência de secções;
• aw: espessura da garganta do cordão de soldadura;
• Lw: comprimento do cordão de soldadura;
• fu: tensão de rotura do aço;
• βW: factor de correlação para avaliar a resistência do cordão de soldadura;
• γM2: coeficiente de segurança para a resistência de secções em rotura.
109
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
A folha valida a introdução dos dados com uma série de critérios. Esses critérios procuram
garantir o correcto funcionamento da folha e o respeito por alguns pontos do eurocódigo
(nomeadamente geometria). Na primeira pestana é apresentado um resumo dos resultados
obtidos. Em cada resultado é apresentada uma hiperligação para a pestana onde é calculada a
respectiva componente.
110
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Devido a este procedimento de montagem os chumbadouros deverão ser dimensionados com o plano
de corte a passar na zona roscada.
A chapa dimensionada é de pequena espessura e a distância entre os chumbadouros é relativamente
grande (potenciando a deformabilidade da união).
O projectista poderá adoptar uma ou duas filas de chumbadouros. Apenas uma fila conduz a uma
ligação menos rígida (comportamento estrutural mais próximo do idealizado no cálculo). A opção por
duas filas facilita a montagem providenciando maior estabilidade durante a montagem.
A distribuição dos chumbadouros deverá ser bi-simétrica. Durante o posicionamento dos
chumbadouros, por erro humano, estes poderão ser colocados rodados 90º com a posição desejada,
tornando impossível montar o pilar. Nestas circunstâncias, com os chumbadouros incorrectamente
embebidos no betão da sapata, terão que ser tomadas medidas correctivas em obra. Estas medidas são
geralmente onerosas, demoradas, de difícil execução e poderão ser menos vantajosas a nível
estrutural. É portanto recomendado adoptar de medidas preventivas em projecto.
111
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
12.2 Cálculo
12.2.1 Rigidez e continuidade
Por uma questão de rigidez e continuidade:
• A rotura do T-stub á tracção deverá ser de modo 1 (evita rotura frágil);
• Evitada rotura frágil dos chumbadouros por corte;
• Cordão de soldadura de resistência total (evita rotura frágil);
• Colocada 1 ou 2 filas de parafusos e no interior do banzo (para que a ligação absorva pouco
momento).
12.2.2 Geometria
A geometria da união é a seguinte:
Sendo:
• NEd: valor de cálculo do esforço axial actuante;
• VEd: valor de cálculo do esforço de corte actuante;
• aw,w: garganta do cordão de soldadura da alma;
• aw,f: garganta do cordão de soldadura do banzo;
• hp: comprimento da chapa base;
• bp: largura da chapa base;
• tp: espessura da chapa base;
• eg: espessura do grout por baixo da chapa base;
• hf: comprimento da fundação;
• bf: largura da fundação;
• df: altura da fundação.
112
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
113
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
, ,
Assim obtemos o valor do cordão de soldadura que garante a resistência total da chapa gusset
(aw,fs):
M
a , 0.5 t βW √3 (Eq. 143)
M
Sendo:
• Npl,Rd: valor de cálculo do esforço axial resistente da secção bruta;
• A: área bruta da secção de perfis;
• fy: tensão de cedência do aço;
• γM0: coeficiente de segurança para a resistência de secções;
• aw: espessura da garganta do cordão de soldadura;
• Lw: comprimento do cordão de soldadura;
• fu: tensão de rotura do aço;
• βW: factor de correlação para avaliar a resistência do cordão de soldadura;
• γM2: coeficiente de segurança para a resistência de secções em rotura.
12.3.2 Critérios de resistência:
12.3.2.1 Roscagem de chumbadouros
Muitas vezes os chumbadouros são fabricados pelo executante a partir de varão liso. Esta
mecanização não garante a precisão conseguida nos parafusos fabricados industrialmente.
Assim, nos chumbadouros fabricados a partir de varão liso a resistência deve ser reduzida
para 85%.
114
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Figura 73 – Primeira pestana da folha de cálculo CB rotulado: entrada de dados e resumo de resultados.
A folha valida a introdução dos dados com uma série de critérios. Esses critérios procuram
garantir o correcto funcionamento da folha e o respeito por alguns pontos do eurocódigo
(nomeadamente geometria). Na primeira pestana é apresentado um resumo dos resultados
obtidos. Em cada resultado é apresentada uma hiperligação para a pestana onde é calculada a
respectiva componente.
115
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Devido a este procedimento de montagem os chumbadouros deverão ser dimensionados com o plano
de corte a passar na zona roscada.
A chapa dimensionada é de grande espessura. Se necessário a chapa pode ser rigidizada.
A distribuição dos chumbadouros deverá ser bi-simétrica. Durante o posicionamento dos
chumbadouros, por erro humano, estes poderão ser colocados rodados 90º com a posição desejada,
tornando impossível montar o pilar. Nestas circunstâncias, com os chumbadouros incorrectamente
embebidos no betão da sapata, terão que ser tomadas medidas correctivas em obra. Estas medidas são
geralmente onerosas, demoradas, de difícil execução e poderão ser menos vantajosas a nível
estrutural. É portanto recomendado adoptar de medidas preventivas em projecto.
116
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
13.2 Cálculo
13.2.1 Geometria
A geometria da união é a seguinte:
117
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
118
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Muitas vezes os chumbadouros são fabricados pelo executante a partir de varão liso. Esta
mecanização não garante a precisão conseguida nos parafusos fabricados industrialmente.
Assim, nos chumbadouros fabricados a partir de varão liso a resistência deve ser reduzida
para 85%.
Assim obtemos o valor do cordão de soldadura que garante a resistência total (aw,fs):
M
a , 0.5 t βW √3 (Eq. 144)
M
Sendo:
• Npl,Rd: valor de cálculo do esforço axial resistente da secção bruta;
• A: área bruta da secção de perfis;
• fy: tensão de cedência do aço;
• γM0: coeficiente de segurança para a resistência de secções;
• aw: espessura da garganta do cordão de soldadura;
• Lw: comprimento do cordão de soldadura;
• fu: tensão de rotura do aço;
• βW: factor de correlação para avaliar a resistência do cordão de soldadura;
• γM2: coeficiente de segurança para a resistência de secções em rotura.
119
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Figura 76 – Primeira pestana da folha de cálculo CB encastrado: entrada de dados e resumo de resultados.
A folha valida a introdução dos dados com uma série de critérios. Esses critérios procuram
garantir o correcto funcionamento da folha e o respeito por alguns pontos do eurocódigo
(nomeadamente geometria). Na primeira pestana é apresentado um resumo dos resultados
obtidos. Em cada resultado é apresentada uma hiperligação para a pestana onde é calculada a
respectiva componente.
120
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
14 Exemplos de cálculo
14.1 Cantoneiras à tracção
Exercício 1 – Verificação da segurança da ligação:
Resolução:
121
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
. . OK
430000
, . . 0,006. .
√3 √3. 0,85.1,25
cordão de soldadura
800
0,6.800000.314,16. 10
, 120,64 . 20
1,25 314,159
4 4
1,25
122
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
, 4 120,64 482,55
0,52 OK
,
800
0,6.800000.245. 10
, 94,10 245
1,25
1,25
, 4 94,10 376,32
0,66 OK
,
40
, 2,8 1,7; 2,5 2,8 1,7; 2,5
22
2,5.0,606.430000.0,020.0,008 2,5
,
1,25
1
; ; ;1
, 83,39 3 3 4
40 110 1 800
; ; ;1 0,606
3.22 3.22 4 430
430 (cantoneira)
20 (parafuso)
8 (cantoneira)
0,75 OK
. ,
123
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
40
, 2,8 1,7; 2,5 2,8 1,7; 2,5
22
2,5.0,606.430000.0,020.0,002 2,5
,
1,25
1
; ; ;1
, 208,485 3 3 4
40 110 1 800
; ; ;1 0,606
3.22 3.22 4 430
20 (parafuso)
20 (chapa Gusset)
0,60 OK
. ,
0,00122673
,
, .
, 337,351
,
Para 2 cantoneiras:
0,37 OK
. ,
1,05073. 10 . 430000.0,9
, 325,306
1,25
Para 2 cantoneiras:
0,38 OK
. ,
124
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
188,514
Para 2 cantoneiras:
0,66 OK
,
4 1,05073. 10
0,7.1,05073. 10 . 430000
, 253,016
1,25 430
1,25
Para 2 cantoneiras:
0,49 OK
. ,
é , OK
125
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Resolução:
126
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Cordão de soldadura
360000
, . . 250 0,007. . 0,172
√3 √3. 0,80.1,25
0,6
,
1000
0,6.1000. 10 . 452,389. 10
, 217,147
1,25 452,389
4
1,25
Para 3 parafusos:
0,38 OK
,
127
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
0,5 (10.9)
,
1000
0,5.1000. 10 . 353. 10
, 141,200 353
1,25
1,25
Para 3 parafusos:
0,59 OK
,
50
, 2,8 1,7; 2,5 2,8 1,7; 2,5
26
2,5.0,641.360000.0,024.0,010 2,5
,
1,25
1
; ; ;1
, 110,769 3 3 4
50 100 1 1000
; ; ;1 0,641
3.26 3.26 4 360
Para 3 parafusos:
0,75 OK
,
128
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
,
0,00191545.235000
, 450,131
1,0
0,56 OK
,
. 09
,
0,58 OK
,
1
, , 0,5. . . .
√3
370. 10 1 1850. 10
, , 0,5.360000. . 235000 304,283
1,25 √3 1,0
0,82 OK
,
129
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
0,608 tabela 3.8
,
para 3,85
0,608 0,00191545 0,026.0,01 . 360000
, 289,729
1,25
Para 2 cantoneiras:
0,86 OK
,
é , OK
130
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Resolução:
Cordão de soldadura
910000
. . 45 0,004. . 42,93
√3 √3. 0,9.1,25
0,6
,
500
0,6.500000.201,06. 10
, 48,25
1,25 201,06
4
1,25
0,93 OK
,
500
, . . .
, 37,68
, 157
132
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
30
, 2,8 1,7; 2,5 2,8 1,7; 2,5
22
2,5.0,556.510000.0,016.0,006 2,5
,
1,25
30 500
; ;1 ; ;1 0,556
, 54,40 3 3.18 510
510 (cantoneira)
16 (parafuso)
6 (cantoneira)
0.83 OK
,
,
0,000690867.355000
, 245,258
1,0
0,18 OK
,
. 09
,
0,21 OK
,
133
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
,
510
1,25
0,44 OK
,
é , OK
Componente crítico: Resistência ao corte do parafuso (plano de corte tem que passar na zona não roscada do
parafuso).
134
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
min max
1,2 1,2.18 21,6 4 40 4.8 40 72
1,2 39,6 4 40 4.8 40 72
2,2 2,2.22 48,4 14 ; 200 14. ; 200
14.9; 14.7,1; 14.13,5; 200 112
1,2 1,2.18 21,6 4 40 4.7,1 40 68,4
1,2 1,2.18 21,6 4 40 4.7,1 40 68,4
1,2 1,2.18 21,6 4 40 4.9 40 76
1,2 1,2.18 21,6 4 40 4.13,5 40 94
2. Sugestões
. 22,14. 10 . 351,49 50
, √ . √ . ,
22,14
50
0,14
, 351,49 22,14
2 190
219,6 OK
135
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
b) available required
10 40 50
sin tan
50 50 10
sin tan 0,36 0,2 0,075
50 10 95 40 95 40
1,5.66,67. 6
0,0185
16 16.210000000.5790. 10
,
0,25 OK
,
4. Critérios de ductilidade
5. Verificação de resistência
a) Esforços nos parafusos da alma do perfil secundário
50 50.0,050 2,5 .
25
2
Parafuso 1
10
5 Parafuso 1
2
5 27,78 32,78
2,5
27,78 25
0,09
41,22
Parafuso 2
27,78 5 22,78
25
33,82
136
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Sendo que o plano de corte se considera a passar na zona roscada dos parafusos:
,
0,6.800000.157. 10
, 60,29
1,25
,
0,68 OK
,
.
, 2,8 1,7; 2,5 2,5
2,5.0,93.430000.0,016.0,008
101,93
1,25 1
; ; ;1 0,93
3 3 4
0,25 OK
,
• Esmagamento horizontal
.
, 2,8 1,7; 1,4 1,7; 2,5 2,5
2,5.0,74.430000.0,016.0,008
81,54
1,25 1
; ; ;1 0,74
,
3 3 4
040 OK
,
.
, 2,8 1,7; 2,5 2,5
2,5.1.430000.0,016.0,0066
90,82
1,25 1
; ; ;1 1
3 3 4
0,28 OK
,
• Esmagamento horizontal
.
, 2,8 1,7; 1,4 1,7; 2,5 2,5
2,5.0,74.430000.0,016.0,0066
67,27
1,25
,
0,49 OK 1
, ; ; ;1 0,74
3 3 4
137
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
50
, 12,5
4
, . . .
, 60,29
,
,
0,21 OK
,
,
2,8 1,7; 2,5 2,5
=101,93KN 1
; ; ;1 0,93
3 3 4
,
0,12 OK
,
,
2,8 1,7; 2,5 2,5
137,60 1
, ; ;1 1
3 4
,
0,09 OK
,
0,11 OK
,
• Área útil
, , . , 190 2.18 . 8 1232
√ .
430000
1232. 10 . 244,69
√3. 1,25
0,11OK
,
138
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
904
430000.248. 10 275000.904. 10
0,5.
1,25 √3. 1,0 18
40 .8 248
2 2
186,19
18
40 .8 248
0,14 OK 2 2
,
1520. 10 . 275000 50
418
1,0
, 241,33
0,01 OK
21% 50%
ã é á
• Área útil
, . . 1520 18.2.8 1232
,
0,9.1232. 10 . 430000
381,43
1,25
0,01 OK
,
• Rotura em bloco
, , 0,5.
. .
90 18 . 8 576
√
2.40 18 . 8 496
430000.576. 10 275000.496. 10
0,5. 177,82
1,25 √3. 1,0 2.40 18 . 8 496
0,03OK
,
, 0,5. 0,5.180 90
139
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
, , 90
. , , . ,
, , 17,22
,
, , 17,22
. . . , . . . ,
, , 180,86
,
, , 0,03 OK
,
, , 0,03 OK
,
, . . , . , .
, 0,6. . . . / 131,63
,
0,02 OK
,
, ,
1 0,23 1 OK
, , ,
. ,
0,19 OK 50% , ã ê
,
ê à ã
0,14 OK
,
Área útil
0,13 OK
,
140
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
2.0,015.0,0102 1,1356. 10
. , .
215,50
√ . ,
40 0,5.18 . 6,6 204,6
0,23 OK
,
0,01 OK 50
,
, 351,49
0,14 0,50
• Área útil
, . . 0,0045945 2.0,018.0,0066 4,3569. 10
,
0,9.4,3569. 10 . 430000
1348,90
1,25
0,01 OK
,
• Rotura em bloco
, , 0,5.
. .
90 18 . 6,6 475,2
√
146,70
0,07 OK
,
Status
Resistência: OK
Ductilidade: KO
Capacidade de rotação: OK
141
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
14.3 Cavilhas
Exercício 1 – Verificação da segurança da ligação:
Geometria
. . ,
. 0,1 89,20
. . . , .
. . ,
. 0,1 55,87
. . . , .
, . . 0,09
, 6,36. 10
4 4
0,6.6,36. 10 . 800000 800
2442,90 400
1,25 ,
2
0,16 OK
,
ELU
0,33 OK
,
ELS
142
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
0,42 OK
,
ELU
800
4 2 0,05 4.0,010 2.0,04 17 .
8 8
0,25 OK
,
ELS
400
4 2 0,05 4.0,010 2.0,04 8,5 .
0,8 8
,
0,23 OK
,
,
1 1 0,09 1 OK
, , ,
. , . . , ,
, 0.591. 0.591. 851137
. , . ,
, .
, 2,5. 887500 OK
, ,
g) Verificação da soldadura
, . . . 0,008.0,6 1256
√ √ . , . ,
0,64 OK
é , OK
143
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
min max
1,2 21,6 4 40 4.8 40 72
1,2 21,6 4 40 4.8 40 72
2,2 2,2.18 39,6 14 ; 200 14.6,6; 200 92,4
1,2 21,6 4 40 4.6,6 40 66,4
1,2 21,6 4 40 4.6,6 40 66,4
2. Sugestões:
. 22,14. 10 . 351,49 50
, √ . √ . ,
22,14
50
0,14
, 351,49 22,14
2 190
219,6 OK
b) available required
10 40 50
144
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
sin tan
50 50 10
sin tan 0,36 0,2 0,075
50 10 95 40 95 40
1,5.66,67. 6
0,0185
16 16.210000000.5790. 10
,
0,25 OK
,
4. Critérios de ductilidade:
a) Cordão de soldadura de resistência total
Sendo
e
, . .
√
obtemos:
. . 1
. . .2 . , . . √3. .
√3 √3 2 .
275000.1,25
, 0,5.0,008. √3. 0,85.
430000.1,0
, 4,71 5
KO= Resistência da alma do perfil e da chapa Gusset ao esmagamento é superior à resistência ao corte dos
parafusos (ver ponto5b,c e d) – condição de ductilidade não respeitada.
145
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
5. Verificação de resistência:
a) Esforços nos parafusos:
50 50.0,050 2,5 .
25
2
Parafuso 1
10
5
2 Parafuso 1
41,22
Parafuso 2
27,78 5 22,78
25
33,82
Sendo que o plano de corte se considera a passar na zona roscada dos parafusos:
,
0,6.800000.157. 10
, 60,29
1,25
,
0,68 OK
,
.
, 2,8 1,7; 2,5 2,5
2,5.0,93.430000.0,016.0,008
101,93
1,25 1
; ; ;1 0,93
3 3 4
0,25 OK
,
• Esmagamento horizontal
.
, 2,8 1,7; 1,4 1,7; 2,5 2,5
2,5.0,74.430000.0,016.0,008
81,54
1,25 1
; ; ;1 0,74
,
3 3 4
040 OK
,
146
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
• Esmagamento horizontal:
.
, 2,8 1,7; 1,4 1,7; 2,5 2,5
2,5.0,74.430000.0,016.0,0066
67,27
1,25 1
; ; ;1 0,74
,
3 3 4
0,49 OK
,
0,21 OK
,
• Área útil:
, , . , 190 2.18 . 8 1232
√ .
430000
1232. 10 . 244,69
√3. 1,25
0,20 OK
,
904
430000.248. 10 275000.904. 10
0,5.
1,25 √3. 1,0 18
40 .8 248
2 2
186,19
18
40 .8 248
0,27 OK 2 2
,
147
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
ã é á
• Área útil:
, . . 1520 18.2.8 1232
,
0,9.1232. 10 . 430000
381,43
1,25
0,03 OK
,
• Rotura em bloco:
, , 0,5.
. .
90 18 . 8 576
√
2.40 18 . 8 496
. . . .
0,5. 177,82
, √ . ,
2.40 18 . 8 496
. .
. . . .
1680,20 0,85.1520. 10 . 275000
, 356,24
1,0
. . .
,
0,50
0,49 ; çã ç
0,5 1 0,2
1 0,85
, , ,
.
,
148
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
. ,
0,19 OK 50% , ã ê
,
ê à ã
. . . . .
/ 1 1
1,879 . 190. 8 32427
. . . 3 3
,
190. 8
. 210. 10 . 8,11. 10 2.0,05 . 81. 10 32427. 10 8106,67
1,879 12
2.0,05 . 210. 10 . 8,11. 10
190. 8
3157.0,04 124,65 . 8106,67
12
. 50.0,05 2,5 .
, 4813
6
. . .
,
0,33
0,76 çõ
0,5 1 0,2
0,90
, , ,
. . .
, . 0,9. ,
11,97 .
. ,
0,21 OK
,
149
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
i) Interacção de esforços:
• Resistência sem encurvadura (considerando de classe3):
, ,
1 1 0,21
, , , ,
0,05 0,05
1 1
0,25 / 0,25 /
0,05.0,5 10 0,05 10
1 1
0,6 0,25 0,85.418/1,0 0,6 0,25 0,85.418/1,0
0,14 OK
,
• Área útil:
, , . 1,97622. 10 . 392,49 , 0,00221382 2.0,018.0,0066 1,97622. 10
√ . √ . ,
0,13 OK
,
2.0,015.0,0102 1,1356. 10
. , .
215,50
√ . ,
40 0,5.18 . 6,6 204,6
0,23 OK
,
0,01 OK 50
,
, 351,49
0,14 0,50
150
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
• Área útil:
, . . 0,0045945 2.0,018.0,0066 4,3569. 10
,
0,9.4,3569. 10 . 430000
1348,90
1,25
0,01 OK
,
• Rotura em bloco:
, , 0,5.
. .
90 18 . 6,6 475,2
√
146,70
0,07 OK
,
1263,49 50
, 351,49
0,14 0,50
o) Interacção de esforços:
1 1 0,01 1
,
Resistência: OK 0,68
Ductilidade: KO Não é evitada a rotura do perfil do parafuso ao corte.
151
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
min max
1,2 1,2.18 21,6 4 40 4.8 40 72
1,2 1,2.18 21,6 4 40 4.8 40 72
2,2 39,6 14 ; 200 14.7,1; 200 99,4
2,4 43,2 14 ; 200 14.7,1; 200 99,4
1,2 1,2.18 21,6 4 40 4.7,1 40 68,4
1,2 1,2.18 21,6 4 40 4.7,1 40 68,4
2. Sugestões:
. 25,68. 10 . 200
, √ . √ . ,
25,68
526,37
25,68
,
355
0,38 38% 50%
,
248,6 230 OK
152
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
b) available required
• Determinação de :
70
1 . 35 10 80
2 2
Se: : ∞
capacidade de rotação:
• Cálculo de :
sin tan
80 80 10
sin tan
230 230
80 10 35 35
2 2
• Determinação de required:
1,5.26,67 40 .
40. 10
0,095
24 24.210000000.8356. 10
,
1,40 KOÎNão é garantida a liberdade de rotação do perfil.
,
4. Critérios de ductilidade:
a) Cordão de soldadura de resistência total:
. .
,
√3
, . . . . .2
√
√3
. . .2
√3
. . √3. 0,9.1,25
2. .
153
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
ã 6 5,6
5. Verificação de resistência
a) Esforços nos parafusos
200
33,33 485,52
6 ∑
x (m) y (m)
0,035 0,08 . 38,85 . 17
0,035 0,08 . 38,85 . 17
0,035 0 . 0 . 17
0,035 0 . 0 . 17
0,035 0,08 . 38,85 . 17
0,035 0,08 . 38,85 . 17
154
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
. . 16
, 201
4 4
0,6.1000000.201. 10
, 96,51
1,25
65,67
68%
. 1,4
, 2,8 1,7. 1,7; 2,5 2,5
2,5.0,65.510000.0,016.0,008
1
1,25 ; ; ;1 0,65
3 3 4
84,62 OK 59%
1
; ; ;1 0,65
3 3 4
• Esmagamento horizontal:
. 1,4
, 2,8 1,7. 1,7; 2,5 2,5
2,5.0,65.510000.0,016.0,008
1
1,25 ; ; ;1 0,65
3 3 4
84,62 OK 50%
2,5.0,65.510000.0,016.0,008
1
1,25 ; ; ;1 0,65
3 3 4
75,10 OK 67%
155
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
• Esmagamento horizontal:
.
1,4
, 2,8 1,7. 1,7; 2,5 2,5
2,5.0,65.510000.0,016.0,0071
1
1,25 ; ; ;1 0,65
3 3 4
75,10 OK 56%
1
; ; ;1 0,65
3 3 4
1840. 10 . 355000
377,13
√3. 1,0
0,53 OK
,
• Área útil:
, , . , 1840 3.18.8 1408
√ .
510000
1408. 10 . 331,67
√3. 1,25
0,60 OK
,
35 70 1,5.18 . 8 624
510000.624. 10 355000.1200. 10
0,5.
1,25 √3. 1,0 35 70 1,5.18 . 8 624
373,25
0,54 OK
,
156
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
, 0,5
,
1840. 10 . 353694
650,80 2
1,0 , 1 1 . 353694
,
• Área útil:
, . . , . . .
, 517,02
,
• Rotura em bloco:
, , 0,5.
. .
80.2 2.18 . 8 992
√
355000.1248. 10
√3. 1,0
458,16
0,44 OK
,
. .
, 650,80KN 0,5 :
, ,
0,03 OK 2. 400
, 1 1 0,004
, 377
1 . 353694
. . . . .
0,60
, , , ,
794,50 .
, ,
. . .
,
0,91 , . . .
,
392,36
0,49 ; çã ç
0,05 OK
,
0,5 1 0,2
157
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
80 230. 8
9813
12
2 2.80 160
2 2.80 160
8. 230
8111333
12
. . . 50% ,
, ,
, 353694
24,95 .
.
0,64 OK 70533
,
0,08.200 16 .
. . . . . 0,83 OK
1,879
. . .
,
,
, . . . . . , . . . .
, . . . .
. . .
,
0,52
0,76 çõ
0,5 1 0,2
, , ,
0,77
. .
, . 0,77.
,
19,25 .
158
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
210 0,08
210 2
80,77
2 1 2 1 0,3
0,16
210
80,77 1 1
2 1 2 1 0,3 . . 230. 8 39253
3 3
i) Interacção de esforços:
• Resistência sem encurvadura (considerando de classe3):
,
1 1 0,67 1
, , , , ,
, 0,6 3
,
. ,
1
.
Sendo:
0,05 0,05
1 . 1 .
, 0,25 / , 0,25 /
0,05.0,91 20 0,05 20
1 . 1 . 0,99
0,6 0,25 0,6.650,80 0,6 0,25 0,6.650,80
, 130143
10,7.150 254,3.7,1
3016960
12 12
1
. 254,3.7,1 150. 10,7 91591
3
159
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
• Área útil:
, , . , 1805,53 7,1.18.3 1422,13
√ .
510000
1422,13. 10 . 335
√3. 1,25
0,6 OK
• Rotura em bloco:
. . , 1,5.
, 0,5.
√3
35 70 1,5.18 . 7,1 553,8
331,26 200 OK 60%
2. 2,5.
35 2.80 2,5.18 . 7,1 1065
. .
, 1202,81 0,5 :
, ,
2.
1 6,55. 10
,
1 . 352676
• Área útil:
0,9.3027,13. 10 . 510000
1111,56
1,25
• Rotura em bloco:
, , 0,5.
. .
2.80 2.18 .7,1 880,4
√
160
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
, 1202,81
. .
. . . .
2.30 60
,
1736944,94
. , . .
,
0,03
0,49 ; çã ç
1
, , ,
.
,
1210,74
0,02 OK
,
. . . 0,03.200 6 .
, ,
50% , é
45,90 .
50% , é
0,13 OK
,
. . . .
1,879 0,939 0,939
. .
0,939.0,127 58,22 .
161
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Sendo :
0,06
.
12
.
12
0
. . .
,
0,89
0,76 çõ
1,16
0,53
, , ,
. .
, . 0,53.
,
24,30 .
n) Interacção de esforços:
• Resistência sem encurvadura (considerando secção de classe 3):
,
1 1 0,15 1
, , , , ,
0,27 1 27%
, 0,6
Tabela B.2Î 1
ê
çã
162
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
min max
1,2 1,2.22 26,4 4 40 4.8 40 72
1,2 1,2.22 26,4 4 40 4.8 40 72
1,2 1,2.22 26,4 4 40 4.10 40 80
2,2 2,2.22 48,4 14 ; 200 14.8; 200 112
2,4 2,4.22 52,8 14 ; 200 14.8; 200 112
b) 0,23 0,025 OK 8
0,23
35
1,5.22,22. 6
24 24.210000000.5790. 10
0,025
163
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
3. Verificação da ductilidade:
a) Evitar a rotura do parafuso antes de ceder o T-Stub
,
2,8 2,8 2 1,64 OK
,
, 0,5. . . √3. . , 0,5.0,0066.0,85. √3. . , 3,88
,
,
0,97 OK
4. Verificação de resistência:
a) Resistência ao corte dos parafusos (assumindo que o plano de corte passa na zona roscada do parafuso)
, . . .
, ,
94,08
0,33 OK
,
.
, 2,8 1,7; 1,4 1,7; 2,5 2,5
2,5.0,76.43000.0,020.0,008 1
; ; ;1 0,76
1,25 3 3 4
104,24 4 416,96
0,24 OK
,
164
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
.
,
1,4
2,5.1.430000.0,020.0,010 1,7; 2,8 1,7; 2,5 2,5
172 4
1,25
1
688 ; ;1 1
3 4
0,15 OK
. , . . .
, 141,12
,
. , 4.141,12 564,48
0,02 OK
,
. , 4.164,78 659,11
0,02 OK
,
, ,
1,0 1,0 0,34 1,0 OK
, , . , , , . ,
. , . . , 0,2.0,008 1,6.10
, 254,03
√ √ . ,
50,25 50% ã
,
0,20 OK
,
165
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
, , 0,5.
. .
50 11 . 8 312
√
150 33 . 8 936
430000.312. 10 275000.936. 10
0,5. 202,27
1,25 √3. 1,0
0,25 OK
,
50% ã
,
0,16 OK
,
0,2.0,0066 1,32. 10
, √
0,48 OK
,
166
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
,
0,2.0,0066 1,32. 10
0,03 OK
, 0,2.0,0066 1,32. 10
A ligação não tem entalhe, no entanto, para ser feita uma verificação, cria-se um entalhe:
6,98. 10
0,42 OK
,
100.0,05 5 .
50% ã
9,93. 10
. , . .
, 27,31
,
0,18 OK
,
167
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
, . .
, ,
795,76 50% ã
. . . . , .
,
434591,35
. , . .
,
0,04
0,49 ; çã ç
1 4,74 1
, , ,
, . .
, 1. ,
795,76
49,07 .
Com :
. 0,5
12
.
0,75
0,76 çõ
168
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
0,61
, . 16,75 .
s) Interacção de esforços
,
1 1 0,2 1
, , , ,
.
,
1 0,31 1 OK 8: 2 1
. ,
.
0,6
. , . .√ , . , . .√
42,17
; 50; 50 50
50
100
, 2 2 . 42,17 265
Filas externas:
Filas internas:
, , 231 231
169
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Todos os parafusos:
, , 0,25 ∑ , . 1,46 .
20 12,5
10 8 34,25
2 2
, . , . , .
, ∑
954
, . .
, . , . , .
, ∑
954
, . .
. , , . ,
, , 138,21
,
. , , ∑ , . , , . . ,
, , 184,72
, ,
min ; 1,25 50
, , ∑ , 141,12.4 564,48
, 1 . 2 200
, .
, ∑ , 1,58
, .
. , ,
, , 83,46
. , , ∑ ,
, , 172,20
, , 4.141,12 564,48
170
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
. , . , . , .
32,35
, 2 2 . 32 203
Filas internas:
, , 0,192 0,192
Todos os parafusos:
, , 2.0,192 0,384
20 12,5
10 8 34,25
2 2
, . , . , . ,
, ∑
0,371
, . , . ,
. , , . ,
, , 326,26
,
. , , ∑ , . , , . . ,
, , 229,30 com 0,040
, ,
, , ∑ , 4.141,1 564,48
, , 0,196
, .
, ∑ , 0,73
, .
. , ,
, , 166,57
. , , ∑ ,
, , 193,82
, , ∑ , 4.141,12 564,48
171
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
ÎEsforços:
MEd=150KNm
VEd=100KN
NEd=-30KN (tracção)
ÎAço S275
ÎSuperfície de classe A
403,20
,
373,10
,
a) As chapas nos banzos deverão ter uma espessura e largura idênticos à dos banzos.
Adoptar este critério é o mesmo que dizer que a área das cobre juntas é idêntica à área dos banzos. Por
simplicidade a largura da cobre junta exterior é igual à largura do banzo. A largura das cobre juntas interiores é
tal que não toca no raio do perfil.
13,5.180 2430
180.12 60.12.2 3600 2430 OK
172
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
b) As chapas nos banzos deverão sobrepor-se ao banzo no mínimo 225mm ou a largura do banzo.
çã , , , 1 . , 60 50 2.80 270
ÎGeometria da ligação:
min Max
, 1,2 1,2.22 26,4 40 4 40 4. 12; 12 88
, 1,2 26,4 40 4 40 4.13,5 94
, 2,2 2,2.22 48,4 14 ; 200 14. 12,12; 13,5 ; 200 168
, 2,4 2,4.22 52,8 14 ; 200 14. 12,12; 13,5 ; 200 168
, 1,2 26,4 40 4 40 4. 12,12; 13,5 88
, , 1,2 26,4 40 4 40 4.12 88
, 1,2 1,2.18 21,6 40 4 40 4.10 80
, 2,2 2,2.18 39,6 14 ; 200 14. 10; 8,6 ; 200 120,4
, 1,2 21,6 40 4 40 4.10 80
, 2,4 2,4.22 52,8 14 ; 200 14. 10; 8,6 ; 200 120,4
, 1,2 21,6 40 4 40 4.8,6 74,4
, 42,69
, . 42,69. 10 . 677,87
√ √ . ,
0,15 OK
,
b) Ratio de flexão
, . 1156. 10 . 318,02
,
0,47 OK
,
84,46 ; 0,5
,
173
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
. 84,46. 10 . 2322,75
,
0,1 OK
,
180.13,5 2430
. 2430. 10 . 668,25
,
,
0,60 OK
,
403,20
. 1836. 10 . 504,90
,
,
0,80 OK
,
. 3600. 10 . 990
,
,
0,41 OK
174
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
403,20
. 2544. 10 . ,
699,60
,
0,58 OK
,
0,7. .
. .
. 2 Duas superfícies de contacto por parafuso
.
2.80 160
1 0,75; 1
, , 3.2.109,76 658,56
,
0,61 OK
,
175
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Banzo
2,8 1,4
, 1,7; 1,7; 2,5
6 1073,11 2,12
.
0,38 OK 1
, 1; ; ;
3 3 4
800 60 80 1
1; ; ; ; 0,91
430 3.22 3.22 4
2,8 1,4
, 1,7; 1,7; 2,5
6 794,90 2,12
,
0,51 OK 1
, 1; ; ;
3 3 4
800 50 80 1
1; ; ; ; 0,76
430 3.22 3.22 4
2,8
, 1,7; 2,5 2,12
, 794,90 1
1; ; ; 0,76
3 3 4
0,51 OK
176
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
. .
, 476,31
√ √ . ,
. ,
0,10 OK
,
, 2460. 10 . 488,58
√ √ . ,
. ,
0,10 OK
,
. .
, 0,5.
√3
0,70 OK
,
0,17.50 8,5 .
0,010. 0,3
1,5. 10
6 6
275000
, 1,5. 10 . 41,25
1,0
8,5 0,21 OK
177
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
∑
128,21
,
. 12,82
. 25,91
9
28,89
. . . . ,
, . . . 87,92 70,34
,
,
0,40 OK
,
,
, 127,41
,
0,10 OK
,
, 127,41 ,
0,05 OK
,
, 118,34 ,
0,21 OK
,
, 118,34 ,
0,11 OK
é , OK
178
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
min max
1,2 1,2.26 31,2 4 40 4.15 40 100
2,2 2,2.26 52,7 14 ; 200 14.15; 200 200
2,4 2,4.26 62,4 14 ; 200 14.15; 200 200
1,2 1,2.26 31,2 4 40 4.15 40 100
2. Resistência
a) Resistência potencial dos parafusos na zona de tracção
40
1,25 ; 1,25.37; 40 40
50 0,8. √2. 6 43
50
37
0,480
37 40
33
0,423
37 40
1,821
Fila isolada:
, 2. . ; . ; . 2.
179
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Fila isolada:
, 2. . 2. . 37 232
, 6,105.37 225
Fila em conjunto:
, . . 37 100 216
Fila em interior:
Fila isolada:
, 2. . 2. . 37 232
Fila em conjunto:
, 2. 2.100 200
, 100
Fila de extremidade:
Fila isolada:
, 2. . 2. . 37 232
Fila em conjunto:
, , ; , 216; 85 85
, , 85
15 24
15 15 50
2
180
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
, . , . .
∑
545
, . .
, , 0,25 ∑ , . 1,31 .
. , , . ,
, , 142,44
,
. , , ∑ , . , , . . .
, , 245,28
, ,
, , ∑ , 2.203,33 406,66
Sendo:
, . . , . . . .
, 203,33
,
ê 1 , , ; , , ; , , 142
Fila sozinha:
, , 225
50
, . , . .
∑
689
, . .
, , 0,25 ∑ , . 3,48 .
. , , . ,
, , 377,75
,
. , , ∑ , . , , . . .
, , 302,20
, ,
, , ∑ , 2.203,33 406,66
ê 2 , , ; , , ; , , 302,20
Fila em conjunto:
181
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
, , 177
50
, . , . .
∑
2518
, . .
, , 0,25 ∑ , . 2,73 .
. , , . ,
, , 295,89
,
. , , ∑ , . , , . . .
, , 282,47
, ,
, , ∑ , 2.203,33 406,66
Fila sozinha
, , 198
50
, . , . .
∑
234
, . .
, , 0,25 ∑ , . 3,06 .
. , , . ,
, , 331,29
,
. , , ∑ , . , , . . .
, , 290,97
, ,
, , ∑ , 2.203,33 406,66
Fila em conjunto:
, , 100
50
182
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
, . , . .
∑
463
, . .
, , 0,25 ∑ , . 1,55 .
. , , . ,
, , 167,57
,
. , , ∑ , . , , . . .
, , 251,68
, ,
, , ∑ , 2.203,33 406,66
ê 3 2
, ê 3; ê 2 3
ê 2 3
167,57 282,47 302,20 147,93
• Resistência potencial da fila 4:
Fila isolada:
, , 198
50
, . , . .
∑
234
, . .
, , 0,25 ∑ , . 3,06 .
. , , . ,
, , 331,286
,
. , , ∑ , . , , . . .
, , 290,97
, ,
, , ∑ , 2.203,33 406,66
Fila em conjunto:
, , 149
50
183
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
, . , . .
∑
311
, . .
, , 0,25 ∑ , . 2,30 .
. , , . ,
, , 249,43
,
. , , ∑ , . , , . . .
, , 271,32
, ,
, , ∑ , 2.203,33 406,66
. . 15 21,54 OK
, ,
A ligação tem suficiente capacidade de deformação. Não é necessário definir um limite triangular.
, ,
, , 597,34
, ,
com
, . 0,000628 172,81 .
,
184
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Multiplicando a resistência de cada fila pela sua distância ao banzo em compressão, obtemos o momento
resistente:
147,81 .
0,68
. . , , . . , , , ,
, , .
0,92 OK
,
. 1 50
, ; 1; ; 0,64
3 4 3 3 3,26
2,5.0,64.430000.0,024.0,015
198,46 /
1,25 2,8 1,7; 2,5; 1,4 1,7 2,5
, , 4.2.198,46 1587,69
2,8 1,7; 2,5; 1,4 1,7 2,5
0,13 OK
,
185
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
, (a)
, . . (b)
√
, 6
, 5
l) Resistência do cachorro:
Status final
É necessário aumentar o cordão de soldadura da alma.
186
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
min max
1,2 1,2.26 31,2 4 40 4.10 40 80
2,2 2,2.26 57,2 14 ; 200 14.10; 200 140
2,4 2,4.26 62,4 14 ; 200 14.10; 200 140
.
. 33333
,
Sendo :
1 ; 1 2 ; 1 2 ;3
max ;
0,2. 42
0,2. 42
0,2. 44
0,010 0,017
. . √ . . ,
187
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
220.37 8048
0,07 OK
,
60
100
Parafusos isolados:
, 2 2 . 0,042 0,265 42
0,41
42 60
, 6,28.42,22 0,265
28
0,27
42 60
6,28
Parafusos em conjunto:
193
Filas sozinhas:
. , , . ,
, , 172,79
,
, . . . , . . . . ,
, , 4.0,85. 475,28
,
188
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
Filas em conjunto:
. , , . ,
, , 125,93
,
, , 475,28
ê à çã 125,93
0,40 OK
,
0,9.550000.365. 10 353
4.0,85. 475
1,25
550
0,11 OK
4
25
/ /
, 0,7.0,3. 0,7.0,3. ,
1197
, , . . . . 0,024.0,3.2693 60,92
, . , , 4.60,92 243,68
0,21 OK
,
, . . . , . , . , .
, 246,34
,
. , 4.246,34 985,35
0,05 OK
,
189
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
No entanto, como o chumbadouro é fabricado a partir do varão liso, a sua resistência é reduzida para 85%.
0,19 OK
,
, 3 3.0,024 0,072
25
2 2. 33,33
1,5
, , 0,072.0,024.33333 57,60
, 4.57,60 230,40
0,22 OK
,
Uma vez que se vai a colocar uma porca contra o betão, o comprimento da consola é de 0,04m que é a espessura
do grout.
. ,
1 .
O ratio 0,19 0,5: Não é necessário reduzir a tensão de cedência dos chumbadouros.
, , . 1,59. 10 . 0,79 .
,
, . , , 4.0,79 3,18 .
0,31 OK
, ,
.
1
, ; ;1 1,0
3 4
2,5.1,0.430000.0,024.0,010
1,4
1,25 2,8 1,7. 1,7; 2,5 2,5
206,40
. , 4.206,40 825,6
190
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
0,06 OK
,
, ,
1,0 1,0 0,26 1,0 OK
, , . , , , .
. .
1 , 176,5
, , ,
,
50
3,18 1 2,92 .
176,5
0,34 OK
, ,
0,07 OK
,
,
. . Î 5,27 0,88 OK
,
√3
,
Î 3,83 0,96 OK
Critérios de ductilidade
ê
Ductilidade KO
191
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
min max
1,2 1,2.26 31,2 4 40 4.20 40 120
1,2 1,2.26 31,2 4 40 4.20 40 120
2,4 2,4.26 62,4 14 ; 200 14.20; 200 200
1 ; 1 2 ; 1 2 ;3
;
. 2,25. 25
,
20 38
. . √ . . ,
220.86,59 19050
192
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
. 0,000429521. ,
118,12 .
, ,
, , , ,
656,21
. . , . , . . .
, . 0,85 ,
118,82
. , 2.118,82 237,64
, . . . . 0,024.0,3.2693 60,92
. , 2.60,92 121,84
, . . . , . , . , .
, 492,67
,
. , 2.492,67 985,35
55 0,8. √2. 6 48
60
50 48
100
, 2. . 2 . 48 303
, . . 48 100 251
, . 2 . 48 2.60 271
. , , . ,
, , 125,49
,
193
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
30
0,6 600
50
190
, 55 150
2
190 10
, 90
2 2
,, . 121,84.0,24
25,43 .
,
1 0,090
1
0,6
, , . 476,27.0,24
152,41 .
,
1 0,15
1
0,6
Sendo:
ê à ã 25,43 .
30
1,18 ! ã ç
25,43
, . . .
, . 0,85 ,
. 0,85 66,01
. , 4.66,01 264,04
0,19 OK
,
, 3. 3.24 72
25
2 2. 33333
1,5
, 4. .2 . 0,072.33333.0,024 230,40
0,22 OK
,
194
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
2
cedência do aço.
. . ,
1 .
1,59. 10
, . 1,59. 10 . 3,18 .
,
0,31 OK
,
.
1
, ; ;1 1,0
3 3 4
, . , . . , . ,
,
264,62 50 550
; ;1 0,64
3.26 430
. , 4.264,62 1058,46
50 550
; ;1 0,64
0,05 OK 3.26 430
,
2,8. 1,4.
1,7. 1,7; 2,5
2,8.60 1,4.100
1,7. 1,7; 2,5 2,5
26 60
, 50
, 121,84
, 264,04
, 237,64
, ,
0,56 1,0 OK
, , . ,
195
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
121,84
1 .
, 3,18 .
, 176,50
,
, 1 , 1 3,18 1,66 .
, ,
0,60 OK
,
, . .
√3
Î , , 3,83
Î , , 5,27
, . .
3
196
Ligações metálicas de acordo com o EC3
Método das componentes
15 Bibliografia
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