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• DIVISÃO POLÍTICA
• Gás Natural
• Os principais tipos de coberturas vegetais e gueiras, Alto do Parnaíba e São Raimundo das Manga-
suas características gerais beiras.
• CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA
DIVISÃO:
CARACTERIZAÇÃO:
• Genuinamente maranhense
• Bacias limítrofes
• Rio Parnaíba
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bro de 2010, o IBAMA emitiu a Licença de operação,
Seus afluentes, na margem direita (lado ma- autorizando o início do enchimento do reservatório da
ranhense), são os rios Manuel Alves Grande, que sepa- usina.
ra uma parte do Maranhão e do Tocantins, Sereno, Fa- O então Presidente da República, Luís Inácio
rinha, Lajeado e Itapecuru; na margem esquerda, está Lula da Silva, acionou o fechamento da primeira com-
justamente o Araguaia, onde fica localizada a Ilha do porta do vertedouro, simbolizando o início do enchi-
Bananal, a mais extensa ilha fluvial do mundo. mento do reservatório. Dali a alguns anos, com a ope-
racionalização da hidrelétrica, ocorreria um grande de-
Hidrelétrica de Estreito sastre ambiental entre os estados do Maranhão e do
Tocantins.
• Desastre ambiental
• Rio Itapecuru
• Rio Munim
• Rio Periá
É o limite oeste dos Lençóis Maranhenses, nho, Grande e Bujiritiva (Pinheiro); Formoso e Ilha de
uma das regiões mais belas do nosso litoral, banhando Formosa (Penalva); Lago Itaus (Matinha); Lago Taru-
Humberto de Campos e Primeira Cruz. pau (Pindaré-Mirim) e Laguinho e Lago da Morte (Ara-
ri).
• Rio Pericumã
• O LITORAL MARANHENSE
Está diretamente relacionado à Baixada Ma-
ranhense. Banha a cidade de Pinheiro e deságua na Baía O litoral do Estado do Maranhão possui ex-
de Cumã, no litoral ocidental, onde está o muni- cípio tensão aproximada de 640 km, estendendo-se no sen-
de Guimarães. tido oeste-leste da foz do rio Gurupi, no extremo oeste
maranhense, na divisa com o Pará, até o delta do rio
• Rio Cururupu Parnaíba, no extremo leste, na divisa com o Piauí. É o
segundo mais extenso do Brasil, superado apenas pelo
Banha a cidade de Cururupu, situada no lito- Estado da Bahia.
ral ocidental maranhense, e deságua na Baía do Cabe- A faixa litorânea do Maranhão possui caracte-
lo da Velha. rísticas geoambientais diferenciadas que justificam sua
divisão em Litoral Ocidental, da foz do rio Gurupi até a
• Rio Preguiças foz do rio Periá e Litoral Oriental, da foz do rio Paruá até
a foz do rio Parnaíba.
É o limite leste dos Lençóis Maranhenses. A-
braça a calorosa cidade de Barreirinhas. Suas águas Divisão:
escuras são um atrativo para o turismo dessa região do
litoral oriental maranhense. • Litoral ocidental
• Golfão Maranhense
• Litoral Oriental
• AGRICULTURA
• MARANHÃO
No chamado período Brasil–Colônia, o Mara- A luta dos movimentos sociais em defesa dos
nhão destacou-se como o principal pólo produtor de babaçuais e da garantia do emprego e renda, levou a
algodão e se tornou um importante produto econômico aprovação da Lei do Babaçu livre, em 1997, no muni-
do Estado entre período colonial até o inicio do século cípio Lago do Junco – localizado na região central – Es-
XX. A cotonicultura, além de expandir a economia, deu te processo de conquista, do movimento das quebra-
ao Maranhão a condição de pioneiro no Brasil em al- deiras de coco, posteriormente, ocorreu também em
guns aspectos do negócio do algodão. Em fins do sé- outros municípios, que aprovaram leis municipais com
culo XVIII, o Maranhão foi o primeiro grande produtor e base no livre acesso aos babaçuais.
exportador brasileiro, o que levou o Estado, no sécu- lo
XIX, vivenciar a denominada “economia do algo- dão”. Municípios:
Atualmente o Maranhão é o segundo maior pro- dutor
de algodão do Nordeste brasileiro. Lei n. 05/97 e Lei n. 01/2002 de Lago do Junco,
Lei n. 32/99 de Lago dos Rodrigues,
• EXTRATIVISMO VEGETAL Lei n. 255/99 de Esperantinópolis,
Lei n. 319/2001 de São Luiz Gonzaga,
O extrativismo é uma atividade econômica Lei n. 1.084/2003 de Imperatriz,
que faz referência a toda coleta animal, vegetal ou mi- Lei n. 466/2003 de Lima Campos,
neral de produtos espontaneamente gerados pela na- Lei n. 52/2005 de São José dos Basílios,
tureza. No Brasil, essa atividade marca o início da his- Lei n. 01/2005 de Cidelândia,
tória econômica com a exploração do pau-brasil e ex- Lei n. 1.137/2005 de Pedreiras
tração das “drogas do sertão”, borracha, madeira, cas-
tanha, metais preciosos e cacau são outros importan- 2. Outros:
tes exemplos da atividade extrativista ao longo da his-
tória econômica brasileira. Jaborandi – Típica do Brasil, da Amazônia
Com relação ao extrativismo vegetal, no ter- Oriental, sendo o Maranhão o grande produtor nacio-
ritório maranhense, podemos destacar: nal. Desta planta extrai-se uma substância denomina-
da policarpina, longamente utilizada na indústria far-
1. O babaçu – Principal fonte de renda do Extrativis- macêutica. A maior extração desse produto ocorre nos
mo vegetal do Maranhão, encontrada principal- meses secos no município de Arame, Morros, Barra do
mente nos vales dos rios Munim, Itapecuru, Mea- Corda, Santa Luzia e São Benedito do Rio Preto.
rim, Grajaú, Pindaré entre outros rios maranhen-
ses. É um gerador de emprego e renda para milha-
Extração de Madeira – Avança no oeste do • Merecem destaque
Maranhão, a Pré Amazônia maranhense, de floresta
menos densa, pelo fato de está associada ao processo São Luis – É o principal pólo Industrial do
de ocupação da porção ocidental e a implantação de Maranhão, possui o mais importante complexo portuá-
siderúrgicas na região. rio da Região Nordeste e Norte do Brasil. A economia
ludovicense baseia-se na indústria de transformação de
• INDÚSTRIA alumínio e alumina através da Alcoa – empresa do
consócio da Alumar. Ao lado das indústrias de grandes
Ao longo do processo de industrialização no investimentos, destacam-se ainda as atividades tradi-
Estado do Maranhão, a década de 1970 foi marcante cionais como alimentícia, bebidas, oleaginosas e de
pois adquiriu uma nova dinâmica: De uma economia. serviços, com destaque para a Indústria do Turismo.
agroexportadora – baseada na economia rural com a Imperatriz – Localizada no sudoeste do es-
pecuária extensiva e na economia camponesa tradicio- tado e, nas últimas décadas, está diversificando sua
nal – para uma de inserção de grandes projetos indus- economia. A segunda maior cidade maranhense vem
triais com contornos socioeconômicos urbano. apresentando um crescimento no setor industrial. O
A instalação de grandes projetos industriais no grande impulso na industrialização ocorreu, principal-
estado ao longo do projeto “Maranhão Novo”, como por mente, com a instalação da indústria Suzano papel e
exemplo: A instalação Distrito Industrial em São Luís, a celulose, a crescente Indústria da construção civil e a
implantação do Projeto Ferro Carajás, associa- do a indústria madeireira.
obras de infraestrutura como a rodoviária (São Luís- Açailândia – A base da economia de Açai-
Teresina), ferroviária (Ferrovia Carajás) e portuá- ria lândia está no complexo do PGC (Projeto Grande Cara-
(Porto do Itaqui) – compondo o complexo portuário de jás). É um dos municípios que integram as áreas que
São Luis, com destaque para o Porto do Itaqui, com sua são cortadas pela Estrada de Ferro Carajás – Açailân-
posição geográfica privilegiada em relação aos dia é o município que abriga a maior extensão de ma-
mercados consumidores asiático e europeu – contri- lha ferroviária, são 123,6 quilômetros –. No povoado de
buíram para atrair novos investimentos do setor se- Pequiá, a ferrovia tem uma estação de grande im-
cundário da economia. portância regional pois nesta parada, denominada
De acordo com a Secretaria do Estado de Açailândia-Pequiá, fica o encontro da Estrada
Indústria e Comércio - SENIC, foram implantados em de ferro Carajás com a Estrada de Ferro Norte Sul, que
São Luís, Açailândia, Imperatriz, Porto Franco, Al- deias conduz a produção do Centro-Oeste brasileiro, até o
Altas, Grajaú, Balsas, Bacabeira, Rosário, Timon e Porto de Itaqui, em São Luís. As indústrias de ferro-
Caxias distritos indústrias, alguns em fase de cons- gusa é uma fonte de empregos e, a Indústria madei-
trução. reira, também vem apresentando um crescimento a
partir década de 1980.
Transportes
Aeroportos
Portos
• Porto do Itaqui
• Porto da Alumar
• Terminal Marítimo Ponta da Madeira
• Cujupe
Terminais rodoviários
Ferrovias
Energia
Bumba-Meu-Boi
O estado conta com um eficiente sistema de
abastecimento de energia, através da Subestação da No mês de junho o Maranhão se incendeia e
Eletronorte instalada no Distrito Industrial do Município transforma-se num imenso arraial, são os festejos ju-
de Imperatriz, além de estar bastante próxima das hi- ninos. Particularmente em São Luis toda a riqueza das
droelétricas de Estreito (1 328 megawatts) e de Serra manifestações populares tomam conta das ruas, pal-
Quebrada. cos e praças.
A concessionária de energia elétrica que cobre o Mara- As comemorações à Santo Antonio, São
nhão é a Companhia Energética do Maranhão. Pedro, São Marçal, São Benedito e São Gonçalo mistu-
ram sons, passos e indumentárias variados. O
Primeiro parque eólico do Maranhão trará desen- bumba-meu-boi, brincadeira existente em outros
volvimento econômico e social ao estado estados, tem aqui características bem particulares e a
principal é que se expressa em três estilos bem dife-
A extensão da MA-315, conexão entre os rentes que são chamados de Sotaque. São eles o So-
municípios de Paulino Neves e Barreirinhas, garante, na taque de Zabumba, de Matraca e de Orquestra, cada
primeira fase, o início de um empreendimento iné- dito um com origem em regiões distintas do estado e que se
no Maranhão: a instalação do primeiro parque eó- lico diferenciam pela expressão musical, cada qual valo-
do estado. Com capacidade inicial de 220 mega- watts, rizando um ritmo e um instrumento.
a instalação do parque eólico no município de Paulino
Neves traz benefícios em cadeia à comunidade que
habita no entorno. Do fornecimento de energia aos
royalties distribuídos aos moradores, a energia dos
novos moinhos trará bons ventos a centenas de mara-
nhenses, mudando a realidade da região. As obras de
terraplanagem da rodovia já foram concluídas.
Cultura do Maranhão
Museus e casas de preservação da cultura mara- No contexto atual, há, na capital maranhense, a-
nhense proximadamente 1.000 imóveis de valor histórico e
paisagístico numa área de 90 hectares, sob prote-
• Casa das Minas ção jurídica federal, situados nos bairros da Praia
• Centro de Pesquisa e Historia natural e Ar- Grande, Desterro e Ribeirão e nas Praças Benedito
queologia do Maranhão Leite, João Lisboa e Gonçalves Dias. Ao proclamar
• Cafua das Mercês São Luis como cidade “Patrimônio Cultural da Hu-
• Casa de Nhozinho manidade” em 1997, a UNESCO estabeleceu algu-
• Museu Histórico de Alcântara mas pré-condições, e uma delas, em especial, que,
• Centro de Cultura Popular Domingo Vieira Filho caso não seja respeitada, pode fazer com que a ci-
• Museu Afro Digital do Maranhão dade perca esse pomposo título. Trata-se do(a)
1. Parque estadual Marinho do Parcel de Manoel Luís, 2) São áreas emergentes como grandes pólos de de-
Parque Municipal do Paxiba; APA das Reentrâncias senvolvimento turístico do maranhão.
maranhenses e APA da Foz do Rio Preguiças.
2. APA do Itapiracó, APA das Reentrâncias maranhen- 1. Imperatriz e Tutóia
ses, Parque Ecológico da Lagoa da Jansen e APA do 2. Pastos Bons e Balsas
Delta do Parnaíba. 3. Carolina e Barreirinhas
3. APA do Delta, APA do Itapiracó, Parque Nacional do 4. Santa Inês e Bacabal
Lençóis e o Parque Estadual do Bacanga; 5. Alcântara e Presidente Juscelino
4. APA das Reentrâncias maranhenses, APA do Mara-
canã, Parque estadual Marinho do Parcel de Manoel 3) No Maranhão, a paisagem de maior manifestação é
Luís e o Parque Municipal do Paxiba. o cerrado. Sobre tal paisagem é incorreto afirmar
5. APA do Itapiracó, APA do Maracanã, Parque ecoló- que:
gico da Lagoa da Jansen e o Parque Estadual do
Bacanga 1. Atualmente vem sendo substituída pela agricultu-
ra.
Em que Microrregião Maranhense o Caju deixa de 2. Apresenta-se de forma homogênea em todo o es-
ser um produto nativo de plantação doméstica e paço maranhense.
passa a adquirir um perfil de produto agrícola com 3. É substituída nos vales por uma vegetação densa e
alto valor comercial na sua produção de castanha? higrófila.
4. Domina o centro-sul, sudeste e nordeste mara-
1. Microrregião Aglomeração Urbana de São Luís nhense.
2. Microrregião dos Lençóis Maranhenses 5. É tipicamente de clima quente com uma estação
3. Microrregião da Baixada Maranhense seca a outra chuvosa.
4. Microrregião do Médio Mearim
5. Microrregião Gerais de Balsas 4) A opção incorreta é:
“Maranhão, meu tesouro, meu torrão 1. A floresta amazônica maranhense, é menos densa
Fiz essa toada para ti Maranhão em função do menor índice de umidade.
Terra do babaçu, onde a natureza cultiva 2. A mata dos Cocais, por ser considerada a grande
Essa palmeira nativa que me dá inspiração”. riqueza extrativa maranhense, vem sofrendo por
um processo de devastação reduzindo o seu po- 2. Campos Inundáveis, Manguezais e Palmáceas
tencial econômico. 3. Dunas, Floresta Amazônica e Campos Inundáveis
3. Os campos são importantes economicamente para 4. Floresta Amazônica, Palmáceas e Cerrado
a pecuária, principalmente a bufalina. 5. Manguezais, Cerrado e Floresta Amazônica
4. A estrutura geomorfológica do litoral tem contribu-
ído para a manifestação de paisagens diferentes. O Litoral Maranhense, o 2º mais extenso do Brasil, a-
5. A vegetação característica do Espaço Maranhense presenta várias potencialidades econômicas ao longo de
está relacionada, principalmente aos vales dos seus três segmentos litorâneos:
principais rios.
1. o crescimento vegetativo das cidades do Estado; (Série Especial de Ecologia - O Imparcial - ju-
2. as migrações campo - cidade; nho/2016)
3. a criação de novos municípios;
4. a transformação de áreas rurais em urbanas; São fatores que contribuem para o que está sendo
5. a grande imigração de outros estados para as ci- citado na reportagem, o fato do Maranhão...
dades do Maranhão.
1. ser um Estado tropical;
10. A matéria a seguir faz referência ao Rio Itapecuru: 2. possuir elevadas temperaturas;
3. ter o clima úmido;
ITAPECURU - CAMINHO DAS PEDRAS 4. presença de muitos encontros de rios com o mar;
5. ter uma média latitude.
O Rio Itapecuru, que corre 1.450 quilômetros por
um caminho de pedras (daí seu nome), pode já ter 12. DESMATAMENTO AMEAÇA O BATATÃ
sua morte decretada se não forem tomadas medi-
das para conter o assoreamento e a poluição. SACAVÉM – A represa do Batatã está localizada
Responsável por mais de 80% do abastecimento de dentro da reserva do Parque Estadual do Bacanga.
São Luís, o Itapecuru é mais que um rio para muita Compõe o sistema de abastecimento de água
gente, virou um personagem que querido, tem chamado Sacavém, responsável pelo abastecimen-
alma. to de 30% da cidade. Há algum tempo a Caema
Não existe pesquisa ou estudo recente sobre a si- alerta para o problema das invasões em volta da
tuação do Rio Itapecuru. O último levantamento represa.
sobre a capacidade de vazão de suas águas foi fei- Cerca de 50 hectares da mata em volta da represa
to há mais de dez anos. Não se sabe se a quanti- do Batatã, no Sacavém, foram desmatados em
dade que corre pelos mais de mil quilômetros con- menos de dois anos para dar lugar à invasão Vila
tinua a mesma. A média, nos últimos 30 anos, tem Verde. O desmatamento deverá provocar duas
ficado entre 33,4 metros cúbicos por segundo (mí- graves conseqüências ao reservatório. Uma é con-
nima) e 400 metros cúbicos por segundo (máxi- taminação bacteriológica e a outra é a redução do
ma). volume de armazenamento de água represada.
No início deste século o Itapecuru era a principal via
de escoamento da produção regional. Sua im- (O Estado do Maranhão - agosto/2016)
portância era conseqüência de sua bacia (com
54.027 km quadrados) ser a principal região pro- Dentro do contexto da matéria jornalística acima,
dutora do estado. podemos considerar:
1 totalmente nordestina de acordo com a regionaliza- 15. Dentre as unidades de conservação existentes no
ção geoeconômica; Brasil para preservação do meio ambiente, os Par-
2 totalmente amazônico de acordo com a visão geoe- ques Nacionais tem como objetivo a preservação de
conômica; ecossistemas naturais de grande relevância
3 amazônica e nordestina de acordo com o IBGE; ecológica e beleza cênica. Criado em 1981, o Par-
4 nordestina e amazônica na visão geoeconômica; que Nacional dos Lençóis Maranhenses garante a
5 predominantemente nordestino e com pequena parte proteção de um dos principais patrimônios do es-
na Amazônia, como um Estado de transição na tado do Maranhão e do país.
concepção geoeconômica.
Com relação ao Parque Nacional dos Lençóis Mara-
14. Maranhão é o terceiro em queimadas nhenses, analise as afirmativas a seguir:
O Maranhão ocupa o terceiro lugar no ranking dos I. O parque abrange áreas dos municípios maranhen-
estados que mais contribuem para o aumento das ses de Barreirinhas, Primeira Cruz e Açailândia.
queimadas no país, nos últimos três anos, concen- II. Entre as dunas ativas situadas na área do parque
trando 10% dos focos de incêndios em áreas flo- ocorrem lagoas temporárias ou permanentes.
restais. Em primeiro lugar está o Mato Grosso III. A pluviometria local é marcada pelo elevado índice
(38%), em segundo o Pará (27%), e, após o Ma- de chuvas e pela regularidade da distribuição ao
ranhão, vem o Tocantins (7%). longo do ano.
A Amazônia Legal é disparado o local onde ocorre o
maior número de queimadas, mas de 85% do to- Na década de 1970, o cultivo da soja passou a o-
tal. A Região Centro-Oeste concentra mais de 35% cupar áreas do Centro-Oeste brasileiro. A partir da
das queimadas, seguida pelo Sudeste (29%) e década de 1990 uma nova fronteira agrícola surgiu
Norte (24%). com a expansão da sojicultura nos estados do Ma-
As áreas consideradas muito críticas estão situadas ranhão, Piauí, Tocantins e Pará.
em 12 municípios do Maranhão, 20 do Mato Gros-
Com relação ao cultivo da soja no Maranhão, anali- da do produto no mercado interno. O principal ob-
se as afirmativas a seguir. jetivo é a exportação.
5 Alto Parnaíba. Instalaram-se empresas agropecuá-
I. As empresas exportadoras de soja se utilizam, além rias nessa área, passando a ter intensa movimen-
de outros modais, da logística da Estrada de Ferro tação na direção cidade-campo, utilizando peque-
Carajás para o escoamento da produção. nas extensões de terra, em decorrência do cultivo
II. A área plantada e a produção de soja, no período de da soja. O principal objetivo é a importação.
1990 a 2005, apresentaram um grande cresci-
mento. 18. (STANLEY-GEO 2015) Considerando sua fundação
III. Os principais municípios produtores de soja no Ma- francesa, São Luís comemorou 400 anos. Ao longo
ranhão estão situados no sul do estado e na divisa desse período, a cidade passou por grandes trans-
com o estado do Piauí. formações.
Leia os fragmentos abaixo, retirados de diferentes
16. O censo de 2010, realizado pelo IBGE, evidenciou fontes, que revelam, sequencialmente, a origem, a
que a população total do Maranhão, aproximada- classificação e a realidade de problemas sociais e
mente 6.574.789 habitantes, representava cerca de ambientais urbanos contemporâneos das cidades.
3,5% da população brasileira. [... ] os primeiros dias da conquista do lugar em
Em relação à população do Maranhão, analise as que São Luís nasceria foram à sombra das folhas
afirmativas a seguir. de pindoba.
I. O Maranhão apresenta o menor índice de urbaniza- MEIRELES, Mário. História do Maranhão. 3 ª ed.
ção dentre os estados brasileiros. São Luís: FTD, 2003.
II. A cidade de São Luís ultrapassou a marca de um
milhão de habitantes. [...] quanto às suas origens, as cidades são classi-
III. A população do Maranhão representa mais de 30% ficadas como espontâneas e planejadas. As cidades
da população da Região Nordeste. espontâneas expandiram-se de um núcleo inicial.
Nesse caso, não houve planejamento, fato eviden-
17 (STANLEY-GEO 2015) No Maranhão, há uma área ciado pelo seu traçado irregular.
produtora de soja, no sul do estado, regionalmente
denominada de „Arranjo Produtivo de Soja„. Ela é TAMDJIAN, J. O. Geografia: estudos para a com-
constituída pelos municípios de Alto Parnaíba, Bal- preensão do espaço. v. 1, São Paulo: FTD, 2010.
sas, Riachão, Tasso Fragoso, Fortaleza dos Noguei-
ras, Loreto, Sambaíba e São Raimundo das Man- [...] a precariedade das condições de vida trans-
gabeiras. forma as cidades em locais cheios de problemas
sociais e ambientais crônicos.
FERREIRA, M. da G. R. Repercussões da expansão
da agricultura moderna sobre a pequena produção TAMDJIAN, J. O. Geografia geral e do Brasil: estu-
no sul do Maranhão. In: BERNARDES, J. A.; BRAN- dos para a compreensão do espaço. v. único, São
DÃO FILHO, J. B. A territorialidade do capital. Rio Paulo: FTD, 2004.
de Janeiro: Arquimedes Edições, 2009.
A partir dos fragmentos apresentados, as sequên-
A partir da informação relativa à Mesorregião Sul, e, cias temporais que demonstram a evolução urbana
considerando a relação de causa e consequência no de São Luís, em múltiplas cidades, é
município, a opção que indica a relação região-
realidade-produção de soja é 1 até 1950, a dos grandes projetos nacionais e urbani-
zação fordista; de 1965 a 1980, a do acampamen-
1 Loreto. Instrumentalizou-se para a produção da soja to militar, a mercantil e a industrial; de 1980 a 2000,
em grande escala, por isso é o município com o a da crise urbana e de polo de urbanização; de 2000
maior número de créditos ligados ao PRONAF A, da a 2012, a da complexidade da contempo-
Mesorregião. O principal objetivo é a importação. raneidade.
2 São Raimundo das Mangabeiras. Prioriza o setor 2 até 1950, a do acampamento militar, a mercantil e a
primário na produção de soja e, consequentemen- industrial; de 1965 a 1980, a dos grandes projetos
te, é o município com o maior número de créditos nacionais e urbanização fordista; de 1980 a 2000, a
ligados ao PRONAF B, da Macrorregião. O principal da crise urbana e de polo de urbanização; de 2000
objetivo é a exportação. a 2012, a da complexidade da contempora-
3 Balsas. Representa o marco inicial do processo de neidade.
produção de soja, por ser o mais estruturado dessa 3 até 1950, a do acampamento militar, a mercantil e a
Mesorregião com grau técnico científico e serviços industrial; de 1965 a 1980, a cidade da crise urba-
especializados. O principal objetivo é a exportação. na e de polo de urbanização; de 1980 a 2000, a dos
4 Riachão. Apresenta tecnologia tradicional no cultivo grandes projetos nacionais e urbanização for- dista;
da soja e exerce atração cidade-campo pela oferta de 2000 a 2012, da complexidade da con-
de serviços com a finalidade de incrementar a ven- temporaneidade.
4 até 1950, a cidade da crise urbana e de polo de ur-
banização; de 1965 a 1980, a do acampamento O mapa em destaque apresenta áreas onde em-
militar, a mercantil e a industrial; de 1980 a 2000, presas empreendem projetos de plantio com Euca-
a da complexidade da contemporaneidade; de 2000 lipto (Eucaliptus ssp) numa extensão de 400 mil
a 2012, a dos grandes projetos nacionais e hectares nas regiões oeste e sudoeste, dos Cocais e
urbanização fordista. do Baixo Parnaíba, no Maranhão.
5 até 1950, a dos grandes projetos nacionais e urbani- Assinale a alternativa que especifica quais produ-
zação fordista; de 1965 a 1980, a do acampamen- tos advêm do eucalipto.
to militar, a mercantil e a industrial; de 1980 a 2000,
a da complexidade da contemporaneidade; de 2000 1 Coque, celulose, lenha e carvão.
a 2012, a da crise urbana e de polo de urbanização. 2 Celulose, açúcar, etanol e carvão.
3 Etanol, coco babaçu, carvão e lenha.
19. (STANLEY-GEO 2015) O Maranhão encontra-se en- 4 Papel, celulose, lenha e carvão.
tre os grandes polos pesqueiros nacionais, embora 5 Carvão, lenha, celulose e coque
essa atividade ainda seja praticada de forma bas-
tante primitiva com o uso de instrumentos artesa- 20 (STANLEY-GEO 2015)Assinale a alternativa que in-
nais. O litoral maranhense é bastante favorável à dica a que se referem as áreas destacadas no ma-
pesca devido pa.
1 Territórios indígenas
2 Territórios quilombolas
3 Áreas de assentamentos
4 Unidades de Conservação Estaduais
5 Áreas de Agricultura de Commodities