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Redes Veiculares

Vinicius Vicco P. Di Assis Miranda


Patrick Aires Barros
Universidade Estadual do Tocantins
Palmas-TO, Brasil
viniciusvicco@gmail.com
patrick.airesb@gmail.com

Abstract—Car networks have several nodes and act with a II. T OPOLOGIAS E A RQUITETURAS
large amount of distributed data, automotive vehicles and some
equipment like sensors, sparrows, traffic lights among others are
part of this system, it is necessary to use many network layers
O nome VANETs (Vehicular ad-hoc network) foi intro-
and protocols for the proper execution of all these systems all duzido em 2002, permitindo que veı́culos com distância de até
focused on improving the user experience. The object of study 300 metros possam se conectar. A FCC (Federal Communica-
within vehicular networks is to improve communication between tions Commission alocou 75 Mhz do espectro de frequências
these devices ensuring the functionality and effectiveness of all para utilização da VANET proporcionando conceitos como
these systems.
segurança e comodidade nas estradas, os principais protocolos
Keywords: Redes Veiculares, VANET, WAVE, IEEE 802.11p. utilizados na VANET são: DSR, o VTIP e o 802.11p.
Protocolo WAVE é um gênero emergente capaz conceber
I. I NTRODUÇ ÃO
troca de informações entre veı́culos e demais nós imoveis na
Ao longo da evolução de sistemas e adaptações de tecnolo- rede, são bastante eficazes para fins como controle de tráfego e
gias, veı́culos automotores passaram a possuir sistemas em- segurança veicular. É uma rede que possui uma comunicação
barcados possibilitando o processamento de diversas funções dedicada operando em curtas distâncias garantindo qualidade
e avanços tecnológicos significativos para estes sistemas. A de serviços.
experiência do usuário passou a ser objetivada por diversas V2I (Vehicle to Infrastructure) rede utilizada para
montadoras uma vez que o automóvel deixou de ser apenas um comunicação de veı́culos e estruturas como por exemplo um
meio de locomoção e passou a ter mais comodidade exigindo semáforo inteligente capaz de se comunicar com os veı́culos
agora uma conexão com a internet. enviando sinais do tipo quando irá abrir, velocidade média para
Os sistemas de comunicação entre veı́culos formam as pegar todos semáforos abertos e até mesmo gerenciamento
chamadas redes veiculares. Essas redes são formadas entre melhor de tráfego para emergências. V2V (Vehicle to Vehicle)
veı́culos automotores ou entre os veı́culos e a infraestrutura rede utilizada para comunicação entre veı́culos de modo que
fixa localizada às margens de ruas ou de estradas. [1] cada automóvel seja descoberto por outro na rede, diante disso
Como dito no resumo o objetivo é melhorar a experiência automóveis podem trocar informações sensores em tempo real
do condutor e para isso utilizamos de métricas e sensores o evitando colisões e se adaptando de acordo com o ambiente
alertando de alguns perigos ou até mesmo realizando con- como por exemplo frenagens bruscas, rotas de colisão e
tramedidas a uma situação adversa, para isso o próximo passo fenômenos naturais como chuvas e terremotos.
de redes veiculares é fazer com que os veı́culos automotores O padrão IEEE 802.11p é uma extensão da famı́lia de proto-
consigam interagir entre si e para isso é necessário que seja colos IEEE 802.11. O IEEE 802.11p se baseia principalmente
implementado um sistema Sistema inteligente de transporte na extensão “a” do IEEE 802.11, porém, opera na faixa DSRC
(ITS - Intelligent Transportation System). de 5,9 GHz. [1]
Sistemas como freios, iluminação (imagem) e aceleração
OFDM, existem técnicas como a modularização de
serão os mais utilizados para evitar colisões e realizar um
frequências capaz de dividir uma única transmissão em vários
controle mais efetivo do tráfego, porém a alta complexidade
sinais que ocupam um lugar menor no espectro que lhes foi
de implementação se dá ao fato de que grande parte dos nós
reservado, além disso são menos propensas a ruı́dos e facilitam
pertencentes estão e movimento o que causa um problema
o processo de codificação e decodificação dos sinais.
muito dinâmico para o processamento estático de diversos
cenários logo o processamento terá de assumir uma carga • Vantagens
distribuı́da ao longo de todo sistema de redes veiculares. Com Resistente a interferências.
o surgimento recente da necessidade de novos padrões para Baixa sensitividade a erros de sincronização com relógio.
comunicação de veı́culos houve a necessidade de estabelecer • Desvantagens
um conjunto de padrões que reúnem IEEE 1609 e IEEE 802.11 Sensı́vel ao Efeito Doppler.
para utilizar na camada de conexão fı́sica faixas entre 5,850 a Sensı́vel a problemas de sincronização de frequência.
5,925 GHz. Apresenta uma eficiência espectral menor.
A. Requisitos de Redes Veiculares
As VANETs possuem como requisitos nós com alta mobili-
dade para vários tipos de aplicações diferentes, que interferem
nas arquiteturas e infraestruturas dos sistemas de comunicação.
Por isso, necessitam de aperfeiçoamento significativo no sis-
tema de roteamento disponı́vel em redes móveis ad hoc.[2]:
III. P RINCIPAIS D ESAFIOS E P ROBLEMAS E STUDADOS
- Quando falamos de uma arquitetura baseada entre a
comunicação de dois veı́culos V2V, é fácil encontrar alguns
desafios e problemas como por exemplo a dificuldade de
manter a transmissão dos dados ao longo de uma rodovia Fig. 1: Arquitetura em redes veiculares, retirado de [1]
ocasionando perda de conectividade já que cada nó se desloca
de forma independente, isto é, a capacidade da rede sem fio do
padrão 802.11p ainda se mostra pouco efetiva dada as grandes V. S EGURANÇA EM R EDES V EICULARES
distâncias e o deslocamento dos nós.
Manter um equilı́brio entre segurança e privacidade é um
A perda de conectividade ocorre por muitos fatores, dentre
dos principais desafios. Um nó deve ter certeza que pode con-
eles há mobilidade independente dos nós e cenários que
fiar no outro. Porém, conhecer o emissor pode vir a contradizer
apresentam alguns ruidos no espectro alocado para 802.11p.
certos requisitos de privacidade. Ao abordar as questões de
Trocas de mensagens constantes e varreduras para atualização
segurança em redes veiculares é interessante especificar os
da topologia da rede são chamados de pró-ativos, são im-
requisitos de segurança que devem ser garantidos para o
portantes para manter a estrutura da rede, contudo por serem
correto funcionamento dessas redes, os tipos de atacantes na
dinâmicos podem causar sobrecarga na rede.
rede bem como os tipos de ataques que podem ser executados
A garantia de segurança e troca de informações de
por eles.
forma segura já foi questionada várias vezes durante sua
implementação, O padrão 1609.2 foi quem definiu as cir-
cunstancias sobre a troca segura de mensagens. Segundo [1] A. Requisitos de Segurança
O padrão define a utilização de ferramentas de segurança As redes devem satisfazer os seguintes requisitos de
tradicionais, como Infraestrutura de Chaves Públicas (PKI) e segurança no suporte aos diferentes tipos de aplicações: Con-
certificação. fidencialidade: , Integridade, Autenticidade, Disponibilidade,
IV. C EN ÁRIOS D E A PLICAÇ ÃO Não repúdio, Privacidade
As aplicações de redes veiculares podem ser divididas em
três classes: segurança no trânsito, entretenimento e assistência B. Perfil dos Atacantes
ao motorista. As aplicações de segurança possuem caráter O objetivo do atacante é criar problemas para outros
preventivo e emergencial, onde o principal desafio é divulgar usuários da rede, por exemplo alterando o conteúdo das
rapidamente as informações para que o condutor tenha tempo mensagens ou invadindo sua privacidade. Antes de descrever
para reagir. [1] os diferentes ataques em VANETs, os perfis dos ataques são
A segurança no trânsito possui vários cenários e formas categorizados.[3]
diferentes de aplicação, uma delas é na prevenção de colisão,
podendo ser aplicada utilizando V2V (Vehicle to Vehicle) onde
C. Ataques
há comunicação entre dois nós em movimento que ao notarem
uma possı́vel colisão estabelecem contra medidas em um dos O fato destas redes ainda estarem em implementação faz
sistemas do veı́culo, como por exemplo os freios. O conforto com que seja ainda mais difı́cil tomar decisões que acarretem
também conta dado ao processamento de entrada da colisão num ótimo sistema de defesa . Alguns ataques são debatidos e
como por exemplo a utilização da lógica fuzzy para determinar soluções são criadas, considerando que um dia esses ataques
quão intenso será o uso dos freios do veı́culo, além disso serão usados nestas redes, quando a mesma estiver em uso.
ambos veı́culos devem atuar em conjunto para evitar a colisão Existem ataques contra a disponibilidade do serviço, ataques
da melhor forma. contra a capacidade dos nós se identificarem, ataques contra
Nos casos em que o acidente não pode ser evitado, a utilização a integridade e/ou a confiança dos dados e alguns outros tipos
de mensagens informando a ocorrência evita que veı́culos de ataques.
próximos a colisão se envolvam no acidente, o que agravaria Para melhores soluções, é necessário avanço cientifico para
a situação.[1] com pesquisas das caracterı́sticas e do impacto de um
Outra caracterı́stica deste protocolo é o fato delee não ataque neste tipo de rede, também é necessário avançar na
guardar informações sobre o estado dos arquivos abertos identificação do comportamento dos atacantes a fim de iden-
(stateless). tificar limites que impeçam com melhor clareza.
VI. S IMULADORES USADO NOS MODELOS
Assim como qualquer outro cenário, redes veiculares
necessitam de embasamento e simulações prévias a sua
implementação, existem muitas variáveis dentro de um
cenário por exemplo, a quantidade de veı́culos, o tempo atual
(chuvoso ou aberto), sensores utilizados para muitas métricas
e garantia de entrega deste serviço.
Simulação foi a forma escolhida para testar os métodos
implementados porque testes reais são caros e podem ser
perigosos. [4]
Alguns exemplos de simulação foram encontrados no
artigo [4] onde foi descrito uma série de modificações
no método da árvore focado em resolver problemas de
congestionamento destes veı́culos, além disso houve uma
simulação de dados reais coletados utilizando os simuladores
SUMO (simulador de mobilidade), OMNeT++3 , simulador
de rede e o Veins4 , que é a plataforma de integração entre
os dois simuladores. Após o levantamento dos resultados,
percebeu-se que o congestionamento foi 25 % menor com
relação a implementação anterior.

VII. C ONCLUS ÃO


Este trabalho avaliou pontos principais de redes veicu-
lares, explorando suas principais aplicações, necessidades de
implementação e usabilidades. A adaptação de redes no con-
texto global já se tornou viável, isto é, há necessidade de
implementação e disposição de recursos tecnológicos para tal
implantação. A medida que as redes serão implantadas será
possı́vel observar melhorias significativas para os condutores
e demais pessoas que fazem parte deste sistema. Ainda que
possı́vel sua implementação as redes veiculares ainda estão em
desenvolvimento, futuramente avanços como regularização da
perda de conectividade entre médias distâncias serão resolvi-
das, comunicação entre mı́dias de veı́culo em tempo real e
simulações simultâneas de diferentes cenários serão realizadas
de forma mais transparente ao usuário proporcionando con-
forto e principalmente segurança.
R EFERENCES
[1] R. d. S. Alves, I. d. V. Campbell, R. d. S. Couto, M. E. M. Campista,
I. M. Moraes, M. G. Rubinstein, L. H. M. Costa, O. C. M. Duarte,
and M. Abdalla, “Redes veiculares: Princıpios, aplicaçoes e desafios,”
Minicursos do Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores, SBRC,
pp. 17–24, 2009.
[2] M. M. Savoine, R. U. Silva, H. M. Albuquerque, A. Pauline, C. Morais,
and L. N. Silva, “Análise experimental do uso de redes veiculares ad hoc
no norte do tocantins.”
[3] M. S. Wangham, M. Nogueira, C. P. Fernandes, O. Paviani, and B. F.
da Silva, “Segurança em redes veiculares: Inovaçoes e direçoes futuras,”
Minicursos do XIV Simpósio Brasileiro em Segurança da Informaçao e
de Sistemas Computacionais.
[4] M. R. de Brito, A. I. Tostes, and F. Duarte-Figueiredo, “Simulação e
análise de congestionamento em redes veiculares,” Revista Eletrônica de
Iniciação Cientı́fica em Computação, vol. 14, no. 3.

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