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17/11/2018

DRENAGEM URBANA

Ciclo normal da água

SISTEMA DE DRENAGEM URBANA

Profª.: Luciana Alves da Nóbrega

DRENAGEM URBANA DRENAGEM URBANA

Com o processo de expansão das cidades, quais Principais fatores que contribuem para alteração
foram o primeiros impactos no ciclo hidrológico

Modificação do ciclo hidrológico


Aumento das áreas urbanas A impermeabilização do solo seja
Desmatamento (retirada da cobertura natural) por asfaltamento ou pavimentação exagerada;
Conformação da topografia e serviços de terraplanagem Construção adensada de edificações, que contribuem para reduzir o

Exploração dos recursos naturais solo exposto e concentrar o escoamento das águas;

Poluição ambiental

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DRENAGEM URBANA
Principal impacto ocasionado pela alteração do
ciclo hidrológico

Inundações x enchentes
Inundação: transbordamento das águas de um canal de drenagem,
Aumento no escoamento da água, provocando destruição atingindo as áreas marginais;
das margens dos rios e assoreamento
Cheia (ou enchente): é o aumento temporário do nível de água no
Alargamento da calha do rio canal de drenagem (rio) devido ao aumento da vazão, atingindo a cota
máxima do canal (sem transbordamento) ;
Poluição do corpo hídrico
Alagamento: acúmulo de água nas ruas e nos perímetros urbanos em
função de problemas de drenagem .

DRENAGEM URBANA DRENAGEM URBANA

Fatores que agravam as inundações urbanas Impacto ocasionado pelas inundações

Obras de drenagem mal projetadas (insuficiência da rede de Mortes (deslizamento de terras, doenças de veiculação hídrica)
galerias pluviais);
Danos materiais (moradias, comércio, indústrias)
Acúmulo de detritos em galerias pluviais e canais de drenagem.
Congestionamentos
Obras de drenagem com problemas de execução;
Soluções impróprias de canalização; Destruição de veículos

Desvalorização comercial

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DRENAGEM URBANA DRENAGEM URBANA

RECIFE- PE JOÃO PESSOA - PB

DRENAGEM URBANA DRENAGEM URBANA

De acordo com dados do Instituto de Recursos Mundiais (WRI),


cerca de 21 milhões de pessoas sofrem com inundações causadas
pelas cheias de rios em todo o mundo a cada ano.

164 países pelo número de pessoas afetadas por inundações

15 países, todos subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, somam

JOÃO PESSOA - PB aproximadamente 80% do total populacional atingido,

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DRENAGEM URBANA DRENAGEM URBANA


Inundações em municípios brasileiros entre os anos de:
População atingida por inundações em todo o mundo
2008 e 2012 (IBGE)

Dos 5.570 municípios brasileiros


1.543 (27,7%) sofreram com cheias em áreas urbanas.

BRASIL
Um total de 655.589 edificações foram danificadas
1.406.713 pessoas ficaram desabrigadas
455 óbitos.

Somou-se um montante de 50 cidades impactadas.

PARAÍBA
O número de imóveis com complicações chegou a 6.370,
21.273 desabrigados e 10 mortos, durante os 5 anos.

DRENAGEM URBANA DRENAGEM URBANA

Entre os anos de 2000 a 2010 a população paraibana cresceu 9,4%


Em todo o Brasil, apenas 14,8% das prefeituras possuíam Lei de

No mesmo período, João Pessoa vivenciou um aumento de 21,0%, Uso e Ocupação do Solo com informações voltadas à prevenção de

sendo este crescimento o segundo maior do Nordeste. inundações.

Isso demonstra a significativa expansão demográfica da capital, e sua


Enquanto que uma quantidade ínfima de 2,6% dispunha de
relevância quando se atenta para o cenário estadual e nacional.
legislação própria para o combate a cheias.
(PMJP, 2014).

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CICLO HIDROLÓGICO E URBANIZAÇÃO CICLO HIDROLÓGICO E URBANIZAÇÃO

O censo demográfico de 2010 realizado pelo IBGE, estimou uma população Quando o terreno se encontra em condições naturais, há maior facilidade para a
urbana de 160.925.792 habitantes, o que corresponde a mais de 80% do total precipitação infiltrar no solo, parcelas mais expressivas são retidas pela vegetação
populacional para o mesmo período (IBGE, 2010). e armazenadas em depressões. Conforme se dá o processo de urbanização, cresce
o número de áreas impermeáveis, e consequentemente, mais escoamento
Consequências:
A falta de planejamento com superficial é gerado.
respeito ao uso e ocupação
do solo de forma adequada,
elevou a taxa de
impermeabilização nos
grandes centros urbanos,
resultando no agravamento
das cheias causadas pelo
acréscimo do escoamento
superficial.

CICLO HIDROLÓGICO E URBANIZAÇÃO CICLO HIDROLÓGICO E URBANIZAÇÃO

Alteração do hidrograma de cheia devido à urbanização

As alterações do uso e ocupação do solo causam um aumento significativo


do pico de vazão, além de sua antecipação, quando comparado ao
É possível perceber o aumento da geração de escoamento superficial, à medida
hidrograma da bacia em estado natural. Por consequência, há uma
que os níveis de impermeabilização crescem concentração do volume escoado em um curto espaço de tempo.

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DRENAGEM URBANA DRENAGEM URBANA

Dividido em dois grupos de estruturas distintas:


Período de retorno (T ou TR) é o intervalo de tempo (em
Micro-drenagem: incluem a coleta e afastamento das águas superficiais.
anos) estimado, esperado para a ocorrência de um determinado evento. Em
Esse sistema é constituído pelo pavimentos das ruas, sarjetas, boca de lobo,
outras palavras, esperamos que o valor de um determinado evento seja
galerias de águas pluviais e canais de pequenas dimensões.
(Geralmente, dimensionado para um período retorno de 2 a 10 anos e vazões inferiores igualado ou superado, em média, uma vez a cada T anos.
ou iguais a 10 m³/s = 10.000L/s)

Macro-drenagem: é o sistema constituído por canais de maiores dimensões, (“Esse rio tem vazão igual ou maior que 50 m³/s, em média, a cada 100

que recebem as contribuições do sistema de microdrenagem e lançam no anos” significa: a vazão T = 100 anos é de 50 m³/s, Q100 = 50 m³/s)

corpo receptor.
(Geralmente dimensionado para período de retorno de 25 a 100 anos, veiculando vazões
superiores a 10 m³/s = 10.000L/s)

MICRODRENAGEM ELEMENTOS DA MICRODRENAGEM

É definida pelo sistema de condutos pluviais a nível de Guias ou Meio-fios: elementos de pedra ou concreto (geralmente pré-

loteamento ou de rede primária urbana. moldado), colocados entre a calçada (passeio) e a via pública.

São estruturas que, inicialmente, tem por objetivo captar e


conduzir as águas de chuvas nas áreas urbanas para evitar
alagamentos, oferecer segurança a população, e evitar ou
reduzir danos.

Concreto Pedra

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ELEMENTOS DA MICRODRENAGEM ELEMENTOS DA MICRODRENAGEM

Sarjetas: São as faixas formadas pelo limite da via pública com os meio-
Às vezes, na implantação das ruas, surgem pontos baixos (A), que se
fios, formando uma calha que coleta as águas pluviais oriundas da rua. situam próximos a outros pontos mais baixos (B).

Devido a declividade transversal da rua, as águas correm,


principalmente, pelas sarjetas.

No Brasil adotam-se altura de 0,13m; 0,10m comumente e é difícil na prática de


estabelecer um padrão

ELEMENTOS DA MICRODRENAGEM
Aspectos gerais sobre sarjetas e guias: Sarjetões: Calhas localizadas nos cruzamentos de vias públicas
formadas pela sua própria pavimentação e destinadas a orientar o
No Brasil adotam-se altura de 0,13m; 0,10m comumente e é difícil na escoamento das águas sobre as sarjetas.
prática de estabelecer um padrão;

Adotam-se dois tipos de guias, uma com altura de 0,075m localizada na


frente dos lotes e outra com 0,15m nas praças públicas onde não haja
entrada de veículos;

A largura da sarjeta é 0,45m;

O sarjetão é construído, preferencialmente, transversalmente à rua de


menor fluxo de veículos.

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ELEMENTOS DA MICRODRENAGEM ELEMENTOS DA MICRODRENAGEM

Elementos de captação e direcionamento de águas pluviais

O caminho natural para o escoamento das águas pluviais urbanas é a calha


de ruas (sarjetas). Às vezes, quando a vazão que passa é superior à
capacidade de transporte de calha da rua, pode haver alagamento e até
inundações.
Os sarjetões são construídos de concreto ou paralelepípedos. Seria
impossível construir esses dispositivos, que interrompem a pavimentação,
com materiais menos resistentes, pois precisa de uma resistência para É necessário então, captar parcela das águas pluviais, usando dispositivos

suportar os esforços das rodas dos veículos que passam sobre ele. de captação.

ELEMENTOS DA MICRODRENAGEM
Como é possível calcular a vazão que as sarjetas e vias
comportam?
QContribuição < QEscoamento Superficial

Largura da via
Não será necessário fazer projeto
Meio-fio Sarjeta Meio-fio

Calçada Calçada
Qcontribuição ≥ QEscoamento Superficial

Será necessário fazer projeto

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ELEMENTOS DA MICRODRENAGEM ELEMENTOS DA MICRODRENAGEM


Sarjeta e Boca de lobo
Boca de lobo (é a mais comum das captações): são dispositivos localizados
em pontos convenientes, nas sarjetas, para a captação de águas pluviais. Boca de lobo e grelha
Boca de lobo dupla

Boca de lobo dupla e grelha

ELEMENTOS DA MICRODRENAGEM ELEMENTOS DA MICRODRENAGEM

As bocas-de-lobo devem ser localizadas de maneira a conduzirem,


adequadamente, as vazões superficiais para as galerias.
Aspectos gerais sobre a boca de lobo:
A localização serão nos pontos mais baixos do sistema viário e próximo ao
cruzamento das ruas, mas não no limite desse cruzamento;
Normalmente, a capacidade de engolimento de projeto (Vazão) é fixado em 40 a
60 L/s por unidade;
Serão locados em ambos os lados da rua, quando a saturação da sarjeta assim o
exigir ou quando forem ultrapassadas as suas capacidades de engolimento;
Não se deve instalar bocas de lobo em frente às partes das edificações destinadas
Coloca-se algo a montante, deixando-se espaço livre pelo menos igual à
ao acesso de carros (Utilize caixa de grelha).
largura da calçada, para facilitar a travessia de pedestre.
A abertura máxima em uma boca de lobo deve ser de 0,15m.

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ELEMENTOS DA MICRODRENAGEM ELEMENTOS DA MICRODRENAGEM

Caixas com grelhas (Ralos): são captações verticais de água. São


usadas em locais planos (sem declividade transversal).
• Vantagem: Permitem a passagem de rodas de carros sobre elas
• Desvantagem: Retém sujeiras e são atraentes para o roubo.
Grelha de ferro
fundido (às vezes
de concreto)

Caixa de recepção
(alvenaria de tijolo
ou bloco)

ELEMENTOS DA MICRODRENAGEM ELEMENTOS DA MICRODRENAGEM

Poços de Visita (P.V.): dispositivo localizados em pontos convenientes, Poços de Visita (P.V)
do sistema de galerias, que permite a inspeção, limpeza e Localização em pontos de mudanças de direção, cruzamento de ruas,
desobstrução de galerias enterradas por operários que entram nessas mudanças de declividade, mudanças de diâmetro e quando existir
instalações. diferenças superiores a 0,70 m de nível do tubo afluente e o efluente.

Atenção: Em cidades planas, onde a ocorrência de entupimento tende a ser


maior devido às menores velocidades de água que ocorrem, recomenda-se uma
maior densidade de poços de visita (P.V.). Cidades de alta declividade, essa
densidade pode diminuir.

Espaçamento dos poços de visita em m (DAEE/ CETESB, 1980)

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ELEMENTOS DA MICRODRENAGEM ELEMENTOS DA MICRODRENAGEM

Caixa pré-moldada
Tubos de entrada

Tubo de saída

Tubos de entrada

Corte Horizontal
Ele é utilizado para conexão de tubos de entrada e saída nivelados ou desnivelados
Corte Vertical

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Operário entrando no Poço de Tampa de um Poço de Visita de


Visita Rede de Drenagem

Funcionário retirando areia que está entupindo as maninhas que


chegam ao Poço de Visita em Valle Dourada, Natal

ELEMENTOS DA MICRODRENAGEM ELEMENTOS DA MICRODRENAGEM

P.V.
P.V. O desenho a seguir
P.V.
mostra um excesso de
tubos chegando ao PV-2.
Seria caso de tentar ligar
P.V. P.V.
B-1 com B-4 e deste
chegar ao PV2.
Analogamente, ligar com
OBS.: 1. Não exagere no número de P.V.s na rede, pois custa caro;
2. Nos P.V.s teoricamente, só ocorre vazão na rede pluvial na época de chuva, tubo B-3 com B-2, e

mas pode ocorrer alguma ligação clandestina. depois ligar com PV-2

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PERÍODO DE RETORNO (T) PERÍODO DE RETORNO (T)


Micro-drenagem: Geralmente, dimensionado para um período retorno de 2 a
A probabilidade de ocorrência de um evento hidrológico de uma observação é
10 anos e vazões inferiores ou iguais a 10 m³/s = 10.000L/s) o inverso do período de retorno (Mays, 2001 p. 317).

Macro-drenagem: Geralmente dimensionado para período de retorno de 25 a 100


P= 1 /T , ou seja T=1/P
anos, veiculando vazões superiores a 10 m³/s = 10.000L/s)
P: é a probabilidade de ocorrência do evento
Período de retorno (T) é o período de tempo médio que um determinado evento T: Período de retorno
hidrológico é igualado ou superado pelo menos uma vez.
A probabilidade pode ser definida pela seguinte formula:
Este parâmetro estatístico tem grande utilidade para análises de risco e
P = i / (1 + n)
dimensionamento de obras de engenharia;
i: é o número da ordem do maior para o menor;
Geralmente com o objetivo de minimizar os efeitos prejudiciais de certo fenômeno
n: o número de dados utilizados
natural.

PERÍODO DE RETORNO (T) Cálculo de vazão de projeto para micro-drenagem


Qual o período de retorno da chuva de 87,1 mm, para o posto pluviométrico, cuja
Método Racional
dados disponibilidade por estações de monitoramento de precipitações máximas
anuais são apresentados na Tabela abaixo. Método utilizado determinar a vazão máxima de projeto para bacias pequenas (< 2 km²)
Determine a probabilidade de ocorrência da chuva. A equação do modelo:
Ano P mm Ano P mm Ano P mm Ano P mm
Q = 0,278 . C . imáx . A

1991 70,5 1996 90,3 2001 79,0 2006 37,0

1992 61,3 1997 87,1 2002 42,8 2007 32,7


Q: (vazão da precipitação para aquela área) - m³ / s
C: coeficiente de escoamento da área (Existem métodos específicos para sua determinação)
1993 26,0 1998 100,0 2003 60,2 2008 90,0
imáx : intensidade média das chuvas em mm / h
1994 83,0 1999 42,1 2004 77,2 2009 20,9 A: área da bacia em Km²
1995 85,0 2000 36,8 2005 52,0 2010 49,6
CUIDADO COM AS UNIDADES DE MEDIDA!

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Coeficiente de escoamento superficial (C)


Coeficiente de escoamento superficial (C)
Coeficiente de escoamento superficial, coeficiente runoff, ou coeficiente de
O coeficiente de escoamento utilizado no método racional depende das seguintes
deflúvio
características:
É definido como a razão entre o volume de água escoado superficialmente e o
Solo;
volume de água precipitado.
Cobertura;

Tipo de ocupação;

Intensidade da precipitação.

Este coeficiente pode ser relativo a uma chuva isolada ou relativo a um


intervalo de tempo onde várias chuvas ocorreram.

Valores do coeficiente C com base em superfícies


Valores do coeficiente C por tipo de ocupação

Sociedade Americana de Engenheiros Civis

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Coeficiente de escoamento superficial C (runoff)


Tipologia da área de drenagem Coeficiente de escoamento superficial
Intensidade média da chuva ou intensidade da chuva de projeto (I): mm / h
Áreas Comerciais 0,70 – 0,95
áreas centrais 0,70 – 0,95
áreas de bairros 0,50 – 0,70 Equações de chuva para algumas cidades brasileiras
Áreas Residenciais
residenciais isoladas 0,35 – 0,50
unidades múltiplas, separadas 0,40 – 0,60
João Pessoa
unidades múltiplas, conjugadas 0,60 – 0,75
áreas com lotes de 2.000 m2 ou maiores 0,30 – 0,45
áreas suburbanas 0,25 – 0,40
áreas com prédios de apartamentos 0,50 – 0,70 Fortaleza
Áreas Industriais
área com ocupação esparsa 0,50 – 0,80
área com ocupação densa 0,60 – 0,90 Sertão Oriental
Superfícies
asfalto 0,70 – 0,95
Nordestino
concreto 0,80 – 0,95
blocket 0,70 – 0,89 TR : Tempo ou período de Retorno
paralelepípedo 0,58 - 0,81 t: duração da chuva de projeto ou Tempo de concentração
telhado 0,75 – 0,95
solo compactado 0,59 - 0,79
capoeira ou pasto com declividade > 10% 0,35 – 0,42

Tempo ou período de Retorno (TR) Duração da chuva de projeto ou Tempo de concentração (t)

Tipo de Obra Tipo de ocupação as área Tempo de retorno Tempo de concentração pode ser calculado pela equação de Kirpich:
Residência 2
Comercial 5
Micro-drenagem Áreas com edifícios de serviço 5
público
Aeroportos 2-5 Onde:
Áreas comerciais e artérias de 5-10
T : tempo de concentração (em min)
tráfego
Macro-drenagem Áreas comerciais e residenciais 50 – 100 L : comprimento do curso d’água principal da bacia (em km)
Áreas de importâncias específicas 500 H : diferença de elevação entre o ponto mais remoto da bacia e o exutório* (em m)

*ponto de um curso d'água onde se dá todo o escoamento superficial gerando no interior uma bacia
hidrográfica banhada por este curso.

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Exercício 01: Cálculo da vazão de precipitação para uma área residencial


Dimensionamento hidráulico da rede de condutos
de 8,0 ha, localizada no município de João Pessoa-PB.

Dado: 1. Capacidade de condução hidráulica de ruas e sarjetas


Tc = 30 min (tempo de concentração ou chuva de projeto)
Sempre que falamos sobre Cálculo da capacidade de escoamento superficial,
deve-se remeter ao cálculo da vazão da sarjeta + ruas

As águas, ao caírem nas áreas urbanas, escoam inicialmente pelos terrenos até
chegarem às ruas. Sendo as ruas abauladas (declividade transversal) e tendo
inclinação longitudinal, as águas escoarão rapidamente para as sarjetas e, destas,
ruas abaixo. Se a vazão for excessiva ocorrerá: (i) alagamento e seus reflexos; (ii)
Atenção! ha m² ( x 104) m² Km² (/106) inundação de calçadas; (iii) velocidades exageradas, com erosão do pavimento.

Capacidade de condução hidráulica de ruas e sarjetas


Dimensionamento hidráulico da rede de condutos
(Izzard)

1. Capacidade de condução hidráulica de ruas e sarjetas Equação de Izzard

W0 = y0 tgθ0

A capacidade de condução da rua ou da sarjeta pode ser calculada a partir 8/3  z 


Q 0 = 0 . 375 y 0   i
de duas hipóteses: n 1
y0
θ0 z = tgθ0
a água escoando por toda a calha da rua; (1ª hipótese) Qo = Capacidade de escoamento (m³/s)

yo = Altura da lâmina de água = 0,10 (m)


a água escoando somente pelas sarjetas. (2ª hipótese)
zo = tgɵ
n = Coeficiente de rugosidade = 0,015 (concreto)

i = Declividade da via (m/m)

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Capacidade de condução hidráulica de ruas e sarjetas Capacidade de condução hidráulica de ruas e sarjetas
(Manning) (Manning)

Equação de Manning Equação de Manning W0 = y0 tgθ0


W0 = y0 tgθ0

1
1 y0
y0 θ0 z = tgθ0
θ0 z = tgθ0

Q: Capacidade de escoamento (m³/s) A: área de drenagem (área molhada)


A: área de drenagem (área molhada) A = y0 . W0 / 2 onde W0= y0/S .: W0= capacidade total da calha e
R: raio hidráulico S: declividade longitudinal
S: declividade longitudinal da sarjeta

n: coeficiente de rugosidade Manning

Capacidade de condução hidráulica de ruas e sarjetas


Velocidade de escoamento da sarjeta
(Manning)

Equação de Manning W0 = y0 tgθ0

Qs = Vs x As
1
y0
θ0 z = tgθ0 Vs = Qs / As

R: raio hidráulico
Vs: velocidade de escoamento da sarjeta
R =A/ P onde P: perímetro (y0+W0)
Qs: vazão da sarjeta
As: área da secção da sarjeta

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Capacidade de engolimento da Boca-de-Lobo


Especificações para Sarjeta

Profundidade máxima (H): 0,15 m

Lâmina máxima de água (evitar transbordamento ) y0= 0,10 m

Largura (w): 60 cm

Declividade mínima (i) = 0,04 m/m


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Velocidade mínima de escoamento (Vmin = 0,75 m/s)

Velocidade máximo de escoamento (Vmáx= 3,5 m/s)

Exercício 02: Dimensione um sistema de drenagem urbana de um bairro EXERCÍCIO 03


localizado no município de João Pessoa, que possui uma área de contribuição
Avaliar o dimensionamento do sistema de drenagem urbano de um
de 0,06 km², período de retorno de 5 anos, duração da chuva de 90 minutos,
bairro localizado no município de João Pessoa, que possui uma área de
coeficiente de escoamento superficial de 0,7.
contribuição de 1,5 ha, tempo de concentração de 38 min, com
coeficiente de escoamento superficial de 0,4.
a) Calcule a capacidade de sarjeta, considerando a segunda hipótese, admite-se a
declividade transversal da rua de 3% e a altura da água na sarjeta de 0,10m.
Considerando a inclinação longitudinal de 0,02 m/m. Demonstrar se a sarjeta terá Calcular a capacidade de sarjeta. Admite-se a declividade transversal da rua
capacidade de absorver a vazão de pico. de 3% e a altura da água na sarjeta de 0,10 m. Considerando o coeficiente
b) Verifique se a velocidade de escoamento da sarjeta está dentro da faixa.
de rugosidade do concreto 0,016 e Z = 16 (Tag θ). Verificar se a sarjeta terá
c) Calcule o número de boca de lobo (guia simples), com grelha e combinada, tendo altura
capacidade de absorver a vazão de pico.
da lâmina d’água de 0,10m.

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 A capacidade de escoamento superficial da via é diretamente


proporcional a sua declividade;

 A declividade da via é a relação entre a variação de altura (Cota) pela


distância percorrida;
Bons estudos!

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