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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ/UFPI

CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS-CCN


DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL II
PROFESSORA: MARIA LETÍCIA VEGA

PRÁTICA 9: MÁQUINAS TÉRMICAS

FÁBIO RENAN GALVÃO SOARES


MATRÍCULA: 2014954113
DARLAN DA SILVA VELOSO
MATRÍCULA: 2014955504
RAVEL LUCAS LIMA E SILVA
MATRÍCULA: 2014953555
RAUL PESSOA E SILVA
MATRÍCULA: 2014951766

TERESINA 30 DE JUNHO DE 2015


Sumário
1. Resumo ............................................................................................................................................ 3

2. Introdução ....................................................................................................................................... 3

3. Objetivos da Prática ........................................................................................................................ 4

4. Materiais da Prática ......................................................................................................................... 4

5. Procedimento Experimental ............................................................................................................ 4

6. Resultados e Discussão ................................................................................................................... 4

7. Conclusão ........................................................................................................................................ 6

8. Bibliografia ..................................................................................................................................... 6
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1. Resumo
Máquinas térmicas são dispositivos ou sistemas que trabalham através da extração
de energia térmica de um recipiente quente, e são transferidos essa energia para um
reservatório frio, ou seja, se transforme em energia mecânica. Uma transformação cíclica de
um gás ideal acontece quando, após uma sequência de transformações distintas, os valores de
pressão, volume e temperatura são idênticos aos do inicio do processo. Isso significa que, ao
final da transformação, o gás se encontra no mesmo estado termodinâmico [1]. Pela primeira
lei da termodinâmica, se as temperaturas iniciais e finais são iguais, logo a energia interna irá
obedecer ao mesmo princípio. Isto se deve ao fato de a energia interna ser dependente da
temperatura. Duas leis que fornecem e explicam diversas formas de trabalho que podem ser
convertidas uma nas outras. A primeira delas é a primeira lei da termodinâmica, também
conhecida como princípio da conservação de energia usada e aplicada a termodinâmica, no
qual diz que o calor adicionado ao gás é igual ao trabalho realizado pelo gás, portanto assim
havendo conservação de energia. Outro dado importante é que o rendimento de uma máquina
aumenta à medida que há uma redução na quantidade de calor perdida após a obtenção de
trabalho [2], dada pela segunda lei da termodinâmica. Vale destacar que o rendimento
máximo obtido em experimento foi de 80%, como diz na teoria, na qual é impossível uma
máquina térmica obter 100% de eficiência devido ao nem todo o calor de uma fonte quente
seja convertido em trabalho.
2. Introdução
Todas as máquinas térmicas apresentam a mesma eficiência e mesmo rendimento.
Alguns fatores podem fazer com que se diferenciem. Por exemplo, fatores como o atrito,
perdas de calor, detalhes de construção dos motores, tudo isso pode leva-los a ter diferentes
consumos de energia para realizar o mesmo trabalho [3]. Portanto o rendimento ou eficiência
de uma máquina é dado pela seguinte equação:
eficiência = (1)

No qual a letra W representa o trabalho realizado sobre o seu meio e Ql é o calor extraído do
recipiente quente.
A eficiência máxima pode ser definido como a eficiência com que uma máquina funciona,
dada pela seguinte equação:
eficiência = 1- x 100% (2)

De acordo com a segunda lei da ermodinamica é impossível construir uma máquina,


operando em ciclos, tendo como unico efeito retirar calor de fonte e converte-lo integralmente
em trabalho [4]. Logo de acordo com a segunda lei da termodinamica tem-se que:
ΔU= Q- W (3)

Onde Q é o calor adicionado ao gás e W é o trabalho realizado pelo gás.


Na segunda parte do ciclo é adicionado ao gas, calor fazendo o gás expandi-se, ou
seja, realizando trabalho para levantar o peso. Para o processo isobárico, o trabalho realizado
pelo gás é encontrado usando a primeira lei da termodinamica ( W = Q – ΔU).
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Na terceira parte do ciclo o peso é removido do pistão, enquanto o gás é mantido a


uma temperatura mais elevada. A medida que o calor é adicionado ao gás ele se expande
fazendo trabalho. No qual o trabalho é dado pela seguinte forma:
W = nRT ln ( (4)

Quando a variação de energia interna é zero para um sistema isotérmico, a primeira


lei da termodinamica mostra que o calor adicionado ao gás é igual ao trabalho realizado pelo
gás, dado pela seguinte forma:
ΔU = Q – W = 0 (5)
Na ultima parte do ciclo o calor é libertado do gás para o recipiente frio, no que
consequentemente, faz que pistão volte para sua posição inicial. Esse processo é isobárico no
qual se aplicam as mesmas equações da segunda parte do ciclo.

3. Objetivos da Prática
Estudar o ciclo de uma máquina térmica
Encontrar a eficiência de uma máquina térmica.

4. Materiais da Prática
Aparelho de máquina
Haste longa
Conjunto de massas
Massas perfuradas de 10 e 20g
Suporte de massa
Balde plástico com água quente e outro com água fria
Fio
Xplorer GLX
Sensor de movimento rotatório
2 Termômetros
Sensor de pressão.
5. Procedimento Experimental
A prática experimental inicia-se com toda a montagem arranjo experimental. Após
feito isso coloque água quente (cerca de 80 °C) em um dos recipientes e água gelada em outro
recipiente, mantendo as temperaturas constantes durante o ciclo do motor de calor usando-se
um sensor de temperatura em cada recipiente. Conecta- os sensores de pressão e temperatura
à interface Xplorer GLX, para a partir daí iniciar o ciclo da máquina, composto pelos
seguintes procedimentos: Ciclo de A B: É colocado uma massa de 200g sobre a plataforma;
Ciclo de B C: Ir do banho frio para o banho quente; Ciclo de C D: Remover a massa de
200g da plataforma; Ciclo de D A: Ir do banho quente para o banho frio. Feito isso se anota
os dados necessários para a análise e discussão final do experimento.
6. Resultados e Discussão
O experimento inicia-se com a montagem do arranjo experimental, e com as devidas
medições necessárias para o prosseguimento do experimento, tais com: a temperatura da água
quente e da água fria, sendo elas controladas pelos sensores de temperatura conectados a cada
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recipiente. Após a realização dos ciclos no experimento, foram coletados os da tabela N°1,
para que possa ser feita uma análise mais detalhada do experimento realizado em laboratório.

Tabela N°1: Dados obtidos no experimento

Volume (m3) Pressão (Pa)

A 101 242

B 104 550

C 104 -519

D 101 -1160

A partir dos valores coletados na tabela N°1, pode-se iniciar a análise experimental.
As temperaturas nos pontos A, B, C, D são mostradas respectivamente: 16 °C, 16 °C, 80 °C,
80 °C. Portanto no clico de AB o processo identificado foi isotérmico, no ciclo de BC o
processo foi isobárico, já no ciclo CD o processo é isotérmico e finalmente no ciclo DA
o processo identificado foi o isocórico.
Analisando os processos onde o calor é adicionado ao gás é possível observar que do
ciclo B e C, o calor é adicionado ao gás que expande e faz o pistão subir, no entanto o volume
permanece constante, logo o processo é isobárico.
Usando a equação (2) pode ser calculada a eficiência máxima da máquina para o
funcionamento de um motor entre as duas temperaturas, no qual a partir dos cálculos
realizados obtivemos uma eficiência de 80%, fazendo uma observação que a eficiência da
depende do calor das fontes quentes e frias.
Usando a lei dos gases ideais e levando em conta o processo isobárico é possível
calcular VD, no qual o valor encontrado foi de 505 m3. Usando a mesma lei de gases ideais,
porém usando agora o processo isotérmico para encontrar VC, chegamos a um valor de
225,7m3.
Para o cálculo do calor adicionado ao gás no ciclo de CD, para uma isoterma, na
equação (4), alem da equação geral dos gases ideais PV = nRT, o resultado encontrado foi de
3429,32 J. Fazendo o mesmo cálculo, para o ciclo de BC agora pra uma isóbara, e o ar em
um gás diatômico o valor encontrado foi de 0.
Com todos esses valores obtidos pudemos calcular o valor do calor extraído do
reservatório quente. No qual obtemos o valor de -3429,32J
Portanto feita todas analises necessárias, foi alcançar os objetivos impostos pelo
experimento no qual tinha como prioridade fazer um estudo sobre o ciclo de uma máquina
térmica e encontrar a eficiência de uma máquina térmica, no qual chegamos a um valor de
80%.
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7. Conclusão
Com base nos resultados experimentais podemos verificar e fazer um estudo se
baseando na primeira e segunda lei da termodinâmica, no qual é imprescindível, para o estudo
e cálculos dos ciclos de uma máquina térmica alem de termos encontrado um valor de 80% de
eficiência para a maquina utilizada em laboratório, isso porque de acordo com a teoria de
máquinas térmicas, no qual diz que uma máquina jamais terá um rendimento de 100%, pois
para isso a temperatura da fonte fria fosse 0 absoluto, mostrando então que o valor encontrado
para eficiência da máquina está de acordo com a teoria. Um dado interessante e que também
foi constatado no experimento, e é mostrado na teoria é que quanto maior for a diferença de
temperatura, consequentemente maior será o rendimento do ciclo de Carnot, pois quanto
maior a diferença de temperatura entre os recipientes quentes e frios a energia transmitida será
maior, gerando um maior trabalho e, consequentemente, um rendimento maior [5]. Assim
como o de Carnot, o rendimento real aumenta conforme o aumento da diferença de
temperatura. Portanto o experimento mostrou que nem toda a energia ou calor é transformado
em trabalho devido a uma perda pequena desta energia no processo de conversão. Mostrando
através da pratica realizada em laboratório a veracidade do teorema proposto por Carnot, no
qual segundo ele não é possível transformar completamente calor em trabalho.

8. Bibliografia
[1]http://educacao.globo.com/fisica/assunto/termica/transformacoes-ciclicas-e-maquinas-
termicas.html.

[2]http://educacao.globo.com/fisica/assunto/termica/transformacoes-ciclicas-e-maquinas-
termicas.html.

[3]http://www.mundoeducacao.com/fisica/eficiencia-uma-maquina-termica-ciclica.htm

[4] http://pt.slideshare.net/dfalmenara/mquinas-trmicas-a-2-lei-da-termodinmica

[5] https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1quina_de_Carnot

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