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Glossário

Breve glossário de termos associados ao serviço registral

Comentário sobre os termos matricula, registro e transcrição

O nome dado ao conjunto total de informações que identificam únicamente um imóvel


mudou de "Registro" ou "Transcrição" para "Matricula" em 1976. A partir desta data,
"Registro" passa a se referir a atos que descrevem mudanças maiores num imóvel, como
mudança de propriedade. Um imóvel contém uma única "matricula", nome que é usado
tanto para se referir ao conjunto de todos os "registros" do imóvel quanto ao objeto físico
onde eles são descritos. Nesta matrícula estão todos os registros relativos ao imóvel. Os
registros são complementados pelas "averbações", que decrevem alterações menores nas
informações sobre o imóvel (como mudança de estado civil do proprietário).
Com a mudança em 76, a numeração identificadora foi reiniciada. Para se referir aos
dados identificadores de imóveis anteriores a 1976 utiliza se o número de registro e, a
partir de 1976 o número de matrícula, sendo que a numeração recomeçou do número
1. Assim, o número apenas não é suficiente para identificar o imóvel. Deve ser dito se
é de registro ou de matrícula. O nome dado à certidão de inteiro teor acompanha o nome
dado ao documento, "Certidão de Registro" ou "Certidão de Matrícula".

Ação reipersecutória
Ação que reivindica a posse ou propriedade sobre algo, geralmente em ações de
execução de dívidas ou de posse e propriedade (como execução de penhora,
hipoteca ou alienação fiduciária).
Autenticar
Reconhecer como autêntico. Ação realizada por um tabelião sobre uma cópia de
um documento que a torna, para fins legais, tão válida quanto o documento
original.
Averbação
Anotação feita pelo Cartório de Registro de Imóveis sobre qualquer alteração que
diz respeito ao proprietário ou ao imóvel, como a mudança do estado civil do
dono ou no nome da rua do imóvel.
Certidão
Documento expedido por um órgão que garante a veracidade das informações
nele contidas. E.g. - uma certidão de registro de imóveis é um documento com
valor legal que afirma que um certo imóvel está registrado corretamente.
Na prática, a classificação de uma certidão pode ser dada tanto por sua finalidade
quanto por seu conteúdo, utilizando como classificadores palavras com
singificado especificado por lei. E.g. , 'certidão', 'registro' e 'propriedade' são
termos definidos na legislação, mas 'certidão de registro' e 'certidão de
propriedade', como expressões, não, embora possam ser interpretados pelas
definições legais de seus termos.
Assim, pode haver classes de certidões ou cujos conteúdos ou finalidades se
sobrepõem de alguma forma. E.g. Uma 'certidão de registro' é algo que caracteriza
uma 'certidão de propriedade', já que o registro inclui a identidade do proprietário.
Embora o conteúdo da certidão seja o registro, sua finalidade pode ser variada, a
declaração de propriedade sendo um exemplo. 'Negativa' é um exemplo de
classificação em que conteúdo e finalidade se misturam. Quando alguém pede
uma "certidão negativa" normalmente se refere à finalidade da certidão. Veja o
termo Certidão negativa.
As certidões são um meio para o cidadão utilizar os registros do judiciário e
dispor de uma enorme quantidade de informações que tem validade legal.
Qualquer pessoa tem o direito de solicitar certidões sobre qualquer registro
feito em cartório, bastando comparacer ao cartório correspondente portando os
dados necessários e pagando a taxa correspondente. Ou seja, você poderia, por
exemplo, solicitar uma lista de todos os imóveis ou uma certidão de nascimento
de alguém que você sequer conhece, desde que tenha os dados necessários para
identificá-la.
Certidões podem ser expedidas de três formas :
de inteiro teor: Contém integralmente o texto do registro, podendo ser uma
transcrição ou uma fotocópia.
em resumo: Contém apenas as informações principais do registro.
em relatório conforme quesitos: Contém apenas as informações solicitadas
pelo interessado. No caso do registro de imóveis, exemplos de quesitos são
ônus, ações reipersecutórias e por nome.
Os valores pagos por uma certidão variam conforme sua expedição e são
determinados pelas Tabela de Emolumentos, que é determinada por lei. O
prazo para a entrega de uma matrícula é de 5 dias, também determinado por lei.
Certidão em breve relatório
Certidão em relatório conforme quesitos (veja Certidão).
Certidão integral
Certidão de inteiro teor (veja Certidão).
Certidão verbum ad verbum
Certidão de inteiro teor (veja Certidão).
Certidão negativa
Classificação dada a uma certidão pedida com o objetivo de declarar a
inexistência de algo, ou uma certidão cuja constatação final é a inexistência de
algo. Por exemplo, após uma busca por um nome conclui se que a pessoa não
possui imóveis na comarca, gerando uma certidão 'negativa' de propriedade. O
fato de ela ser negativa independe de o cliente ter usado a expressão 'certidão
negativa' ao pedir o serviço. Exemplos de certidões em que o termo 'negativa'
costuma aparecer são:
Certidão de ônus
Certidão de propriedade
Certidão de bens
Mas os serviços(consequentemente, os custos e os itens necessários) são os
mesmos, com ou sem a expressão 'negativa'. Por exemplo, se deseja uma certidão
'negativa' de ônus para um certo imóvel, peça uma certidão de ônus para o
mesmo. O conteúdo da certidão determina se ela é 'negativa' ou 'positiva'.
Comarca
Limite territorial da competência de um determinado juiz de primeira instância.
Escritura
Veja escritura pública.
Escritura Pública
Nome dado a um documento lavrado por um tabelião (o que o valida
formalmente). O propósito é verificar a legalidade dos termos dos documentos e
assegurar que ele reflita a real vontade dos envolvidos. Ao tabelião cabe:
Verificar se o que está descrito é lícito
Verificar o cumprimento de eventuais exigências tributárias;
Providenciar para que o documento traduza a vontade das partes.
A lavratura dá validade legal ao documento. Escrituras públicas mais comuns,
relativas à imóveis, são :
de Compra e venda
de permuta
de doação
de compra e venda com a intervenção de instituições financeiras (ex: bancos,
Caixa Econômica Federal e Caixa de Previdência do Banco do Brasil).
Lavrar
Escrever um documento.
Loteamento
Bairro.
Matricula
1 - Conjunto de todos os resgistros de um imóvel. 2 - Objeto físico onde estão
escritos todos os registros de um imóvel. 3 - Um atalho para "número de
matrícula".
Número de matrícula
O número identificador da matrícula do imóvel. Este número substituiu o "número
de registro", que foi usado até 1976.
Número de Registro
O número identificador de todos os registros do imóvel para imóveis registrados
antes de 1976.
Ônus
Encargo (antônimo de bônus). No contexto do registro de imóveis, refere se
encargos sobre imóveis - hipotecas, penhoras, usufrutos, arresto, sequestro etc.
Propriedade
Direito de controle sobre algo. Quem tem propriedade sobre algo é dito seu
proprietário ou dono. O artigo art. 1.228 do Código Civil assim o define:
Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o
direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.
Protocolo
Do latim protocollum, que vem das palavras gregas protos (primeiro(a)) e
kollema(folha). Significa pre-notação e e é a primeira etapa do registro. Há um
livro específico para o protocolo, o Livro 1. Após a criação do protocolo, é feita a
qualificação do título e, se positiva, o seu registro (caso seja negativa, as
exigências deverão ser apresnetadas). A ordem em que os protocolos estão
lancados nesse registro é que determina a precedência e a prioridade dos direitos
reais sobre o imóvel.
Posse
Exercimento do controle sobre algo, não necessariamente embasado por lei. Quem
tem posse sobre algo sem ter propriedade é dito seu posseiro ou possuidor. O
artigo 1.196 do Código Civil assim o define:
Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno
ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.
Qualificacão
No contexto do Registro de Imóveis, qualificação se refere ao ato de verificar se
um título cumpre todas as exigências necessárias para que seja registrado.
Reconhecer firma
Avaliar a autenticidade de uma assinatura em um documento, comparando a com
o cadastro da mesma. Esta ação é feita por um tabelião.
Registro
Nome dado a um cadastro oficial. Nos cartórios de Registro de Imóveis, podem
ser efetuados os registros de contratos de créditos imobiliários, escrituras de
imóveis, contratos de hipoteca e Penhora, pactos antecipados e outros. O que não
está registrado não tem eficácia erga omnes.
Tabelião
Um profissional do direito, dotado de fé pública, ao qual compete, por delegação
do Poder Público, formalizar juridicamente a vontade das partes, intervir nos atos
e negócios jurídicos a que as partes devam ou queiram dar forma legal ou
autenticidade, autorizando a redação ou redigindo os instrumentos adequados,
conservando os originais e expedindo cópias fidedignas de seu conteúdo e
autenticar fatos.
Título
Qualquer documento que autentique um direito.
Registro Notarial

Alguns significados de palavras e expressões que usamos diariamente no que se trata de Doação e
Inventário:

ACEITAÇÃO DA HERANÇA – Ato pelo qual o herdeiro vem manifestar sua vontade no sentido de
declarar que aceita a herança, quando chamado a suceder. Essa aceitação pode ser expressa ou tácita. A
aceitação da herança não pode ser parcial, nem sob condição ou a termo.
ADIANTAMENTO DA LEGÍTIMA – Qualquer entrega antecipada, por conta da herança, feita pela
pessoa, naturalmente ainda em vida, a seu herdeiro. Por exemplo, a doação dos pais feita ao filho ou de um
cônjuge para o outro, entende-se como adiantamento da legítima.
ARROLAMENTO SUMÁRIO – Forma simplificada de inventário-partilha, permitida quando todos os
herdeiros são capazes e convierem em fazer partilha amigável dos bens deixados pelo falecido, qualquer
que seja o seu valor.
ARROLAMENTO SIMPLES – O arrolamento comum que se processará, obrigatoriamente, quando o valor
dos bens for igual ou inferior a 2.000 (duas mil) OTN.
COLAÇÃO – Ato pelo qual o herdeiro é obrigado a trazer (ajuntar) à massa comum da herança toda e
qualquer espécie de bem que tenha recebido do falecido, naturalmente em vida. A colação de bens é feita
pelo valor que lhes foi atribuído na doação, salvo se houve omissão, quando se procederá a nova avaliação.
Quando os bens não mais existirem ao tempo da colação, a esta virão pelo preço que tinham ao tempo em
que a liberalidade ocorreu. No entanto, não existe a obrigação de se efetuar a colação se o transmitente, à
época da transmissão, expressamente houver declarado tratar-se de doação de bens que saíram da parte
disponível de sua provável herança.
COMPANHEIRO – A condição de companheiro deverá ser considerada a partir das regras do Código
Civil, que define como união estável a existente "entre homem e mulher, configurada na convivência
pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família". Para se reconhecer
a condição de companheiro é necessário que nenhum dos conviventes seja impedido de se casar, exceto na
hipótese que se encontre casado e estiver separado de fato ou judicialmente do parceiro anterior.
DISPONÍVEL – A soma de bens de que pode livremente dispor (doar) o testador, sem ofensa aos direitos
de seus herdeiros necessários.
DOAÇÃO – Ato de liberalidade pelo qual a pessoa dispõe, a título gratuito, de bens ou vantagens
integradas em seu patrimônio. Mas depende da aceitação do donatário, a qual pode ser tácita ou expressa,
quando não se exija uma aceitação categórica, como quando a doação é sujeita a encargos. A doação deve
ser sempre manifestada por escrito, por instrumento público ou particular (se para a transferência do bem,
de que é objeto, não for de sua essência a escritura pública). Em certos casos, considerada como presente ou
dádiva que se cumpre pela simples tradição da coisa, pode ser verbal.
DOMÍNIO DIRETO – Situação jurídica, relativa à propriedade, que se gera do desdobramento dos direitos
reais sobre a coisa, ficando o proprietário do bem com o domínio direto, pelo que conserva o direito de
propriedade sobre a mesma, embora privado do uso e gozo de suas utilidades. No entanto, ele não fica
privado do direito de disposição do domínio que lhe é concernente. O domínio direto diz-se, também,
domínio limitado, para ser distinguido do domínio pleno, que é o domínio integrado de todos os direitos
reais sobre a coisa.
DOMÍNIO ÚTIL – Situação jurídica, relativa à propriedade, que se gera do desdobramento dos direitos
reais sobre a coisa, ficando o foreiro com o domínio útil, pelo que o proprietário conserva o direito de
propriedade sobre o bem, mas cabe ao foreiro o direito de uso e gozo pela utilização do mesmo.
FIDEICOMISSO – Estipulação de última vontade (testamentária), em virtude da qual o testador,
constituindo uma pessoa como herdeiro ou legatário, impõe-lhe a obrigação de, por sua morte ou sob certa
condição, transmitir a outra pessoa, por ele indicada, a herança ou o legado. O fideicomisso implica a
indicação de dois herdeiros ou legatários sucessivos, mostrando uma forma de substituição de herdeiros ou
legatários. Por sua essência, somente é válido quando instituído por disposição testamentária. O primeiro
herdeiro ou legatário toma a denominação de fiduciário; o segundo, a quem o fiduciário tem a obrigação de
transmitir a herança ou o legado, fideicomissário.
HERDEIRO LEGÍTIMO – É o herdeiro natural, isto é, aquele que é reconhecido pela lei e como tal é
convocado para partilhar da herança. Recebe a denominação de herdeiro necessário, em distinção ao
herdeiro testamentário. No entanto, o sentido de herdeiro legítimo é mais amplo que o de necessário.
HERDEIRO NECESSÁRIO – Também denominado legitimário ou reservatário. São herdeiros necessários
os descendentes (filho, neto, bisneto etc.), ascendentes (pai, avô, bisavô etc.), ou seja, é todo parente em
linha reta não excluído da sucessão por indignidade ou deserdação, bem como o cônjuge.
HERDEIRO TESTAMENTÁRIO – É o que é instituído por testamento, para tal não se exigindo qualquer
vínculo de parentesco entre o sucedente e o sucessor. Difere do legatário, visto que, como o herdeiro
legítimo, também herda a título universal, isso é, sendo titular da universalidade do direito que compõe a
herança, nos termos da cláusula testamentária.
HERANÇA – Em sentido comum, geral, é entendido como o conjunto de bens ou o patrimônio deixado por
uma pessoa que faleceu. Neste sentido se compreendem todos os bens, direitos e ações do de cujus, como
todas as suas dívidas e encargos, a que estava obrigado. A herança, enquanto não partilhada, apresenta-se
num sentido de universalidade. E, nesta razão, considera-se como coisa incorpórea. O herdeiro pode alienar
ou ceder apenas sua quota ideal, não lhe sendo permitido transferir, para terceiro, parte certa e determinada
do acervo até que se processe a partilha. Em sentido restrito, o termo "herança" indica a parte ou quinhão
do acervo hereditário que coube a cada herdeiro. Motivo pelo qual se diz que a responsabilidade ou a
obrigação do herdeiro não vai além da força da herança, isto é, da parte que lhe foi atribuída.
INVENTÁRIO – Ação especial intentada para que se arrecadem todos os bens e direitos do de cujus (a
pessoa falecida), quer os que se encontravam em seu poder, quando de sua morte, ou em poder de outrem,
desde que lhe pertençam, para que se forme o balanço acerca desses mesmos bens e das obrigações e
encargos ao mesmo atribuídos.
LEGADO – Doação feita em testamento, título particular, destinada a conceder a certa pessoa determinado
benefício ou vantagem econômica.
LEGATÁRIO – Designa a pessoa, natural (física) ou jurídica, que foi favorecida ou beneficiada por um
legado.
LEGÍTIMA – Porção ou parte da herança que pertence ou cabe aos herdeiros necessários, está contida na
porção de bens do de cujus que não poderiam ser dispostos por ele, isto é, dentro da metade dos bens que
constituem o patrimônio do falecido.
MEAÇÃO – A parte que cabe ao cônjuge sobrevivente, na sociedade conjugal, parte esta que compreende a
metade dos bens anotados no acervo de bens. Desta forma, a meação não implica herança, mas um direito
de sócio aos bens da sociedade conjugal, que se mede ou se computa pela metade deles. Herança será a
outra metade que competia ao cônjuge falecido.
NUA-PROPRIEDADE – Expressão usada para designar a propriedade que não é plena, em referência ao
proprietário que está despojado (despido) de fruir a coisa. Ao titular da nua-propriedade chama-se de
nu-proprietário, em distinção ao que a frui, que se diz usufrutuário.
PARTILHA – Divisão de uma coisa ou de várias coisas em partes ou porções, que se determinam segundo
as circunstâncias, para que cada uma delas tome um quinhão, que será atribuído à pessoa, que se julga com
direito a ele. A partilha é promovida amigável ou judicialmente.
PROPRIEDADE PLENA - Também tratada como propriedade perfeita, assim se diz daquela em que todos
os direitos, que lhe são elementares e inerentes, encontram-se enfeixados em mãos de uma mesma pessoa.
RENÚNCIA DE HERANÇA – Negócio jurídico unilateral, pelo qual o herdeiro manifesta a intenção de se
demitir dessa qualidade. Há de ser expressa e constar, obrigatoriamente, de instrumento público ou termo
judicial, lançado nos autos do inventário, sendo, portanto, solene (a sua validade depende de observância de
forma prescrita em lei).
SOBREPARTILHA – Partilha que se processa depois de outra partilha. Assim, sobrepartilha, em realidade,
é a segunda partilha ou a nova repartição de bens ou de coisas, que não se partilharam antes.
SONEGADOS – Bens que se subtraíram ao inventário. Sonegar é ocultar bens que devem ser inventariados
ou levados à colação.
TESTAMENTO – Ato jurídico revogável e solene, mediante o qual uma pessoa, em plena capacidade e na
livre administração e disposição de seus bens, vem instituir herdeiros e legatários, determinando cláusulas e
condições que dão destino à parte disponível de seu patrimônio, após a sua morte. Testamento é um ato
destinado a testemunhar a vontade do testador.
USUFRUTO – Direito assegurado a alguém para que possa gozar ou fruir as utilidades e frutos de uma
coisa, cuja propriedade pertence a outrem, enquanto temporariamente destacado da mesma propriedade. A
instituição do usufruto impõe a coexistência de dois titulares de direito sobre a coisa: o nu-proprietário e o
usufrutuário. Em relação ao prazo, pode o usufruto ser temporário ou vitalício.

Significado de Precatório:
É um ofício oriundo de tribunal judiciário, ordenando que a Fazenda Federal, Estadual ou
Municipal, pague, por meio dos recursos orçamentários, dívida, objeto de decisão
irrecorrível, e pela qual está sendo executado pelo credor.
O pagamento dos precatórios é regido pelo art. 100 da CF e devem ser pagos na estrita
ordem cronológica de apresentação e à conta dos créditos respectivos.
Os precatórios apresentados até 01 de julho de cada ano, devem ser pagos até o final do
exercício seguinte.
Exemplo do uso da palavra Precatório:
Quando uma pessoa aciona o Estado, em qualquer de suas esferas, o processo vai transitar
na Justiça. Quando chegar à última instância, sem possibilidade de qualquer recurso e o
autor ganhar a questão, o Juiz competente expedirá precatório, determinando o
pagamento da dívida pelo Estado.
Por sua vez, os precatórios apresentados até 01 de julho de cada ano, serão
necessariamente pagos até o final do exercício do ano seguinte, tendo seus valores
atualizados monetariamente. Para tal, a administração pública deve prever recursos no
seu orçamento anual

7.1.2.3. Carta Precatória


Ao lado da carta de citação e do mandado, a carta precatória é também um instrumento de
comunicação processual, quando a parte tiver de ser citada ou intimada pessoalmente e
não residir no território abrangido pela competência do Juízo Deprecante nem em Juízo
contíguo, próximo, vizinho (como nos da Grande Aracaju), casos em que o mandado
seria utilizado.
Só para esclarecer, quando uma carta precatória chega em uma Comarca ou Juízo, um
processo com a classe ‘Carta Precatória’ é distribuído, nele sendo expedido um mandado
para o cumprimento do ato Deprecado. No final das contas, lá na ponta, como se vê, um
mandado é expedido.
Sendo a citação realizada através de carta precatória, antes de proceder à confecção da
carta, deve o técnico judiciário atender o disposto no Provimento no. 02/2004 da
Corregedoria-Geral de Justiça, que disciplina a distribuição e o pagamento das custas
referentes às Cartas Precatórias a serem cumpridas no Poder Judiciário do Estado de
Sergipe.
Atenção! O teor do Provimento no. 02/2004 encontra-se no site da Corregedoria-Geral de
Justiça, por link existente na intranet do Tribunal de Justiça. Confira o endereço:
http://www.intranet.tj.se.gov.br/paginas/index_corregedoria.htm
Assim, se o processo de onde será extraída a carta precatória tramita sob os benefícios da
gratuidade processual, apenas deve fazer esta referência na carta, a fim de que seja
normalmente recebida, distribuída e cumprida no Deprecado.
Se, entretanto, o processo tramita com o pagamento de custas processuais, o
procedimento é diferente, pois a diligência deprecada também precisará ser paga pela
parte interessada, inclusive de forma antecipada. Isto é, conforme o texto do provimento
acima mencionado, a carta precatória somente poderá ser expedida se antecipado o
pagamento das custas da diligência.
Nestes termos, antes mesmo da expedição da carta, deve a parte interessada ser intimada
por ato ordinatório para, no prazo de 05 dias, comparecer na Secretaria e apresentar o
comprovante do pagamento das custas da diligência.
Atenção! No site do Tribunal de Justiça (www.tjse.jus.br), no menu ‘Serviços’ – ‘Guia de
Custas On Line’ – ‘Inicial Carta Precatória’, do mesmo modo que pode expedir uma guia
para pagamento de custas, poderá fazê-lo para a antecipação das despesas da diligência da
precatória.

ATO ORDINATÓRIO
INTIMAR a parte autora, por via de seu(ua)
advogado(a) a, no prazo de 05 (cinco) dias, comprovar
o recolhimento das custas da Carta Precatória a ser
expedida para a Comarca ‘x’, conforme disposto no
provimento n.º 02/2004 do CGJ.
{cidade}, ___ de ___________ de 20___.
_____________________________
Escrivão/Chefe de Secretaria

Efetuado o pagamento da diligência ou sendo gratuito o processo, para expedir a carta


precatória, o técnico judiciário assim procederá:
Passo 1: Confeccionar a carta precatória em 03 (três) vias, bem como ofício que a
encaminha ao Juízo Deprecado em 02 (duas) vias, sendo que:
· uma via do ofício com uma via da carta grampeadas, para serem acostadas no processo,
e;
· a outra via do ofício com as duas restantes da carta para serem encaminhadas ao Juízo
Deprecado pelo malote.
Atenção! Na confecção da carta precatória, o técnico judiciário deve ter o especial
cuidado de colocar o número do processo de onde a carta está sendo extraída por
completo, como por exemplo, 200310700050, e não apenas 050/2003, caso em que
inviabilizará a distribuição da carta.
Atenção! Utiliza-se o malote se o Deprecado for Juízo do Estado de Sergipe. Se de outro
Estado, envia-se pelos Correios, em ambos os casos, com Aviso de Recebimento.
Passo 2: Providenciar as cópias necessárias ao cumprimento do ato Deprecado, conforme
dispõe o art. 202, II c/c § 1º. do CPC, quais sejam: da petição inicial, da procuração
passada em favor dos advogados das partes e do despacho que determinou a realização do
ato a ser Deprecado, além de outras que sejam indispensáveis ao cumprimento deste
mesmo ato.
Atenção! Sendo o processo pago, à carta precatória também deve ser anexada cópia do
comprovante de pagamento antecipado da diligência.
Passo 3: Grampear as cópias mencionadas no passo anterior nas vias que serão enviadas
ao Juízo Deprecado.
Passo 4: Encaminhar a carta precatória com o processo ao Escrivão ou Chefe de
Secretaria, para que a confira. Estando tudo certo, colherá a assinatura do Juiz e
subscreverá a precatória.
Passo 5: Colhidas as assinaturas, o Escrivão ou Chefe de Secretaria fará retornar o
material ao técnico judiciário, que providenciará a confecção do envelope da carta.
Atenção ! O envelope conterá o endereço do Juízo Deprecante como remetente e do
Deprecado como destinatário, bem como as vias das cartas precatórias acompanhadas das
cópias.
Passo 6: Entregar a carta envelopada ao técnico judiciário responsável pelo malote para
sua postagem.
Atenção ! Este técnico judiciário, nas Varas Privativas e nas Comarcas do Interior,
providenciará a postagem por meio do malote; já no FGB, entregará no setor próprio que
fará a postagem.
Passo 7: Juntar a via do ofício e da carta no processo e cadastrar o respectivo movimento
no SCP, qual seja, ‘Precatória Expedida’ (ver em ‘Movimentos processuais’ acima – item
2.1.1.11.).

JUNTADA
Junto a estes autos o ofício n.º ‘x’ e carta precatória.
{cidade}, ___ de ___________ de 20___.
_____________________________
Técnico Judiciário

Atenção ! No campo ‘Data Fim de Prazo’ constante no movimento ‘Precatória Expedida’,


anote a data correspondente a 20 (vinte) dias contados a partir da data da juntada, prazo
razoável a ser adotado para se aguardar a devolução do AR relativo ao ofício que enviou
a referida carta.
Atenção ! No campo ‘Complemento’, quando do cadastro no SCP, indique o Juízo
Deprecado, a finalidade da carta e o ofício que a enviou, conforme o exemplo seguinte:
"À Comarca de Nossa Sra. das Dores, visando citar a parte requerida, através do ofício
no. 050/2004.".
Passo 8: Confeccionar Ato Ordinatório visando intimar a parte autora (ou interessada, no
caso de outras finalidades, como inquirição de testemunha) para que acompanhe o
cumprimento da CP no Deprecado.

ATO ORDINATÓRIO
INTIMAR a parte autora, por via de seu(ua)
advogado(a) da expedição de carta precatória à
Comarca de ‘x’, visando a citação do réu.
{cidade}, ___ de ___________ de 20___.
_____________________________
Escrivão/Chefe de Secretaria

Atenção ! Se o Juízo não publicar expediente no DJ, para cumprir o determinado no ato
ordinatório acima, deve a Secretaria expedir carta de intimação.
Passo 9: Colher a assinatura do Escrivão no Ato Ordinatório e colocar o processo na
estante própria dos processos que aguardam a publicação do Expediente do Juízo.
Certificada a publicação com o carimbo próprio (ver em ‘Carimbos’ – item 1.7), colocar
o processo na estante comum, onde se aguardará a devolução do AR.

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