Revisão para o simulado de história 2°ano

Professor: Wellington Oliveira

ATENÇÃO:

Além da revisão se faz necessário ler e estudar o material marcado

no livro, resumos e anotações do caderno.

A longa travessia
A navegação pelo mar apresentava várias condições favoráveis e não na travessia
pelo atlântico, ventos, acidentes geográficos, correntes marítimas criam verdadeiras vias
de circulação nos oceanos facilitando ou dificultando os navegadores, tempestades ou
calmarias que dizimavam ou deixavam a tripulação a mercê da fome e das doenças.

As dificuldades existiam também no litoral da América Portuguesa. Correntes

marítimas e condições climáticas adversas, difícil a navegação entre os extremos Norte
e Sul da colônia. Para as embarcações da época, o percurso só podia ser realizado
distanciando-se da costa.

Para sair do Maranhão e chegar em segurança à Bahia, devia-se fazer uma volta
próximo as Ilhas Canárias. Esse foi uma das razoes que determinaram a divisão da
colônia em duas partes: O estado do Brasil e o Estado do Maranhão.

Devido à condição de pólo, na Bahia concentrava-se importante indústria naval.Ali,

faziam-se desde reparos nas embarcações que cruzavam o Atlântico até a construção de
barcos mercantes e de guerra.Os navios construídos na Bahia percorriam desde rotas
que ligavam a América a Lisboa até os caminhos da África. Muitos eram usados no
trafico de escravos e partiam dos portos americanos.

Duas mercadorias, entretanto, tinham valor especial: o ouro e um tabaco em rolo

chamado de baiano.

Os traficantes em geral, percorriam diversos portos de trato, mercadejando até

conseguir trocar todas suas cargas pelos valiosos escravos.

Em terras americanas.

Na colônia portuguesa da América, os africanos escravizados constituíam a grande

maioria dos trabalhadores. Enfrentavam uma rotina marcada pelo serviço compulsório,
pelo castigo, pela violência. Não eram, porém, os únicos a compor esse imenso grupo
de trabalhadores. Dele faziam parte também os índios e colonos pobres. Séculos depois
somar-se-ia a eles um intenso contingente de imigrantes vindos de diversas partes do
mundo, sobretudo da Europa.

Os africanos escravizados eram responsáveis pela maior parte do trabalho realizado

na América portuguesa, tanto na cidade quanto no campo. No imenso território colonial
e ao longo de centenas de anos, a dinâmica do trabalho assumiu características
específicas: na área de mineração, na criação de gado, na extração das drogas do sertão,
nos serviços urbanos.

Família: base da sociedade colonial

*A sociedade na América portuguesa era de uma rigidez ímpar. A mobilidade era quase
impossível.

*No período colonial a vida socioeconômica do Brasil agrário baseava-se na grande

propriedade rural essa propriedade fornecia alimentação, moradia e proteção à família
senhorial que incluía aparentados e agregados, todos sob a autoridade do proprietário.

*A economia do período colonial foi totalmente baseada em gêneros ligados a

exportação gêneros que interessavam ao mercado externo.

*A escravidão foi um princípio básico da estratificação social, tendo-se pouca mobilidade social.

*A estratificação era imposta por aspectos legais e raciais.

*Contudo não existia um padrão social para todo o território colonial, ao contrario, a
diversidade era a marca principal, acentuada por características culturais, regionais e
étnicas.

*A família, entretanto constituía como verdadeiro motor da colonização,. Ponto de

apoio para todos.

*Para as elites, a verdadeira família originava-seno casamento sacramentado pela igreja.

Casar significava status, segurança, dignidade tanto para homens como para mulheres.

* A maior parte dos escravos negros que vieram para o Brasil era de etnias bantas
(Congo, Benguela e Ovambo). A despeito do intenso processo de aculturação a que
foram submetidos quando chegaram ao Brasil, muito de sua cultura original preservou-
se. Muito do vocabulário atual do português que é falado no Brasil, por exemplo, tem
origem banta. Mais especificamente, se origina do idioma quimbundo, uma das línguas
nacionais de Angola.