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CURSO DE ADMINISTRAÇÃO GCOB1011

Análise das Demonstrações Contábeis

Prof.: Sidney Tavares

OBJETIVOS DO APRENDIZADO

GERAL:
Propiciar aos alunos o conhecimento do ferramental necessário à aplicação de metodologias e instrumentos na
análise e interpretação das demonstrações contábeis, visando gerar informações para auxílio nas decisões
geradas.

ESPECÍFICO:
Prover os alunos de conhecimentos necessários à aplicação prática de análise de balanços.
Preparar as demonstrações contábeis para análise profunda destas, envolvendo a análise vertical e horizontal,
análise da estrutura de capital, análise de liquidez e solvência, análise de atividade ou rotação, análise de
rentabilidade e de produtividade.

BIBLIOGRAFIA:
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de Balanços. 7ª. Ed. São Paulo: Atlas, 1998.
MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços: Abordagem Básica e Gerencial. 6ª. Ed. São Paulo: Atlas.
2003.
NEVES, Silvério das; VICECONTI, Paulo Eduardo V. Contabilidade Avançada e Análise das Demonstrações
Financeiras. 12ª. ed. São Paulo: Frase. 2003.

ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de Balanços. 4ª. Ed. Atlas. 1998.
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 10ª. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

SUMÁRIO

1 A EMPRESA E SUA ESTRUTURAÇÃO DE INFORMAÇÃO.


1.1 Função da Empresa.
1.2 Sistema de Informação Contábil.
1.3 Usuários e Objetivos das Informações Contábeis.
1.4 Objetivos da análise das Demonstrações Contábeis.
1.5 Limitações das Informações Contábeis.
1.6 Preparação das Demonstrações para efeito de Análise.
1.6.1 Objetivos;
1.7 Estrutura das Demonstrações Contábeis (breve revisão).
1.7.1 Balanço patrimonial;
1.7.2 Demonstração de resultados do exercício;
1.7.3 Demonstração de lucros ou prejuízos Acumulados;
1.7.4 Demonstração dos fluxos de caixa; e (redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007);

2 ANÁLISE DA ESTRUTURA PATRIMONIAL E DE RESULTADOS


2.1 Análise Vertical.
2.2 Interpretação da Análise Vertical.
2.3 Análise Horizontal.
2.4 Comparação entre Análise Vertical e Horizontal.
3 ANÁLISE DE LIQUIDEZ.
3.1 Índice de Liquidez.

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4 ANÁLISE DE ESTRUTURA DE CAPITAL.


4.1 Principais Índices de Endividamento (estrutura dos capitais).
4.2 Análise dos Índices de Endividamento.
4.3 Composição do Endividamento.

5 ANÁLISE DA RENTABILIDADE DE PRODUTIVIDADE E LUCRATIVIDADE.


5.1 Apuração e Interpretação das Margens (bruta, operacional e líquida).
5.2 Giro do Ativo (GA).
5.3 Retorno sobre Vendas (RSA).
5.4 Retorno sobre Investimento (RSI).
5.5 Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RSPL).
5.6 Análise e Interpretação destes Coeficientes.

6 INDICADORES DE ATIVIDADES
6.1 Prazo Médio de Rotação de Estoques (PMRE).
6.2 Prazo Médio de Recebimento de Vendas (PMRV).
6.3 Prazo Médio de Pagamento das Compras (PMPC).
6.4 Ciclo Operacional.
6.5 Ciclo Financeiro.
6.6 Inter-Relação entre os Prazos Médios.
6.7 Análise e Interpretação do índice no conjunto.

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1 A EMPRESA E SUA ESTRUTURAÇÃO DE INFORMAÇÃO.

1.1 Função da Empresa.

Antes de tratarmos da função da empresa precisamos ter em mente a concepção do que é uma empresa, isto é o
conceito ou a definição do que seja uma empresa.

Podemos definir a Empresa como: Uma pessoa jurídica que desenvolve atividades produtivas, geralmente de
caráter mercantil que, geralmente, tem como objetivo a obtenção de lucro.

Diz-se que geralmente tem o objetivo da obtenção de lucro, em virtude da existência de empresas sem fins
lucrativos, criadas apenas com o objetivo de proporcionar benefícios sociais, como é o caso das Cooperativas,
Colégios, etc. No nosso curso, porém, abordaremos somente as empresas criadas com fins lucrativos.

Assim, podemos dizer que a função da empresa é proporcionar o desenvolvimento de atividades produtivas, nos
diversos setores da economia, como a transformação de insumos em produtos através da indústria, no setor
primário; da comercialização de mercadorias e produtos no setor secundário; da prestação de serviços no setor
terciário, proporcionando empregos para a sociedade, gerando crescimento econômico, proporcionando
benefícios sociais e bem-estar para a sociedade.

1.2 Sistema de Informação Contábil.

Nos dias atuais muito se fala no papel que a informação possui sobre a realização de negócios entre as firmas. Há
afirmações do tipo "a informação significa poder", o que significa que quanto mais informações de qualidade
puder deter, de mais poderio estará dotada uma organização.

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1.3 Usuários e Objetivos das Informações Contábeis.

Entre os usuários das demonstrações contábeis incluem-se investidores atuais e potenciais, empregados, credores
por empréstimos, fornecedores e outros credores comerciais, clientes, governos e suas agências e o público. Eles
usam as demonstrações contábeis para satisfazer algumas das suas diversas necessidades de informação. Essas
necessidades incluem:

(a) Investidores. Os provedores de capital de risco e seus analistas que se preocupam com o risco inerente ao
investimento e o retorno que ele produz. Eles necessitam de informações para ajuda-los a decidir se devem
comprar, manter ou vender investimentos. Os acionistas também estão interessados em informações que os
habilitem a avaliar se a entidade tem capacidade de pagar dividendos.

(b) Empregados. Os empregados e seus representantes estão interessados em informações sobre a estabilidade e
a lucratividade de seus empregadores. Também se interessam por informações que lhes permitam avaliar a
capacidade que tem a entidade de prover sua remuneração, seus benefícios de aposentadoria e suas
oportunidades de emprego.

(c) Credores por empréstimos. Estes estão interessados em informações que lhes permitam determinar a
capacidade da entidade em pagar seus empréstimos e os correspondentes juros no vencimento.

(d) Fornecedores e outros credores comerciais. Os fornecedores e outros credores estão interessados em
informações que lhes permitam avaliar se as importâncias que lhes são devidas serão pagas nos respectivos
vencimentos. Os credores comerciais provavelmente estão interessados em uma entidade por um período menor
do que os credores por empréstimos, a não ser que dependam da continuidade da entidade como um cliente
importante.

(e) Clientes. Os clientes têm interesse em informações sobre a continuidade operacional da entidade,
especialmente quando têm um relacionamento a longo prazo com ela, ou dela dependem como fornecedor
importante.

(f) Governo e suas agências. Os governos e suas agências estão interessados na destinação de recursos e, portanto,
nas atividades das entidades. Necessitam também de informações a fim de regulamentar as atividades das
entidades, estabelecer políticas fiscais e servir de base para determinar a renda nacional e estatísticas
semelhantes.

(g) Público. As entidades afetam o público de diversas maneiras. Elas podem, por exemplo, fazer contribuição
substancial à economia local de vários modos, inclusive empregando pessoas e utilizando fornecedores locais. As
demonstrações contábeis podem ajudar o público fornecendo informações sobre a evolução do desempenho da
entidade e os desenvolvimentos recentes.

As demonstrações contábeis são preparadas e apresentadas para usuários externos em geral, tendo em vista
suas finalidades distintas e necessidades diversas. Governos, órgãos reguladores ou autoridades fiscais, por
exemplo, podem especificamente determinar exigências para atender a seus próprios fins. Essas exigências,
no entanto, não devem afetar as demonstrações contábeis preparadas segundo esta Estrutura Conceitual.

Demonstrações contábeis preparadas sob a égide desta Estrutura Conceitual objetivam fornecer informações
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que sejam úteis na tomada de decisões e avaliações por parte dos usuários em geral, não tendo o propósito
de atender finalidade ou necessidade específica de determinados grupos de usuários.

As demonstrações contábeis preparadas com tal finalidade satisfazem as necessidades comuns da maioria dos
seus usuários, uma vez que quase todos eles utilizam essas demonstrações contábeis para a tomada de
decisões econômicas, tais como:

(a) decidir quando comprar, manter ou vender um investimento em ações;

(b) avaliar a Administração quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida, qualidade de seu
desempenho e prestação de contas;

(c) avaliar a capacidade da entidade de pagar seus empregados e proporcionar-lhes outros benefícios;

(d) avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros emprestados à entidade;

(e) determinar políticas tributárias;

(f) determinar a distribuição de lucros e dividendos;

(g) preparar e usar estatísticas da renda nacional; ou

(h) regulamentar as atividades das entidades.

As demonstrações contábeis são mais comumente preparadas segundo modelo contábil baseado no custo
histórico recuperável e no conceito da manutenção do capital financeiro nominal.

Outros modelos e conceitos podem ser considerados mais apropriados para atingir o objetivo de proporcionar
informações que sejam úteis para tomada de decisões econômicas, embora não haja presentemente
consenso nesse sentido.

Esta Estrutura Conceitual foi desenvolvida de forma a ser aplicável a uma gama de modelos contábeis e
conceitos de capital e sua manutenção.

Outras normas podem ser editadas em função das necessidades que surgirem de adoção de novos conceitos
ou mesmo de alteração dos já adotados.

1.4 Objetivos da análise das Demonstrações Contábeis.

O objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o
desempenho e as mudanças na posição financeira da entidade, que sejam úteis a um grande número de usuários
em suas avaliações e tomadas de decisão econômica.

A análise das demonstrações contábeis tem como objetivo avaliar o desempenho de uma empresa. A análise pode
ser feita de três formas:
a) A primeira forma pode ser através do estudo do conteúdo da DRE – Demonstração do Resultado do
Exercício e do Balanço Patrimonial;
b) A segunda forma pode ser através da análise dos demonstrativos de Fluxo de Caixa;
c) A terceira forma pode ser através do exame das relações entre a DRE e o Balanço Patrimonial, extraindo e
analisando Índices Financeiros.
O que se espera dos administradores profissionais, é que eles promovam a maximização da riqueza dos atuais
proprietários da empresa, para isso precisam de ferramentas e mecanismos que os ajudem à consecução de tal
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objetivo. O objetivo final da análise financeira dos Demonstrativos Contábeis por meio de, pelo menos, estas três
formas é auxiliar na realização de um planejamento consistente, onde poderão identificar, no ambiente interno da
empresa, seus pontos fortes e pontos fracos e para o ambiente externo, avaliar as oportunidades e as ameaças
que rondam a empresa, podendo assim, adotar medidas corretivas mais consistentes e alocar seus recursos de
forma mais eficaz, assegurando, com isso, o controle do patrimônio da empresa.

1.5 Limitações das Informações Contábeis.

1.6 Preparação das Demonstrações para efeito de Análise

As demonstrações contábeis são preparadas e apresentadas para usuários externos em geral, tendo em vista suas
finalidades distintas e necessidades diversas. Governos, órgãos reguladores ou autoridades fiscais, por exemplo,
podem especificamente determinar exigências para atender a seus próprios fins. Essas exigências, no entanto, não
devem afetar as demonstrações contábeis preparadas segundo esta Estrutura Conceitual.

1.6.1 Objetivos;
Demonstrações contábeis preparadas sob a égide desta Estrutura Conceitual objetivam fornecer informações que
sejam úteis na tomada de decisões e avaliações por parte dos usuários em geral, não tendo o propósito de atender
finalidade ou necessidade específica de determinados grupos de usuários.

As demonstrações contábeis preparadas com tal finalidade satisfazem as necessidades comuns da maioria dos
seus usuários, uma vez que quase todos eles utilizam essas demonstrações contábeis para a tomada de decisões
econômicas, tais como:

(a) decidir quando comprar, manter ou vender um investimento em ações;

(b) avaliar a Administração quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida, qualidade de seu desempenho
e prestação de contas;

(c) avaliar a capacidade da entidade de pagar seus empregados e proporcionar-lhes outros benefícios;
(d) avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros emprestados à entidade;
(e) determinar políticas tributárias;
(f) determinar a distribuição de lucros e dividendos;
(g) preparar e usar estatísticas da renda nacional; ou
(h) regulamentar as atividades das entidades.

As demonstrações contábeis são mais comumente preparadas segundo modelo contábil baseado no custo
histórico recuperável e no conceito da manutenção do capital financeiro nominal.

Outros modelos e conceitos podem ser considerados mais apropriados para atingir o objetivo de proporcionar
informações que sejam úteis para tomada de decisões econômicas, embora não haja presentemente consenso
nesse sentido.

Esta Estrutura Conceitual foi desenvolvida de forma a ser aplicável a uma gama de modelos contábeis e conceitos
de capital e sua manutenção.

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Outras normas podem ser editadas em função das necessidades que surgirem de adoção de novos conceitos ou
mesmo de alteração dos já adotados.

1.7 Estrutura das Demonstrações Contábeis (breve revisão).

Segundo Matarazzo (p.41), “a análise das demonstrações financeiras exige conhecimento do que representa cada
conta que nelas figura”.
A análise das Demonstrações Contábeis visa extrair informações para tomada de decisão. Assim, o conhecimento
de cada conta facilita a busca de informações mais precisas.
A análise das demonstrações financeiras exige noções do seu conteúdo, significado, origens e limitações.

No FIPECAFI – Manual de Contabilidade das Sociedades por Ação (Suplemento nº1, de 31 de janeiro de 2008, pag.
39) encontramos o seguinte texto:

A partir da lei original das Sociedades por Ação, e considerando as mudanças introduzidas pela Lei nº 11.638/2007
e outras nesse meio tempo, são aqui reproduzidas as partes que são de natureza contábil.
Estão considerados os efeitos dos textos dos artigos 1º e 2º da Lei nº 11.638, que alteram a Lei das Sociedades por
Ações. No entanto, não estão considerados, nesta comparação, o art. 3º, que é a criação das sociedades de grande
porte, os artigos 4º e 5º, que são alterações na Lei nº 6.385/76 (Lei da CVM). Não estão também contemplados os
artigos 6º e 7º, apesar de serem de natureza contábil, porque não modificam a Lei das Sociedades por Ações; o art.
6º fala da destinação do saldo atual das reservas de reavaliação e o art. 7º autoriza a não-comparabilidade das
demonstrações dos fluxos de caixa e do valor adicionado no primeiro ano de sua publicação.

Demonstrações Financeiras

Disposições Gerais
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da
companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio
da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

I – balanço patrimonial;
II – demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III – demonstração do resultado do exercício; e
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007);
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (incluído pela Lei nº 11.638, de 2007).

§ 1º As demonstrações de cada exercício serão publicadas com indicação dos valores correspondentes das
demonstrações do exercício anterior.

§ 2º Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser
agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo de
contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas como “diversas contas” ou “contas-correntes”.

§ 3º As demonstrações financeiras registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da
administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembléia geral.

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§ 4º As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou


demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício.

§ 5º As notas deverão indicar:


Os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de
depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para
atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo;
Os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (artigo 247, parágrafo único);
O aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações (artigo 182, §3º);
Os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades
eventuais ou contingentes;
A taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo;
O número, espécies e classes das ações do capital social;
As opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício;
Os ajustes de exercícios anteriores (artigo 186, § 1º);
Os eventos subseqüentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante
sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia.

§ 6º A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de
reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa. (redação dada pela Lei
11.638, de 2007).

ESCRITURAÇÃO:
Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da
legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos
ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de
competência.

§ 1º As demonstrações financeiras do exercício em que houver modificação de métodos ou critérios contábeis, de


efeitos relevantes, deverão indicá-la em nota e ressaltar esses efeitos.

§ 2º As disposições da lei tributária ou de legislação especial sobre atividade que constitui objeto da companhia
que conduzam à utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou à elaboração de outras demonstrações
não elidem a obrigação de elaborar, para todos os fins desta Lei, demonstrações financeiras em consonância com
o disposto no caput deste artigo e deverão ser alternativamente observadas mediante registro: ( redação dada
pela Lei nº 11.638, de 2007).

I – em livros auxiliares, sem modificação da escrituração mercantil; ou (incluído pela Lei nº 11.638, de 2007).
II – no caso da elaboração das demonstrações para fins tributários, na escrituração mercantil, desde que sejam
efetuados em seguida lançamentos contábeis adicionais que assegurem a preparação e a divulgação de
demonstrações financeiras com observância do dispositivo no caput deste artigo, devendo ser essas
demonstrações auditadas por auditor independente registrado na Comissão de Valores Mobiliários. (Incluído pele
Lei nº 11.638, de 2007).

§ 3º As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão
de Valores Mobiliários, e serão obrigatoriamente auditadas por auditores independentes registrados na mesma
comissão.

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§ 4º As demonstrações financeiras serão assinadas pelos administradores e por contabilistas legalmente


habilitados.

§ 5º As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários a que se refere o § 3º deste artigo deverão ser
elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de
valores mobiliários. ( Incluído pela Lei nº 11.638, de 2007).

§ 6º As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas
pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas. ( Incluído pela Lei nº 11.638, de 2007).

§ 7º Os lançamentos de ajustes efetuados exclusivamente para harmonização de normas contábeis, nos termos do
§ 2º deste artigo, e as demonstrações e apurações com eles elaboradas não poderão ser base de incidência de
impostos e contribuições nem ter quaisquer outros efeitos tributários. (Incluído pela Lei nº 11.638, de 2007).

1.7.1 Balanço patrimonial

Segundo MATARAZZO (1994, pag. 43), Balanço Patrimonial é a demonstração que apresenta todos os bens e
direitos da empresa (ATIVO), assim como as obrigações (PASSIVO) em determinada data.
A diferença entre Ativo e Passivo é chamada Patrimônio Líquido e representa o capital investido pelos
proprietários da empresa, quer através de recursos trazidos de fora da empresa, quer gerados pele própria
empresa em suas operações e retidos internamente.

Robert N. Antony (apud Martarazzo, 44), afirma que o balanço mostra: a) as fontes de onde provêem os recursos
utilizados para a empresa operar – Passivo e Patrimônio Líquido; e b) os bens e direitos em que esses recursos se
acham investidos.

Essa definição põe em evidência os termos fontes e investimentos de recursos, o que é altamente desejável do
ângulo da Análise de Balanços, visto que analisar balanços é, em grande parte, avaliar a adequação entre as
diversas fontes e os investimentos efetuados.

Grupo de Contas

Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e
agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.

§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas
registrados, nos seguintes grupos:

I – ativo circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e
intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:

I – passivo circulante; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

II – passivo não circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

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III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de
lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

§ 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classificados
separadamente.

Ativo

Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as


aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;

II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como
os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243),
diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração
do objeto da companhia;

III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza,


não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da
empresa;

IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das
atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações
que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de
2007)

V – (Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009)

VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da
companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. (Incluído pela Lei nº
11.638,de 2007)

Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício
social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.

Passivo Exigível

Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não
circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não
circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no parágrafo único do art. 179 desta Lei.
(Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

Resultados de Exercícios Futuros

Art. 181. (Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009)

Patrimônio Líquido

Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não
realizada.

§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:


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a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das
ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos
de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias;

b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;

c) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007)

d) (revogada). (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007)

§ 2° Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária do capital realizado,
enquanto não-capitalizado.

§ 3° Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do
exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor
atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos
nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência conferida
pelo § 3° do art. 177 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

§ 4º Serão classificados como reservas de lucros as contas constituídas pela apropriação de lucros da
companhia.

§ 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do patrimônio líquido
que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.

Critérios de Avaliação do Ativo

Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:

I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos,


classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e
(Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou
contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os
direitos e títulos de crédito; (Incluída pela Lei nº 11.638,de 2007)

II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como
matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido
de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior;

III - os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o disposto nos artigos
248 a 250, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando
essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem
custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas;

IV - os demais investimentos, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis
na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior;

V - os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de
depreciação, amortização ou exaustão;
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VI – (revogado); (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

VII – os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva
conta de amortização; (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo
os demais ajustados quando houver efeito relevante. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

§ 1° Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de
2009)

a) das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser repostos, mediante compra
no mercado;

b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização mediante venda no mercado,
deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro;

c) dos investimentos, o valor líquido pelo qual possam ser alienados a terceiros.

d) dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação não
compulsória realizada entre partes independentes; e, na ausência de um mercado ativo para um determinado
instrumento financeiro: (Incluída pela Lei nº 11.638,de 2007)

1) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento financeiro de
natureza, prazo e risco similares; (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

2) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco
similares; ou (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

3) o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação de instrumentos financeiros.


(Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

§ 2° A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente
nas contas de: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a
desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;

b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da


propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo
objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;

c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto
sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.

§ 3° A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no
imobilizado e no intangível, a fim de que sejam: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os


empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir
resultados suficientes para recuperação desse valor; ou (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

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II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para
cálculo da depreciação, exaustão e amortização. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

§ 4° Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser avaliados pelo valor de mercado,
quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil.

Critérios de Avaliação do Passivo

Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:

I - as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com
base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço;

II - as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda
nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço;

III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor
presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

Critérios de Avaliação em Operações Societárias


(Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

Art. 184-A. A Comissão de Valores Mobiliários estabelecerá, com base na competência conferida pelo § 3° do
art. 177 desta Lei, normas especiais de avaliação e contabilização aplicáveis à aquisição de controle, participações
societárias ou negócios. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

Correção Monetária

Art. 185. (Revogado pela Lei nº 7.730, de 1989)

Assim, podemos resumir:

COMPOSIÇÃO

O Balanço Patrimonial é constituído pelos seguintes itens:

- Ativo - compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes
de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos.

É interessante notar que o ativo mostra o que existe concretamente na empresa. Todos os bens e direitos podem
ser comprovados por documentos, tocados ou vistos. As únicas exceções são as despesas antecipadas e as
diferidas, as quais representam investimentos que beneficiarão exercícios seguintes e, por isso, se acham no
balanço (Matarazzo, pag. 44).

- Passivo Exigível - compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros,
resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação.

- Patrimônio Líquido - compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o
valor do Ativo e o valor do Passivo.

Quando o valor do Passivo for maior que o valor do Ativo, o resultado é denominado Passivo a Descoberto.
Portanto, a expressão Patrimônio Líquido deve ser substituída por Passivo a Descoberto.

O Passivo Exigível e o Patrimônio Líquido mostram a origem dos recursos que se acham investidos no Ativo.
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O Patrimônio Líquido não representa nada de concreto. Quando a empresa é constituída, os sócios entregam-lhe
determinado capital representado por dinheiro ou bens. Nesse momento, a empresa possui apenas os bens e
dinheiro. É apenas um elemento informativo e não algo de concreto.

AGRUPAMENTO

Os elementos da mesma natureza e os saldos de reduzido valor quando agrupados, e desde que seja indicada a
sua natureza e nunca devem ultrapassar, no total, um décimo do valor do respectivo grupo de contas, sendo
vedada a utilização de títulos genéricos como "diversas contas" ou "contas correntes".

PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DO BALANÇO

Ao término do exercício, como se faz em todos os meses, procede-se ao levantamento do balancete de verificação,
com o objetivo de conhecer os saldos das contas do razão e conferir sua exatidão.

No balancete são relacionadas todas as contas utilizadas pela empresa, quer patrimoniais quer de resultado,
demonstrando seus débitos, créditos e saldos.

As contas do balancete, no fim do exercício, sejam patrimoniais ou de resultado, nem sempre representam,
entretanto, os valores reais do patrimônio, naquela data, nem as variações patrimoniais do exercício, porque os
registros contábeis não acompanham a dinâmica patrimonial no mesmo ritmo em que ela se desenvolve.

Desta forma, muitos dos componentes patrimoniais aumentam ou diminuem de valor, sem que a contabilidade
registre tais variações, bem como muitas das receitas e despesas, recebidas ou pagas durante o exercício, não
correspondem realmente aos ingressos e ao custo do período.

Daí a necessidade de se proceder ao ajuste das contas patrimoniais e de resultado, na data do levantamento do
balanço, para que elas representem, em realidade, os componentes do patrimônio nessa data, bem como suas
variações no exercício.

CONCILIAÇÕES DOS SALDOS CONTÁBEIS

A conciliação consiste, basicamente, na comparação do saldo de uma conta com uma informação externa à
contabilidade, de maneira que se possa ter certeza quanto à exatidão do saldo em análise.

As fontes de informações mais usuais para verificação dos registros contábeis são os livros fiscais, os extratos
bancários, as posições de financiamentos e carteiras de cobranças, as folhas de pagamento, os controles de caixa,
etc.

AJUSTES E RECLASSIFICAÇÕES PATRIMONIAIS

Para elaboração do balanço devem ser efetuados vários ajustes e reclassificações nas contas patrimoniais, como
estoques, empréstimos, etc.

Calcula-se também a provisão para o Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, de acordo
com as normas tributárias vigentes, fazendo-se a respectiva contabilização.

LANÇAMENTOS DE ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO

Para apuração do resultado do exercício, faz-se os lançamentos de encerramento, debitando-se as contas de


receitas e creditando-se uma conta transitória, chamada de “apuração do resultado do exercício”.

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O inverso é efetuado nas contas de despesas e custos, debitando-se a conta “Apuração do Resultado do Exercício”
e creditando-se as contas de custos ou despesas.

O saldo da conta “Apuração do Resultado do Exercício” será então transferida para a conta de “Resultados a
Destinar”, sendo esta distribuída para outras contas patrimoniais, conforme proposta da administração.

CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS PATRIMONIAIS

Após os ajustes pertinentes e lançamentos de encerramento das contas de resultado, as contas remanescentes
são apenas as contas patrimoniais, que devem ser separadas e classificadas em grupos para elaboração do balanço
patrimonial, sendo que o saldo do ativo deve ser igual ao do passivo.

BALANÇO: ESTRUTURA RECOMENDADA

BALANÇO
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
Caixa Fornecedores
Bancos Contas a pagar
Valores a Receber Impostos a pagar
Estoques
NÃO CIRCULANTE
NÃO CIRCULANTE Capital
Realizável a Longo Prazo Reservas
Investimentos Resultado do Exercício
Imobilizado
Intangível

TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO

1.7.2 Demonstração do Resultado do Exercício

A Demonstração do Resultado do Exercício é uma demonstração dos aumentos e reduções causados no


Patrimônio Líquido pelas operações da empresa.

A Demonstração de Resultado do Exercício representa tudo àquilo que passou pela operação da empresa em
termos de receitas (faturamento) e despesas. É, portanto, o resumo do movimento de certas entradas e saídas no
balanço, entre duas datas. Por esse motivo, alguns autores chamam a DRE de Fluxo de Renda (movimento de
renda). Ela retrata apenas o fluxo econômico e não o fluxo monetário (fluxo de dinheiro). Para a DRE não importa
se uma receita ou despesa tem reflexos em dinheiro, basta apenas que afete o patrimônio Líquido.

Exemplos:
Alguns exemplos podem ser citados:
a) Depreciação – é uma despesa não monetária, isto é, não desembolsada;
b) Receita de Equivalência Patrimonial (em controladas e coligadas) – é uma receita devida ao aumento dos
investimentos (e do Patrimônio Líquido), sem entrada de dinheiro.

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Como as modificações no Patrimônio Líquido produzidas por receitas e despesas afetam a riqueza dos
proprietários, elas são retratadas na DRE que é uma peça de caráter eminentemente econômico (relacionada à
riqueza) e não financeiro (relacionada a dinheiro).

Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:

I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;

II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;

III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e
administrativas, e outras despesas operacionais;

IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; (Redação dada pela Lei nº 11.941,
de 2009)

V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;

VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de


instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se
caracterizem como despesa; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.

§ 1º Na determinação do resultado do exercício serão computados:

a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua realização em moeda; e

b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e


rendimentos.

§ 2° (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007)

1.7.3 Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados

Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:

I - o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial;

II - as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;

III - as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim
do período.

§ 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança
de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser
atribuídos a fatos subseqüentes.

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§ 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do
capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada
pela companhia.

1.7.4 Demonstração dos fluxos de caixa; e (redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007)

Demonstrações dos Fluxos de Caixa e do Valor Adicionado


(Redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007)

Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no mínimo:
(Redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007)

I – demonstração dos fluxos de caixa – as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e
equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos: (Redação dada pela Lei nº
11.638, de 2007)

a) das operações; (Redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007)

b) dos financiamentos; e (Redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007)

c) dos investimentos; (Redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007)

II – demonstração do valor adicionado – o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os
elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas,
governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída. (Redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007)

III - (Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009)

IV - (Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009)

ANÁLISE DE BALANÇO.

Esquema do processo contábil

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O processo de tomada de decisão:

T-ECINCAS DE ANÁLISE DE BALANÇO:

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2 ANÁLISE DA ESTRUTURA PATRIMONIAL E DE RESULTADOS (Vertical e Horizontal)

A análise Vertical e horizontal é utilizada para o estudo de tendências.

Tanto a análise vertical como a horizontal baseiam-se em valores relativos das contas das demonstrações
contábeis, calculando-se o percentual de cada conta em relação a um valor base. Assim, no Balanço Patrimonial,
atribui-se peso 100 para o total do Ativo e o relacionamos com todas as contas desse lado do balanço. Para a
Demonstração de Resultados do Exercício, atribui-se peso 100 para a receita líquida.

2.1 Análise Vertical.

A análise vertical mostra a importância relativa, no caso da DRE, de cada conta dentro da demonstração.

Uma das grandes utilidades da Análise Vertical concentra-se na verificação da estrutura de composição dos itens
das demonstrações e a sua evolução no tempo, com enfoque especial, também, ao estudo de tendências.

A idéia desta análise consiste no seguinte: estabelecer um item como base e a partir daí verificar quanto cada um
dos demais itens representa em relação àquele escolhido como base. De outra forma: "É a análise da estrutura da
demonstração de resultados e do balanço patrimonial, buscando evidenciar as participações dos elementos
patrimoniais e de resultados dentro do total". (PADOVEZE, 1996, p.118)

Para melhor evidenciar como a Análise Vertical deve ser realizada, foram utilizadas as Demonstrações Contábeis
da "Empresa ABC Ltda.", encerradas em 31/12/96 e 31/12/97, respectivamente.

Para que a análise possa ser melhor ilustrada, levou-se em consideração que a "Empresa ABC Ltda." estabeleceu
como objetivos gerais, para o ano de 1997, os seguintes elementos: redução do Imobilizado; aumento da
lucratividade com aumento de faturamento e diminuição de custos; e redução do Passivo Circulante e Exigível a
Longo Prazo. Terá a empresa obtido êxito nos seus objetivos?

Análise vertical:

 participação percentual de cada item contábil Análise CONTA


 relevância das contas dos demonstrativos =
Vertical VALOR BASE

Ativo Total Receita Líquida


Passivo Total
DEMONSTRATIVO DE
BALANÇO PATRIMONIAL RESULTADOS

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2.2 Interpretação da Análise Vertical.

BALANÇO PATRIMONIAL DA EMPRESA ABC LTDA


ATIVO 1996 % 1997 %

Circulante 16.512,00 32 13.950,00 25


Realizável a Curto Prazo 7.224,00 14 10.044,00 18
Imobilizado 24.252,00 47 26.226,00 47
Diferido 3.612,00 7 5.580,00 10
TOTAL DO ATIVO 51.600,00 100 55.800,00 100
PASSIVO 1996 % 1997 %

Circulante 18.576,00 36 22.320,00 40


Exigível a Longo Prazo 9.288,00 18 5.580,00 10
Resultados de Exercícios Futuros 2.580,00 5 2.790,00 5
Patrimônio Líquido 21.156,00 41 25.110,00 45
TOTAL DO PASSIVO 51.600,00 100 55.800,00 100

Observa-se, pela análise dos valores totais, que o Ativo e o Passivo sofreram um acréscimo de 1996 para 1997 de
8,13% aproximadamente, subindo de $ 51.600, 00 para $ 55.800,00.

Já na Análise Vertical dos itens, verifica-se que o Ativo Circulante, que em 1996 representava 32% do Ativo Total,
passou a representar, em 1997, somente 25%, enquanto o Passivo Circulante subiu de 36% para 40% em relação
ao Passivo Total.

Interessante notar também que os grupos do Ativo Imobilizado e de Resultados de Exercícios Futuros sofreram
acréscimos nos seus valores absolutos, porém os percentuais de representação permaneceram os mesmos, 47% e
5%, respectivamente, em função de terem crescido, em valores absolutos, na mesma proporção que cresceram o
Ativo e o Passivo Total.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DA EMPRESA ABC LTDA


ITENS 1996 % 1997 %

Rceita bruta de vendas 84.000,00 100 79.800,00 100


( - ) Deduções das Vendas (10.080,00) 12 (9.576,00) 12
( = ) Receita Líquida de Vendas 73.920,00 88 70.224,00 88
( - ) Custo dos Produtos Vendidos (37.800,00) 45 (39.900,00) 50
( = ) Resultado Bruto 36.120,00 43 30.324,00 38
(+/-) Despesas/Receitas Operacionais (21.000,00) 25 (11.970,00) 15
( = ) Resultado Operacional 15.120,00 18 18.354,00 23
(+/-) Despesas/Receitas Não (5.040,00) 6 (6.384,00) 8
Operacionais
( = ) Resultado antes do Imposto de 10.080,00 12 11.970,00 15
Renda
( - )Provisão para Imposto de Renda (1.680,00) 2 (1.596,00) 2
( = ) Resultado Líquido do Período 8.400,00 10 10.374,00 13

A análise da DRE revela que o faturamento sofreu uma diminuição de 5% de 1996 para 1997, ou seja, a Receita
Bruta de Vendas, que era de $ 84.000,00, caiu para $ 79.800,00. No entanto a empresa conseguiu aumentar o seu
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lucro, tanto em valores absolutos como em valores percentuais, o qual em 1996 representava apenas 10% da
Receita Bruta de Vendas e em 1997 passou a representar 13%.

Também pela Análise Vertical pode-se perceber que esta situação de queda nas vendas e aumento nos lucros
aconteceu em virtude, principalmente, de a empresa ter conseguido reduzir o item Despesas Operacionais que no
primeiro ano da análise consumia 25% da receita e no segundo ano consumiu somente 15%. Esta afirmação pode
ser reforçada pela análise do item Custo dos Produtos Vendidos, que em 1996 representava 45% do faturamento e
em 1997 passou a representar 50%, ou seja, a empresa diminuiu as vendas, aumentou os custos, mas face a uma
diminuição proporcionalmente maior nas despesas operacionais, ela fez com que o lucro se elevasse.

Retomando-se os objetivos estabelecidos pela organização e confrontando-se os mesmos com a análise procedida
pode-se afirmar que:

 a empresa não obteve sucesso na tentativa de reduzir o Imobilizado, uma vez que o mesmo continuou
representando, em 1997, 47% do Ativo Total da empresa;
 na questão do aumento da lucratividade a empresa foi eficaz mas não foi eficiente, isto porque obteve
sucesso no objetivo de aumentar os lucros, porém não com o aumento do faturamento e diminuição dos
custos, já que estes itens variaram de forma contrária ao objetivo estabelecido; o aumento nos lucros
deu-se pela redução das Despesas Operacionais;
 no que tange ao terceiro objetivo a ABC Ltda. foi bem sucedida, isto porque o Passivo Circulante somado
ao Passivo Exigível a Longo Prazo representava, em 1996, 54% do Passivo Total, passando, em 1997, para
50% somente.

Não obstante o exemplo apresentado, há que se ressaltar que a grande utilidade da análise vertical não está em
tão somente verificar os acréscimos ou decréscimos, isto é, o desempenho dos itens e as áreas de problemas, mas
também em descobrir quais foram as verdadeiras causas para as correções que se fizerem necessárias, bem como
identificar no que estas variações podem interferir nas decisões a serem tomadas pela empresa.

A Análise através de Índices, que será vista adiante, poderá responder, se não a todas, pelos menos a grande parte
das indagações realizadas no parágrafo anterior.

2.3 Análise Horizontal.

"Uma vez que os balanços e demonstrações de resultados estejam expressos em moeda de poder aquisitivo da
mesma data, a análise horizontal assume certa significância e pode acusar imediatamente áreas de maior interesse
para investigação". (IUDÍCIBUS, 1995, p.74)

A Análise Horizontal dedica-se a elucidar como está ocorrendo a evolução de cada item ou conjunto de itens
constantes das demonstrações no decorrer dos tempos. É chamada de horizontal por duas razões:

1) estabelece o primeiro ano ou o ano-base para a análise e a partir deste verifica qual foi a evolução nos anos
seguintes;

2) preocupa-se com o crescimento ou decrescimento de itens ou conjunto de itens específicos, ou seja, não
compara um item com outro no mesmo período e sim o mesmo item a cada período.

É, portanto, fundamental para o estudo de tendências.

Ainda que este tipo de análise, assim como a vertical, possua uma utilização bastante restrita, principalmente em
função do trabalho na montagem do grande número de quocientes, MATARAZZO (1995, p.26) ressalta um aspecto
importante, dizendo que "... pesquisas efetuadas recentemente com insolvência de pequena e médias empresas
têm ressaltado a utilidade da Análise Vertical e Horizontal como instrumento de análise".

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Análise horizontal:
 evolução das contas ao longo do tempo Análise CONTA t CONTA t – 1
 análise de tendências =
Horizontal CONTA t – 1

2.4 Comparação entre Análise Vertical e Horizontal.

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3 ANÁLISE DE LIQUIDEZ.
3.1 Índice de Liquidez.

4 ANÁLISE DE ESTRUTURA DE CAPITAL.


4.1 Principais Índices de Endividamento (estrutura dos capitais).
4.2 Análise dos Índices de Endividamento.
4.3 Composição do Endividamento.

5 ANÁLISE DA RENTABILIDADE DE PRODUTIVIDADE E LUCRATIVIDADE.


5.1 Apuração e Interpretação das Margens (bruta, operacional e líquida).
5.2 Giro do Ativo (GA).
5.3 Retorno sobre Vendas (RSA).
5.4 Retorno sobre Investimento (RSI).
5.5 Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RSPL).
5.6 Análise e Interpretação destes Coeficientes.

6 INDICADORES DE ATIVIDADES
6.1 Prazo Médio de Rotação de Estoques (PMRE).
6.2 Prazo Médio de Recebimento de Vendas (PMRV).
6.3 Prazo Médio de Pagamento das Compras (PMPC).
6.4 Ciclo Operacional.
6.5 Ciclo Financeiro.
6.6 Inter-Relação entre os Prazos Médios.
6.7 Análise e Interpretação do índice no conjunto.

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