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DRENAGEM URBANA
Com o processo de expansão das cidades, quais Principais fatores que contribuem para alteração
foram o primeiros impactos no ciclo hidrológico
Exploração dos recursos naturais solo exposto e concentrar o escoamento das águas;
Poluição ambiental
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DRENAGEM URBANA
Principal impacto ocasionado pela alteração do
ciclo hidrológico
Inundações x enchentes
Inundação: transbordamento das águas de um canal de drenagem,
Aumento no escoamento da água, provocando destruição atingindo as áreas marginais;
das margens dos rios e assoreamento
Cheia (ou enchente): é o aumento temporário do nível de água no
Alargamento da calha do rio canal de drenagem (rio) devido ao aumento da vazão, atingindo a cota
máxima do canal (sem transbordamento) ;
Poluição do corpo hídrico
Alagamento: acúmulo de água nas ruas e nos perímetros urbanos em
função de problemas de drenagem .
Obras de drenagem mal projetadas (insuficiência da rede de Mortes (deslizamento de terras, doenças de veiculação hídrica)
galerias pluviais);
Danos materiais (moradias, comércio, indústrias)
Acúmulo de detritos em galerias pluviais e canais de drenagem.
Congestionamentos
Obras de drenagem com problemas de execução;
Soluções impróprias de canalização; Destruição de veículos
Desvalorização comercial
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BRASIL
Um total de 655.589 edificações foram danificadas
1.406.713 pessoas ficaram desabrigadas
455 óbitos.
PARAÍBA
O número de imóveis com complicações chegou a 6.370,
21.273 desabrigados e 10 mortos, durante os 5 anos.
No mesmo período, João Pessoa vivenciou um aumento de 21,0%, Uso e Ocupação do Solo com informações voltadas à prevenção de
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O censo demográfico de 2010 realizado pelo IBGE, estimou uma população Quando o terreno se encontra em condições naturais, há maior facilidade para a
urbana de 160.925.792 habitantes, o que corresponde a mais de 80% do total precipitação infiltrar no solo, parcelas mais expressivas são retidas pela vegetação
populacional para o mesmo período (IBGE, 2010). e armazenadas em depressões. Conforme se dá o processo de urbanização, cresce
o número de áreas impermeáveis, e consequentemente, mais escoamento
Consequências:
A falta de planejamento com superficial é gerado.
respeito ao uso e ocupação
do solo de forma adequada,
elevou a taxa de
impermeabilização nos
grandes centros urbanos,
resultando no agravamento
das cheias causadas pelo
acréscimo do escoamento
superficial.
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Macro-drenagem: é o sistema constituído por canais de maiores dimensões, (“Esse rio tem vazão igual ou maior que 50 m³/s, em média, a cada 100
que recebem as contribuições do sistema de microdrenagem e lançam no anos” significa: a vazão T = 100 anos é de 50 m³/s, Q100 = 50 m³/s)
corpo receptor.
(Geralmente dimensionado para período de retorno de 25 a 100 anos, veiculando vazões
superiores a 10 m³/s = 10.000L/s)
É definida pelo sistema de condutos pluviais a nível de Guias ou Meio-fios: elementos de pedra ou concreto (geralmente pré-
loteamento ou de rede primária urbana. moldado), colocados entre a calçada (passeio) e a via pública.
Concreto Pedra
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Sarjetas: São as faixas formadas pelo limite da via pública com os meio-
Às vezes, na implantação das ruas, surgem pontos baixos (A), que se
fios, formando uma calha que coleta as águas pluviais oriundas da rua. situam próximos a outros pontos mais baixos (B).
ELEMENTOS DA MICRODRENAGEM
Aspectos gerais sobre sarjetas e guias: Sarjetões: Calhas localizadas nos cruzamentos de vias públicas
formadas pela sua própria pavimentação e destinadas a orientar o
No Brasil adotam-se altura de 0,13m; 0,10m comumente e é difícil na escoamento das águas sobre as sarjetas.
prática de estabelecer um padrão;
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suportar os esforços das rodas dos veículos que passam sobre ele. de captação.
ELEMENTOS DA MICRODRENAGEM
Como é possível calcular a vazão que as sarjetas e vias
comportam?
QContribuição < QEscoamento Superficial
Largura da via
Não será necessário fazer projeto
Meio-fio Sarjeta Meio-fio
Calçada Calçada
Qcontribuição ≥ QEscoamento Superficial
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Caixa de recepção
(alvenaria de tijolo
ou bloco)
Poços de Visita (P.V.): dispositivo localizados em pontos convenientes, Poços de Visita (P.V)
do sistema de galerias, que permite a inspeção, limpeza e Localização em pontos de mudanças de direção, cruzamento de ruas,
desobstrução de galerias enterradas por operários que entram nessas mudanças de declividade, mudanças de diâmetro e quando existir
instalações. diferenças superiores a 0,70 m de nível do tubo afluente e o efluente.
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Caixa pré-moldada
Tubos de entrada
Tubo de saída
Tubos de entrada
Corte Horizontal
Ele é utilizado para conexão de tubos de entrada e saída nivelados ou desnivelados
Corte Vertical
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P.V.
P.V. O desenho a seguir
P.V.
mostra um excesso de
tubos chegando ao PV-2.
Seria caso de tentar ligar
P.V. P.V.
B-1 com B-4 e deste
chegar ao PV2.
Analogamente, ligar com
OBS.: 1. Não exagere no número de P.V.s na rede, pois custa caro;
2. Nos P.V.s teoricamente, só ocorre vazão na rede pluvial na época de chuva, tubo B-3 com B-2, e
mas pode ocorrer alguma ligação clandestina. depois ligar com PV-2
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Tipo de ocupação;
Intensidade da precipitação.
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Tempo ou período de Retorno (TR) Duração da chuva de projeto ou Tempo de concentração (t)
Tipo de Obra Tipo de ocupação as área Tempo de retorno Tempo de concentração pode ser calculado pela equação de Kirpich:
Residência 2
Comercial 5
Micro-drenagem Áreas com edifícios de serviço 5
público
Aeroportos 2-5 Onde:
Áreas comerciais e artérias de 5-10
T : tempo de concentração (em min)
tráfego
Macro-drenagem Áreas comerciais e residenciais 50 – 100 L : comprimento do curso d’água principal da bacia (em km)
Áreas de importâncias específicas 500 H : diferença de elevação entre o ponto mais remoto da bacia e o exutório* (em m)
*ponto de um curso d'água onde se dá todo o escoamento superficial gerando no interior uma bacia
hidrográfica banhada por este curso.
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As águas, ao caírem nas áreas urbanas, escoam inicialmente pelos terrenos até
chegarem às ruas. Sendo as ruas abauladas (declividade transversal) e tendo
inclinação longitudinal, as águas escoarão rapidamente para as sarjetas e, destas,
ruas abaixo. Se a vazão for excessiva ocorrerá: (i) alagamento e seus reflexos; (ii)
Atenção! ha m² ( x 104) m² Km² (/106) inundação de calçadas; (iii) velocidades exageradas, com erosão do pavimento.
W0 = y0 tgθ0
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Capacidade de condução hidráulica de ruas e sarjetas Capacidade de condução hidráulica de ruas e sarjetas
(Manning) (Manning)
1
1 y0
y0 θ0 z = tgθ0
θ0 z = tgθ0
Qs = Vs x As
1
y0
θ0 z = tgθ0 Vs = Qs / As
R: raio hidráulico
Vs: velocidade de escoamento da sarjeta
R =A/ P onde P: perímetro (y0+W0)
Qs: vazão da sarjeta
As: área da secção da sarjeta
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Largura (w): 60 cm
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