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(CORREÇÃO)
MÓDULO 8
PORTUGAL E O MUNDO DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL AO INÍCIO DA DÉCADA DE 80
─ OPÇÕES INTERNAS E CONTEXTO INTERNACIONAL
2. Portugal: do autoritarismo à democracia
Grupo I
1. (A) …………………….……………………………………………………………………………..…………………….….……. 10 pontos
2. (C) …………………….…………………………………………………………….……………………………….…….….……. 10 pontos
3. (C) ……………………………………………….…………………………….…………….…………………………………….… 10 pontos
4. (D) ………………………………………………………………..…………………………..…………………………….…….… 10 pontos
Grupo II
1. Tópicos de resposta:
Fuga à pobreza em virtude do modesto PNB (o mais baixo dos valores apresentados ─ Doc. 1);
Elevada percentagem da população empregue no mundo rural (Doc. 1), marcado pela
estagnação;
Procura de emprego e de salários mais elevados, em países economicamente mais
desenvolvidos, com maiores taxas de industrialização e maior PNB, como por exemplo a
Suíça, a RFA e a França (Doc. 1);
Fuga ao recrutamento obrigatório para a guerra colonial;
Fuga ao aparelho repressivo do Estado Novo OU desejo de viver sob um regime político
livre, democrático e pluralista;
Procura de melhores condições de vida OU de melhor qualidade de vida (Doc. 2).
2. Tópicos de resposta:
─ Introdução
Breve alusão à situação económica, no período de 1945 a 1974, que ficou marcada pela
estagnação do mundo rural, por um surto industrial e pelo fomento económico das colónias.
─ o surto industrial
continuidade na limitação das importações OU continuidade do ideal de autarcia OU a
manutenção da política de condicionamento industrial, desde 1945 até aos anos 60;
abrandamento da política de autarcia através da progressiva integração de Portugal
em estruturas internacionais de cooperação económica, como a OECE (depois OCDE) -
em virtude das ajudas recebidas do Plano Marshall - , a EFTA, o BIRD, o FMI e o GATT
OU aligeiramento da autarcia por pressões internas que defendiam a integração do
país “na teia de trocas mundial” (Doc. 3);
Um novo Tempo da História, 12º ano, Célia Pinto do Couto e Maria Antónia Monterroso Rosas
adoção de uma política de planificação económica com a criação de Planos de
Fomento, a partir de 1953 OU investimentos públicos em vários setores industriais,
com prioridade para a criação de infraestruturas (eletricidade, transportes e
comunicações) entre 1953-1958, alargando-se depois, entre 1959-1964, à indústria
transformadora de base (siderurgia, refinação, etc.);
subordinação do setor agrícola à política de fomento industrial (Doc. 3);
aparecimento de grandes concentrações industriais (setores químico e metalúrgico)
durante o consulado marcelista, em virtude do III Plano de Fomento (1968-1973)
orientado por princípios do liberalismo económico.
Um novo Tempo da História, 12º ano, Célia Pinto do Couto e Maria Antónia Monterroso Rosas
A resposta apresenta:
seis ou cinco aspetos de, pelo menos, dois dos tópicos de
referência: (2/2/2) OU (3/2/1) OU (3/3/0) OU (2/2/1) OU
(3/2/0) OU (3/1/1);
5 organização coerente dos conteúdos; 37 41 43
utilização adequada e sistemática da terminologia específica da
disciplina;
integração pertinente da informação contida em três ou dois
documentos.
4 Nível intercalar 29 32 35
A resposta apresenta:
três ou dois aspetos dos tópicos de referência: (1/1/1) OU
(3/0/0) OU (2/1/0) OU (1/1/0) OU (2/0/0);
3 organização coerente dos conteúdos; 20 24 26
utilização adequada da terminologia específica da disciplina;
integração pertinente da informação contida em dois ou um
documentos.
2 Nível intercalar 12 16 18
A resposta apresenta:
aspetos genéricos OU ausência de individualização de cada um
1 dos aspetos dos tópicos de referência; 4 7 10
falhas de coerência na organização dos conteúdos;
falhas na utilização da terminologia específica da disciplina;
interpretação incipiente da informação contida nos documentos.
GRUPO III
1.
Tópicos de resposta
Comparação clara das duas perspetivas acerca da evolução da Revolução de 25 de Abril de
1974, referindo três aspetos em que se opõem:
[determinação do rumo da Revolução] ─ enquanto no documento 1 se mostra a
hegemonia do MFA em traçar o rumo da revolução ("grande decisão tomada pelo
MFA”), no documento 2 as linhas de força do processo político são traçadas pelo
próprio texto constitucional;
[base social de apoio à Revolução] – enquanto no documento 1 a base social da
revolução assenta nas classes trabalhadoras (operários, assalariados agrícolas,
empregados), nos pequenos agricultores, na pequena burguesia, nas camadas
intelectuais e em parte da média burguesia (Doc. 1), a Constituição da República
Portuguesa (Doc. 2) alude a todo o Povo Português que, sem exceções, se exprime
pelo voto (soberania popular);
Um novo Tempo da História, 12º ano, Célia Pinto do Couto e Maria Antónia Monterroso Rosas
[conceito de Estado democrático OU objetivos da Revolução] ─ enquanto no
documento 1 se mostra que a construção do Estado democrático passa pela
“destruição da dominação económica e social dos monopólios e dos grandes agrários”,
no documento 2 a existência de um Estado democrático baseia-se no “respeito e
garantia dos direitos e liberdades fundamentais e no pluralismo de expressão”, o que
significa respeito pela propriedade privada.
2.
Tópicos de resposta:
Um novo Tempo da História, 12º ano, Célia Pinto do Couto e Maria Antónia Monterroso Rosas
afluxo de cerca de meio milhão de “retornados”, em condições traumáticas (Doc. 4),
devido à precipitação da descolonização e à guerra civil em Angola OU incapacidade
das forças políticas portuguesas em assegurar a ordem e a defesa dos interesses dos
colonos portugueses face ao estalar de conflitos político-raciais em Angola e em
Moçambique;
integração relativamente rápida dos “retornados” na sociedade portuguesa, onde se
tornaram importantes agentes de dinamização económica.
3. …………………………………………….…………………………………………………………………………….……………… 20 pontos
Chave de resposta:
(a) ─ (4) (b) ─ (1) (c) ─ (8) (d) ─ (2) (e) ─ (6)
Um novo Tempo da História, 12º ano, Célia Pinto do Couto e Maria Antónia Monterroso Rosas