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Estudo 16

Na continuação de suas orientações, Paulo lembra também como


deve ser o relacionamento entre servos e senhores. E passa a dirigir-se a
eles.
Ele começa ordenando aos escravos que obedeçam aos seus
senhores e aos senhores ele pede um tratamento justo e misericordioso
para com seus escravos. Ele não aborda os aspectos políticos ou sociais
e nem fala sobre a questão ser ou não legal possuir escravidão.
Embora não estejamos hoje debaixo de um sistema de escravidão,
como na época de Paulo, os princípios podem ser bem aplicados na
conduta de empregados e patrões. O cristão deve ser o empregado
modelo ou o melhor chefe em qualquer ambiente, porque respeitará a
vontade de Deus na maneira de tratar outras pessoas.

Efésios 6:5-9
Orientações aos Servos e Senhores
- “Sejam Sinceros de Coração”.
“5-Quanto a vocês, servos, obedeçam a seus senhores aqui na terra
com temor e tremor, com sinceridade de coração, como a Cristo”,
(6:5).
Aqui os servos são ordenados a se submeterem aos seus senhores
com corações sinceros, da mesma maneira que se submetem a Cristo.
Segundo as leis romanas antigas, os escravos eram “apenas bens
móveis sem direitos, aos quais o seu senhor podia tratar como
quisesse”, e quase sempre, de forma geral, estes senhores eram muito
cruéis.
Há estudos realizados que indicam, que na época que Paulo
escreveu a carta aos Efésios, aproximadamente metade da população do
Império Romano era formada por escravos e muitos destes eram
cristãos, havia também muitos senhores, proprietários de escravos, que
haviam sido alcançados pelo evangelho.
Como estes cristãos reuniam-se juntos em adoração, eles
aprenderam que em Cristo não há escravo, nem livre, não há distinção
de classe, raça ou sexo, e que todos estão nivelados ao pé da cruz.
Mas... ao término de cada reunião, tanto os escravos como seus
senhores retornavam às suas casas e seu trabalho, e a sua vida
rotineira, e naturalmente surgiram perguntas como:
“E agora? Somos irmãos apenas no domingo? Qual deve ser
nosso relacionamento de segunda a sábado?”
E Paulo já havia escrito sobre a solução deste problema, e ela foi
posta como ordem única e simples, em Efésios 5:21: ”Sujeitem-se uns
aos outros, por temor a Cristo”.
E como deveria ser então a conduta dos escravos, agora que
aceitaram o evangelho?
Ela deveria ser mediante o cumprimento dos deveres que a eles
cabia, e podemos ver destacados por Paulo no texto aqui em Efésios.
"Vós, servos, obedecei a vossos senhores", (v.5).
A obediência do servo ao seu senhor é uma questão natural, porque
ele dependia dela para a sua própria subsistência. Deve-se encarar o
fato de que Paulo ensinava esse tipo de relacionamento para aquelas
pessoas em seus dias, quando os conceitos e estruturas sociais eram
outros. Mas devemos lembrar que estes ensinamentos eram de caráter
espiritual, e são válidos para hoje.
Hoje não temos escravos e senhores, mas temos empregados e
patrões. O que Paulo tornou universal em seu ensino é o fato de que
aquele que se submete a um patrão hoje, precisa reconhecer que isso é
para o seu próprio bem. Ninguém escapa a algum tipo de autoridade.
Não há um ser humano sobre a Terra que seja totalmente independente.
Assim como na família o chefe é o pai, da mesma forma o patrão exerce
a chefia sobre os seus empregados.
Por isso, aquele que trabalha honestamente e procura cumprir seus
compromissos com o patrão deve fazer o seu trabalho como se estivesse
fazendo "ao Senhor".

"com sinceridade de coração", (v. 5).


Ser sincero é ser íntegro em suas ações e palavras. O verdadeiro
servo é aquele que procura servir com inteireza de coração. Ele não faz
nada que venha trair a vontade de seu senhor, ou apenas quando o seu
senhor está próximo. A sinceridade deve estar presente no coração e na
vida do cristão em qualquer circunstância. Por isso, o servo fiel trabalha
não para ser visto pelos homens, mas para agradar a Deus.
O trabalhador comum, obedece ao seu patrão, mas o cristão, além
de obedecer ao patrão, também procura sempre estar fazendo a vontade
de Deus. Em outras palavras, aquele que sabe ser fiel para com os
homens o será para com Deus. Aquele que não sabe fazer a vontade de
seus patrões, ou autoridades, não saberá fazer a "vontade de Deus".

"... como a Cristo" (v. 5).


O cristão que serve a Cristo, é aquele que em tudo Lhe obedece e
reconhece a Sua autoridade sobre ele. Por isso, o cristão deve mostrar
submissão espontânea e honesta aos que exercem autoridade sobre ele;
isso deve fazer parte da vida cristã. Os requisitos da obediência a Cristo
incluem a obediência aos patrões e às autoridades constituídas sobre
nós.
- “Como Servos de Cristo”.
“6-não servindo apenas quando estão sendo vigiados, somente
para agradar pessoas, mas como servos de Cristo, fazendo de
coração a vontade de Deus”, (6:6).
Todo trabalhador honesto consigo mesmo, também é com os seus
superiores, e também para com Deus.
É natural que o bom trabalhador deseje agradar aos seus
superiores. Mas, não deve acontecer somente na presença do chefe, ou
patrão, também deve cumprir o seu trabalho justo e honesto mesmo na
ausência deles.
O que Paulo quer destacar com a expressão "apenas quando
vigiados", é que devemos cumprir nossas obrigações em qualquer
ocasião, na presença ou não dos nossos superiores.
Paulo está dizendo que todos nós devemos trabalhar com a mesma
intensidade e cuidado, independente de estarmos sendo observados ou
não. Esta deve ser atitude de todo cristão íntegro, que leva Deus e Sua
Palavra a sério, e em todas as áreas da vida.
A continuação do verso mostra a diferença das atitudes de um
cristão e daqueles que não são cristãos para com seus patrões. Estes
últimos procuram servir na presença, "como para agradar aos
homens".
O mais importante no servo fiel é a consciência do fato de que sua
fidelidade e serviço deve-se a Cristo. É a Ele a quem servimos antes de
tudo, conforme sugere o final do verso 6: "mas como servos de Cristo".
Veja o que Paulo nos diz: “É necessário que sejamos submissos às
autoridades, não apenas por causa da possibilidade de uma
punição, mas também por questão de consciência”, (Romanos
13:5).
O que Paulo está nos dizendo é que:
- Não devemos obedecer às leis apenas porque tememos ser presos ou
punidos de alguma forma.
- Não devemos manter o limite de velocidade somente porque há um
radar ou guarda à vista.
- Não devemos pagar nossos impostos apenas porque sabemos que
corremos o risco de cair na “malha fina”.
A maioria das pessoas segue às leis por causa disto, mas esta não
deve ser a conduta de um cristão.
A razão para o cristão obedecer é porque isto é correto perante
Deus e o cristão deve ter a consciência limpa diante de Deus. Não
importa se você é um estudante, um motoboy, um advogado, um
executivo de uma grande empresa ou mesmo aposentado: faça o seu
trabalho como para Cristo – seja qual for sua atividade – você deve
sempre se preocupar em ser leal a Ele.
Quando é a Deus, quem você está tentando agradar, pode fazer seu
trabalho com alegria e qualidade - mesmo tendo um chefe ranzinza e
rabugento. Você nunca ficará entediado com seu trabalho – mesmo
sendo dona-de-casa - enquanto reconhecer que está fazendo tudo sob o
olhar atento do Senhor.

- “De Boa Vontade”.


“7-Sirvam de boa vontade, como se estivessem trabalhando para o
Senhor e não para pessoas”, (6:7)
O motivo da nossa obediência está no fato de que, por mais humilde
que seja a posição que tenhamos diante dos homens, e até mesmo que
sejamos esquecidos por eles, estamos obedecendo a Deus e servindo a
Ele.
- “Receberá do Senhor”.
“8-sabendo que cada um, se fizer alguma coisa boa, receberá isso
outra vez do Senhor, seja servo, seja livre”, (6:8)
O texto fala sobre a recompensa que os fiéis terão diante do
Tribunal de Cristo, logo após o arrebatamento da Igreja.
O verbo, "Sabendo", indica o conhecimento e a esperança
daqueles que servem ao Senhor. Todo cristão sabe que suas obras serão
julgadas por Cristo no seu Tribunal, e "cada um" receberá seu galardão,
“Porque é necessário que todos nós compareçamos diante do
tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o
mal que tiver feito por meio do corpo”, (2ª Coríntios 5:10).
E esse julgamento não é em grupo, todos ao mesmo tempo, mas
individual. Cada cristão salvo terá suas obras passadas pelos livros do
Senhor, e "todo o bem que fizer", e da mesma forma também o mal que
fizer, passará pelo Tribunal de Cristo.
Mas... você ainda pode estar se perguntando...
- "Mas no meu trabalho eu nunca sou recompensado”, ou;
- “O trabalho que faço e muito desanimador e humilhante”, ou;
- “Como eu posso ficar motivado em meu trabalho se eu nunca
recebo qualquer incentivo?”.
Não importa se você realiza o seu trabalho no escritório de uma
grande corporação ou se passa o dia todo lavando pratos, Deus vai
recompensá-lo por um trabalho bem feito em obediência ao evangelho.
Deus é o mestre que sempre está vigiando, e ele pagará cada um
de acordo com seu próprio trabalho, mesmo se o patrão não esteja
olhando.
- “Senhores, Façam o Mesmo”.
9-E vocês, senhores, façam o mesmo com os servos, deixando as
ameaças, sabendo que o Senhor, tanto deles como de vocês, está
nos céus, e que ele não trata as pessoas com parcialidade
Isto significa que os chefes devem ser sensíveis às necessidades de
seus empregados e promover o bem-estar deles, da mesma forma que
esperam ser tratados.
Aqui vemos que os mesmos princípios que regiam as
responsabilidades dos servos deviam reger as dos senhores. Eles
deviam tratar a seus escravos com o mesmo espírito com o que Paulo
aconselhava aos escravos que se comportassem com seus senhores, e
nenhum senhor pôde alguma vez queixar-se de que o conselho de Paulo
incitasse à rebelião.
O apóstolo tinha insistido em que os escravos procedessem sábia e
fielmente porque sabiam que o olho de Deus os vigiava de contínuo; os
senhores deviam fazer o mesmo.
Lembrando que também tinham um Senhor, “Senhores, tratem os
seus servos com justiça e igualdade, sabendo que também vocês
têm um Senhor no céu”, (Colossenses 4:1), e que Ele não demonstra
favoritismo em relação a você e seus empregados, diante Dele todos
estão em pé de igualdade. E mais... você vai prestar contas à Deus pela
forma com que trata aqueles que Ele confiou aos seus cuidados. Então,
ouça e valorize seus empregados. Honre a imagem de Deus que se
reflete em cada um deles.
Se você vê que alguém não está qualificado para fazer o trabalho,
siga os procedimentos corretos e demita-o, mas não o ameace
constantemente ou intimide-o no trabalho. Isso é errado aos olhos de
Deus. A gestão que aprendemos com Ele é baseada no respeito mútuo e
submissão, e não no medo e intimidação.
O patrão deve esperar um serviço justo, e suas advertências e
disciplina devem estar acompanhadas de domínio próprio e de amor
cristão. O respeito pelo próximo é uma das primeiras evidências de uma
verdadeira conversão.
Paulo nesta passagem anula completamente os comentários que,
lamentavelmente, ouvimos muitas vezes em nossos dias: "Eu não
misturo negócios e religião", ou "A igreja é uma coisa, mas negócio
é negócio", ou "Hoje em dia, você tem que fazer essas coisas para a
empresa sobreviver".

O que pudemos ver é que Paulo estabelece então princípios que se


aplicam não apenas a escravos e senhores, mas também na relação
entre empregado e empregador, e é por isto que este texto se aplica a
todos nós nos dias de hoje, seja você um grande empresário, uma
“simples” dona-de-casa ou um pastor em tempo integral.
Não importa de patrão ou empregado, ambos, apesar da diferença
em sua posição social, devem sua lealdade a um mesmo Senhor. Isto
deve influir no tratamento que os senhores dão a seus empregados,
porque com segurança toda injustiça será castigada e todos os que têm
um mesmo Senhor são conservos.
O problema principal nas disputas entre os empresários e
trabalhadores é que cada um se concentra em obter seus próprios
direitos e quer que o outro cumpra seus deveres. Paulo, no entanto,
inverte a ênfase: instrui que cada um concentre-se nas suas
responsabilidades, não nos seus direitos
Mesmo que você ocupe o nível mais baixo de hierarquia na sua
empresa, já esteja aposentado, seja dona-de-casa ou ainda é um
adolescente, esta exortação de Paulo é para você também.
Pense um pouco...
- Como você trata a faxineira que limpa sua casa?
- E o garçom que te atende numa lanchonete?
- Como você fala com o frentista que abastece seu carro?
- Como você trata o caixa do supermercado que está em treinamento?

Concluímos aqui os ensinamentos morais.

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