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EA611 – Circuitos II

Capı́tulo 1
Introdução

Carlos A. Castro

DSE/FEEC/UNICAMP

Carlos A. Castro (DSE/FEEC/UNICAMP) EA611 – Capı́tulo 1 1 / 63


Introdução

Circuitos elétricos:

Essência da engenharia elétrica

Conjunto de dispositivos elétricos conectados com um determinado


propósito

Sı́ntese de circuitos: dado um propósito, como construir um circuito


que o atinja – quais componentes e como conectá-los?

Análise de circuitos: dado um circuito, determinar e avaliar o


comportamento dos seus componentes (em termos de seus valores de
tensões, correntes, potências)

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Introdução

Modelo – representação simplificada de um sistema fı́sico através de


equações matemáticas (e eventualmente transformadas em um código
de programação por computador)

A modelagem e a obtenção de um conjunto de equações que


representam um sistema fı́sico implicam em uma visão “filosófica” dos
fenômenos fı́sicos envolvidos – utilização de simplificações e hipóteses

Simplificações e hipóteses podem depender dos métodos de solução


das equações disponı́veis em um determinado momento

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Introdução

Chave

Bobina

Chave
Bateria
+
i (t)
o?
o del Bateria v (t) Bobina
m
m −
bo v (t) = L · d
m dt i (t)
É u
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Introdução
chave
A

R V Associação modelo × realidade



C

Rede

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Introdução

Observações e cuidados sobre modelos1 :

1
Fonte: https://courses.engr.illinois.edu/ece576
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Introdução

Observações e cuidados sobre modelos2 :

2
Fonte: https://courses.engr.illinois.edu/ece576
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Introdução

Observações e cuidados sobre modelos3 :

3
Fonte: https://courses.engr.illinois.edu/ece576
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Introdução

Observações e cuidados sobre modelos4 :

4
Fonte: https://courses.engr.illinois.edu/ece576
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Introdução

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Introdução

Na disciplina Circuitos Elétricos I foi estudado:

Apresentação dos bipolos

Métodos de solução de circuitos (uma malha, várias malhas)

Lei Kirchhoff para corrente e tensão

Equivalente de Thévenin, Norton

Teorema da superposição

Aplicação para circuitos R, RL, RC e RLC

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Introdução

Resposta natural (transitória) e resposta forçada (regime permanente)


de um circuito

Resposta transitória de circuitos RL, RC e RLC

Resposta de circuito RLC em regime permanente

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Introdução

Circuitos de corrente alternada – ver apêndice

Fasor

Impedância

Potência aparente (S [VA]), reativa (Q – [var]) e ativa (P – [W])

Fator de potência (fp – cos(ϕ))

Correção de fator de potência

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Introdução

Os circuitos estudados eram monofásicos

No entanto a energia elétrica é fornecida através de circuitos trifásicos

As técnicas de solução podem ser aplicadas, mas os circuitos


trifásicos têm as suas particularidades

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Introdução

Objetivos da disciplina:

Avançar no estudo de técnicas de análise de circuitos

Sistemas trifásicos → sistemas de energia elétrica

Análise baseada em transformada de Laplace

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Revisão

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Revisão

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Revisão

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Revisão

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Revisão

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Revisão

+
CH2
GND v (t)
CH1 i (t)

GND

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Revisão

Formas de onda [PDF]

Conceito de Valor Eficaz [Vı́deo]

Valor Eficaz – Procedimento Experimental [Vı́deo]

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Revisão

 Exercı́cio

Dados os seguintes conjuntos de tensão/corrente senoidais, trace dois


ciclos das respectivas formas de onda. Indique se as correntes estão
adiantadas, em fase ou atrasadas em relação às tensões. Obtenha das
defasagens (em graus) entre as correntes e tensões. Calcule as frequências
das formas de onda.
 
v1 (t) = 127 · cos(377t) v2 (t) = 127 · cos(377t)
i1 (t) = 12,7 · cos(377t) i2 (t) = 6,1 · cos(377t − π/3)

v3 (t) = 127 · cos(377t)
i3 (t) = 24 · cos(377t + π/4)


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Revisão

Números complexos [PDF]

 Exercı́cio

Obtenha, grafica e analiticamente, o resultado da seguinte operação:

z = x −y em que:
x = 127 + j 0 e
y = 127 · [cos (−120◦ ) + j · sen (−120◦ )]

Resp.: 127 3 ∠30◦


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Revisão

Circuitos sob alimentação senoidal

 Exemplo

Inicialmente, considere o circuito RL alimentado por uma fonte de corrente


contı́nua mostrado a seguir.

chave
i (t)

+
R vR (t)
+ −

V +
L vL (t)

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Revisão

Aplicando a lei das tensões de Kirchhoff ao circuito, tem-se:

chave
i (t) vL (t) + vR (t) = V
d
+ L · i (t) + R · i (t) = V
R vR (t)
dt
+ −
V +
− d R V
L

vL (t) i (t) + · i (t) = (1)
dt L L

que é uma equação diferencial ordinária de primeira ordem.

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Revisão

Sua solução é composta pela soma de duas componentes:

i (t) = iH (t) + iP (t)

em que:

iH (t) – solução da equação homogênea (resposta à entrada nula)


iP (t) – solução particular (resposta forçada).

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Revisão

A equação homogênea é obtida considerando o circuito com entrada nula,


ou seja, V = 0, e determina o comportamento transitório do circuito.
Pode-se reescrever a equação (1) com entrada nula como:

d R
iH (t) + iH (t) = 0 (2)
dt L

cuja solução é do tipo:

iH (t) = Ae αt (3)

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Revisão
Substituindo-se a equação (3) em (2):

R αt
αAe αt + Ae = 0
L

pode-se determinar o valor de α:

R
α=−
L

A chamada constante de tempo do circuito é dada por:

1 L
τ =− =
α R
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Revisão

A solução particular, que determina as caracterı́sticas de regime do


circuito, é obtida considerando que ela será do mesmo tipo que a tensão
de alimentação. Como a tensão fornecida pela fonte é constante,
considera-se que a solução particular será:

iP (t) = K (4)

A equação para a obtenção da solução particular será:

d R V
iP (t) + iP (t) = (5)
dt L L

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Revisão

Substituindo a equação (4) em (5), chega-se a:

R V
0+ K =
L L
V V
K = ⇒ iP (t) =
R R

ou seja, a corrente tende ao valor de regime permanente V /R.

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Revisão
Assim, após o fechamento da chave a corrente pelo circuito é:

V R
i (t) = iP (t) + iH (t) = + Ae − L t
R

Para a completa determinação de i (t) é necessário determinar o valor de


A, que depende das condições iniciais do circuito.

Considerando que a chave seja fechada no instante t = 0 e que no


instante imediatamente após o fechamento da mesma a corrente seja i0 :

i 0+ = i0
tem-se:
 V V
i 0+ = i0 = + Ae 0 ⇒ A = i0 −
R R
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Revisão

Finalmente, a expressão completa para a corrente pelo circuito é:

 
V R V
i (t) = i0 − e− L t + [A] (6)
R R

A tensão sobre o indutor é dada por:

d R
vL (t) = L i (t) = [V − R i0 ] · e − L t [V]
dt

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Revisão

Considerando condição inicial nula, ou seja, que no momento em que a


chave é fechada (t = 0) tem-se i (0) = 0, a solução da equação acima é:

V  R

i (t) = · 1 − e− L t [A]
R

A tensão sobre o indutor é dada por:

R
vL (t) = V · e − L t [V]

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Revisão

Para R = 10 Ω, L = 300 mH e V = 100 V, considerando i (0) = 0:

regime permanente

chave
i (t) 10

+
R vR (t) i (t) [A]
+ −
V +

L vL (t) 5

0
0,0 τ 0,1 5τ 0,2 0,3 0,4 0,5
t [s]

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Revisão

regime permanente
100

chave
i (t) 80

+
R vR (t)
60
+ − vL (t) [V]
V +
− 40
L vL (t)

20

0
0,0 τ 0,1 5τ 0,2 0,3 0,4 0,5
t [s]

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Revisão
Imediatamente após o fechamento da chave, ou seja, para t = 0+ , os
valores de tensão no indutor e de corrente pelo circuito são:

 
vL 0+ = V i 0+ = 0

indicando que neste instante o indutor se comporta como um circuito


aberto. A tensão no indutor e corrente pelo circuito na condição de regime
permanente podem ser obtidos calculando-se os limites dos mesmos
quando o tempo tende a infinito:

V
vL (t → ∞) = 0 i (t → ∞) =
R

e conclui-se que em regime permanente o indutor se comporta como um


curto-circuito.
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Revisão

Do ponto de vista da análise de regime permanente, a corrente pelo


circuito é limitada somente pelo resistor e, neste exemplo, é igual a:

V
i (t → ∞) = = 10 A
R

Para fins práticos, diz-se que para t ≥ 5τ (em que τ é a constante de


tempo do circuito) o circuito estará operando em regime permanente. No
caso do circuito do exemplo:

L
t ≥ 5τ = 5 · = 0,15 s
R


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Revisão

 Exemplo

Considere agora o circuito RL alimentado por uma fonte de corrente


alternada mostrado a seguir.

i (t) chave
A tensão aplicada à carga agora é:
+
+ R v (t)
-R v (t) = Vp · sen (ωt + θ)
∼ v (t) +
- L v (t)
-L

em que Vp é o valor de pico, ω = 2πf é a frequência angular (f é a


frequência) e θ é o ângulo de fase da tensão.
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Revisão
Aplicando a lei das tensões de Kirchhoff ao circuito, tem-se:

d R v (t)
i (t) + · i (t) =
dt L L

A solução da equação acima para i (0) = i0 é:

 
Vp R Vp
i (t) = i0 − · sen (θ − φ) · e − L ·t + · sen (ωt + θ − φ)
Z | Z {z }
| {z }
it (t) ir (t)

em que:
q  
2 ωL
Z= R2 + (ωL) φ = tan −1
R
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Revisão
O termo:
 
Vp R
it (t) = i0 − · sen (θ − φ) · e − L ·t
Z

corresponde à parcela transitória e tende a zero como o passar do tempo.

O termo:

Vp
ir (t) = · sen (ωt + θ − φ)
Z

corresponde à parcela de regime permanente. Matematicamente:


(
limt→∞ it (t) = 0
limt→∞ i (t) = ir (t)

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Revisão

Em regime permanente:

v (t) = Vp · sen (ωt + θ)

Vp
i (t) = · sen (ωt + θ − φ)
Z

em que Z (fator de escala tensão/corrente) e φ (defasagem entre tensão/


corrente) dependem dos bipolos (R, L) e da frequência (ω).

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Revisão

Considerando R = 10 Ω, L = 300 mH, Vp = 100 V, f = 60 Hz e i (0) = 0:

regime permanente
2
i (t) [A]
it (t) [A]

i (t) chave 1 0,8807

+
+ R v (t)
-R
∼ v (t) + 0
- L v (t)
-L

−0,8807
−1
0,1 5τ 0,2 0,3
t [s]

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Revisão

Considera-se que para t ≥ 5τ = 0,15 s a corrente i (t) atinge seu valor de


regime permanente, e a parcela transitória it (t) vale praticamente zero.

O valor de pico da corrente de regime permanente é:

Vp Vp
Ip = =q = 0,8807 A
Z 2
R2 + (ωL)

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Revisão

Comportamento de um circuito RL série alimentado com fonte senoidal (I) [Vı́deo]

Comportamento de um circuito RL série alimentado com fonte senoidal (II) [Vı́deo]

Comportamento de um circuito RC série alimentado com fonte senoidal (I) [Vı́deo]

Comportamento de um circuito RC série alimentado com fonte senoidal (II) [Vı́deo]

Comportamento de um circuito RLC série conectado a um gerador senoidal (I) [Vı́deo]

Comportamento de um circuito RLC série conectado a um gerador senoidal (II) [Vı́deo]

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Revisão

Fasor – conceitos [PDF]

Fasor – visualização (1) [GIF]5

Fasor – visualização (2) [GIF]6

Fasores – visualização (3) [GIF]7

Fasores – visualização (4) [GIF]8

5
Autor – Prof. Marcos J. Rider (FEEC/UNICAMP)
6
Fonte – Wikipedia
7
Autor – Prof. Marcos J. Rider (FFEC/UNICAMP)
8
Fonte – Wikipedia
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Revisão

Impedância [PDF]

Diagrama fasorial [PDF]

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Revisão

 Exercı́cio

Considere o circuito a seguir, para o qual vF (t) = 10 · cos 8 t V.


1 Qual é a impedância vista pela fonte?
i (t) 0,5 H
2 Obtenha a expressão para a forma de onda da
corrente fornecida pela fonte i(t).
+
vF (t) ∼ 1Ω 1Ω
3 Obtenha a expressão para a forma de onda da
vR (t)
− tensão sobre o resistor vR (t).
4 Desenhe um diagrama fasorial contendo a
tensão e a corrente fornecidas pela fonte.

Resp.: 0,922 ∠12,53◦ Ω ; 10,85 · cos (8 t − 12,53◦ ) A ; 2,425 · cos (8 t − 75,96◦ ) V




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Revisão

 Exercı́cio

Considere o circuito a seguir, para o qual vF (t) = 5 2 · cos 2 t V.
1 Qual é a impedância vista pela
0,5 H fonte?
i (t) 3Ω 1H
2 Obtenha a expressão para a forma
de onda da corrente fornecida pela
vF (t) ∼ 0,5 F
0,25 F
1Ω
fonte i(t).
3 Desenhe um diagrama fasorial
contendo a tensão e a corrente
fornecidas pela fonte.
Resp.: 3,536 ∠8,13◦ Ω ; 2 · cos (2 t − 8,13◦ ) A


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Revisão

Potência [PDF]

Correção do fator de potência [Vı́deo]

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Revisão

 Exercı́cio

Considere o circuito a seguir, para o qual vF (t) = 10 · cos 8 t V. Calcule as


potências consumidas pelos resistores e a fornecida pela fonte. Desenhe o
triângulo das potências.
i (t) 0,5 H

+
vF (t) ∼ 1Ω vR (t) 1Ω

Resp.: 52,94 W ; 11,77 var



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Revisão

 Exercı́cio

Considere o circuito a seguir, para o qual vF (t) = 5 2 · cos 2 t V. Calcule
a potência para cada um dos bipolos e a fornecida pela fonte. Desenhe o
triângulo das potências.
0,5 H
i (t) 3Ω 1H

0,25 F
vF (t) ∼ 0,5 F 1Ω

Resp.: 7 W ; 1 var

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Revisão

 Exercı́cio

Uma indústria é alimentada em 220 V a 60 Hz, e tem as seguintes cargas


monofásicas: (a) quatro motores de 2 HP operando com eficiência de 75%
e fp 0,85 atrasado; (b) aquecedores resistivos com carga total de 0,5 kW.
Obtenha a potência aparente da fábrica, o seu fp e o capacitor necessário
para corrigir o fp para atender à legislação de fp mı́nimo de 0,92, se
necessário. (1 HP = 746 W)
Resp.: 9790,11 VA ; 0,86 ; 72,85 µF


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Exercı́cios propostos

G. Barreto, C.A. Castro, C.A.F. Murari, F. Sato, Circuitos de corrente


alternada: fundamentos e prática, Oficina de Textos, 2012 – capı́tulos
2, 3, 4, 5.

C.A. Castro, M.R. Tanaka, Circuitos de corrente alternada – um curso


introdutório, Unicamp, 1995 – capı́tulos 2, 3.

Carlos A. Castro (DSE/FEEC/UNICAMP) EA611 – Capı́tulo 1 54 / 63


Referências

P. Cardieri, Notas de aula de EA611, FEEC/UNICAMP.

M.C.D. Tavares, Notas de aula de EA611, FEEC/UNICAMP.

G. Barreto, C.A. Castro, C.A.F. Murari, F. Sato, Circuitos de corrente


alternada: fundamentos e prática, Oficina de Textos, 2012.

C.A. Castro, Cálculo de fluxo de carga,


http://www.dsee.fee.unicamp.br/∼ccastro/cursos/IT743/.

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Referências

C.A. Castro, Sistemas de Energia Elétrica I,


http://www0.fee.unicamp.br/cursos/et720/.

C.A. Castro, M.R. Tanaka, Circuitos de corrente alternada – um curso


introdutório, Unicamp, 1995.

F. Milano, Power System Modelling and Scripting, Springer, 2010.

T. Oberbye, ECE576 – Power system dynamics and stability, Lecture


notes, https://courses.engr.illinois.edu/ece576.

A. Monticelli, A. Garcia, Introdução a sistemas de energia elétrica,


Unicamp, 2003.

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Apêndice – Guerra das correntes

∼ 1876 – não se sabia ainda qual a melhor maneira de transmitir a energia


de uma queda de água para um centro distante (tubulação de ar
comprimido? óleo?)

No caso da transmissão de energia elétrica não se sabia se seria melhor


utilizar corrente contı́nua (CC) ou corrente alternada (CA). No caso de CA,
não se sabia com que frequência nem com que número de fases

Corrente alternada era gerada por máquinas chamadas alternadores.


Corrente contı́nua era gerada por máquinas chamadas dı́namos

Corrente contı́nua parecia apresentar algumas vantagens sobre corrente


alternada. Baterias podiam ser usadas como backup em situações de
emergência quando os dı́namos falhavam, ou ainda suprir potência durante
perı́odos de demanda baixa. Além disso, dı́namos podiam operar em paralelo
para atender a demanda crescente. Naquela época, o uso de alternadores em
paralelo era considerado muito difı́cil devido a problemas de sincronização
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Apêndice – Guerra das correntes

1876 Inı́cio da concorrência para a construção do complexo de Niagara


Falls → fato marcante na evolução da área

1879 Thomas Alva Edison apresenta sua lâmpada incandescente (em


corrente contı́nua), a mais eficiente de então
Na Europa há avanços na área de corrente alternada

1882 Edison coloca em funcionamento um sistema de corrente contı́nua em


New York (empresa Edison Electric Company) → Pearl St. Station →
geradores CC (na época chamados dı́namos) acionados por motores a
vapor supriam 30 kW em 110 V a 59 consumidores → iluminação
incandescente → área de 1 milha quadrada

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Apêndice – Guerra das correntes

1885 George Westinghouse Jr. compra os direitos da patente de


Goulard-Gibbs para construir transformadores e encarrega William
Stanley de construi-los

1886 Já há cerca de 60 centrais de corrente contı́nua (Edison) com cerca
de 150.000 lâmpadas
Stanley coloca em operação a primeira central em corrente alternada
(Westinghouse) em Great Barrington, Massachussets → 150 lâmpadas

1887 Já existem cerca de 120 sistemas de corrente contı́nua com cerca de
325.000 lâmpadas
Empresa de Westinghouse cresce muito e já conta com cerca de
125.000 lâmpadas em corrente alternada

Carlos A. Castro (DSE/FEEC/UNICAMP) EA611 – Capı́tulo 1 59 / 63


Apêndice – Guerra das correntes

1888 Edison passa a atacar duramente os sistemas de corrente alternada


Nikola Tesla publica um artigo em que mostra ser possı́vel construir
um motor em CA
Westinghouse compra a patente de Tesla e o contrata para
desenvolver o motor (que só ficaria pronto em 1892)

1890 Empresa de Edison e o próprio endurecem ainda mais a discussão.


Edison defendia a confiabilidade dos sistemas de corrente contı́nua e o
perigo apresentado por tensões em corrente alternada
Primeira linha de transmissão em CA é posta em operação para
transportar energia elétrica gerada em uma usina hidroelétrica desde
Willamette Falls até Portland, Oregon (20 km, 4 kV, monofásica)

Carlos A. Castro (DSE/FEEC/UNICAMP) EA611 – Capı́tulo 1 60 / 63


Apêndice – Guerra das correntes

1890 Morte de animais (cães e cavalos) através de corrente alternada


Primeira execução em cadeira elétrica (06 Ago 1890) na prisão de
Auburn, NY, foi em corrente alternada (gerador Westinghouse)
When the chair was first used, on August 6, 1890, the technicians on
hand misjudged the voltage needed to kill the condemned prisoner,
William Kemmler. The first jolt of electricity was not enough to kill
Kemmler, and only left him badly injured. The procedure had to be
repeated and a reporter on hand described it as “an awful spectacle,
far worse than hanging.” George Westinghouse commented: “They
would have done better using an axe.” (Fonte:
http://en.wikipedia.org/wiki/War_of_Currents)

Carlos A. Castro (DSE/FEEC/UNICAMP) EA611 – Capı́tulo 1 61 / 63


Apêndice – Guerra das correntes

1892 Entra em funcionamento o primeiro motor de indução de Tesla


Comissão responsável pela concorrência de Niagara Falls decide que o
sistema será em corrente alternada
A empresa de Edison (Edison Electric Co.) junta-se a outra, a
Thomson-Houston, formando a General Electric que passa a produzir
transformadores e alternadores em larga escala

1893 Westinghouse ganha a concorrência para fornecer os alternadores e


transformadores de Niagara Falls
Columbian Exhibition em Chicago → apresentado sistema de
distribuição bifásico. A partir de então, a transmissão em CA trifásica
foi gradualmente substituindo os sistemas CC
Veja isto
Carlos A. Castro (DSE/FEEC/UNICAMP) EA611 – Capı́tulo 1 62 / 63
Apêndice – Guerra das correntes

1896 Entra em funcionamento o complexo de Niagara Falls, com


transmissão de energia até Buffalo encerrando a discussão sobre CC e
CA. Eram transmitidos 10 MW de potência (valor alto para a época)
até Buffalo em uma distância de 20 milhas

Carlos A. Castro (DSE/FEEC/UNICAMP) EA611 – Capı́tulo 1 63 / 63

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