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MATERIAIS PARA ENGENHARIA

Professora: Priscila Borges de Morais


Aula: Ferro Fundido
MATERIAIS PARA ENGENHARIA
MATERIAIS PARA ENGENHARIA
De todos os sistemas de ligas binárias, o que é possivelmente o mais importante é aquele
formado pelo ferro e o carbono. Tanto os aços como os ferros fundidos, que são os
principais materiais estruturais em toda e qualquer cultura tecnologicamente avançada são
essencialmente ligas ferro-carbono.

•As ligas com até 2,0% de


carbono são chamadas
aços e acima deste teor,
ferros fundidos.
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•Elevada resistência ao desgaste e à abrasão


• Amortecimento de vibrações
•Componentes de grandes dimensões
•Peças de geometria complicada
• Peças onde a deformação plástica a frio é inadmissível
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Vantagens Desvantagens

•Elevada dureza e resistência •Grande fragilidade e baixa


ao desgaste ductilidade
• Boa resistência à corrosão • Deformação plástica pequena
• Baixo custo • Soldagem muito limitada
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Ponto eutético: ao teor de


4,3%, temperaatura de 1148°C
(ponto C), corresponde a liga
de mais baixo ponto de
solidificação ou fusão.

Ligas hipoeutéticas: ligas entre


2 e 4,3% de carbono

Ligas hipereutéticas: carbono


acima de 4,3%

Ferros fundidos: eutéticos,


hipereutéticos e hipoeutéticos.
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Ao resfriar lentamente uma liga


binária Fe-C com teor de
carbono correspondente à liga
eutética (ponto C), verifica-se
que, exatamente no ponto C, a
mesma se solidifica, havendo
em equilíbrio duas fases:
austenita de um lado e Fe3C
(cementita do outro)
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Esse eutético cristalizado é


chamado de ledeburita e é
constituído de um fundo de
cementita com
aproximadamente 6,7% de
Carbono e cristais dentríticos
de austenita, contendo 2% de
Carbono
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Continuando o resfriamento,
verifica-se uma diminuição
gradativa do teor de carbono
de austenita, visto que a
composição desta acompanha
a inclinação da linha (ES ou
Acm).

Esse fenômeno prossegue até


que se tenha atingido a
temperatura de 727°C (ponto
S), correspondente a 0,77% de
carbono, na linha A1, abaixo da
qual como se sabe, não pode
mais substituir a austenita.
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•Ao ultrapassar, pois, a linha


A1, essa austenita transforma-
se em perlita.
•Assim sendo, a ledeburita,
abaixo de 727°C, até a
temperatura ambiente (faixa de
temperaturas dentro da qual
nenhuma nova transformação
ocorre) será constituída de
glóbulos de perlita sobre um
fundo de cementita.

•O aspecto micrográfico desse


constituinte, que corresponde,
pois, ao de um ferro fundido
com 4,3% de carbono.
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•Suponha-se, agora, um ferro


fundido hipoeutético, por
exemplo com 3% de carbono:
linha X.

•Acima da linha liquidus, a liga


está inteiramente liquefeita.

• Durante seu resfriamento, ao


atingir-se o ponto x1, ocorre a
formação dos primeiros cristais
sólidos de austenita, cujo teor
de carbono é dado pela
intersecção da horizontal
passando a partir de x1, até
encontrar a linha solidus JE.
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•Continuando o resfriamento,
suponha-se ter sido atingida a
temperatura correspondente ao
ponto x2.

•A essa temperatura, a liga de 3%


de carbono apresenta, em
equilíbrio, duas fases, como se
pode perceber pelas interseções da
horizontal por x2 até os extremos
do diagrama (linha solidus e
liquidus): austenita, que se
enriquece paulatinamente de
carbono e o líquido, cuja
composição, por sua vez, percorre
a linha solidus.
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•Em resumo: à medida que a liga


com 3% de C se aproxima da linha
solidus, cristais de austenita se
formam em quantidades cada vez
maiores, diminuindo a quantidade
de fase líquida.

•Ao atingir-se a temperatura


correspondente à linha solidus, no
ponto X3, estão em equilibrio a
fase austenita com 2% de carbono
e eutético com 4,3% de carbono
(ou seja, ledeburita, por sua vez
constituída de austenita e
cementita).
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•Prosseguindo o resfriamento, a
austenita isolada de um lado e a
austenita da ledeburita do outro terão
seu teor de carbono novamente
alterado para valores decrescentes, ao
percorrer a sua composição a linha
Acm até ser atingida a temperatura de
727°C, corresponde à linha A1,
quando toda a austenita (inclusive a
da ledeburita) se transforma em
perlita.

• Daí até a temperatura ambiente,


nenhuma nova transformação ocorre.

•Em consequencia, abaixo de 727°C, a


liga com 3% de carbono será
constituída de globulos de perlita
sobre um fundo de cementita.
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•Considere-se por fim, uma liga


hipereutética, por exemplo, de 5%
de carbono (linha Y).
•Adotando o mesmo raciocionio,
ter-se-á: entre as linhas liquidus e
solidus, cristais de cementita de
forma alongada, formados em
primeiro lugar, e líquido, cuja
composição percorre a linha
liquidus, no sentido do ponto
eutetico.

•Ao atingir a temperatura de


1148°C, dar-se-á a solidificação
total e as fases em equilibrio serão:
cementita de um lado e o eutético
ledeburita (austenita mais
cementita) do outro.
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•Entre as linhas solidus e a linha A1,


nada ocorre com a cementita, mas
a austenita do eutético (ledeburita)
terá o seu teor de carbono
alterado, percorrendo a linha Acm
até atingir-se a linha A1, quando
ela passa a perlita.

•Assim, a 727°C (linha A1), a liga


considerada será constituída das
fases: cristais alongados de
cementita e um fundo de
ledeburita (globulos de perlita mais
cementita).
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As microestruturas mostradas são


típicas de ferrros fundidos
absolutamente brancos, pois não
está presente qualquer quantidade
de silicio.
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1- Com base nas características dos ferros fundidos, escolha uma aplicação e caracterize
esse material conforme os seguintes itens

• o ambiente, as condições de trabalho


• fazer um esboço da estrutura
• os esforços a que esse material é exposto
• a possível microestrutura do material
• as propriedades mais indicadas para esse tipo de aplicação
• que tratamentos podem ser realizados para melhorar as características

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