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Daniel Schater, psicólogo estudioso sobre memória humana, identificou, em 1999, o que designou

por sete pecados da memória. Estes erros são erros da memória, familiares à maioria de nós, uma
espécie de preço que pagamos por sermos capazes de recordar.

O processo de esquecimento é uma função essencial para que a memória humana funcione bem.
Parte das memórias adquiridas precisam ser esquecidas para dar espaço para novas e mais
importantes memórias.

Quais são os sete pecados da memória?

Transitoriedade, desatenção, bloqueio, má atribuição, sugestionabilidade, viés e persistência.

O pecado da transitoriedade é descrito como a deterioração da memória ao longo do tempo, sobre


tudo a memória que envolve eventos. Por exemplo, esquecer o enredo de um filme.

A distração é o pecado de esquecer; redução da memória por não prestar atenção suficiente. Por
exemplo, esquecer do sítio onde guardamos as chaves de casa.

O bloqueio acontece quando uma memória não consegue ser recuperada, geralmente ocorre quando
outra memória está a bloquear o processo. (“na ponta da língua”)

A má atribuição é a atribuição de uma memória à fonte errada. Por exemplo, confundir o nome de
uma pessoa.

O efeito da sugestionabilidade ocorre quando as lembranças são influenciadas pelo modo como são
lembradas. Por exemplo, desenvolver uma falsa memória a partir de uma história que se escutou a
propósito de uma fotografia da nossa infância.

O viés consiste na influência de conhecimentos atuais sobre as memórias. Por exemplo, recordar
atitudes passadas como sendo semelhantes às atuais.

O fenómeno de persistência ocorre com o ressurgimento de memorias indesejadas ou perturbadoras.


Por exemplo, recordar constantemente uma gafe que se cometeu.

Vários pecados da memória prendem-se com o esquecimento. Existe a possibilidade de ter havido
uma codificação ineficaz da informação. Também existe a possibilidade de ter apenas havido uma
falha momentânea do nosso processo de evocação. As lesões, muitas vezes, danificam os sistemas de
recuperação de memórias e os de geração de novas memórias. Estes fenómenos levam ao
esquecimento.

Não ser capaz de esquecer é muito perturbador para a adaptação do indivíduo no meio.

Existem 2 grandes teorias sobre o esquecimento:

 Teoria da interferência: ocorre quando novas informações se intrometem, levando-nos a


distorcer ou a esquecer as informações anteriores. Esta ainda é constituída por dois tipos: A
interferência proativa que diz respeito a aprendizagens antigas que interferem nas atuais. A
interferência retroativa referindo-se a atividades que ocorrem depois de termos aprendido
alguma coisa.

 Teoria da degradação: postula que o fragmento original de informação vai desaparecendo


gradativamente.

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