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TRABALHO EM FUNÇÃO DA ENERGIA POTENCIAL

Setor 1202 Aula 15 e 16 - Energia Potencial - Teorema da Energia potencial Prof. Calil

Energia potencial é armazenada nos corpos que se encontram em uma situação fora do seu
estado de equilíbrio normal como, por exemplo, acima de uma superfície tomada como referencia,
ou apresentando uma deformação em relação ao seu formato inicial, ou ainda com um excesso ou
deficiência de elétrons em relação ao número de prótons. Esses corpos armazenam este tipo de
energia para poder voltar ao estado de normalidade.
A energia potencial está associada às forças denominadas “conservativas”, que são as que
levam e procuram conservar o corpo na situação de maior normalidade possível. Elas só existem
quando os corpos estão em situação anormal. São elas: PESO, ELÁSTICA e ELÉTRICA.
ENERGIA POTENCIAL GRAVITACIONAL

Figura 01
EI
Considere um corpo de massa m que se encontra a
uma altura hi do solo considerado como referência(h=0)
PX P hI
Nessa situação o corpo armazena uma energia potencial
inicial Ei. Ao ser abandonado, age sobre ele a força Peso
A EF B
P, que realiza o trabalho de levá-lo até a plataforma da
figura. Nesta plataforma o corpo armazena energia
pEF hF
potencial EF, que não é nula, pois ele ainda não
chegou ao solo. Este trabalho da força peso P, suposta
constante é calculado pela expressão:
ζP = PX. ΔS (1)

Considerando que PX = P = m.g e que ΔS pode ser dado por hi - hF, substituindo na
expressão (1) resulta:
ζP = mg(hi – hF) ou: ζP = m.g.hi – m.g.hF (2)

Como o trabalho é uma diferença entre dois estados de energia (ζ = ΔE), e observando que
o trabalho realizado pela força peso é dado pela diferença de duas expressões semelhantes
(m.g.hi – m.g.hF), concluímos que cada uma dessas expressões representa uma quantidade de
energia, que é denominada “Energia Potencial Gravitacional”. Conclui-se que a
expressão da Energia potencial Gravitacional é dada por:

E Pot. gravitacional = m.g.h


Na expressão (2), substituindo m.g.hi por EPot inicial e m.g.hF por Epot final vem:

ζP = Epot.Inicial – EPot.final (3)

Como a energia potencial está associada às forças conservativas PESO,


ELÁSTICA E ELÉTRICA, o que é válido para uma dessas forças, também é válido
para as demais. Podemos enunciar o TEOREMA DA ENERGIA POTENCIAL, e
tendo como base o que foi demonstrado para o trabalho da força peso (expressão 3):

ζPeso,Elástica,Elétrica = EPotencial inicial – EPotencial final


Observando a figura 01, concluímos que o trabalho realizado pela força peso terá o mesmo
valor independente se a trajetória do corpo for A ou B, pois o trabalho é medido tão
somente pela diferença entre a energia potencial inicial e final. Nas duas trajetórias os
valores das energias iniciais e finais são as mesmas. O QUE VALE PARA UMA DAS FORÇAS
CONSERVATIVAS É VÁLIDO PARA TODAS ELAS. ENTÃO:

O trabalho das forças conservativas peso,


elástica e elétrica não depende da trajetória.

A figura a seguir mostra os três tipos de energia potencial.

E potencial gravitacional E potencial elétrica

FORÇA ELÉTRICA

PESO E potencial elástica

FORÇA ELÁSTICA

H =0

H=0
ENERGIA POTENCIAL ELÁSTICA

A energia potencial elástica é armazenada nos corpos que apresentam um formato diferente
do original pela deformação do corpo. Ela é a
responsável por conduzir o corpo ao seu formato
original. Na natureza percebemos a existência desse
tipo de energia ao observarmos as plantas. Quando
h=0 sopra o vento, elas envergam e armazenam energia
potencial. Ao cessar o vento, como acumularam a
energia elástica, elas retornam ao formato e a posição
inicial.
Para calcular a quantidade de energia potencial elástica armazenada num sistema, vamos
considerar a mola da figura, cujo tamanho inicial é Xi. Quando submetida à ação de uma força F, ela
é comprimida passando a ter um tamanho XF. Quando a mola está relaxada, sem deformação, ela
não tem energia potencial (Epotencial inicial = 0). Após ser deformada, ela armazena uma quantidade
de energia potencial (Epotencial final ≠ 0). Na mola aparece a força conservativa elástica, que se opõe a
deformação, e realiza um trabalho que não pode ser calculado pela expressão: ζ =FX. ΔS,pois a
força elástica, cuja intensidade é dada por F = K.ΔX, varia conforme o tamanho da deformação.
Então calculamos o trabalho pela área no gráfico de F X = f(ΔS):
Área = ζ ζ = (-fX . X )÷ 2 (1)
FX
Sendo fx = Felástica = K.X, em (1) resulta: ζ = (-K.X.X)÷ 2, ou: 0 X ΔX

- K. X2 Área = ζ
Lembrando que:
ζF elástica = -fX
ζF elástica = EPot.inicial – EPot. final
2
vem:
2
ζF elástica = 0 – ( -K.X /2) ζ Fel. = ( K.X2 )÷2)
O trabalho da força elástica conferiu uma quantidade de Energia Potencial Elástica para a mola.
Então este trabalho calcula a energia potencial elástica, que tem por expressão de cálculo:

K. X2 K = Constante elástica, em N/m. É uma regra de


três: Se F newtons deformam X metros, para deformar
E Potencial elástica
1 metro é necessário aplicar K newtons.
2
X = valor da deformação em metros.

O trabalho das forças conservativas peso (P = m.g), elástica (F = k.Δx) e elétrica (F = ΙqΙ.E),
pode ser calculado obtendo-se o valor da parcela
FX (N)
útil média da força aplicada, entre dois instantes
do fenômeno. Exemplo: Consideremos uma força
elástica, cuja sua projeção na direção do
0 6 ΔX (m)
movimento (sua parcela útil) fx varie de valor de
0N até 40N, durante um deslocamento de 6m.
-40
Pode-se calcular o trabalho realizado por esta
força, e consequentemente a quantidade de
energia potencial armazenada, por intermédio do cálculo da área no gráfico. No entanto,
caso não se queira calcular a área, existe outra solução:
Vamos considerar a força útil média, calculada pela media aritmética entre o valor inicial e
final das projeções fx indicadas no gráfico:
Fx = ( fXI + fXF) /2 = { 0 + (- 40)} /2 → fmédio = - 20N
O valor médio da parte útil da força elástica é constante, e assim caímos no caso do trabalho
da força constante ( quem faz e o que faz): ζ = fmédio x ΔS = - 20 x 6 → ζ = - 120J.
Lembrando que ζforça elástica = EPi – EPF resulta: - 120 = 0 – EPF, e assim:
Energia potencial elástica armazenada na mola quando foi deformada em 6m é de 120J.

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