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Apresentação

O projeto pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática, é o


trabalho dos professores da Coordenação do Curso de Matemática da Uni-
versidade Estadual Vale do Acaraú cuja redação foi, essencialmente, feita
pelos autores deste documento com apoio técnico dos diversos colegas da
Matemática assistidos das informações colhidas no Forum de Graduação da
Universidade assim como das reuniões do colegiado do Curso de Matemática.
Do ponto de vista da Coordenação do Curso de Matemática este projeto
está aprovado mas deve passar por possı́veis adequações jurı́dico-técnicas
no Conselho de Ensino e Pesquisa da Universidade antes de ser aprovado
Projeto polı́tico pedagógico oficialmente como o Projeto Polı́tico Pedagógico do Curso de Licenciatura
Licenciatura em Matemática em Matemática, da Universidade Estadual Vale do Acaraú
O Curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Estadual Vale
do Acaraú, tem como objetivo formar professores para os Ensinos Funda-
mental e Médio agregando ao ensino uma visão ampla das aplicações da
Delano Klinger Alves de Sousa Matemática às necessidades da sociedade. O profissional que temos por
Francisco Antônio de Alencar Menezes objetivo formar deve ficar apto para participar ativamente da construção
José Rodrigues Neto Luiz Diniz de Araujo da Escola, discutir a inserção das ciências na sociedade, em particular ter
como meta usar a Matemática ativamente para conduzir a Escola a partici-
Márcio Nascimento da Silva Nilton José Neves Cordeiro par do desenvolvimento centrado no ser humano, com respeito à Natureza,
Tarcisio Praciano Pereira1 produzindo instrumentos didático-cientı́ficos, como literatura, programas de
computador, veı́culos de comunicação ou de natureza técnico-educativa para
Coordenação do Curso de Matemática o Ensino da Matemática associando, esta, às demais ciências, em sı́ntese, ser
um educador.
Universidade Estadual Vale do Acaraú
É também parte integrante do nosso trabalho desenvolver no estudante
Sobral, 03 de Junho de 2005 um senso crı́tico frente à estrutura polı́tica para que ele adquira consciência
dos seus direitos e deveres na sociedade e esteja capacitado para desenvolver
a mesma consciência em seus futuros estudantes assim como agir na de-
fesa destes direitos nos diversos foruns existentes, ou, sendo o caso, criando
instâncias para desenvolver esta luta, em sı́ntese, ser um cidadão.

1 e-mail tarcisio@uppsala.com

1
1.5.9 4o semestre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
1.5.10 5o semestre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
1.5.11 6o semestre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
1.5.12 7o semestre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
1.5.13 8o semestre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
Sumário 1.6 Disciplinas optativas
1.7 Avaliação do projeto
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Bibliografia

1.1 Corpo docente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4


1.2 Histórico e perspectivas do ensino de
Matemática em Sobral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.2.1 O campo profissional - perspectivas . . . . . . . . . . . 5
1.2.2 Área de atuação da UVA . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.3 O projeto polı́tico pedagógico . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.3.1 Princı́pios filosóficos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.3.2 Diagnóstico do curso e justificativas para sua refor-
mulação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.3.3 Objetivos que orientam a formação profissional . . . . 9
1.3.4 Metodologia e meios para obtenção dos objetivos . . . 10
1.3.5 Infra-estrutura necessária . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.3.6 Itens solicitados para apoio ao curso . . . . . . . . . . 13
1.3.7 Ensino complementar não presencial . . . . . . . . . . 13
1.4 Sı́ntese da estrutura do curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.4.1 Tempo de integralização do curso . . . . . . . . . . . . 15
1.4.2 Tabela de pre-requesitos . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.4.3 A dimensão pedagógica do curso . . . . . . . . . . . . 17
1.4.4 Sumário da organização do curso . . . . . . . . . . . . 18
1.5 A grade curricular com as ementas das disciplinas . . . . . . . 19
1.5.1 Os constituintes da grade curricular . . . . . . . . . . . 19
1.5.2 Estágios e prática de ensino . . . . . . . . . . . . . . . 19
1.5.3 Atividades complementares . . . . . . . . . . . . . . . 19
1.5.4 Distribuição qualitativa dos momentos no ensino . . . . 20
1.5.5 Projetos individuais ou projetos de equipe . . . . . . . 20
1.5.6 1o semestre - básico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
1.5.7 2o semestre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
1.5.8 3o semestre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

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1.1 Corpo docente • Nilton Jose Neves Cordeiro - Bel. em Ciências Atuariais (UFC) Mes-
tre em Estatistica (UFPe), efetivo, Séries Temporais, Probabilidade e
• Adenilson Arcanjo de Moura, efetivo, especialista. Estatı́stica.
• Daniel Caetano de Figueiredo, efetivo, especialista, geometria plana e • Tarcisio Praciano Pereira, efetivo, pós doutor, teoria da aproximação,
desenho geométrico. métodos computacionais em matemática
• Delano Klinger Alves de Sousa, efetivo, coordenador do curso, mes-
tre, teoria dos números inteiros algébricos, teoria dos códigos, novas 1.2 Histórico e perspectivas do ensino de
tecnologias em educação.
Matemática em Sobral
• Francisco Antonio de Alencar Menezes, efetivo, especialista, teoria de
códigos, em programa de mestrado O curso de Matemática da UVA é um dos mais antigos desta Universi-
dade tendo mais de vinte anos de idade. No inı́cio, havia aqui apenas três
• Francisco Rodrigues da Silva, efetivo, mestre, educação e ensino à
profissionais da área, os professores Wellington Ximenes de Meneses, José
distância.
Mário Pimentel Gomes, ambos formados em Matemática pela UFC, e o fa-
• José Emilson Lima Saraiva, efetivo, especialista, Cálculo e álgebra li- lecido professor de Fı́sica Arry Rocha de Oliveira. O último coordenador de
near. curso desta etapa foi o Agrônomo Antônio Hilton Martins que foi substituido,
em 1998 pelo Prof. Francisco Rodrigues da Silva, bacharel em Matemática
• José Gregório Maranguape, efetivo, pós doutor, matemática aplicada, pela UFC e mestre em Matemática pela UFSC que promoveu a reforma de
matemática computacional, equações diferenciais. 1998, elaborada pelos professores Delano Klinger Alves de Sousa e Francisco
Antônio de Alencar Meneses e pelo próprio Francisco Rodrigues da Silva,
• José Ribeiro Filho, efetivo, doutor, em programa de pós doutorado, mas de fato iniciada pelos esforços feitos pelo Prof. Luiz Diniz, coletando
fı́sica assinaturas para um abaixo-assinado solicitando mudanças na grade curricu-
• José Rodrigues Neto, coordenador adjunto, efetivo, especialista, Educação lar do curso. Até esta época o curso de Ciências Matemática se limitava a
e Arte no Ensino de Matemática, especialista em Psico-pedagogia pela repassar o programa do Ensino Médio, mesmo que o nome de algumas das
Universidade Estadual Vale do Acaraú disciplinas indicassem outra coisa.
Atualmente o Coordenador do Curso é o professor Tarcisio Praciano
• José Veras Gomes, efetivo, especialista, Cálculo e álgebra linear. Pereira, doutor em Matemática, em substituição a Delano Klinger Alves
de Souza sendo o Coordenador adjunto o professor Rodrigues Neto espe-
• Juan Carlos O de Medeiros, efetivo, mestre, computação gráfica e teoria cialista em Ensino de Matemática e no uso de artes como uma metologia
da aproximação pedagógica.
• Luiz Diniz de Araujo, efetivo, especialista, Lógica matemática, Cálculo
Diferencial e Integral I, II, Álgebra Linear. 1.2.1 O campo profissional - perspectivas
• Marcus Fábio Lima Ferreira, efetivo, mestre, história da Matemática O curso de Licenciatura em Matemática deve despertar em seus alunos o di-
reito a um horizonte social avantajado. Denunciar a atual estagnação social
• Marcio Nascimento da Silva - Bel em Matem (UFC) - Mestre em Ma- em que sucessivos governos vêm nos jogando e as conseqüências desta des-
tem. (UFC), efetivo, Álgebra Linear e Geometria Diferencial. truição social para com as gerações futuras quando não já, imediatamente,
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para as presentes, e o risco que disto decorre da nossa integridade como nação É comum se transladar para um estudante incapaz e mal formado o nı́vel
soberana. deficiente dos cursos ministrados pela UVA, no entanto é a distância que os
Nas palavras de documento do Conselho da Faculdade de Letras e Ciências estudantes percorrem em meios de transporte deficientes, escassos, algumas
Humanas da USP, ver [3] “...Há que salientar que, mesmo em estados me- vezes pagos, um dos fatores cruciais nos péssimos resultados que a UVA
nos desenvolvidos, afastados dos principais centros culturais do paı́s, a uni- apresenta no ensino.
versidade pública tem exercido o papel de foco de difusão de concepções e Se dividirmos o Estado do Ceará em regiões veremos que outras Univer-
de práticas modernizadoras e constitui um dos instrumentos de renovação sidades regionais poderiam e deveriam ser criadas.
da mentalidade dos grupos sociais locais...”, cabe ao Curso de Matemática, Uma alternativa para isto seriam estudos complementares não presenciais,
como parte integrante de uma universidade pública, participar ativamente de que tratamos dentro do projeto polı́tico pedagógico, mas com extremo
da abertura sócio cultural da região geo-econômica em que ele se encontra cuidado para que ele não represente a degradação do trabalho docente.
inserido e deve influenciar.
Uma das principais dificuldades que encontramos no estudante para se
dedicar aos estudos se encontra no restrito horizonte salarial em que a pro- 1.3 O projeto polı́tico pedagógico
fissão de professor se encontra confinada. Para obter o mesmo salário pago a
um professor, existem diversas outras opções que não exigem muito esforço 1.3.1 Princı́pios filosóficos
intelectual, como passar num concurso para ser funcionário de banco ou de
alguma burocracia governamental em que o nı́vel intelectual pouco ultra-
passa aquele oferecido no Ensino Médio, para não citar a corrida indecente
É difı́cil definir o objetivo de um curso universitário em um paı́s em mutação
e com uma sociedade sem definições claras como é o caso do nosso paı́s. Mas,
para algum cargo polı́tico em que o salário, então, é multiplicado por fator apoiados na história da universidade, sabemos que devemos formar profissi-
enorme, sem nenhuma correspondência com o esforço intelectual ou sequer onais capazes de despertar o interesse pela ciência nas crianças e adolescentes
com algum trabalho sério. que eles deverão formar, uma vez que não teremos futuro, como nação, sem
Mas estamos convencidos, como profissionais e como educadores, de que uma forte estrutura cientı́fica e tecnológica nas mãos da sociedade. Os ci-
o nosso paı́s não irá muito longe com esta polı́tica suicida e assim possamos dadãos desta sociedade tem que ter domı́nio seguro do conhecimento e a
repassar aos nossos estudantes o otimismo que ainda nos resta de que um nossa função precı́pua é criar esta consciência em cascata, a partir dos nossos
dia venhamos a ter uma sociedade organizada e justa, na qual o trabalho de alunos.
professor seja digno, como já foi no passado. Conseqüentemente, como a finalidade maior da Licenciatura em Ma-
temática é a formação de professores para atuar no Sistema de Ensino Fun-
1.2.2 Área de atuação da UVA damental e Médio, os profissionais assim formados também podem ter a
aspiração de prosseguir os estudos em cursos de Mestrado e Doutorado para
Como Universidade do interior, a Universidade Estadual Vale do Acaraú tem aprofundar os seus conhecimentos, como um meio de expandir, em toda a
o alcance de um raio de 100 km a partir de Sobral, embora se possam observar sociedade o conhecimento mais recente.
traços de sua presença fora deste raio o que é pouco realı́stico nas condições O futuro professor, sem desprezar as instâncias econômicas da sociedade,
atuais. que estabelecem o contorno das forças dominantes na mesma, deve ter como
Consideradas ótimas condições de transporte, hoje inexistentes, um estu- objetivo induzir o amor pelo estudo e pelo auto-aperfeiçoamento dos jovens.
dante dispenderia mais de 3 horas diárias, para se deslocar de sua cidade até Seria irrealı́stico ignorar as injunções econômicas, mas, simplesmente, se cur-
Sobral, para ter aulas e retornar no final da noite, residindo a uma distância var às mesmas é uma atitude anti-ética que não podemos ter, e nem repassar
de 100 km. É este o tempo que gasta um estudante que vem de Tianguá para àqueles que formamos.
para Sobral, percorrendo uma distância de 75 km, (150 km ida e volta).
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Neste sentido temos que cultuar o belo em Matemática como um obje- seu perı́odo de estudos.
tivo em si, porque estamos convencidos que dominar a técnica de fazer esta
ciência faz parte da formação intelectual que objetivamos, e a história da 1.3.3 Objetivos que orientam a formação profissional
humanidade corrobora esta atitude como fonte de progresso.
Paralelamente a este culto da beleza da Matemática temos que aliar a sua 1. Induzir no educando o amor pela ciência, e uma consciência de que
potencialidade como instrumento do ser humano para entender a natureza deverá criar este mesmo sentimento em seus alunos;
e assim conseguir tirar frutos mais adequados para o desenvolvimento da
humanidade, o que significa se preocupar com suas aplicações e suas origens 2. Tentar, dentro das fortes restrições econômicas em que vive a Educação
na própria sociedade, sempre com renovado respeito pelo meio ambiente, em nosso paı́s, criar motivações inovadoras para conduzir o estudante
como cenário em que vivemos. a se desenvolver e induzı́-lo a ter a mesma atitude com o seu futuro
aluno. Ao mesmo tempo induzir neles uma atitude crı́tica de que as
condições desfavoráveis em que a Educação se processa não são normais
1.3.2 Diagnóstico do curso e justificativas para sua re- e que uma continuada luta deve ser encetada para alterar este quadro
formulação lamentável;

A presente reformulação do Curso de Licenciatura em Matemática é, então, 3. Como reforço ao item anterior, Ciência e Educação não são brinca-
deiras e sim um dever do Estado para com o cidadão. Investimentos
a segunda de uma série. A primeira tendo sido feita em 1998 e submetida ao
CEP para aprovação em meados de 1999. nesta área não são gastos, mas possivelmente, a única forma real de
Neste momento, forçados por legislação recente e, inclusive, pela criação investimento;
de um ciclo básico produzido pela Reitoria da Universidade à revelia da
4. Dominar mecanicamente e formalmente, as técnicas calculatórias da
coordenação do curso de Matemática, fomos conduzidos a repensar o curso
Geometria, da Álgebra, da Análise Matemática e da Estatı́stica como
o que resultou numa grade curricular limitada por contornos legais que nos
instrumentos indispensáveis da profissão que escolheu;
foram impostos, apresentada na seção três deste projeto. É bom não esquecer
que a LDB foi aprovada pelo Congresso ignorando todas crı́ticas que a ela 5. Desenvolver o espirito crı́tico como conseqüência do domı́nio das técnicas
foram feitas em seminários centrados nas Faculdades de Educação do Brasil calculatórias que o levem a compreender melhor a Geometria, a Álgebra,
afora e que houve um Plano Nacional de Educação proposto em Congresso de a Análise Matemática e a Estatı́stica, ferramentas para entender o Uni-
Educadores em Minas Gerais, inteiramente ignorado pelo Plano Nacional de verso e criar modelos para entendê-lo e modificá-lo;
Educação imposto pelo governo anterior. É neste ambiente hostil à Educação
que estamos reformulando o nosso curso. 6. Conduzir o educando à capacidade de leitura e produção de textos
Com excessão do ciclo básico, que não contribui em nada para uma me- matemáticos, assim como outros instrumentos de comunicação, mo-
lhoria do curso, o trabalho para esta reformulação nos obrigou a pensar e delagem e análise, consistindo isto no desenvolver de sua capacidade
planejar dentro de limites muito estritos o que nos forçou a otimizar o pe- cientifico-tecnológica;
queno espaço que nos foi deixado para as disciplinas de conteúdo técnico-
7. Desenvolver no futuro professor uma consciência pedagógica e vontade
matemático. Se por um lado a forte carga de disciplinas de caracter genera-
de usar métodos que tornem o conhecimento agradável de ser adqui-
lista força uma grande dispersão do esforço intelectual do aluno, por outro
rido, porém, se distanciar cuidadosamente de métodos superficiais que
lado nos obrigamos a encontrar uma solução que conseguisse se enquadrar
tornem esta tarefa um artifı́cio burlesco.
no contexto legal, em que nos encontramos forçados, de modo a não deixar
que o nosso aluno perdesse contacto com a Matemática ao longo de todo o
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1.3.4 Metodologia e meios para obtenção dos objetivos 5. A qualificação do corpo docente que a última avaliação do MEC consi-
derou boa, é constituido de dois pós doutores, um doutor, seis mestres,
1. A seleção cuidadosa que fizemos da grade curricular oferecendo uma
e sete especialistas, todos efetivvos. Um dos professores-especialista se
malha de tópicos de Matemática que conduzam o futuro professor a
encontra em vias de conclusão do mestrado.
ter uma visão ampla da Matemática como ela é hoje e poderá ser em
futuro não muito longı́nquo. Esta seleção se equilibra entre as grandes
áreas da Matemática que, Álgebra, Geometria e Análise, Estatı́stica e pós doutor doutor mestre especialista
História e contempla linhas de trabalho atuais do Ensino de Matemática 02 01 06 07
como a influência crescente do apoio computacional, no ensino e no
desenvolvimento da Matemática.
O Curso de Matemática acaba de adquirir um profissional de estátistica,
entre um dos que foi recentemente aprovado em concurso, completando Existe um grande clamor entre os professores para aprofundar suas
uma lacuna importante no espectro da Matemática em Sobral. especializações. Um dos mestres se encontra lutando para conseguir
fazer o seu doutoramento, todos os mestres falam em sair para dou-
2. O corpo docente tem consciência da importância de aspectos didático- toramento, e todos os especialistas reclamam a ausência, na UVA, de
generalistas na grade e, embora preocupado com a sua grande expansão, mestrado que eles possam fazer. Um dos doutores se encontra pesso-
irá participar do seu desenvolvimento para canalizar o seu conteúdo na almente envolvido em um programa de Pós-doutorado, sem nenhum
direção de uma compreensão do próprio ensino de Matemática e das incentivo institucional, e o outro já fez, há anos, o seu Pós-Doutorado.
Ciências.
Praticamente todos os docentes estão envolvidos em pesquisas ou no
3. Seminários e eventos. O curso de Matemática promove, uma vez por mı́nimo na produção de textos didáticos, como comprova a bibliografia
ano, a Semana da Matemática, em que a Sociedade é discutida com a do curso, veja a grade curricular.
visão do profissional da Matemática. É um espaço que se tem man-
tido amplo, aberto ao desenvolvimento cientı́fico, às preocupações com Além dos itens expostos, uma análise do site
a didática, à interação com outras disciplinas, mormente porque estas http://www.uvanet.br/matematica/livros.php
semanas têm sido organizadas conjuntamente com a Fı́sica e a Com- mostra o esforço intenso do corpo docente em produzir material didático ou
putação. simplesmente apresentar, ao público, o seu esforço cientı́fico.
Nos últimos três anos foram apresentados cinco trabalhos de membros do
Um seminário é conduzido em um dia fixo da semana. No momento nosso corpo docente em seminários ou congressos, dois dos quais internacio-
o seminário vem sendo desenvolvido às sextas-feiras, de tarde. Alunos nais. Um trabalho foi aceito para ser publicado em periódico nacional, vários
tem feito, ocasionalmente, exposições no seminário, e é possı́vel que livros didáticos foram escritos ou se encontram em fase final de edição.
esta frequência, aos poucos, aumente. A Semana da Matemática já foi editada três vezes, não tendo acontecido
nos anos 2003, 2004, devido a problemas técnicos, mas irá acontecer este ano,
4. O nosso próprio exemplo no trabalho do dia a dia, em sala de aula, em
2005.
nossos seminários acadêmicos, na produção de material didático, que
hoje já é uma realidade no curso de Matemática, onde seus professores
já prepararam, ou estão em vias de preparar, livros didáticos que, pra- 1.3.5 Infra-estrutura necessária
ticamente, cobrem toda a grade curricular, assim como programas de
computador que trazem auxı́lio complementar ao esforço pedagógico. A infra-estrutura que UVA oferece para a Licenciatura em Matemática é
extremamente deficiente. Neste exato momento ficou pronto um prédio que
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vem sanar algumas deficiências, como ausência de espaço fı́sico, salas de aula A centralização da administração da UVA não permite que as coor-
e gabinetes para professores. Porém, o curso continua com ausência de denações de Curso tenham acesso a um orçamento próprio forçando os co-
ordenadores de cursos a uma perda de tempo considerável na procura de
• Bibliografia (biblioteca); reposição do material de consumo ou na recuperação de máquinas, algumas
• Apoio laboratorial O Laboratório de Matemática Computacional con- de fato ultrapassadas.
ta com 9 micros defasados, dois micros de melhor qualidade, um dos Se este quadro não se alterar teremos aqui razões pesadas para que o
quais parado com falta de manutenção. nosso trabalho seja menos efetivo ou, pior, tenha resultados escassos.
A última avaliação do MEC fez resgistro desta falta no apoio institucional.
• Apóio tecnico-laboratorial A deficiência de funcionários efetivos que
possam se ocupar da secretaria, da manutenção dos arquivos e até 1.3.6 Itens solicitados para apoio ao curso
mesmo oferecer apoio à produção de texto que é muito intensa entre os
nossos professores. O curso de Licenciatura em Matemática tem apenas 1. Laboratório de Matemática Computacional. Hoje este laboratório se
um funcionário efetivo que trabalha num único expediente, o noturno. compõe de 4 micros P100 com 16 Mb de memória e um HD de 800 Mb
O Laboratório de Matemática Computacional vem sendo cuidado, de mais dois PII cada um com 128 Mb de RAM e disco de 10 Gb. Nós
forma muito precária, pelo único Pós Doutor do curso. Para o resto de fizemos um projeto a pedido da ProPlan para expandir este laboratório
suas necessidades conta com estagiários que, com frequência, são subs- com mais 40 micros dotados da configuração atual. Esta solicitação
tituidos quando até mesmo já adquiriram alguma familiaridade com as ficou sem resposta.
especificidades do trabalho.
2. Um funcionário efetivo que possa assumir a Secretaria do curso durante
• A manutenção de equipamentos é feita aleatoriamente, algumas o dia.
vezes existe mas repentinamente o processo é alterado.
3. lista de livros da ordem de 200 livros solicitada diversas vezes e nunca
• Internet A Internet é praticamente inexistente na UVA coisa que em atendida. Podemos entregar nova lista.
outras universidades já subsititui efetivamente o papeleio de ofı́cios,
4. Acesso a Internet, inclusive nas salas de aula. Observe-se que este
comunicações e convocações. A falta da Internet corta drasticamente
acesso supriria significativamente outros itens como material audio-
os professores de contacto com o mundo externo num contraste crı́tico
visual, e bibliografia. Os quatro micros Compaq - P100, que o Labo-
com a alardeada “globalização”.
ratório de Matemática Computacioanal dispõe, poderiam exercer esta
• Apoio audio-visual O curso não possui meios audio-visuais adequa- função nas salas de aula, desde que devidamente recondicionados.
dos, ganhou recentemente um aparelho de televisão junto com um
video-cassete, mas a biblioteca não possui nenhum vı́deo de Matemática... 1.3.7 Ensino complementar não presencial
O curso não tem um data-show e os recursos de apoio, transparências
para retroprojetores, papel, tinta para impressoras, são sistematica-
mente negados pelo departamento que devia nos suprir com estes itens.
A vocação natural da UVA é a de atender às populações que vivem num
raio de aproximadamente 100 km com centro em Sobral, é esta uma distância
comum que os alunos percorrem diariamente para assistir aulas. Isto significa
• Apoio computacional Computadores, impressoras são muito escas-
em média tres horas dedicadas ao translado do local de residência até a sala de
sos. Alguns professores se vêem com freqüência forçados a tirar dinheiro
aula, em transportes, em geral, de qualidade duvidosa. Isto corresponde a 180
do bolso para enfrentar pequenas despesas com o seu próprio trabalho.
horas gastas em viagens durante um semestre, ou seja 810 horas durante todo
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o curso, mas não citar outros problemas graves, como a ausência freqüente 1.4 Sı́ntese da estrutura do curso
de transporte ou a sua precaridade.
Este quadro está longe de descrever o desperdı́cio humano que de fato ele N este documento a unidade crédito corresponde a 15 horas/aula. Em al-
representa, como é fácil de se analisar, dificilmente um aluno, de retorno a guns momentos mantivemos esta unidade respeitando um hábito de planeja-
sua casa, depois de 7 horas gastas ao final de um dia de trabalho, conseguiria mento.
dedicar mais duas ou três horas para repassar o que estudou na Universidade
ou fazer os exercı́cios que lhe foram entregues.
1.4.1 Tempo de integralização do curso
Poderiamos admitir a hipótese de que este aluno dedicasse os finais de
semana para repassar a matéria, mas isto significaria sacrifı́cios algumas vezes • Total de horas aula do curso é de 3.420 horas/aula assim distribuidas:
impossı́veis para aqueles que têm filhos ou simplesmente tem uma famı́lia a
Estágios 480 horas/aula
quem devem dar sua atenção, no lazer, que é um direito sagrado.
Prática 480 horas/aula
A dificuldade de tempo acima mencionada, temos que adicionar a ausência
Atividades cientı́fico-culturais 2280 horas/aula
de meios adequados para o estudo. O professor de Cálculo Numérico, por
Atividades complementares 150 horas/aula
exemplo, cita que seus alunos não conseguem acesso a computadores para
rodar e experimentar os programas que eles recebem ao longo do curso. A Total 3390 horas/aula
ausência de bibliotecas em suas cidades de origem os deixam sem bibliogra- Dimensão pedagógica 690 horas/aula
fia complementar. Se não fosse a literatura que os próprios professores da
Matemática escrevem, eles ficariam apenas com as medievais notas de aula • O tempo normal de duração do curso é quatro anos.
copiadas à mão do quadro.
• O tempo mı́nimo de duração do curso é três anos e meio uma vez que
Nestas condições a UVA teria que exigir das fontes que financiam a
o aluno poderá cumprir parte da carga horária com disciplinas feitas
Educação os meios que são naturais ao seu objetivo e ao seu contexto, o
em outros cursos.
que significa complementar o ensino regular com ensino complementar não
presencial, e nós, do Departamento de Matemática da UVA, responsáveis
pelo Curso de Licenciatura em Matemática, estamos inteiramente prepara- 1.4.2 Tabela de pre-requesitos
dos para enfrentar um ensino complementar à distância que alivie os nossos
1. A Matemática no Ensino Médio, pre-requesito: A Matemática no
alunos desta perda de tempo em suas viagens usando de forma mais efetiva
Ensino Fundamental
o seu tempo nos estudos.
Mas é preciso enfatizar que a metodologia de ensino complementar não 2. Cálculo Diferencial e Integral, pre-requesito: A Matemática no En-
presencial deve ser de fato complementar ao ensino regular e deve se inserir sino Médio
naturalmente num quadro novo que é o uso da Internet como meio de co-
municação que alongue o braço do docente e não o multiplique virtualmente 3. Desenho Geométrico, pre-requesito:
como tem sido feito, com resultados desastrosos, outras instâncias do ensino, Geometria Euclidiana
citando apenas um exemplo o malfadado tempo de avançar.
Não podemos qualificar a tecnologia como boa ou má, mas podemos qua- 4. Geometria Analı́tica Vetorial, pre-requesito: A Matemática no En-
lificar um mau uso da tecnologia em que meios eletrônicos criaram um falso e sino Médio
inútil professor virtual que ao mesmo tempo retira a dignidade do verdadeiro
5. Psicologia II, pre-requesito: Psicologia I
mestre. A tecnologia é, em si, neutra, mas o seu uso é politico e pode ter
objetivos inconfessáveis.
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6. Cálculo Diferencial e Integral II, pre-requesito: Cálculo Diferencial 1.4.3 A dimensão pedagógica do curso
e Integral I
A dimensão pedagógica do curso ficou distribuida nas seguintes disciplinas,
7. Geometria Descritiva, pre-requesito: Desenho Geométrico com a indicação da carga horária e a coordenação responsável pela disciplina.

8. Álgebra Linear, pre-requesito: Geometria Analı́tica Vetorial • A Matemática na Escola Fundamental - créditos 06 - Coordenação
do Curso de Matemática
9. Estatı́s. e Probab. no Ensino Fundamental e Médio, pre-requesito: A
Matemática no Ensino Médio • A Matemática no Ensino Médio - créditos 06 - Coordenação do
Curso de Matemática
10. Cálculo Diferencial e Integral III, pre-requesito: Cálculo Diferencial
e Integral II • Estatı́s. e Probab. no Ensino Fundamental e Médio 04 créditos
- obrigatória - Coordenação do Curso de Matemática
11. Estatı́stica e Probabilidade, pre-requesitos:
• A Fı́sica do Ensino Médio - 04 créditos - obrigatória - Coordenação
(a) Cálculo Diferencial e Integral II, do Curso de Fı́sica
(b) Estatı́s. e Probab. no Ensino Fundamental e Médio
• História e tendencias no Ensino da Matemática - 04 créditos -
12. Cálculo Numérico, pre-requesito: obrigatória - Coordenação do Curso de Matemática

(a) Cálculo Diferencial e Integral II • Estruturas Algébricas e o Ensino da Álgebra I - 06 créditos -


(b) Introdução à Computação obrigatória - Coordenação do Curso de Matemática

13. Estruturas Algébricas e o Ensino da Álgebra I , pre-requesito: Int. à • Estruturas Algébricas e o Ensino da Álgebra II - 04 créditos -
Teoria dos Numéros obrigatória - Coordenação do Curso de Matemática

14. Novas Tecnologias no Ensino de Matemática, pre-requesito: • Equações Diferenciais Ordinárias e Educação ambiental - 06
créditos - obrigatória - Coordenação do Curso de Matemática
(a) Introdução à Computação
• Novas Tecnologias no Ensino de Matemática - - 06 créditos -
(b) Álgebra Linear obrigatória - Coordenação do Curso de Matemática
15. Equações Dif. Ordin. e Educação ambiental, pre-requesitos: • Fundamentos Históricos, Filosóficos e Sociais da Educação -
(a) Cálculo Diferencial e Integral III optativa - Créditos 04 Coordenação de Pedagogia

(b) Álgebra Linear As ementas destas disciplinas se encontram na seção 1.5.5 a partir da
página 21, neste documento.
16. Estruturas Algébricas e o Ensino da Álgebra II, pre-requesito: Estru-
turas Algébricas e o Ensino da Álgebra I
18 19

1.4.4 Sumário da organização do curso 1.5 A grade curricular com as ementas das
sem - disc cred at.c.c. est.sup prática at. comp. disciplinas
1o
Introd. à Universidade e ao curso 02 02 - - -
Inglês instrumental 04 04 - - - 1.5.1 Os constituintes da grade curricular
Ética 04 04 - - -
Português instrumental
Metodologia do trabalho Cientı́fico
04
04
04
04
-
-
-
-
-
-
A grade curricular é o esqueleto técnico do curso e se compõe, segundo a
A Matemática na Escola Fundamental 06 06 - - - legislação vigente de duas classes de “momentos”:
Subtotal créditos acumulados 24 24 - - -
2o • obrigatórios
A Matemática no Ensino Médio 06 06 - - -
Geometria Euclidiana 06 06 - - -
Introdução à Computação 04 04 - - -
• optativos
Psicologia I 04 04 - - -
Subtotal créditos acumulados 44 44 - - - Num contraste com a propalada “flexibilização” dos novos dispositivos
3o
legais, alguns desses momentos são obrigatórios e inclusive com uma carga
Cálculo Diferencial e Integral I 06 06 - - -
Geometria Analı́tica Vetorial 06 06 - - - horária estipulada, como é o caso dos estágios, criando um engessamento
Psicologia II 04 04 - - - prévio para a elaboração do projeto.
Desenho Geométrico 04 04 - - -
Semana da Matemática I 02 - - - 02
Subtotal créditos acumulados 66 64 - - 02
4o
1.5.2 Estágios e prática de ensino
Cálculo Diferencial e Integral II 06 06 - - -
Geometria Descritiva 04 04 - - -
Os estágios devem, preferencialmente, ser exercidos em escola onde o estu-
Álgebra Linear 06 06 - - - dante tem que participar ativamente do exercı́cio do magistério em instituição
História e tendências no Ensino da Matemática 04 04 - - -
Subtotal créditos acumulados 86 84 - - 02
de ensino acompanhado de dois orientadores, um, membro do curso, o outro
5o da instituição que o acolher para estágio. É fácil percerber, considerando-se a
A Fı́sica do Ensino Médio 04 04 - - - fragilidade do Ensino Médio ou Fundamental a dificuldade que teremos para
Estatı́s. e Probab. no Ensino Fundamental e Médio 04 04 - - -
Cálculo Diferencial e Integral III 06 06 - - -
encontrar o orientador dentro da instituição que acolher o nosso estudante.
Estágio supervisionado e prática de ensino I 16 06 04 06 - Como alternativa, o Curso de Matemática tem um projeto de extensão, o
Semana da Matemática II 04 - - - 04 Projeto Mirim de Matemática em que ensino não formal é oferecido aos es-
Subtotal créditos acumulados 120 104 04 06 06
6o tudantes do Ensino Fundamental e Médio da cidade de Sobral. Este projeto
Estágio supervisionado e prática de ensino II 16 04 04 08 - será usado como laboratório de ensino onde parte da prática de ensino será
Estatı́stica e Probabilidade 04 04 - - - exercida pelos alunos do Curso de Matemática.
Cálculo Numérico 06 04 - 02 -
Int. à Teoria dos Numéros 06 06 - - - O Estágio Supervisionado ficará dividido em várias disciplinas e sua filo-
Subtotal créditos acumulados 152 122 08 16 06 sofia ficará descrita, neste documento, em local próprio.
7o
Estágio supervisionado e prática de ensino III 20 06 06 08 -
Estruturas Algébricas e o Ensino da Álgebra I
Novas Tecnologias no Ensino de Matemática
06
06
06
06
-
-
-
-
-
-
1.5.3 Atividades complementares
Equações Dif. Ordin. e Educação ambiental 06 06 - - -
Semana da Matemática III 04 - - - 04
As atividades complementares serão um exercı́cio da liberdade do aluno na es-
Subtotal créditos acumulados 194 146 14 24 10 colha de tópicos que, no seu entender, lhe tragam experiencias ou informações
8o
Estágio supervisionado e prática de ensino IV 28 - 18 10 -
Estruturas Algébricas e o Ensino da Álgebra II 04 04 - - -
Total de créditos 226 150 32 34 10
20 21

para a sua vida profissional. Neste projeto o aluno recebe sugestões explici- ser desenvolvido a contento, por um indivı́duo isolado do mundo do conhe-
tas de como usar este espaço, parte das sugestões são as disciplinas optativas cimento. O trabalho em equipe, se devidamente cultuado, é fonte de grande
descritas na última seção deste documento. produtividade. Mesmo em casos em que o assunto conduza naturalmente à
Outras atividades naturalmente sugeridas serão aquelas que compõem as divergência se tira grande proveito da oposição entre os participantes e do
semanas da Matemática. debate assim produzido. Sendo a Universidade o local em que se aprende a
O aluno apresentará um relatório circunstanciado de suas atividades neste pensar, é extremamente crı́tico que até mesmo se levante a possibilidade do
item, com registro do número de horas por atividade, e este relatório será en- trabalho individulizado como um método.
caminhado ao Departamento de Ensino de Graduação para o devido registro, Os professores que orientarão tais trabalhos, de forma natural devem tirar
com o cálculo final do número de horas aula. os motivos de seu trabalho de pesquisa e a melhor forma de fazê-lo é criar
A Coordenação do Curso baixará uma resolução fixando as normas rela- equipes de alunos que resolvam aspectos distintos de um problema que o
tivas a este item em coordenação com DEG. ocupe produzindo assim, conjuntamente com o professor novos resultados, e
assim, participando ativamente da construção cientı́fico cultural. É a apolo-
1.5.4 Distribuição qualitativa dos momentos no ensino gia do trabalho em equipe, em oposição ao projeto teórico prático individual

Além da classificação entre obrigatórios e optativos, feita pelos documen-


1.5.6 1osemestre - básico
tos legais, que ordenam a reforma pedagógica, os momentos que caracterizam
o Ensino se distribuem em quatro categorias: 1. Introdução à Universidade e ao curso

• disciplinas, descritas na grade curricular; 2. Inglês instrumental Observação A ementa e a bibliografia desta disci-
plina é de responsabilidade do Núcleo de Disciplinas Complementares.
• cursos livres e seminários de tópicos especiais, constituidas pe-
las disciplinas optativas, pelas semanas das Matemática ou outros even- 3. Ética Observação A ementa e a bibliografia desta disciplina é de res-
tos que o Curso promova. ponsabilidade do Núcleo de Disciplinas Complementares.

• projetos de trabalho constituidas pelos projetos de extensão ou de 4. Português instrumental Observação A ementa e a bibliografia desta dis-
pesquisa associados ao Curso. Aqui é eminemente citado o projeto ciplina é de responsabilidade do Núcleo de Disciplinas Complementares.
Mirim de Matemática, como projeto de extensão.

• oficinas, constituidas das atividades que ocorrem nos três laboratórios 5. Metodologia do trabalho cientı́fico Observação A ementa e a bibliogra-
associados ao curso, laboratório de ensino, laboratório de matemática fia desta disciplina é de responsabilidade do Núcleo de Disciplinas Com-
computacional, templo da Matemática. plementares.

6. A Matemática na Escola Fundamental - créditos 06


1.5.5 Projetos individuais ou projetos de equipe ementa
Novamente aqui, nos documentos legais que ordenam esta reforma do en-
sino, surge a contradição entre a flexibilização ou a liberdade de planejamento (a) Teoria dos Conjuntos e Lógica Matemática
quando os projetos de trabalho se caracterizam como individuais isto quando, (b) Os conjuntos Numéricos Fundamentais
por toda parte se investe contra o individualismo e se aplaude a capacidade
(c) Relações e Funções
de trabalho em equipe. Dificilmente encontrarı́amos um tópico que possa
22 23

(d) As funções Especiais (d) STEWART, J. Calculus and Analytic Geometry, 3rd edition, Bro-
(e) Ensino e o significado dos números oks/Cole Publishing Co., Pacific Grove, (1993).

2. Geometria Plana - créditos 06


Bibliografia
ementa
(a) Introdução à Matemática Universitária José Stálio Rodrigues dos
Santos e Tarcisio Praciano Pereira (a) Axiomas da geometria (incidência, Separação, Congruência.
Edição Eletrônica (b) Continuidade(enunciado e comentários).
http://www.uvanet.br/matematica/livros.php (c) Teorema do ângulo externo;
(b) Introdução à Álgebra - Leopoldo Nachbin - editora Livro Tecnico (d) Axiomas de Paralelismo para Geometria Plana e Hiperbólica, mo-
S/A delos e propriedades; semelhança de triângulos.
(e) Polı́gonos, Circunferência. Área.
1.5.7 2osemestre
Bibliografia
1. A Matemática no Ensino Médio - créditos 06
(a) BARBOSA, J.L. Geometria Euclidiana Plana. Coleção Funda-
ementa
mentos da Matemática Elementar. Rio de Janeiro: Impa/Vitae,
2001.
(a) Os métodos de demonstração
(b) CARVALHO, P.C.P., LIMA, E. L., MORGADO, A. C., WAG-
(b) Análise Combinatória e Probabilidade Discreta
NER, E. A matemática do ensino médio.Volume 2, Coleção do
(c) Números Complexos Professor de Matemática, SBM, 1999.
(d) Matrizes e Determinantes (c) BARBOSA, J. L. M. Geometria hiperbólica. Goiânia: Ed. da
(e) Equações Lineares UFG, 2002.
(f) O ensino da Probabilidade e suas aplicações elementares 3. Introdução à Computação créditos 04
ementa
Bibliografia
(a) Algoritmo e programa de computador
(a) Introdução à Matemática Universitária José Stálio Rodrigues dos
Santos e Tarcisio Praciano Pereira (b) Variável e memória
Edição Eletrônica (c) Estruturas básica de fluxo num programa
http://www.uvanet.br/matematica/livros.php (d) Algoritmos para sucessões e somas.
(b) Introdução à Álgebra - Leopoldo Nachbin - editora Livro Tecnico (e) Algoritmos para gráficos de funções e outras questões matemáticas
S/A elementares.
(c) SIMMONS, G.F. Ca’lculo com Geometria Anali’tica, V. 1 e 2, Mc
Graw-Hill do Brasil, Rio de Janeiro, (1987). Bibliografia
24 25

(a) Praciano-Pereira, T. Introdução a Linguagem C (b) Becker, Daniel O que é adolescência ? São Paulo - Brasiliense -
Edição Eletrônica 1994
http://www.uvanet.br/matematica/livros.php (c) Cool, Cesar et alii Desenvolvimento psicológico da educação Porto
(b) Praciano-Pereira, T. Cálculo Numérico Computacional - programa- Alegre: Artes médicas - 1996 V. 1 e 2
ção em Pascal (d) Coutinho, Maria Tereza & Moreira, Mércia Psicologia da educação:
Textos Universitários no 1 - Editora da Universidade Estadual Vale um estudo dos procesos psicológicos de desenvolvimento e apren-
do Acaraú - 147 páginas - dizagem humana voltados para a educação 7a. ed - Belo Horizonte
- Ed. Lê - 1999
Versão Eletrônica: Publicação Eletrônica do Laboratório de Ma-
temática Computacional - UVA - ISBN 85-87905-05-4 - Sobral (e) Goulart, Iris Barbosa Piaget: experiências básicas para utilização
Ceará. pelo professor 9 ed. - Petrópolis, RJ - Ed. Vozes - 1993
(c) Guimarães, A.M. e Lajes , N.A. de C. - Algoritmos e Estruturas (f) Oliveira, Marta Kohl Vigotsky: aprendizado e desenvolvimento -
de Dados, Livros Técnicos e Cientı́ficos Editora S.A., 1985. um processo sócio-histórico São Paulo - Ed. Scipione - 1993
(d) Farrer, H.; Backer, C.G.; Faria, E.C. e outros - Programação Es- (g) Rego, Teresa Cristina Vigotsky: uma perspectiva histórico-cultural
truturada de Computadores: Algoritmos Estruturados. Ed. Gua- da educação 11a. Ed. - Petrópolis, RJ - Ed. Vozes - 2001
nabara Dois, 1986.
1.5.8 3osemestre
4. Psicologia I - créditos 04
ementa 1. Cálculo Diferencial e Integral I - créditos 06
ementa
(a) Conhecer as diversas concepções teóricas do desenvolvimento hu-
mano: empirismo, racionalismo, interacionismo; (a) Limite
(b) Identificar elementos básicos para a conceituação do desnvolvi- (b) Continuidade
mento ; (c) Derivada
(c) Estudo do desenvolvimento humano: desenvolvimento fı́sico e psi- (d) Integral
comotor, desenvolvimento cognitivo, desenvolvimento da persona-
lidade; Bibliografia
(d) desenvolvimento social e moral nas diversas etapas do desenvolvi- (a) Praciano-Pereira, T. Exercı́cios de Cálculo Diferencial e Integral
mento humano: primeira infância, infância e adolescência; Univariado.- Publicação Eletrônica do Laboratório de Matemática
(e) desenvolvimento após a adolescência: adultez e velhice. Computacional - UVA - ISBN 85-87906-08-9 - 200 páginas.
http://www.uvanet.br/matematica/livros.php
Bibliografia (b) Ávila, G. S.; Cálculo 1, Ed. LTC
(c) Lang, Serge; Cálculo, vol 1; Ed. LTC
(a) Biaggio, Ângela M Brasil. Psicologia do Desenvolvimento 14 ed.
Petrópolis, RJ - Editora Vozes, 2000 (d) Swokowski, E. W. Cálculo com Geometria Analı́tica; Ed. McGraw-
Hill, Ltda
26 27

(e) Munem M. e Foulis D.; Cálculo, vol 1;Ed. Guanabara Dois. (a) Origem e contribuições dos filósofos e raı́zes da Psicologia da
aprendizagem;
2. Geometria Analı́tica Vetorial - créditos 06
(b) Conceitos e caracterı́sticas da aprendizagem;
ementa
(c) Principais abordagens da Psicologia e aplicabilidades na educação;
(a) Vetores.
(d) Contribuições de Piaget, Vigotsky, Freud e outros;
(b) Dependência linear.
(c) Bases. Bibliografia
(d) Produto escalar.
(a) Campos, Dinah Psicologia da aprendizagem Petrópolis, RJ - Edi-
(e) Produto vetorial.
tora Vozes
(f) Coordenadas cartesianas.
(b) Davis, Cláudia Psicologia na educação São Paulo - Cortez
(g) Translação e rotação.
(c) Freire, Izabel Ribeiro Perı́odo antropocêntrico da Antiguidade: Os
(h) Retas e planos. filósofos e as verdadeiras raı́zes psicológicas. in Raı́zes da Psico-
(i) Distância e ângulo. logia Petrópolis, RJ - Editora Vozes
(j) Coordenadas polares, cilı́ndricas e esféricas. (d) Hoffmann, Jussara Contribuição da Teoria de Piaget à perspec-
(k) Cônicas. tiva mediadora. in Pontos & Contrapontos, do pensar ao agir em
(l) Equações reduzidas das superfı́cies quádricas. avalição Porto Alegre - Mediação - 1998
(e) Luckesi, Cipriano Avalição da aprendizagem escolar São Paulo -
Bibliografia Cortez
(a) de Souza, Delano Klinger Alves. Geometria Analı́tica Vetorial - (f) Mizukami, Maria da Nicolitte Ensino: As abordagens do processo.
Edição Eletrônica São Paulo E.P.U. - 1986
http://www.uvanet.br/matematica/livros.php (g) Oliveira, Zilma de Moraes Creches: crianças faz de conta & Cia
(b) Caroli, A.; Callioli, C.A.; Feitosa, M.O. Matrizes, Vetores e Geo- Petrópolis, RJ - Editora Vozes - 1998
metria Analı́tica, 9a. edição, Nobel, São Paulo, (1978). (h) Vigotski L.S. Formação social da mente São Paulo - Martins Fon-
(c) Boulos, P.; Camargo, I. Geometria Analı́tica - Um Tratamento tes - 1989
Vetorial, McGraw-Hill do Brasil, Rio de Janeiro, (1987).
4. Desenho Geométrico - créditos 04
3. Psicologia II - créditos 04
ementa
ementa
Observar e refletir na prática do cotidiano escolar as contribuições do (a) Construções Elementares e Expressões Algébricas;
papel docente no que se refere às necessidades básicas no enfoque pe- (b) Construções de Triângulos;
dagógico em que abrange (conteúdo, metodologias, avalição e relação (c) Construções de Quadriláteros;
professor/aluno) para melhor refletir o desenvolvimento do homem no
no contexto social, polı́tico, pedagógico e Cultural. (d) Circunferência;
28 29

(e) Áreas; (f) Integrais Duplas e Triplas

Bibliografia Bibliografia

(a) Giongo, Afonso Rocha - Curso de Desenho Geométrico - Editora (a) Praciano-Pereira, T. Integral Multivariada - Edição Eletrônica -
NOBEL - São Paulo-S.P; 2002
(b) Wagner, Eduardo - Construções Geométricas- Coleção IMPA - http://www.uvanet.br/matematica/livros.php
Gráfica Wagner Ltda- Rio de Janeiro- R.J; (b) Ávila, G. S.; Cálculo Vols 2 e 3 Ed. LTC

5. Semana da Matemática I créditos 02 (c) Leithold, L. Cálculo com Geometria Analı́tica, vol 2 Ed. Harbra

ementa As semanas da Matemática estão programadas para (d) Swokowski, E.; Cálculo com Geometria Analı́tica, vol 2 Ed. Ma-
acontecerem na primeira semana de Novembro. Elas representam um kron
conjunto de atividades com um espectro muito amplo. Nela acontecem 2. Geometria Descritiva - créditos 04
oficinas, conferências, mini-cursos portanto é um momento em que
tanto a prática pedagógica da Matemática, como as implicações la- ementa
borais para o futuro professor de Matemática, encontram espaço para (a) Sistemas Projetivos;
discussão, assim como a ampliação cultural e cientı́fica também encon-
tram o seu lugar. (b) Estudo do Ponto;
As semanas da Matemática ocupam as tardes e as noites durante cinco (c) Estudo da Reta;
dias da semana. Até hoje elas tem acontecido em colaboração com o (d) Estudo do Plano;
Curso de Fı́sica tendo recebido, alternadamente, os nomes de Semana
da Matemática e da Fı́sica ou Semana Fı́sica e da Matemática o que Bibliografia
define, para estes cursos, quem é o coordenador da semana.
(a) Prı́nicipe Jr, Alfredo dos Reis- Noções de Geometria Descritiva
Bibliografia Não há uma especificação bibliográfica possı́vel. -Vol. 1 - Editora NOBEL- São Paulo- SP;
(b) Pinheiro, Virgı́lio Athayde - Noções de Geometria Descritiva- Vol
1.5.9 4osemestre 1 - Editora Ao Livro Técnico S/A- Rio de Janeiro- RJ
1. Cálculo Diferencial e Integral II - créditos 06 3. Álgebra Linear - créditos 06
ementa ementa
(a) Técnicas de Integração (a) Espaço vetorial e subespaço;
(b) Aplicações da Integral (b) Base e dimensão;
(c) Funções de várias variáveis (c) Aplicações lineares e matrizes;
(d) Derivadas (d) As matrizes e suas formas especiais;
(e) Funções Implı́citas (e) Auto valor e auto vetor;
30 31

Bibliografia 1.5.10 5o semestre


(a) de Souza, Delano K. A., de Meneses, Fco. Antônio Alencar,dos 1. Estágio supervisionado e prática de ensino I - créditos 16
Santos, José Stálio Rodrigues Algebra Linear I ementa
Edição Eletrônica Sob a orientação de um dos professores do Curso de Matemática, aqui
http://www.uvanet.br/matematica/livros.php denominado coordenador de estágios, os alunos farão exposições
(b) Praciano-Pereira, T. Algebra Linear computacional dos tópicos da quinta e da sexta séries do Ensino Fundamental tendo
como objetivo nestas exposições:
Edição Eletrônica http://www.uvanet.br/matematica/livros.php
(c) Hoffman/Kunze.; Álgebra Linear; Ed. Polı́gono; (a) Domı́nio expositivo do conteúdo;
(d) Lang, Serge; Álgebra Linear; Ed. UnB ; (b) Análise crı́tica dos textos didáticos;
(e) Halmos, P. Espaçoss Vetoriais de dimensão Finita; Ed. C ; (c) Redação de textos didáticos para o Ensino Fundamental.
(f) Lipschutz, S; Álgebra Linear; Ed. McGraw-Hill O Curso de Matemática tem um projeto de extensão, Projeto Mirim
de Matemática, em que aulas são ministradas aos alunos do Ensino
4. História e tendências no Ensino da Matemática - créditos 04 Fundamental e Médio de Sobral onde os alunos desenvolverão a prática
ementa docente em ensino não formal.
O aluno será assim conduzido a uma visão crı́tica dos textos didáticos,
(a) Nascimento dos logaritmos; mas também a consciência de que ele pode ser um autor de texto
(b) Equações quadráticas e cúbicas; didático. A redação de textos didáticos, pelo aluno, deverá encaminhá-
lo para uma compreensão mais aprofundada da Matemática, e uma
(c) Números negativos e imaginários;
visão adequada de como ela deve ser apresentada ao seu futuro aluno.
(d) Os problemas que originaram o Cálculo infinitesimal; Esta prática também lhe servirá de experiência na redação de sua mo-
(e) Tendências no Ensino da Matemática. nografia de curso podendo auxiliá-lo na escolha do tema e enfâse deve
ser dada nesta direção.
Bibliografia A prática de ensino poderá, alternativamente, ser exercida em uma
unidade de ensino formal.
(a) Boyer, C História da Matemática SP Ed. Blucher - 1995 O coordenador de estágios fará registro em ficha apropriada, por
(b) Bonnet, F. História da Matemática X Ensino de Matemática SP aluno, do andamento do estágio e deverá anexar à mesma
Editora Ym, 1994
(a) Declaração de aceite do aluno pela escola com a indicação da
(c) Bonnet, F. A gênese dos números - Sobral - Ed. Universidade professora orientadora ou do professor orientador.
Estadual Vale do Acaraú - 2003 (b) Avaliação feita pela professora orientadora ou do professor
(d) Eves, H. Introdução à História da Matemática Campinas, Ed. da orientador ao final do estágio;
Unicamp - 1995 (c) Breve memorial do aluno sobre o significado do estágio. Este
memorial poderá ser parte do planejamento do TCC, se este tiver
um direcionamento compatı́vel com o estágio supervisionado.
32 33

Bibliografia Livros didáticos de Matemática do Ensino Fun- Bibliografia


damental.
(a) TOLEDO, G. L. & OVALLE, I.I. - Estatı́stica Básica. Editora
2. A Fı́sica do Ensino Médio - créditos 04 Atlas, Rio de Janeiro, 1989.
ementa (b) TRIOLA, M. F. - Introdução à Estatı́stica. Editora LTC, Rio de
Janeiro, 2005.
(a) Vetores;
(c) HOEL, P. G.; PORT, S. C.; STONE, C. J. - Introdução à Teoria
(b) Movimento em uma dimensão; da Probabilidade. Editora Interciência, Rio de Janeiro, 1978.
(c) Movimento em um plano; (d) MEYER, P. M. - Probabilidade - Aplicações à Estatı́stica. Editora
(d) Dinâmica da partı́cula; LTC, Rio de Janeiro, 1984.
(e) Trabalho e energia; (e) DI PIERRO NETTO, S. & ORSI FILHO, S. - Quanta - Ma-
(f) Conservação da energia; temática em Fascı́culos para o Ensino Médio. Fascı́culos 6 e 10.
Editora Saraiva.
(g) Tendências atuais para o ensino da Fı́sica
(f) PAIVA, M. - Matemática: Conceitos, linguagens e aplicações. Vo-
(h) Construção de meios laboratoriais para o ensino da Fı́sica. lume 2. Editora Moderna, São Paulo.

Bibliografia 4. Cálculo Diferencial e Integral III - créditos 06

(a) Halliday, David e Resnick, R. : Fı́sica - Vol. 1 - Livros Técnicos e ementa


Cientı́ficos Editora. (a) Campos Vetoriais
(b) Tipler, Paul A. : Fı́sica - Vol. 1a - Editora Guanabara Dois. (b) Integrais de Linha
3. Estatı́s. e Probab. no Ensino Fundamental e Médio - créditos 04 (c) Teorema de Green se aplicações
(d) Séries
ementa
Bibliografia
(a) Conceitos Fundamentais de Estatı́stica
(b) Gráficos Estatı́sticos (a) Munem e Foulis; Cálculo, vol 2 Ed. Guanabara Dois

(c) Distribuição de Freqüência (b) Leithold, L.; Cálculo com Geometria Analı́tica, vol 2; Ed. Harbra

(d) Medidas de Posição (c) Leigthon, W.; Equações Diferenciais Ordinárias Ed. LTC

(e) Medidas de Dispersão e Assimetria 5. Semana da Matemática II créditos 04


(f) Introdução à Probabilidade ementa As semanas da Matemática estão programadas para
(g) Probabilidade Condicional e Independência acontecerem na primeira semana de Novembro. Elas representam um
conjunto de atividades com um espectro muito amplo. Nela acontecem
(h) Aplicações de Estatı́stica e Probabilidade no Ensino Médio oficinas, conferências, mini-cursos portanto é um momento em que
34 35

tanto a prática pedagógica da Matemática, como as implicações la- (b) Avaliação feita pela professora orientadora ou do professor
borais para o futuro professor de Matemática, encontram espaço para orientador ao final do estágio;
discussão, assim como a ampliação cultural e cientı́fica também encon- (c) Breve memorial do aluno sobre o significado do estágio. Este
tram o seu lugar. memorial poderá ser parte do planejamento do TCC se este tiver
As semanas da Matemática ocupam as tardes e as noites durante cinco um direcionamento compatı́vel com o estágio supervisionado.
dias da semana. Até hoje elas tem acontecido em colaboração com o
Curso de Fı́sica tendo recebido, alternadamente, os nomes de Semana O aluno será assim conduzido a uma visão crı́tica dos textos didáticos,
da Matemática e da Fı́sica ou Semana Fı́sica e da Matemática o que mas também a consciência de que ele pode ser um autor de texto
define, para estes cursos, quem é o coordenador da semana. didático. A redação de textos didáticos, pelo aluno, deverá encaminhá-
lo para uma compreensão mais aprofundada da Matemática, e uma
Bibliografia Não há uma especificação bibliográfica possı́vel. visão adequada de como ela deve ser apresentada ao seu futuro aluno.
Esta prática também lhe servirá de experiência na redação de sua mo-
nografia de curso podendo auxiliá-lo na escolha do tema e enfâse deve
1.5.11 6o semestre
ser dada nesta direção.
1. Estágio supervisionado e prática de ensino II - créditos 16
Bibliografia Livros didáticos de Matemática do Ensino Fun-
ementa damental.
Sob a orientação (supervisão) de um dos professores do Curso de Ma-
temática, aqui denominado coordenador de estágios, os alunos farão 2. Estátistica e Probabilidade créditos 04
exposições dos tópicos da sétima e da oitava séries do Ensino Funda- ementa
mental tendo como objetivo nestas exposições:
(a) Variáveis Aleatórias
(a) Domı́nio expositivo do conteúdo; (b) Algumas Distribuições Importantes
(b) Análise crı́tica dos textos didáticos; (c) Introdução a Processos Estocásticos
(c) Redação de textos didáticos para o Ensino Fundamental. (d) Testes de Hipóteses
(e) Correlação e Regressão
O Curso de Matemática tem um projeto de extensão, Projeto Mirim
de Matemática, em que aulas são ministradas aos alunos do Ensino Bibliografia
Fundamental e Médio de Sobral onde os alunos desenvolverão a prática
docente em ensino não formal. (a) TOLEDO, G. L. & OVALLE, I.I. - Estatı́stica Básica. Editora
A prática de ensino poderá, alternativamente, ser exercida em uma Atlas, Rio de Janeiro, 1989.
unidade de ensino formal. (b) TRIOLA, M. F. - Introdução à Estatı́stica. Editora LTC, Rio de
Janeiro, 2005.
O coordenador de estágios fará registro em ficha apropriada, por
aluno, do andamento do estágio e deverá anexar à mesma (c) HOEL, P. G.; PORT, S. C.; STONE, C. J. - Introdução à Teoria
da Probabilidade. Editora Interciência, Rio de Janeiro, 1978.
(a) Declaração de aceite do aluno pela escola com a indicação da
(d) MEYER, P. M. - Probabilidade - Aplicações à Estatı́stica. Editora
professora orientadora ou do professor orientador.
LTC, Rio de Janeiro, 1984.
36 37

(e) DI PIERRO NETTO, S. & ORSI FILHO, S. - Quanta - Ma- (c) Algoritmo da divisão euclidiana, MDC, MMC.
temática em Fascı́culos para o Ensino Médio. Fascı́culos 6 e 10. (d) Equações diofantinas.
Editora Saraiva.
(e) Números primos.
(f) PAIVA, M. - Matemática: Conceitos, linguagens e aplicações. Vo-
lume 2. Editora Moderna, São Paulo. (f) Teorema fundamental da aritmética.
(g) Aritmética modular.
3. Cálculo Numérico - créditos 06
(h) Teorema de Euler
ementa
(i) Pequeno teorema de Fermat.
(a) Aproximação polinomial de funções: clássica e splines (j) Teorema de Wilson
(b) Cálculo Aproximado da integral e da derivada.
(c) Algoritmos clássicos para determinação de raı́zes de funções po- Bibliografia
linômiais e métodos computacionais (a) de Sousa, Delano Klinger Alves - Teoria dos números Edição
(d) Solução de sistemas lineares: algoritmos computacionais Eletrônica
(e) Solução aproximada de equações diferenciais ordinárias de pri- http://www.uvanet.br/matematica/livros.php
meira ordem e algoritmos computacionais (b) Domingues, H. Hygino; Iezzi, Gelbar Álgebra Moderna. Atual
Editora (1982).
Bibliografia (c) Lang, S. Estruturas Algébricas. Livro Técnico. Rio de Janeiro
(a) Praciano-Pereira, T. Cálculo Numérico Computacional. Edição (1972).
Eletrônica (d) Gertrude Ehrlich Fundamental Concepts of Abstract Algebra. PWS-
http://www.uvanet.br/matematica/livros.php Kent Publishing Company - Boston (1991).
(b) Praciano-Pereira, T. Universidade C - 256 p. Editora Digerati -
2005 - São Paulo 1.5.12 7o semestre
(c) Franco,N.B.; Lazarini,C. Tópicos de Cálculo Numérico. Volume I 1. Estágio supervisionado e prática de ensino III - créditos 20
- ICMSC - USP, 1980.
ementa
(d) Ruggiero,M.A.G.; Lopes,V.L.R. Cálculo Numérico:
Sob a orientação (supervisão) de um dos professores do Curso de Ma-
Aspectos Teóricos e Computacionais. Makron Books, 2a Edição, temática, aqui denominado coordenador de estágios,
1997.
os alunos farão exposições dos tópicos do Ensino Médio tendo como
4. Introdução à Teoria dos Numéros - créditos 06 objetivo nestas exposições:

ementa (a) Domı́nio expositivo do conteúdo;


(a) Axioma da boa ordem. (b) Análise crı́tica dos textos didáticos;
(b) Indução finita. (c) Redação de textos didáticos para o Ensino Médio.
38 39

O Curso de Matemática tem um projeto de extensão, Projeto Mirim (d) Subgrupos normais.
de Matemática, que é um laboratório didático para os alunos, sob a (e) Homomorfismos.
orientação didática e cientı́fica de professores do Curso de Matemática.
O Projeto Mirim de Matemática é um laboratório de ensino não formal (f) Aplicações do das estruturas algébricas no Ensino Fundamental.
onde se vai efetivar a prática pedagógica dos alunos. Esta prática
também pode ser dar junto às Escolas da região onde o aluno resida. Bibliografia
O coordenador de estágios fará registro em ficha apropriada, por (a) de Sousa,Delano Klinger Alves Estruturas algébricas
aluno, do andamento do estágio e deverá anexar à mesma Edição Eletrônica
(a) Declaração de aceite do aluno pela escola com a indicação da http://www.uvanet.br/matematica/livros.php
professora orientadora ou do professor orientador. (b) Domingues, H. Hygino; Iezzi, Gelbar Álgebra Moderna. Atual
(b) Avaliação feita pela professora orientadora ou do professor Editora (1982).
orientador ao final do estágio; (c) Lang, S. Estruturas Algébricas. Livro Técnico. Rio de Janeiro
(c) Breve memorial do aluno sobre o significado do estágio. Este (1972).
memorial pode ser substituido pelo TCC se este tiver um direcio- (d) Gertrude Ehrlich Fundamental Concepts of Abstract Algebra. PWS-
namento compatı́vel com o estágio supervisionado. Kent Publishing Company - Boston (1991).
O aluno será assim conduzido a uma visão crı́tica dos textos didáticos, 3. Novas Tecnologias no Ensino de Matemática - créditos 06
mas também a consiciência de que ele pode ser um autor de texto
didático. A redação de textos didáticos, pelo aluno, deverá encaminhá- ementa Como o próprio nome da disciplina o indica, não
lo para uma compreensão mais aprofundada da Matemática, e uma cabe estabelecer aqui uma ementa, mas sim um direcionamento geral.
visão adequada de como ela deve ser apresentada ao seu futuro aluno. O professor da disciplina deve buscar o que houver de mais recente, li-
Esta prática também lhe servirá de experiência na redação de sua mo- gado ao ensino e ao desenvolvimento da Matemática e o trazer para sala
nografia de curso podendo auxiliá-lo na escolha do tema, enfâse deve de aula. Os tópicos a seguir listados são uma mera sugestão e ao suge-
ser dada nesta direção e o aluno deve terminar a disciplina com um pe- rir estamos chamando atenção para software livre pelas implicações
queno trabalho escrito dentro deste objetivo a ser publicado na coleção econômicas mas também pela qualidade dos mesmos.
de pre-prints do Curso de Licenciatura em Matemática. É preciso sublinhar que os autores do projeto não estão, como estas
sugestões, limitando o âmbito cultural e educacional a ser analisado
Bibliografia Livros didáticos de Matemática do Ensino Fun-
mas apenas sugerindo algumas saı́das.
damental.
(a) Programas tutoriais para o ensino de Matemática, como pacotes
2. Estruturas Algébricas e o Ensino da Álgebra I - créditos 06
de computação algébrica: Maxima, CABRI Géomètre II, Maple,
ementa Scilab, Octave.
(b) Editores de texto: Scientific work place, LATEX , Open Office.
(a) Grupos. Subgrupos. Grupos Cı́clicos. Grupos de Permutação.
(c) Linguagens de programação voltadas para Matemática: Python,
(b) Classes Lateriais. Grupos Quocientes. LISP, Scilab, Octave
(c) Teorema de Cayley
40 41

(d) Sites educacionais na internet: História da Matemática on line: (d) Forma matricial de uma equação linear de ordem maior ou igual
http://www-groups.dcs.st-and.ac.uk/ history/Mathematicians a dois.
http://www.wikipedia.org, (enciclopedia on line) (e) Sistemas de fase e introdução aos sistemas dinâmicos
(e) Sites de sociedades cientı́fico-culturais ou Universidades (f) Introdução às equações diferenciais não lineares
i. http://www.uvanet.br/matematica/livros.php onde se encon- (g) Sistemas Dinâmicos, uma forma de explicar a realidade, e a Educação
tram os textos produzidos pelos docentes da Matemática; para o meio ambiente.
ii. Sociedade Brasileira de Matemática:
http://www.sbm.org.br;
Bibliografia
iii. Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacio-
nal): (a) Praciano Pereira, T. Introdução às Equações diferenciais Ordinárias
http://www.sbmac.org.br; Edição Eletrônica - 2003
iv. Mathematical Association of America: http://www.uvanet.br/matematica/livros.php
http://www.maa.org
(b) Braun, M. Equações Diferenciais e suas aplicações. Editora Cam-
pus, 1979.
Bibliografia Como é o caso da ementa, a lista bibliográfica
representa apenas uma sugestão inicial que o professor deve ampliar (c) Boyce, W.E.; Di Prima, R.C. Elementary Differential Equations.
com sua visão pessoal. John Wiley, New York, 1969.

(a) http://www.cabri.com.br 5. Semana da Matemática III créditos 04


(b) http://www-cabri.imag.fr ementa As semanas da Matemática estão programadas para
(c) http://www.cabri.org acontecerem na primeira semana de Novembro. Elas representam um
conjunto de atividades com um espectro muito amplo. Nela acontecem
(d) http://www.python.org
oficinas, conferências, mini-cursos portanto é um momento em que
(e) http://www.wikipedia.org enciclopedia gratuita on line tanto a prática pedagógica da Matemática, como as implicações la-
(f) http://www.uvanet.br/matematica/livros.php borais para o futuro professor de Matemática, encontram espaço para
discussão, assim como a ampliação cultural e cientı́fica também encon-
(g) http://www-groups.dcs.st-and.ac.uk/ history/Mathematicians tram o seu lugar.
4. Equações Diferenciais Ordinárias e Educação ambiental - crédi- As semanas da Matemática ocupam as tardes e as noites durante cinco
tos 06 dias da semana. Até hoje elas tem acontecido em colaboração com o
Curso de Fı́sica tendo recebido, alternadamente, os nomes de Semana
ementa da Matemática e da Fı́sica ou Semana Fı́sica e da Matemática o que
define, para estes cursos, quem é o coordenador da semana.
(a) Exemplos de equações diferenciais
(b) A equação diferencial linear de primeira ordem Bibliografia Não há uma especificação bibliográfica possı́vel.
(c) A equação diferencial linear de segunda ordem
42 43

1.5.13 8o semestre Bibliografia Livros didáticos de Matemática do Segundo Grau.


1. Estágio supervisionado e prática de ensino IV - créditos 28 2. Estruturas Algébricas e o Ensino da Álgebra II créditos 04
ementa Sob a supervisão de um dos professores do Curso
ementa
de Licenciatura em Matemática, aqui denominado coordenador de
estágios, os alunos estagiarão em escolas de Ensino Médio ou Ensino (a) Anel, subanel e ideal
Fundamental.
(b) Anel quociente
O Curso de Matemática tem um projeto de extensão, Projeto Mirim
(c) Homomorfismos;
de Matemática em que aulas são ministradas aos alunos do Ensino
Fundamental e Médio de Sobral onde os alunos poderão desevolver (d) Anel de polinômios
a prática docente em ensino não formal sob a orientação cientı́fica e (e) Aplicações do das estruturas algébricas no Ensino Médio.
pedagógica do coordenador de estágios.
O coordenador de estágios fará registro em ficha apropriada, por Bibliografia
aluno, do andamento do estágio e deverá anexar à mesma
(a) de Sousa,Delano Klinger Alves Teoria dos aneis Edição Eletrônica
(a) Declaração de aceite do aluno pela escola com a indicação da http://www.uvanet.br/matematica/livros.php
professora orientadora ou do professor orientador. Alter- (b) de Sousa,Delano Klinger Alves Teoria dos corpos Edição Eletrônica
nativamente fará o registro das atividades do aluno no Projeto
http://www.uvanet.br/matematica/livros.php
Mirim de Matemática.
(c) Gonçalves, A.; Introdução à Álgebra, Ed. Edgard Blucher
(b) Avaliação feita pela professora orientadora ou do professor
orientador ao final do estágio; (d) Herstein, R., Tópicos de Álgebra, Ed. Polı́gono
(c) Breve memorial do aluno sobre o significado do estágio. Este (e) Dean, R.:; Elementos da Álgebra Abstrata; E. LTC
memorial pode ser substituido pelo TCC se este tiver um direcio- (f) Fraleigh, J.B.; A First Course in Abstract Algebra; Ed. Addison-
namento compatı́vel com o estágio supervisionado. Wesley

O aluno será assim conduzido a uma visão crı́tica dos textos didáticos,
mas também a consciência de que ele pode ser um autor de texto 1.6 Disciplinas optativas
didático. A redação de textos didáticos, pelo aluno, deverá encaminhá-
lo para uma compreensão mais aprofundada da Matemática, e uma
visão adequada de como ela deve ser apresentada ao seu futuro aluno.
As disciplinas optativas não tem nem ementa fixa e nem bibliografia acon-
selhada. Elas representam áreas livres de trabalho, ligadas ao projeto de
Esta prática também lhe servirá de experiência na redação de sua mo- pesquisa dos docentes da Matemática, ou docentes de outras instituições, e
nografia de curso devendo conduzı́-lo para a escolha do tema e de um os tı́tulos aqui mencionados são apenas uma sugestão de oferta. Os docen-
professor orientador. O coordenador de estágios deve atuar com elo tes indicarão à coordenação do curso de Matemática, com antecipação, que
de ligação entre os alunos e os professores do Curso no sentido de que disciplina desejam oferecer. Os alunos também são incentivados a procurar
seja estabelecido um contrato de supervisão de monografia devendo isto complementar o seu currı́culo com disciplinas oferecidas por outros cursos.
ficar registrado em ficha apropriada a ser arquivada na Coordenação Algumas destas disciplinas podem ser oferecidas por outros cursos ou
da Matemática. outras Universidades e sua presença aqui é uma forma de chamar a atenção do
44 45

estudante para sua existência pois é extremamente saudável esta colaboração Faremos a seguir uma listagem das variáveis que devemos usar para medir,
inter-institucional (com outros cursos ou outras Universidades) . e métodos que devemos usar com a finalidade de fazer a avaliação do projeto.
Este é um item em construção e deve aos poucos evoluir para se transformar
1. Espaços Métricos - Créditos 04 teórica num projeto complementar próprio.
2. Teoria dos códigos - Créditos 04 prático-teórica 1. Procura pelo curso; Esta variável dará uma indicação da importância
que a Licenciatura em Matemática tem para a região. O seu valor não
3. Álgebra linear computacional - Créditos 04 prático-teórica é absoluto e deve ser ponderado junto com outras variáveis.
4. Topologia - Créditos 04 teórica 2. Medida do fluxo (um dos itens da avaliação da CAPES); Esta variável
dará uma indicação de distorções, os alunos podem não ter os pre-
5. Variáveis complexas - Créditos 04 teórica requisitos adequados para responder às exigências do curso, por exem-
plo, e neste caso medidas preventivas devem ser tomadas para, com
6. Computação gráfica - Créditos 04 prático-teórica
um processo laboratorial, recuperar o poder de compreensão dos alu-
7. Geometria diferencial - Créditos 04 teórica nos, considerando que o papel da Universidade é servir a comunidade
em que se encontra inserida e não descartá-la..
8. Matemática aplicada - Créditos 04 prático-teórica
3. Participação dos alunos nas atividades (frequência);
9. Teoria de Galois - Créditos 04 teórica
4. Procura dos alunos por atividades:
10. Equações diferenciais parciais - Créditos 04 teórica
(a) Iniciação Cientı́fica;
11. Análise - Créditos 04 teórica (b) Monitoria Voluntária;
12. Fundamentos Históricos, Filosóficos e Sociais da Educação - Créditos 04 (c) participação ativa (apresentação de trabalho) nos eventos, em par-
ticular na Semana da Matemática ou no Encontro de Iniciação
Cientı́fica;
1.7 Avaliação do projeto Estas variáveis irão medir a nossa capacidade de motivação e de ex-
posição de fatos novos na área cientı́fica-tecno-pedagógica.
U ma empresa (e empresa nada tem o que ver com capitalismo...) se mede
5. Análise da infra-estrutura de funcionamento do Curso e das repercussões
ou se avalia pelos seus frutos, como as árvores...
Os governos vêem sucessivamente criando mecanismos de avaliação, assim que a ausência de infra-estrutura tenha a ver com resultados, eventu-
como destruindo outros tantos. Sobretudo vêem primando por instituir uma almente, deficientes. Esta variável irá defender o corpo docente contra
avaliação com objetivos perversos: avaliar para acabar. deficiências bem conhecidas que são desprezadas pelo Governo Estadual
O nosso curso pode ter maus resultados, podemos errar na tentativa que ou pela Administração da Universidade.
faremos para acertar. Mas pretendemos nos auto-avaliar com o intuito de 6. Análise crı́tica dos elementos da avaliação para considerá-la no contexto
perceber erros desde um primeiro momento para que possamos fazer correções socio-econômico em que vivemos. Esta variável, na verdade mais do
de rumo que evitem que o nosso aluno, nosso principal objeto, fique preju- que uma variável será um cálculo da dispersão entre o esforço do corpo
dicado com um projeto inadequado. Esta tem que ser a principal tônica da docente na busca dos seus objetivos e a garantia de condições por parte
avaliação. dos responsáveis pela Educação.
46

7. Um documento de auto-análise do curso levando em conta os itens men-


cionados acima numa frequência anual. Este documento será um re-
sumo das condições do curso e os alunos serão parte importante em sua
redação como parte que sofre o processo educacional.

8. Avaliação institucional Promovida pela Universidade, pelo Governo Es-


tadual ou pelo Ministério da Educação a ser confrontada com a auto- Referências Bibliográficas
análise do curso.

9. Endereçamento de nossa auto-avaliação à Pró-Reitoria de Graduação


para solicitar providências, apoio em deficiências detectadas ou soli- [1] Dep de Matemática - UFRN Projeto Pedagógico dos Cursos de Licenci-
citação de investimentos para sanar as deficiências. atura e Bacharelato da UFRN

[2] Pro-Retoria de Graduação Diretirzes Curriculares para os Cursos de Gra-


duação da UVA - 2003

[3] A universidade pública e a reforma da previdência


http://www.artnet.com.br/gramsci/arquiv293.htm

[4] O projeto polı́tico pedagógico do Curso de Matemática


http://www.ufpb.br/matematica.html

47
ÍNDICE REMISSIVO 49

Estatı́stica, 31 estudos, 6
Estruturas Algébricas I, 37 Novas Tecnologias, 38
Estruturas Algébricas II, 42
optativas
Índice Remissivo Fı́sica, 31
filosóficos
disciplinas, 42

princı́pios, 6 pedagógica
dimensão, 16
Geometria Analı́tica, 25 disciplina, 16
Álgebra Linear, 28 corpo, 3
Geometria Descritiva, 28 perspectivas, 4
Ética, 20 da Silva, 3
Geometria Plana, 22 Pimentel Gomes,Mário, 4
de Araujo, 3
atuação Português instrumental, 20
de Medeiros, 3 Hilton Martins,Antônio, 4
raio, 5 pre-requesitos, 14
Lima Saraiva, 3 História, 29
avaliação presencial
Maranguape, 3 história, 4
critérios, 43 ensino, 12
números, 10 horas aulas, 14 princı́pios
Cálculo I, 24 Neves Cordeiro, 4 horizonte salarial, 5 formação profissional, 8
Cálculo II, 27 Praciano Pereira, 4
infraestrutura, 10, 12 Probabilidade, 31
Cálculo III, 32 produção, 10
inglês instrumental, 20 Psicologia I, 23
Cálculo Numérico, 35 qualificação, 10
integralização Psicologia II, 25
ciclo básico, 20 Ribeiro Filho, 3
Rodrigues da Silva, 3 tempo quadro geral
Computação, 22
Rodrigues Neto, 3 mńinimo, 14 sumário, 17
coordenador, 4
Veras Gomes, 3 normal, 14
coordenador adj, 4
Introdução raio de atuação, 5
corpo docente, 3, 10 econômicas Universidade, 20 Rocha de Oliveira, Arry, 4
crédito, 14 injunções, 6
Educação ambiental, 39 justificativas sı́ntese, 14
Desenho Geométrico, 26
Ensino, 31 diagnóstico, 7 Semana da Matemática I, 27
diagnóstico
Escola Fundamental, 20 Semana da Matemática II, 32
justificativas, 7 licenciatura
Médio, 21 Semana da Matemática III, 40
dimensão finalidade, 6
ensino semestre 01, 20
pedagógica, 16
não presencial, 12 meios semestre 02, 21
disciplinas optativas, 42
Equações Diferenciais, 39 metodologia, 9 semestre 03, 24
docente
Estágio I, 30 Metodologia, 20 semestre 04, 27
Alencar Menezes, 3
Estágio II, 33 metodologia semestre 05, 30
Alves de Sousa, 3
Estágio III, 36 meios, 9 semestre 06, 33
Arcanjo de Moura, 3
Estágio IV, 41 semestre 07, 36
Bonet, 3
Estátistica, 34 não presenciais semestre 08, 41
Caetano de Figueiredo, 3

48
ÍNDICE REMISSIVO 50

sumário
disciplinas, 14, 17
distribuição do tempo, 14

tempo
desperdı́cio, 5
Teoria dos Numéros, 35

universidade
pública, 5
papel, 5

Ximenes de Meneses,Wellington, 4

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