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DIRETORIA ACADÊMICA
PROGRAMAS E BIBLIOGRAFIAS
DISCIPLINA NOME
HH910 Tópicos Especiais em Teoria da História II - O Pensamento Brasileiro vivo: teoria da história e história
da historiografia
Horas Semanais
Docente:
Thiago Lima Nicodemo - tnicodemo@gmail.com
PED - Philippe Arthur dos Reis <philippearthur@hotmail.com>
PAD - Clara schuartz <claramschuartz@gmail.com>
Ementa:
Programa:
Objetivo:
Este curso pretende estudar as formas históricas e os conceitos teóricos que ajudaram deram sustentação a ideia de um
"pensamento social brasileiro". Diante do caráter excludente, parcial e historicamente constituído desses saberes, o curso
oferece aos alunos de ferramentas que provoquem a reflexão, a revisão de conceitos e possibilitem a produção de um
conhecimento sobre o passado nacional/global mais múltiplo e plural. Para isso, devem ser considerados fatores como a
constituição histórica do conhecimento, a necessidade de deslocamentos geográficos dos pontos de vista e a necessidade de
aprendermos com experiências não hegemônicas de perceber e de sentir o tempo. Assim, partindo de uma agenda enraizada
nos dilemas postos pelo século XXI, a disciplina procura questionar a tradição, propondo um jogo entre pontos de vista a
respeitos desses diversos temas. Dentro das limitações impostas pela necessidade de tradução em língua portuguesa são
mobilizados debates bastante atuais nos campos de Teoria da História, História da Historiografia, História Intelectual e áreas
congêneres no Brasil e no mundo.
Métodos:
Em consonância com a proposta geral, o curso propõe um sistema de laboratórios ao final dos módulos expositivos que
pretendem estimular os alunos e alunas à investigação de problemas. Também pretende ampliar o uso de recursos não
estritamente textuais. Assim, sempre que possível, partiremos de problemas investigativos voltados para a vida
contemporânea, mobilizadas a análises documentais em áudio, vídeo, etc.
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Eixos e cronograma da disciplina (na primeira aula 2-3 textos de cada encontro serão descartados)
● Atualizando os clássicos
- Dia 04/04: Questão indígena na historiografia brasileira em três momentos
História geral do Brasil. Tomo segundo. Rio de Janeiro: E. e H. Laemmert. Madrid: Imprensa de
J. del Rio, 1857, pp. V-XXVIII
(http://books.google.com.br/books?id=Gl0OAAAAQAAJ&printsec=frontcover&dq=Historia+ger
al+do+Brasil,+Volume+1&hl=pt-BR&sa=X&ei=jTdXU7OdELHgsATr8IHACQ&ved=0CD4Q6
AEwAg#v=onepage&q&f=false)
- CUNHA. Manuela Carneiro da. “Introdução a uma história indígena”. In: CUNHA.
Manuela Carneiro da (org.). História dos Índios no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras; Secretaria
Municipal de Cultura; FAPESP, 1992, p. 9-26.
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Textos de interesse:
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Caminhos e Fronteiras. São Paulo: Cia. das Letras, 1997.
NDLOVU, Morgan. “Por que saberes indígenas no século XXI? Uma guinada decolonial”.
Epistemologias do Sul, v. 1, n. 1, 2017, pp. 127-144.
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PROGRAMAS E BIBLIOGRAFIAS
Bibliografia:
ALENCASTRO, Luiz Felipe. “Cotas prós e contra”. Revista de História, 2010. Disponível em:
http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos/cotas-pros-e-contras.
ARAÚJO, Ricardo Benzaquen de. Ronda Noturna. “Narrativa, crítica e verdade em Capistrano de
Abreu”. Estudos Históricos. Rio de Janeiro. n, jan. 1988.
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PROGRAMAS E BIBLIOGRAFIAS
ARAUJO, Valdei Lopes de. “História da historiografia como analítica da historicidade”. História da
Historiografia, v. 12, p. 34-44, 2013.
ARMITAGE, David. “The International Turn in Intellectual History”. In: Rethinking Modern European
Intellectual History, ed. Darrin M. McMahon and Samuel Moyn. New York: Oxford University Press ,
2014, p. 232-252.
BOTELHO, André. “A viagem de Mário de Andrade à Amazônia entre raízes e rotas”. In: Revista do
Instituto de Estudos Brasileiros. São Paulo: n. 57, p. 15-50, dez. 2013.
CANDIDO, Antonio. “Literatura e Subdesenvolvimento”, In: A educação pela noite & outros ensaios.
São Paulo: Ática, 1989.
CASTRO, Eduardo Viveiros de; CUNHA, Manuela Carneiro da. “Vingança e temporalidade: os
Tupinamb”á. Journal de la Société des Américanistes, tome 71, 1985. pp. 191-208.
CASTRO, Eduardo Viveiros de. “Sobre os modos de existência dos coletivos extramodernos”
(s/data).In:https://www.academia.edu/21559561/Sobre_o_modo_de_existencia_dos_coletivos_extramo
dernos
______. “Sobre a noção de etnocídio, com atenção especial para o caso brasileiro”. In:
https://www.academia.edu/25782893/Sobre_a_no%C3%A7%C3%A3o_de_etnoc%C3%ADdio_com_e
special_aten%C3%A7%C3%A3o_ao_caso_brasileiro.
______. “A floresta de cristal: notas sobre a ontologia dos espíritos amazônicos”. Cadernos de Campo
(São Paulo, 1991), São Paulo, v. 15, n. 14-15, p. 319-338, mar. 2006. ISSN 2316-9133. Disponível em:
<http://www.revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/view/50120/55708.
CASTRO, Josué de. Geografia da Fome: a fome no Brasil. Rio de Janeiro: Empresa Gráfica “O
Cruzeiro”, 1946.
______. Geografia a da Fome. O dilema brasileiro: pão ou aço. Rio de Janeiro: O Cruzeiro, 2005.
CARNEIRO, Edison. O Quilombo dos Palmares (1630-1695). São Paulo: Ed. Brasiliense, 1947.
(primeira edição 1944).
CEZAR, Temístocles. Lição sobre a escrita da história: historiografia e nação no Brasil do século XIX.
Diálogos, DHI/UEM, v. 8, p. 11-29, 2004.
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PROGRAMAS E BIBLIOGRAFIAS
CONNEL, Raewyn. “Usando a teoria do sul: descolonizando o pensamento social na teoria, na pesquisa
e na prática”. Epistemologias do Sul, v. 1, n. 1, 2017
______. Os Sertões. São Paulo: Editora UBU e SESC Edições, 2016.
CUNHA. Manuela Carneiro da. “Introdução a uma história indígena”. In: CUNHA. Manuela Carneiro
da (org.). História dos Índios no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras; Secretaria Municipal de Cultura;
FAPESP, 1992.
DIAS, Maria Odila Leite da Silva. Quotidiano e poder em São Paulo no século XIX. São Paulo,
Brasiliense, 1984.
DOMANSKA, Ewa. “Beyond Anthropocentrism in Historical Studies”. Historein, v. 10, 2010.
DUTRA, Eliana de Freitas. Une Practique au Carrefour; L'Historiographie Brésilienne et ses Défis
Contemporaines. Revue Tiers Monde, v. 4/2013, p. 45-70, 2013.
FREYRE, Gilberto. Interpretação do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
GAGNEBIN, Jeanne Marie. Lembrar escrever esquecer. São Paulo: Ed. 34, 2006.
GÖBEL, Barbara, and GLORIA Beatriz Chicote. Transiciones inciertas archivos, conocimientos y
transformación digital en América Latina. 2017.
<http://libros.fahce.unlp.edu.ar/index.php/libros/catalog/book/99>.
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PROGRAMAS E BIBLIOGRAFIAS
GOODY, Jack. O roubo da história: como os ocidentais se apropriaram das ideias e invenções do
Oriente. São Paulo: Ed. Contexto, 2008.
GUIMARÃES, Manoel Luís Salgado. “Historiografia e cultura histórica: notas para um debate”. Ágora,
Santa Cruz do Sul, v. 11, n. 1, 2005.
______. “Nação e Civilização nos Trópicos: O Instituto Histórico e Geográfico e o Projeto de uma
História Nacional”. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 1, 1988.
______. Livro de fontes de historiografia brasileira. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2010.
GOMES, Angela de Castro. A invenção do Trabalhismo. Rio de Janeiro: ed. Relume Dumará, 1994.
GREEN, James, et. al. História do Movimento LGBT no Brasil. São Paulo: Alameda, 2018.
GROOT J. De. Consuming History: Historians and Heritage in Contemporary Popular Culture
(London: Routledge, 2016).
LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos. Cia das Letras. São Paulo: 1996.
HARDMAN, Francisco Foot. Trem Fantasma. SÃo Paulo, Companhia das Letras, 1988.
HAYLES, Katherine. How we Became Post-Human. Virtual bodies in Cybernetics, Literature and
Informatics. Chicago: The University of Chicago Press, 1999.
História geral do Brasil. Tomo segundo. Rio de Janeiro: E. e H. Laemmert. Madrid: Imprensa de J. del
Rio, 1857, pp. V-XXVIII.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Caminhos e Fronteiras. São Paulo: Cia das Letras, 1994.
______. Raízes do Brasil: edição comemorativa 70 anos. São Paulo: Companhia das Letras, 2006 (O
homem cordial).
______. “O Índio no Brasil”. In: Sérgio Buarque de Holanda: escritos coligidos. V.1. São Paulo: Ed.
UNESP: Fund. Perseu Abramo, 2011.
______. “O mito do Século XX”. In: COSTA, Marcos (org.). Sérgio Buarque de Holanda. V.1. São
Paulo: Ed. UNESP: Fund. Perseu Abramo, 2011.
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PROGRAMAS E BIBLIOGRAFIAS
______. “O pensamento histórico no Brasil nos últimos 50 anos”. In: In: MONTEIRO. Pedro Meira;
EUGÊNIO, João Kennedy. Sérgio Buarque de Holanda: Perspectivas. Campinas: Ed. Da Unicamp; Rio
de Janeiro: EdUERJ, 2008.
______. “O problema da cultura”, in: Sérgio Buarque de Holanda: escritos coligidos. V.1. São Paulo:
Ed. UNESP: Fund. Perseu Abramo, 2011.
MEJÍA, Sergio. La noción de historicismo americano y el estudio de las culturas escritas americanas.
Historia Crítica Edición Especial, Bogotá, novembro de 2009, p. 246-260.
MOURA, Maria Lacerda de. A mulher é uma degenerada [microform]. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira Editora, 1932.
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PROGRAMAS E BIBLIOGRAFIAS
NDLOVU, Morgan. “Por que saberes indígenas no século XXI? Uma guinada decolonial”.
Epistemologias do Sul, v. 1, n. 1, 2017.
NICODEMO, Thiago Lima. “Os planos de Historicidade na Interpretação do Brasil de Sérgio Buarque
de Holanda”. In: História e Historiografia. Ouro Preto: n. 14, 2014.
______. “Arquivos privados e redes memoriais sobre o Brasil no Mundo”. Oxford Research
Encliclopedia in Latin American History (Mimeo).
NDLOVU, Morgan. “Por que saberes indígenas no século XXI? Uma guinada decolonial”.
Epistemologias do Sul, v. 1, n. 1, 2017, pp. 127-144.
OLIVEIRA, Glória. “Os sons do silêncio: interpelações feministas decoloniais à história da
historiografia”. Göbel, Barbara, and Gloria Beatriz Chicote. Transiciones inciertas archivos,
conocimientos y transformación digital en América Latina. 2017.
<http://libros.fahce.unlp.edu.ar/index.php/libros/catalog/book/99>.
PAGDEN, Anthony. The Fall of Natural Man: The American Indian and the origins of comparative
anthropology. Cambridge: Cambridge University Press, 1982.
PALTÍ, Elias. El tiempo de la política. Buenos Aires: Siglo XXI, 2007.
PIMENTA, João Paulo Garrido e ARAUJO, Valdei Lopes de. Verbete “História”. In: JÚNIOR, João
Feres (org.). Léxico da história dos conceitos políticos do Brasil. Belo Horizonte: Ed UFMG, 2009.
PRADO Jr., Caio. “O Sentido da Colonização”. In: Formação do Brasil Contemporâneo. 19ª edição.
São Paulo, Brasiliense, 1986.
RAMOS, Artur. “Prefácio da 1° Edição” (1937) In: As Culturas Negras no Novo Mundo. São Paulo:
Editora Nacional, 1979.
______. Viventes do Alagoas. São Paulo: Editora Martins, 1967. (Obra póstuma, 1° edição, 1962).
RÊGO, José Lins do. Fogo Morto. Rio de Janeiro: José Olympo editor, 1997.
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PROGRAMAS E BIBLIOGRAFIAS
RIBEIRO, Djamila. “Feminismo negro para um novo marco civilizatório”. SUR 24, v. 13, n.24, 2016,
pp. 99-104. Disponível em: http://sur.conectas.org/wp-content/uploads/2017/02/9-sur-24-
por-djamila-ribeiro.pdf
ROSA, João Guimarães. Grande Sertão: Veredas. Ed. Nova Aguiar, 1994.
SANTOS, Pedro Afonso Cristovão dos; NICODEMO, Thiago Lima and PEREIRA, Mateus Henrique
de Faria. “Historiografias periféricas em perspectiva global ou transnacional: eurocentrismo em
questão”. Estud. hist. (Rio J.) [online]. 2017, vol.30, n.60 [cited 2018-07-06], pp.161-186. Available
from:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21862017000100161&lng=en&nrm=i
so>. ISSN 0103-2186. http://dx.doi.org/10.1590/s2178-14942017000100009.
SAID, E. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo, Cia das Letras, 2000.
SETH, Sanjay. “Razão ou Raciocínio? Clio ou Shiva?” História da historiografia, Ouro Preto, n. 11,
abril 2013, p. 173-189.
SOUZA, Jessé. A Elite do Atraso: Da Escravidão à Lava Jato, São. Paulo: Editora Leya, 2017.
SOUZA, Laura de Mello e. Desclassificados do ouro: a pobreza mineira no século XVIII. Rio de
Janeiro: Edições Graal, 1982.
TREVISAN, Joao Silvério. Devassos no Paraíso - Homossexualidade Brasil. Rio de Janeiro: Objetiva,
2018.
Observações:
Horário de atendimento
Todas as quintas-feiras, das 11:00-13:00 ou marcando por email: tnicodemo@gmail.com
Avaliação:
Avaliação em duas etapas: 1) Duas apresentações curtas baseadas em análise documental dentre as quatro etapas denominadas
“laboratórios”. A participação do aluno também será determinante como fator de avaliação; 2) Ensaio ou apresentação em vídeo que
aprofunda uma das apresentações anteriores. Espera-se que as apresentações aprovadas, seja textuais, seja audio-visuais, sejam publicadas,
fazendo parte de um blog ou outro tipo de espaço virtual adequado.
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