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Língua Portuguesa
1ª Série do Ensino Médio Turma _________
Fevereiro de 2019 Data _____ / _____ / _____
Escola _________________________________________________
Aluno __________________________________________________
Manguezal em risco
Gabriel Toscano- estagiário do Instituto Ciência Hoje
Entenda a importância desse ecossistema e saiba por que ele deve ser preservado
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Esse é um trecho do manguezal lá de Guaratiba, no Rio de Janeiro. O Brasil é o segundo país do mundo com maior extensão de
manguezais, ficando atrás apenas da Indonésia. (foto: Acervo do Núcleo de Estudos em Manguezais – UERJ)
[...]
Em busca da conservação
Mário adiciona que, para evitar a perda de manguezais e permitir que eles migrem e se
adaptem à subida do nível do mar, o Nema propõe diversas medidas. Entre elas está a
criação e a ampliação das unidades de conservação que englobem as áreas
futuramente ocupadas pelos manguezais. Tal medida é muito importante, já que, além
de abrigar diversas espécies, os manguezais são essenciais para evitar o efeito estufa.
Questão 01
(A) [...] a tendência é que os manguezais tenham que se deslocar terra adentro
cada vez mais para sobreviver.
(B) O manguezal de Guaratiba, por exemplo, já se expandiu cerca de 100 metros
terra adentro desde 1998.
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(C) [...] os manguezais absorvem grandes quantidades de carbono, evitando que o
elemento fique solto na atmosfera, o que agravaria o aquecimento global.
(D) Alguns ficam perto de regiões urbanas, enquanto outros acabam invadindo a
área de outros ecossistemas.
(E) Durante os períodos úmidos, a vegetação do mangue tende a crescer, mas, nas
épocas de seca, acontece o contrário e o mangue acaba se retraindo.
Questão 02
(A) mudanças.
(B) mundo.
(C) Brasil.
(D) manguezal.
(E) ecossistema.
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Questão 03
(A) a frase encerra um período e é necessário fazer uma pausa oracional maior.
(B) a pergunta é estilística e, portanto, não existe intenção de resposta.
(C) a ideia não foi concluída e, assim, entende-se que o texto está inacabado.
(D) a frase é imperativa e, com ela, o autor enfatiza o assunto abordado.
(E) a pergunta traduz a incerteza ou a dúvida sobre um termo antecedente.
Questão 04
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Leia o texto e responda à questão 05.
Restos do carnaval
Clarice Lispector
[...]
Mas houve um carnaval diferente dos outros. Tão milagroso que eu não conseguia
acreditar que tanto me fosse dado, eu, que já aprendera a pedir pouco. É que a mãe de
uma amiga minha resolvera fantasiar a filha e o nome da fantasia era, no figurino,
Rosa. Para isso comprara folhas e folhas de papel crepom cor-de-rosa, com as quais,
suponho, pretendia imitar as pétalas de uma flor. Boquiaberta, eu assistia pouco a
pouco à fantasia tomando forma e se criando. Embora de pétalas o papel crepom nem
de longe lembrasse, eu pensava seriamente que era uma das fantasias mais belas que
jamais vira.
Foi quando aconteceu, por simples acaso, o inesperado: sobrou papel crepom, e muito.
E a mãe de minha amiga - talvez atendendo a meu apelo mudo, ao meu mudo
desespero de inveja, ou talvez por pura bondade, já que sobrara papel - resolveu fazer
para mim também uma fantasia de rosa com o que restara de material. Naquele
carnaval, pois, pela primeira vez na vida eu teria o que sempre quisera: ia ser outra que
não eu mesma.
[...]
LISPECTOR, Clarice. Restos de Carnaval. In: Felicidade Clandestina Rio de Janeiro: Rocco, 1998. p.26
Questão 05
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(D) A compra do papel crepom; a confecção da fantasia; a sobra do papel crepom; a
confecção de outra fantasia; a alegria da garota.
(E) A alegria da garota; a confecção da fantasia; a confecção de outra fantasia; a
compra do papel crepom; a sobra do papel crepom.
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Gaguejo quando tento falar
Fraquejo quando tento mandar
Sou forte quando bebo cerveja
Me aqueço quando penso em fumar
Questão 06
Na letra da música, Não vou me adaptar, assinale o verso que apresenta o emprego
de uma construção de cunho popular.
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Leia o texto e responda à questão 07.
Thaves, Bob. Frank e Ernest. In: O Estado de S, Paulo. C4, Caderno 2, Quadrinhos. Quinta-feira, 9 de novembro
de 2017.
Questão 07
A) até as entidades celestes acham difícil conseguir que os homens vivam em paz.
B) a fala dos homens é constituída apenas de impropérios e xingamentos.
C) as entidades celestes conseguem sempre apaziguar a civilização terrestre.
D) para resolver o problema terrestre são utilizados raios, trovões e palavrões.
E) para que os homens fiquem silenciosos, é preciso mandar chuvas, raios e trovões.
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Leia o texto e responda às questões 08 e 09.
Exercício e mortalidade
11/11/2017 02h00
VARELLA, Drauzio. Exercício e mortalidade. Folha de S. Paulo. Ilustrada, C 10, sábado, 11 de novembro de
2017. (adaptado)
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Questão 08
Questão 09
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Leia o texto e responda às questões 10, 11 e 12.
Um amigo, que por alguns anos atuou como delegado em uma cidadezinha do
interior, narrou-me esse "causo". Eu não sei se o acontecido é verdadeiro ou não; certo
é que poderia ser. Mas assim ou assado, eu lhes conto, com minhas letras o que dele
ouvi.
Havia, dentro do cemitério dessa pequena cidade, uma figueira lotada de frutos.
Dois irmãos, seduzidos pelos figos, decidiram entrar no cemitério, na calada da noite, e
pegar uma porção de figos. Pois então... pularam o muro, aproximaram-se da figueira e
o irmão mais velho subiu na árvore, enquanto o mais novo ficou embaixo para catar os
figos que o mais velho deixava cair lá de cima.
E vêm, e vêm figos. De repente o irmão mais novo gritou para o mais velho:
— Mano! Dois figos caíram do lado de fora do muro.
— Não tem importância, depois que a gente terminar aqui, pegamos os outros.
E vêm figos. Terminada a colheita, o mais velho desceu da árvore e com o mais
novo, começou a repartir o resultado da coleta:
— Um pra mim, um pra você; um pra mim, um pra você; um...
E assim, cada qual ia colocando os figos em suas respectivas sacolas.
Segundo a crença de nossos sertanejos, a figueira é planta do diabo. É tido como
certo que nas figueiras há reunião de demônios que ali fazem suas orgias. Então, um
bêbado que passava do lado de fora do muro, escutou aquela conversa de "um pra
mim, um pra você"; para ter certeza de que não estava imaginando coisas, parou e
escutou novamente: "um pra mim, um pra você". Não deu outra, lançou-se numa
carreira despinguelada4 até a delegacia da cidadezinha. Chegou quase sem fôlego,
mas teve força suficiente para dizer ao delegado:
— Doutor, vem comigo! Os diabos estão no cemitério, debaixo da figueira,
dividindo as almas dos mortos!
O delegado, suspeitando ser conversa fiada de cachaceiro, ameaçou-o de prisão
caso não saísse, imediatamente, da delegacia. Ao que o bêbado respondeu:
- Juro Doutor! Juro por Deus que é verdade! Vem comigo!
4
Despinguelada - Com urgência, apressadamente, de imediato. Cf. Dicionário Informal. Disponível em:
<http://www.dicionarioinformal.com.br/despinguelado/>. Acesso em: 13 dez. 2018.
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Diante de tanta insistência, o delegado resolveu acompanhar o bebum. Foram até
o cemitério, chegaram perto do muro e escutaram a repartição dos irmãos:
- Um pra mim, um pra você... Um pra mim, um pra você...
O delegado um tanto assustado exclama:
- Ora essa! É verdade! Eles estão dividindo as almas dos mortos!
Mal o delegado acabara de falar, os dois irmãos terminaram a divisão dos figos;
então o mais novo perguntou ao mais velho:
— Pronto, acabamos. E agora?
— Agora, a gente vai lá fora e pega os dois que estão do outro lado do muro…
O resto da história vocês podem imaginar, foi um tal de salve-se, quem puder.
Questão 10
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Questão 11
(A) o bêbado.
(B) os mortos.
(C) o delegado.
(D) os demônios.
(E) os irmãos.
Questão 12
No trecho “[...] que estão do outro lado do muro…”, o termo em destaque retoma a
palavra
(A) irmãos.
(B) dois.
(C) eles.
(D) diabos.
(E) mortos.
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