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Local Jardim Vitória Régia, São Paulo SP

Ano do Projeto 1987


Ano da Construção 1987-90
Arquitetos Marcos Acayaba e Mauro Halluli
Estagiários Tânia Shirakawa e Edison Hiroyama
Projeto de Fundações Zaclis Salvoni
Projeto Estrutural (concreto) Zaclis Salvoni (madeira) Hélio Olga de Souza Jr.
Projeto de Instalações Hélio Olga de Souza Jr.
Construção Hélio Olga de Souza Jr.
Área do terreno 900m²
Área construída 220m²
Programa: sala de estar, sala de jantar, sala de crianças, lavabo, 3 quartos, 2 banheiros, 1 suíte de
hóspede, cozinha, lavanderia, banheiro de empregada, oficina, garagem para 2 carros e piscina.
O projeto da casa começa com um desafio: o terreno adquirido por Hélio Olga tinha mais de 100%
de declividade, o que causava sério risco de erosões e impossibilitava a implantação de um canteiro
de obras tradicional. Dessa forma, o engenheiro e proprietário decidiu previamente que o sistema
construtivo mais adequado para o local seria o pré-fabricado de madeira, no qual havia
adquiridovasta experiência com sua construtora. Apesar disso, Hélio Olga admitia não saber lidar
com as possibilidades elimitações do terreno e como implantar e desenvolver o programa de uma
casanaquelas condições. Sendo assim, procura a ajuda de Marcos Acayaba, arquiteto notório por seu
conhecimento aprofundado em estruturas, para conduzir o projeto.
Outras diversas situações dificultavam a elaboração de um projeto no local: o terreno face sul
recebida intensa umidade da represa de Guarapiranga, além de ventos fortes. A rua havia desabado
alguns anos antes do início da construção e por isso o terreno estava com muito entulho e, além
disso, devido ao talude 1:1 a fundação precisaria ter poucos pontos de apoios. A radicalidade final do
conceito arquitetônico da casa pode ser explicada por essas diversas dificuldades.

Módulos:
Quantidade: 20
3,30 x 3,30m, sendo a principal com balanço de 6,60
( A medida base da modulação é de 1,10m, devido à largura das placas utilizadas como vedação
(painel wall), evitando cortes e desperdício de material. )
Em cada módulo é previsto pé-direito de 2,50m. Na parte superior ficam 0,80m para passagem de
instalações
fundações em concreto e os travamentos e detalhes metálicos. Os módulos estão arranjados em, de
cima para baixo, cinco, três, um e um módulos.
Materiais:
Estrutura: Madeira - Angelim Pedra - Vermelho Essa madeira tem como características sua
dureza, aspecto fibroso, ausência de brilho e odor, resistência ao ataque de cupins e fungos.
Acabamento de regular a bom na plaina, torno e broca. É moderadamente fácil de serrar e aplainar; é
fácil de pregar, parafusar e permite acabamento satisfatório. Apresenta-se na cor castanho
avermelhada.
Divisórias: Painel Wall Painéis compostos por sarrafos entre lâminas de madeira, colados com
resina fenólica, e chapas lisas cimentícias (cimento, celulose e fio sintético) nas faces externas. São
fixados através de perfis metálicos parafusados na estrutura.
Pisos e Caixilhos: Madeira Sucupira
Material ideal para assoalho, caixilhos e quadros de portas, altamente resistente a lascas e cortes
transversais. Sem odor característico, apresenta-se na cor marrom escuro.
Cobertura: Telhas trapezoidais de alumínio As telhas de alumínio apresentam baixo peso
específico (2,7 kg/dm³) e são resistentes às cargas de ventos. Além disso, têm características
especiais de isolamento térmico, pois refletem o calor incidente e mantêm os ambientes
termicamente protegidos e garantem a estanqueidade da cobertura. As telhas trapezoidais são
recomendadas para aplicações em coberturas nas quais é solicitada sobrecarga concentrada
frequente.
Escada: Madeira e tirantes de aço Neste projeto a escada se apoia no piso do pavimento superior
através de tirantes de aço que substituíram os tradicionais pilares de sustentação.
Laje: Concreto no piso da garagem
Acabamentos: Pintura acrílica
Contraventamentos:

Os contraventamentos são compostos por vergalhões de aço galvanizado fixados por tarugos,
também em aço galvanizado, rosqueados à estrutura de madeira. Eles impedem que o edifício
sofra deformações nos sentidos horizontal e vertical da estrutura, da seguinte maneira:

– Contraventamento vertical na fachada e horizontal fixado ao nó estrutural abaixo do piso.

– O piso também funciona como travamento horizontal da estrutura, transferindo as cargas dos
pisos superiores para as vigas secundárias, evitando deformações de torção no conjunto.
– Nó estrutural. Encontro: fundação, vigas e pilaretes de madeira e vergalhões de
contraventamento. Tarugos de aço resistem melhor às forças de compressão muito intensas
perpendiculares ao sentido das fibras. Tarugos de aço fazem a transição entre a fundação e a
estrutura de madeira.

– Nó estrutural. Encontro de vigas, pilaretes e vergalhões em quina.Vergalhões de


contaventamento são fixados ao tarugo de aço.
– Nó estrutural. Encontro de vigas, pilaretes e vergalhões. Tarugo de aço resiste melhor às
forças de compressão perpendiculares ao sentido das fibras e às forças de tração dos
vergalhões de contraventamento.

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