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DA DEFICIÊNCIA À DIFERENÇA: UM ESTUDO DA PERCEPÇÃO DO SER

SURDO

Terezinha Teixeira Joca (UNIFOR)

Marilene Calderaro Munguba (UNIFOR)

Agesilau Silva de Carvalho Neto (UNIFOR)

Débora Rocha Carvalho (UNIFOR)

Fabíola Cristina dos Santos Silveira (UNIFOR)

Eixo Temático: Deficiência auditiva/surdez.


Categoria: Comunicação Oral

RESUMO
O presente estudo trata de uma reflexão acerca do que é ser surdo, tomando como
base as visões de familiares ouvintes e de sujeitos surdos, a partir de um recorte de
duas categorias elencadas em uma pesquisa de douramento, que fez uso de pes-
quisa qualitativa do tipo etnográfica, com apoio da técnica do Grupo Focal, subdivi-
dida em grupo de ouvintes (familiares dos estudantes surdos) e grupo de surdos
estudantes de uma Instituição de Ensino Superior (IES), de cursos diversos. A partir
de referenciais teóricos sobre o surdo, a cultura surda e a família. Já, as categorias
escolhidas traziam sobre a surdez a perspectiva da “deficiência” indicada pelos ou-
vintes, em sua maioria, e da “diferença linguística”, defendida pelos surdos, que
chegavam a ter orgulho de ser Surdo. Neste recorte tomamos como objetivo geral
estabelecer um paralelo da perspectiva da família e do surdo acerca do que é ser
surdo. E como objetivos específicos: conhecer a percepção da família sobre o surdo
e conhecer a percepção do surdo sobre si mesmo. Diante dos resultados obtidos,
percebeu-se divergências entre surdos e ouvintes na visão do que venha a se definir
o que é ser surdo e constatou-se a coexistência de culturas no ambiente familiar,
quando um de seus membros é surdo. Como relevância do estudo indica-se a im-
portância da busca de se compreender a dinâmica familiar e a forma de lidar com o
sujeito surdo, pois há pouco estudo envolvendo a família e a relação com o sujeito
surdo e sua cultura.

Palavras-chave: Deficiência. Diferença. Surdo.


INTRODUÇÃO

A proposta de refletir acerca do surdo no campo científico em seu âmbito


particular advém da tese intitulada “Um estrangeiro em família: ser surdo como di-
ferença linguística” (JOCA, 2015), de tal modo que foi utilizada parte dos resultados
da tese como recorte.
Nesse sentido, surgiu o questionamento: As pessoas surdas são deficientes?
Como uma pergunta provocativa, que a resposta se bifurca em seu entendimento e
discussão. Assim, pode-se inferir que, com base na perspectiva médica e ampla-
mente difundida no senso comum, o surdo seria deficiente, pois tal discurso se ba-
seia na concepção de deficiência como algo que falta, um prejuízo ou uma imper-
feição. Desse modo, entende-se que as pessoas surdas têm uma deficiência, pois
lhes falta ou está prejudicado um de seus sentidos. Esta forma de conceber o surdo
é indicada por Skliar, na literatura como um modelo clínico-terapêutico que sugere
à “busca pela cura do problema, à correção de defeitos da fala, ao treinamento de
certas habilidades como a leitura labial e a articulação, mais que à interiorização de
conhecimentos culturais, como a Língua de Sinais” (SKLIAR, 1997, p.111).
Em contrapartida, a concepção socioantropológica, defendida pelo autor, não
aborda o sujeito surdo como deficiente, pois o percebe a partir da diferença e, assim,
deve ser respeitado. Além disso compreende esse sujeito como pertencente a “uma
comunidade linguística minoritária caracterizada por compartilhar uma língua desi-
nais e valores culturais, hábitos e modos de socialização próprios” (SKLIAR, 1997,
p. 141).
As perspectivas opostas levaram a um aprofundamento do estudo que faz
pressupor a existência de uma cultura ouvinte diversa de uma cultura surda e que,
nesse contexto, muitas vezes a família está inserida em uma cultura e o filho surdo
em outra. O estudo teve como base teórica Laborit (1994), Sacks (1998), Skliar
(1997; 2010), Quadros (2008), Strobel (2008), Wagner (2010) entre outros.
Neste momento, para trabalharmos com o recorte, identificamos como obje-
tivo geral, neste artigo: estabelecer um paralelo da perspectiva da família e do surdo
acerca do que é ser surdo. Nos objetivos específicos enumeramos: conhecer a per-
cepção da família na cultura surda; conhecer a percepção do surdo sobre essa cul-
tura; compreender a diferença linguística (uso Libras e Português).

METODOLOGIA

Para compreender essas perspectivas antagônicas foi realizada neste estudo


uma pesquisa qualitativa (MINAYO, 2010) do tipo etnográfica (WOLCOTT, 1999), a
fim de perceber de forma fidedigna o que é ser surdo para surdos e seus familiares.
E para isso, a imersão no campo ocorreu no período de maio de 2010 a maio de
2012, a coleta de informações com os informantes se deu em setembro a novembro
de 2010, mediante técnica de grupo focal (KITZINGER, 2009), aplicada com dois
grupos, um composto por dez surdos estudantes de diversos cursos de uma
Instituição de Ensino Superior (IES) de Fortaleza, Ceará, Brasil, e outro grupo de
ouvintes (familiares dos estudantes surdos).
A escolha, dos participantes, seguiu uma das regras do Grupo Focal, que se
refere às características comuns entre os participantes, sendo grupo de surdos: sete
do sexo masculino e três do sexo feminino; o grupo de ouvintes: um pai, uma tia,
uma irmã e sete mães. Ambos os grupos aconteceram quinzenalmente, com
duração de cem minutos, a cada encontro. Ao final, foram totalizados quinhentos
minutos para cada grupo.
Na fase de análise dos dados se utilizou o software Nvivo a fim de elencar as
categorias, das quais houve a escolha de duas que se perpassavam de forma
oposta e presente de modo mais significativo nos grupos de língua diversa, como
recorte para produção deste artigo.
Assim, as categorias escolhidas traziam sobre a surdez a perspectiva da
“deficiência” indicada pelos ouvintes, em sua maioria, e da “diferença linguística”,
defendida pelos surdos, que chegavam a ter orgulho de ser Surdo. Esta definição
se respalda ainda, na relevância por ser uma temática presente e recorrente nos
espaços sociais e um embate entre a cultura ouvintista e a cultura surda.
Durante a realização da investigação tem sido respeitada a Resolução Nº
466, de 12 de dezembro de 2012 (BRASIL, 2013). Parecer do Comitê de Ética
11581.

RESULTADOS E DISCUSSÂO

Entender o lugar singular desempenhado por esse sujeito é essencial para


promover uma mudança acerca da visão apresentada. Skliar (1998) chamava a
atenção para a necessidade de uma reflexão e desconstrução dos usuais contrastes
binários tradicionais que marcam as metanarrativas sobre a surdez.
Segundo Silva et al (2007), na literatura, coexistem duas concepções de
surdez: a clínico terapêutica, no qual a surdez é compreendida enquanto
doença/déficit, sendo o surdo percebido como um deficiente auditivo, e a
denominada socioantropológica, em que apreende o surdo como um sujeito que
não escuta, independente do seu grau de agravo. Nesta última, concebe-se o ser
surdo como um sujeito diferente e não deficiente.
Neste artigo, discutiremos ambas perspectivas, buscando ao final investigar
as percepções dos sujeitos surdos e seus familiares com relação ao que é ser surdo.

1. Perspectiva Médica/Clínico terapêutica.

A palavra deficiência pode acarretar os mais diversos sentidos. Segundo o


dicionário da língua portuguesa (no Brasil), Ferreira (2006, p. 289) a define como:
“1. Falta, carência; 2. Insuficiência”. Tal definição revela forte consonância à
perspectiva médica e patologizante, a qual se refere à falha e à insuficiência. Nesse
sentido, deficiente relaciona-se ao que é falho, incompleto, imperfeito.
Em outro dicionário brasileiro, a surdez é definida como “1. Qualidade ou
doença do que é surdo; 2. Falta ou perda absoluta ou quase completa do sentido
da audição; surdidade” (MICHAELIS, 2014). Nessa obra, a surdez vem
sobrecarregada da ideia de patologia, pois traz em sua definição o termo doença, o
que retrata de modo evidente a perspectiva médica na forma de perceber o surdo.
Na concepção biológica a surdez corresponde a uma deficiência auditiva;
está circunscrita ao campo da falta, logo, faz-se necessário o tratamento médico e
terapêutico, indicando-se a terapia da palavra, na tentativa de fazer o sujeito surdo
extinguir a sua falta – de audição – para ter a aquisição da fala. Tal visão manifesta-
se na afirmativa: “A maioria das pessoas com perda auditiva podem ser ajudadas
por meio de tratamento médico, cirúrgico ou de aparelhos de audição”
(Surdez.org.br, 2014).
Em consequência dessa percepção, por muitas décadas, os surdos foram
ignorados em suas capacidades, no seu modo de comunicar-se; eram invisíveis,
estavam à margem da sociedade. Em razão disso, o movimento surdo luta para
derrubar esta percepção de aviltamento e preconceito. Essa perspectiva médica
gerava nas famílias a esperança de “consertar” o que estava deficitário em seu filho;
o enfoque nesse caso, era a deficiência e não sujeito.
Com o desenrolar das lutas e das significativas conquistas das
pessoas com deficiência e das fortes críticas à Clasificación de las deficiências,
discapacidades y mínusvalias (CIDDM), esse documento passou a não mais
atender às suas necessidades, pois o modelo médico expresso em suas propostas
e definições mostrava-se amarrado à deficiência e à incapacidade. Por conseguinte,
em 2001, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apresentou um novo documento,
denominada de Classificação Internacional de Funcionalidade, incapacidade e
saúde (CIF), o qual trazia uma visão mais positiva sobre as pessoas com
deficiência, suas potencialidades e sua participação na sociedade e que, agora,
passaria a levar em consideração o contexto no qual a pessoa esteja inserida. Com
essa nova perspectiva, surgiu a necessidade de novas concepções de políticas
públicas que pudessem garantir a inclusão social, em todos os âmbitos.
2. Perspectiva Socioantropológica.
Para Rodrigues e Quadros (2015), as diferenças são compreendidas como
parte do humano, constituindo e integrando a vida de qualquer sujeito. Desta forma,
a diferença não pode se restringir ao conceito de deficiência. Neste contexto,
as diferenças não exaltam nem inferiorizam a ninguém, mas a
maneira como são produzidas e historicamente significadas geram
tensões sociais, as quais, muitas vezes, são responsáveis por
excluir e por inviabilizar diversos grupos que não correspondem a
determinados padrões valorizados num dado tempo e espaço
sociais (RODRIGUES & QUADROS, 2015, p. 72).

Assim, na visão socioantropológica, as deficiências poderiam ser entendidas como


produtos do meio social, visto que as diferenças em si não correspondem à uma
carência ou qualificação do sujeito. Nesta perspectiva, o surdo é percebido como
um sujeito diferente, que apresenta um modo distinto de se comunicar e apreender
o mundo que o cerca. Desta maneira, o surdo pode ser definido a partir da afirmação
de Campos (2013, p. 48):
o ser surdo é aquele que apreende o mundo por meio de contatos
visuais, que é capaz de se apropriar da língua de sinais e da língua
escrita e de 9 outras, de modo a propiciar seu pleno
desenvolvimento cognitivo, cultural e social.

Neste sentido, evidencia-se a não alusão à falta, à incapacidade, ao mesmo tempo


que são enaltecidos aspectos diferentes do surdo. Desse modo, a autora apresenta
o ser surdo diferente da perspectiva médica biologicista da falta, da deficiência,
compreendendo-o como alguém capaz de se desenvolver como os ouvintes,
divergindo, com sua forma visual de ler o mundo. Consoante, Munguba (2016)
ressalta que identificar a leitura visual de mundo peculiar ao indivíduo surdo, aponta-
se para a sua abrangência social e antropológica.
Essa peculiaridade do surdo é que promove a construção de sua cultura
surda, “com a possibilidade de fazer parte do povo surdo em diferentes trajetórias
na história cultural, comunidades, língua de sinais, arte surda, identidade e
subjetividade” (CAMPOS, 2013, p. 48). E ao levar em consideração Thompson
(1995, p. 166), quando se refere à cultura como sendo “um variado conjunto de
valores, crenças, costumes, convenções, hábitos e práticas características de uma
sociedade específica ou de um período histórico”, pode-se afirmar que por meio de
seus costumes e artefatos, os surdos revelam a existência da cultura surda e a
busca da constituição de sua identidade surda.
A autora portuguesa, Pereira (2011, p. 66), contribui com a constatação da
essência da cultura surda, ao afirmar que “a língua e as teias de relações humanas
que unem os membros de uma dada comunidade são, assim sendo, produtores de
cultura”. Desse modo, a autora assinala que a comunidade surda de todo o mundo
preenche os requisitos necessários para se definirem como formadores de uma
cultura.
Ser Surdo (com “S” maiúsculo) é reconhecer-se por meio de uma identidade
compartilhada por pessoas que utilizam língua de sinais e não veem a si mesmas
como sendo marcadas por uma perda, mas como “membros de uma minoria
linguística e cultural com normas, atitudes e valores distintos e uma constituição
física distinta” (LANE, 2008, p. 284).

3. Percepção dos Surdos X Percepção dos Familiares.


De acordo com os resultados obtidos da pesquisa, os surdos trilharam um
árduo caminho político para legitimar e poderem empregar o uso de sua primeira
língua. Neste percurso, almejaram assegurar perante as suas famílias e à
sociedade, que a fala – com as mãos – não equivale meramente ao ato de gesticular
ou fazer mímica, mas sim, constitui uma língua de sinais que apresenta estruturas
e regras como todas as outras; este posicionamento dos sujeitos surdos revela
ainda a sua contínua busca em afirmar “[...] que a condição de ser surdo não é uma
deficiência, mas apenas uma diferença linguística” (JOCA, 2015, p. 1).
A partir da percepção de que há uma cultura surda e em geral o surdo nasce
em uma família de ouvintes, pode-se inferir que começa a se retratar o
biculturalismo. Isso por que “nos membros da cultura Surda é frequente que pais e
filhos não pertençam ao mesmo grupo cultural” (PEREIRA, 2011, p. 67). Evidencia-
se, também, uma proposta de educação para o surdo a partir de uma visão
bicultural, onde o surdo desenvolveria aptidões de língua de sinais e de leitura labial
para circular pela cultura surda e ouvinte.
Com relação à percepção dos sujeitos surdos à própria condição de surdez,
verificou-se através desse estudo que estes se percebem como diferentes,
apontando esta perspectiva para a sua diferença linguística. A categoria
“perspectiva da diferença” – elencada na pesquisa tomada como base – evidencia
que, dentre os dez participantes surdos do grupo focal, aproximadamente 90%
destes corroboraram com essa visão. Em contraposição, somente 15% de seus
familiares, que totalizaram 11, estavam em consonância com esta compreensão.
A respeito da categoria “perspectiva da deficiência”, foi demonstrado no
estudo que esta percepção – do sujeito surdo enquanto um deficiente – configura
com forte evidência na apreensão dos familiares. Deste modo, tal compreensão
traduz-se na visão sobre o surdo como alguém que:

[…] carrega uma falta, algo não funciona bem e é preciso suprir essa
ausência de audição por meio de tecnologias, de aparelhos e
implantes, além de sugerir que o fato de não falar indica a
necessidade de exercícios exaustivos para conseguir a emissão de
voz e de som compreensível (JOCA, 2015, p. 162-163).

Em estudo similar, intitulado “Mães Ouvintes com Filhos Surdos: Concepção


de Surdez e Escolha da Modalidade de Linguagem”, foram entrevistadas dez mães
ouvintes de sujeitos surdos sobre a percepção que possuíam da surdez; como
resultado, constatou-se que a maioria das entrevistadas, cerca de 60%, detinham
uma perspectiva médica, isto é, percebiam os surdos enquanto deficientes (SILVIA
et al, 2007).
Em ambos estudos, verificou-se que enquanto os sujeitos surdos se
percebem como sujeitos diferentes – atribuindo esta distinção a sua diferença
linguística – seus familiares o veem como deficientes. Assim, os surdos se
aproximam de uma perspectiva socioantropológica ao mesmo tempo que os outros
adotam uma visão clínica terapêutica/médica.
CONCLUSÃO

O modelo médico percebe a deficiência de forma passiva e tem um longo


caminho que vai desde a visão dos incapacitados, inválidos que ficam às margens
sociais, até as posturas mais bárbaras da época espartana que eliminava aquele
que feria os moldes de homens perfeitos e fortes. A partir disso, percebe-se que é
preciso elucidar que as trilhas percorridas na busca de desvencilhar-se do rótulo de
deficiência, até chegar a uma perspectiva de diferença representa um longo
caminho.
Identificou-se, no estudo, um embate entre a cultura ouvinte e a cultura surda,
na primeira, no que tange às informações ouvintistas disponibilizadas aos familiares
desde o momento da notícia do diagnóstico da surdez até a busca pela escolaridade
e posterior inserção no mundo do trabalho, acreditando que para obter êxito na
inclusão social, o surdo deve falar; em contrapartida com a obstinação dos surdos
na busca por autonomia do uso da língua natural, principal artefato da sua cultura,
a língua de sinais, que se tratando do surdo brasileiro, é a LIBRAS.
Diante dos resultados obtidos na pesquisa realizada, a partir do relato dos
surdos e seus familiares, os surdos foram denominados como estrangeiros, por ser
qualificativo relatado pelos mesmos referente a percepção de si, em seu meio
familiar e na sociedade. De acordo com a autora, o sentimento de estrangeirice era
esclarecido pelos sujeitos se encontrarem em um ambiente no qual não conseguiam
desenvolver uma comunicação natural e por possuírem uma língua distinta de seus
familiares e meio social.

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