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LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA
APOSTILA
CRONOGRAMA DE AULAS
OBJETIVOS:
INTRODUÇÃO
Esta prática será realizada em duas etapas: inicialmente um circuito resistivo será alimentado por uma fonte
de tensão contínua e, posteriormente, por uma fonte de tensão alternada.
Em cada caso, utilizando os multímetros digitais, serão medidas a corrente e a tensão no resistor, conforme
indicado nas figuras abaixo.
As tensões, contínua e alternada, também serão observadas com o uso de osciloscópios digitais
OBJETIVOS:
MATERIAIS/EQUIPAMENTOS:
PROCEDIMENTOS:
Figura 2.1
VOLTÍMETRO
AMPERÍMETRO
Visor 50
Seletor de V/
Funções
Fonte Contínua i mA V/ COM
+- v +-
F
A COM v
50
i -
i
Observações importantes:
a. O AMPERÍMETRO tem resistência interna nula e deve ser conectado em série com o
elemento cuja corrente se quer medir.
b. A conexão do AMPERÍMETRO em paralelo resultará em um CURTO-CIRCUITO.
c. No AMPERÍMETRO a referência para o sentido da corrente deve ser observada no momento
da conexão. A corrente entra no terminal mA ou A e sai no terminal COM, como indicado na
figura 2.2.
A COM i + A COM
d. O VOLTÍMETRO tem resistência interna infinita e deve ser conectado em paralelo com o
elemento cuja corrente se quer medir.
e. A conexão do VOLTÍMETRO em série resultará em um CURTO-ABERTO.
f. No VOLTÍMETRO, a referência para polaridade da tensão deve ser observada no momento da
conexão. A tensão v é medida do ponto em que é conectado o terminal V/ , indicado com o
sinal +, em relação ao ponto em que é conectado o terminal COM, indicado com o sinal -,
conforme mostrado na figura 2.3.
6. Efetuar as medições da corrente i e da tensão v, anote os valores na tabela 2.1 abaixo:
Tabela 2.1
Calculados Medidos
Tensão v (V) 5
Corrente i (mA) 100
Tensão v (V)
t( seg)
Observações importantes:
a. O osciloscópio é um instrumento de medição que permite a observação das formas de tensões em função do
tempo. Não é possível observar sinais de correntes através do osciloscópio
b. O osciloscópio tem dois canais e permite a medição de duas tensões simultaneamente. Uma em cada canal.
c. As duas tensões são medidas em relação ao mesmo ponto de referência.
d. O osciloscópio possui dois ajustes: Volts por Divisão, escala vertical e Segundos por Divisão, escala
horizontal
Figura 2.4 - Osciloscópio
Terminais Vermelhos
+ +
Osciloscópio
V1 V2
1 2
- -
Referência Única
Terminais Pretos
2
+
- vF +
1 v
+ -
vF
-
REFERÊNCIA
Osciloscópio
1 2
1. Agora serão observadas as tensões e correntes com a substituição da fonte de tensão contínua
por uma fonte de tensão alternada (varivolt), conforme indicado na figura 2.6.
𝑣𝐹 (𝑡) = 𝑉𝑚 cos(𝜔𝑡 + 𝜃𝑣 )
Quando se trabalha em circuitos com excitação alternada senoidal, utiliza-se o VALOR EFICAZ (ou
𝑉
rms) das tensões e correntes. O valor eficaz é dado por: 𝑉𝑒𝑓 = 𝑚2
√
𝐼𝑚
O mesmo se aplica a correntes senoidais: 𝑖(𝑡) = 𝐼𝑚 cos(𝜔𝑡 + 𝜃𝑖 ) , 𝑐𝑜𝑚 𝐼𝑒𝑓 =
√2
Também pela Lei de Ohm, o valor eficaz da tensão v(t), Vef, sobre o resistor de 50 é
𝑉𝑒𝑓 = 50 Ω . 𝐼𝑒𝑓 = 50 Ω . 0,1 𝐴 = 5 𝑉
4. Montar o circuito da figura 2.6 observando as conexões indicadas.
IMPORTANTE: O amperímetro e o voltímetro deverão ser configurados para CORRENTE e
TENSÃO ALTERNADAS (CA).
5. Anotar as indicações dos valores eficazes da tensão v(t) e da corrente i(t) na tabela 2.2.
Tabela 2.2
Calculados Medidos
Tensão Eficaz Vef (V) 5
Corrente Eficaz Ief (mA) 100
6. Observe as tensões na fonte vF(t) e no resistor v(t) utilizando o osciloscópio. A montagem deve
ser feita como indicado na figura 2.6. Desenhe abaixo os sinais observados. Identifique a
amplitude de cada sinal medido e o período T em segundos.
Tabela 2.3
Sinal Amplitude (V) Perído (s)
vF(t)
v(t)
Tensão (V)
t ( seg)
Figura 2.6
Voltímetro AC
Amperímetro AC
Varivolt 50
i(t) 2
+
+ vF(t) -
1 v(t)
+
- 50
V i(t) vF(t)
i(t) -
Voltímetro AC
Osciloscópio
REF.
1 2
OBJETIVOS:
MATERIAIS/EQUIPAMENTOS:
PROCEDIMENTOS:
Para cada resistor selecionado anotar o valor nominal, indicado no resistor, na tabela 3.1.
Utilizando o multímetro digital medir a resistência de cada resistor conforme indicado na figura 3.1.
Anotar os resultados na tabela 3.1.
Tabela 3.1
OHMÍMETRO
V/
R
COM
b
3. Associação em série:
R1
a
REQ R2
R3
b
4. Cálculos:
Utilizando a expressão abaixo calcular o valor de REQ e anotar o resultado na tabela 3.2.
Utilizar os valores medidos da tabela 3.1.
𝑅𝐸𝑄 = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3
5. Medições:
Montar o circuito da figura 3.2 e medir o valor da resistência equivalente.
Anotar o resultado na tabela 3.2.
6. Associação em paralelo
REQ R1 R2 R3
b
7. Cálculos:
Utilizando a expressão abaixo calcular o valor de REQ e anotar o resultado na tabela 3.3.
Utilizar os valores medidos da tabela 3.1.
1 1 1 1
= + +
𝑅𝐸𝑄 𝑅1 𝑅2 𝑅3
Tabela 3.3 – Resistência Equivalente em Paralelo
8. Medição:
OBJETIVOS:
Verificar o comportamento de um circuito resistivo alimentado por uma fonte de tensão contínua.
Verificar experimentalmente as Leis de KIrchhoff.
MATERIAIS/EQUIPAMENTOS:
PROCEDIMENTOS:
1. Anotar na tabela 4.1 os valores das resistências R1, R2 e R3, escolhidas pelo grupo. Observar que a
máxima corrente no circuito NÃO pode superar 300 mA.
2. Escrever as equações obtidas a partir da Lei das Tensões de Kirchhoff (LTK) para o circuito da figura 4.1,
em função de vF, v1, v2 e v3.
−𝑣𝐹 + 𝑣1 + 𝑣2 = 0
−𝑣2 + 𝑣3 = 0
3. Escrever as equações obtidas a partir da Lei das Correntes de Kirchhoff (LCK) para o circuito da figura 4.1,
em função de i1, i2 e 13.
−𝑖1 + 𝑖2 + 𝑖3 =
i1 R1 i3
A
+ v1 -
A A
vF i2
+ + R2 + R3
V
-
v2 V v3 V
- -
4. Utilizando as associações de resistores e a Lei de Ohm, calcular as tensões v1, v2 e v3, e as correntes i1, i2
e i3. Anotar os valores na tabela 4.2. A tensão da fonte vF será de 10 V.
Tabela 4.2.
INTRODUÇÃO
ELEMENTOS DE CIRCUITOS
De forma geral, os indutores são compostos por fios enrolados em torno de um núcleo (bobina), formando
as espiras.
Os indutores IDEAIS são representados através do símbolo apresentado na figura 5.1. Na figura 5.2 é
apresentado o modelo dos indutores REAIS, que é composto por uma resistência em série com o indutor ideal. No
modelo REAL do indutor é considerada a resistência do condutor que o constitui.
i(t) i(t)
+ +
+
v(t) L vR(t) R
- v(t) -
+
vL(t) L
-
-
O indutor tem comportamentos distintos quando excitado por fonte contínua ou por fonte alternada.
Quando uma corrente contínua circula por um indutor, a tensão vL(t) é nula, uma vez que a derivada da
corrente contínua é nula.
Neste caso, ao se medir a tensão no indutor REAL, o valor indicado corresponderá à tensão na resistência
interna do indutor vR(t).
Por outro lado, aplicando-se uma corrente alternada em um indutor, cuja derivada não é nula, haverá uma
𝑑𝑖𝐿 (𝑡)
tensão dada por 𝑣𝐿 (𝑡) = 𝐿 , e a tensão total v(t) no indutor terá duas componentes vR(t) e vL(t), como é
𝑑𝑡
mostrado abaixo:
𝑑𝑖(𝑡)
𝑣(𝑡) = 𝑣𝑅 (𝑡) + 𝑣𝐿 (𝑡) = 𝑅 𝑖(𝑡) + 𝐿
𝑑𝑡
De forma geral, o capacitor é constituído por placas condutoras paralelas separadas por um meio de
alta resistividade (dielétrico).
No caso do capacitor IDEAL, representado pelo símbolo apresentado na figura 5.3, a resistência do
dielétrico é considerada infinita. E no modelo do capacitor REAL é considerada uma alta resistência, mas não infinita.
i(t) i(t)
+ +
v(t) C v(t) C RC
- -
Tabela 5.2
Quando um circuito elétrico é alimentado por uma fonte alternada ou, no DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA, as
grandezas elétricas senoidais, tensões e correntes, são representadas matematicamente por FASORES e os
elementos de circuitos, resistores, indutores e capacitores, são modelados como IMPEDÂNCIAS.
Os FASORES são NÚMEROS COMPLEXOS, facilmente obtidos a partir da representação no domínio do
TEMPO, como mostrado na tabela 5.3.
Tabela 5.3
Eixo Imaginário
Fasor Tensão
v
Eixo Real
Os elementos, indutor e capacitor, são representados como reatâncias que podem ser capacitivas ou
indutivas. A tabela 5.4 apresenta a impedância de cada elemento.
Tabela 5.4 – Impedâncias e reatâncias
As associações de impedâncias em série e em paralelo seguem as mesmas regras adotadas para os resistores
apresentadas na aula 3.
Além disso as Leis de Kirchhoff também se aplicam aos circuitos em Corrente Alternada, como apresentado
na prática 4. Entretanto, neste caso, devem ser somados os fasores tensão, na Lei das Tensões de Kirchhoff (LTK), e
os fasores corrente, na Lei das Correntes de Kirchhoff (LCK).
As impedâncias podem ser representadas na sua forma retangular, ou cartesiana, Z = R + j X, e na forma
polar 𝑍 = |𝑍|∠𝜑, como ilustrado na figura abaixo.
jX Z
R
O módulo da impedância pode se calculado aplicando-se o Teorema de Pitágoras: |𝑍| = √𝑅 2 + 𝑋 2 .
𝑋
O ângulo da impedância é dado por 𝜑 = 𝑡𝑔−1 (𝑅 ).
|𝑉|
|𝑉| = |𝑍| . |𝐼| , |𝐼| =
|𝑍|
Circuito RL Série
+ VR - + L j XL Z
+
V - VL |Z|
-
𝑍 = 𝑅 + 𝑗 𝑋𝐿 ⟹ |𝑍| = √𝑅 2 + 𝑋𝐿 2
|𝑉|
|𝐼| =
|𝑍|
|𝑉𝑅 | = |𝑅||𝐼|
|𝑉𝐿 | = |𝑋𝐿 ||𝐼|
Circuito RC Série
R
I R
+ VR -
+ + C
V VC |Z|
-
-j XC Z
Equações do circuito RC Série
𝑍 = 𝑅 − 𝑗 𝑋𝐶 ⟹ |𝑍| = √𝑅 2 + 𝑋𝐶 2
|𝑉|
|𝐼| =
|𝑍|
|𝑉𝑅 | = |𝑅||𝐼|
|𝑉𝐶 | = |𝑋𝐶 ||𝐼|
OBJETIVOS:
Verificar experimentalmente o comportamento do INDUTOR quando excitado por uma fonte CONTÍNUA.
Verificar experimentalmente o comportamento do INDUTOR quando excitado por uma fonte ALTERNADA.
Verificar experimentalmente o comportamento do CAPACITOR quando excitado por uma fonte CONTÍNUA.
Verificar experimentalmente o comportamento do CAPACITOR quando excitado por uma fonte ALTERNADA.
MATERIAIS/EQUIPAMENTOS:
1. Incialmente serão verificadas as resistências do indutor e do capacitor, como indicado nas figuras 5.12 e
5.13. A função deverá ser selecionada no multímetro. Anotar os valores medidos na tabela 5.6.
Figura 5.12 – Medição da Resistência do Indutor Figura 5.13 – Medição da Resistência do Capacitor
OHMÍMETRO OHMÍMETRO
a a
V/ V/
L C
COM COM
b b
Tabela 5.6
ANÁLISE DO INDUTOR
2. Cálculos: Considerando o circuito da figura 5.14, cuja fonte de tensão é CONTÍNUA, ajustada em 10 V,
calcular a corrente i e a tensão vL. Anotar os resultados na tabela 5.7.
Tabela 5.7 – Valores Calculados e Medidos - Corrente e Tensão no Indutor com Fontes Contínua e Alternada
Considerando que o INDUTOR IDEAL se comporta como um curto-circuito frente a uma corrente
contínua, a corrente é limitada somente pelas resistências e a tensão no INDUTOR REAL se restringe à tensão na sua
resistência própria.
Portanto, a corrente i e a tensão vL serão dadas por:
10 𝑉 10 𝑉
𝑖= = = 0,1626 𝐴 = 162,6 𝑚𝐴
50 Ω + 11,5 Ω 61,5 Ω
3. Cálculos: Considerando o circuito da figura 5.15, cuja fonte de tensão é ALTERNADA, ajustada em 10 V
(eficaz), calcular a corrente |I| e a tensão |VL|. Anotar os resultados na tabela 5.7.
FONTE DE TENSÃO ALTERNADA:
Neste caso o INDUTOR IDEAL não se comporta como um curto-circuito, e tem uma tensão induzida,
senoidal como a fonte.
Os módulos do fasor corrente I e do fasor tensão no INDUTOR REAL VL, serão dados por:
|𝑉|
|𝐼| =
|𝑍|
𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑍 = 𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 + 𝑗 𝑋𝐿
𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑅 + 𝑅𝐿
𝑋𝐿 = 2𝜋𝑓𝐿, 𝑓 = 60 𝐻𝑧
𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑍𝐿 = 𝑅𝐿 + 𝑗 𝑋𝐿
4. Montar o circuito da figura 5.14, no qual o indutor é alimentado por uma fonte de tensão CONTÍNUA e
medir a corrente i e a tensão vL sobre o indutor. Observe que foi incluído um resistor de 50 em série
com o indutor para limitar a corrente, uma vez que, em corrente contínua o indutor se comporta como
um curto-circuito. Anotar os resultados na tabela 5.7.
Fonte DC
i 50 I 50
- vF +
A A
+ Varivolt
+
Amperímetro DC 11,5 11,5
Amp. AC
V V
V vL VL
V
Voltímetros DC
0,2 H Volt.AC 0,2 H
- -
5. Montar o circuito da figura 5.15, no qual o indutor é alimentado por uma fonte de tensão ALTERNADA e
medir os módulos da corrente |I| e da tensão |VL|sobre o indutor. Anotar os resultados na tabela 5.7.
ANÁLISE DO CAPACITOR
6. Cálculos: Considerando o circuito da figura 5.16, cuja fonte de tensão é CONTÍNUA, ajustada em 10 V,
calcular a corrente i e a tensão vC. Anotar os resultados na tabela 5.8.
Tabela 5.8 – Valores Calculados e Medidos - Corrente e Tensão no Capacitor com Fontes Contínua e Alternada
Considerando que o CAPACITOR se comporta como um circuito ABERTO frente a uma corrente
contínua, a corrente é igual a zero.
Portanto, a corrente i e a tensão vC serão dadas por:
𝑖 =0𝐴
𝑣𝐶 = 𝑣𝐹𝑜𝑛𝑡𝑒 = 10 𝑉
7. Cálculos: Considerando o circuito da figura 5.17, cuja fonte de tensão é ALTERNADA, ajustada em 810 V
(eficaz), calcular a corrente |I| e a tensão |VC|. Anotar os resultados na tabela 5.8.
Neste caso o CAPACITOR não se comporta como um circuito aberto, e tem uma tensão, senoidal
como a fonte.
Os módulos do fasor corrente I e do fasor tensão no CAPACITOR VC, serão dados por:
|𝑉|
|𝐼| =
|𝑍|
𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑍 = − 𝑗 𝑋𝐶
1
𝑋𝐶 = , 𝑓 = 60 𝐻𝑧
2𝜋𝑓𝐶
|𝑍| = 𝑋𝐶
|𝑉𝐶 | = |𝑍𝐶 | . |𝐼| = |𝑉𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒 |
8. Montar o circuito da figura 5.16, no qual o capacitor é alimentado por uma fonte de tensão CONTÍNUA e
medir a corrente i e a tensão vC sobre o capacitor. Anotar os resultados na tabela 5.8.
9. Montar o circuito da figura 5.17, no qual o capacitor é alimentado por uma fonte de tensão ALTERNADA e
medir os módulos da corrente |I| e da tensão |VC| sobre o capacitor. Anotar os resultados na tabela 5.8.
Fonte DC
i I
- vF +
A A
+ Varivolt
+
Amperímetro DC
10F Amp. AC 10F
V V
V vC VC
V
Voltímetros DC
Volt.AC
- -
ANÁLISE DE RESULTADOS E CONCLUSÕES
1. O que se pode afirmar sobre o comportamento do INDUTOR quando excitado por uma fonte CONTÍNUA?
2. O que se pode afirmar sobre o comportamento do INDUTOR quando excitado por uma fonte ALTERNADA?
3. O que se pode afirmar sobre o comportamento do CAPACITOR quando excitado por uma fonte CONTÍNUA?
4. O que se pode afirmar sobre o comportamento do CAPACITOR quando excitado por uma fonte ALTERNADA?
Aula no 6: Circuitos RL e RC série alimentados por fonte de tensão alternada: Corrente, Tensões,
Impedância, Potência Complexa, Potência Ativa, Potência Reativa, Fator de Potência
INTRODUÇÃO
Q
|S|
|𝑆| = √𝑃2 + 𝑄 2
𝑄
𝜑 = 𝑡𝑔−1 ( )
𝑃
𝑃 = |𝑆| cos 𝜑
𝑄 = |𝑆| 𝑠𝑒𝑛 𝜑
A potência ativa P está associada à potência nos resistores, ou, de forma genérica, é a parcela da potência
elétrica total fornecida a uma carga, que é transformada para uma outra forma, útil, de energia, como calor,
movimento, luz, etc, através de dispositivos como resistores, motores e lâmpadas.
A potência reativa Q está associada à propriedade de indutores e capacitores, que, sob determinadas
condições, armazenam e liberam energia elétrica. Esta energia não tem utilidade prática.
O FATOR DE POTÊNCIA é definido como
𝑃
𝐹𝑃 = cos 𝜑 =
|𝑆|
Pela equação acima pode-se observar que o FATOR DE POTÊNCIA representa a parcela da potência total |S|
que é ativa, ou seja, que é utilizada para a produção de calor, força motriz e luz, necessárias para todas as atividades
da sociedade e, em particular, para a produção industrial.
OBJETIVOS:
Verificar experimentalmente o comportamento do circuito RL quando alimentado por uma fonte alternada
Verificar experimentalmente o comportamento do circuito RC quando alimentado por uma fonte alternada
Identificar a potência ativa, reativa e fator de potência nos circuitos RL e RC
MATERIAIS/EQUIPAMENTOS:
PROCEDIMENTOS:
1. Cálculos: Calcular |I|, |VR|, |VL|, P, Q, |S| e FP no circuito da figura 6.2. Anotar os valores calculados na
tabela 6.1. f = 60 Hz.
𝑋𝐿 = 𝜔𝐿 = 2𝜋𝑓𝐿
𝑍 = 𝑅 + 𝑅𝐿 + 𝑗 𝑋𝐿 = 𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 + 𝑗 𝑋𝐿
|𝑍| = √𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 2 + 𝑋𝐿 2
|𝑉|
|𝐼| =
|𝑍|
|𝑉𝑅 | = 𝑅 . |𝐼|
|𝑉𝐿 | = 𝑋𝐿 . |𝐼|
𝑃 = 𝑅 . |𝐼|2
𝑄𝐿 = 𝑋𝐿 . |𝐼|2
|𝑆| = √𝑃2 + 𝑄𝐿 2
𝑃
𝐹𝑃 =
|𝑆|
2. Montar o circuito da figura 6.2. Medir os valores de |I|, |VR|, |VL|, P, Q, |S| e FP. Anotar os valores medidos
na tabela 6.1.
Tabela 6.1
|I| (mA) |VR| (V) |VL| (V) P (W) Q (VAr) |S| (VA) FP
Calculado
Medido
Figura 6.2 – Circuito RL
I Multimedidor 100
Varivolt A + VR -
+
11,5
VL V
100 V 0,2 H
V
TENSÃO 220/127 V
NEUTRO NEUTRO
FASE FASE
L1(A) L1(A)
F C
CORRENTE
O IMAX = 5 A A
N R
T G
L2(A) L2(A)
E A
L3(A) L3(A)
1. Cálculos: Calcular |I|, |VR|, |VC|, P, Q, |S| e FP no circuito da figura 6.4. Anotar os valores calculados na
tabela 6.2. f = 60 Hz.
1 1
𝑋𝐶 = =
𝜔𝐶 2𝜋𝑓𝐶
𝑍 = 𝑅 − 𝑗 𝑋𝐶
|𝑍| = √𝑅 2 + 𝑋𝐶 2
|𝑉|
|𝐼| =
|𝑍|
|𝑉𝑅 | = 𝑅 . |𝐼|
|𝑉𝐶 | = 𝑋𝐶 . |𝐼|
𝑃 = 𝑅 . |𝐼|2
𝑄𝐶 = −𝑋𝐶 . |𝐼|2
|𝑆| = √𝑃2 + 𝑄𝐶 2
𝑃
𝐹𝑃 =
|𝑆|
2. Montar o circuito da figura 6.4. Medir os valores de |I|, |VR|, |VC|, P, Q, |S| e FP. Anotar os valores medidos
na tabela 6.2.
Tabela 6.2
|I| (mA) |VR| (V) |VC| (V) P (W) Q (VAr) |S| (VA) FP
Calculado
Medido
I Multimedidor 100
Varivolt A
+ VR -
+
10F
VC V
-
V 100 V
1. No circuito RL alimentado por uma fonte alternada existe uma tensão sobre o indutor. A que se deve esta
tensão?
2. No circuito RL alimentado por uma fonte alternada existe uma tensão sobre o capacitor. A que se deve esta
tensão?
Aula no 7: Circuito RLC série alimentado por fonte de tensão alternada: Corrente, Tensões, Impedância,
Potência Complexa, Potência Ativa, Potência Reativa, Fator de Potência, Ressonância
OBJETIVOS:
Verificar experimentalmente o comportamento do circuito RLC quando alimentado por uma fonte alternada
Verificar experimentalmente o comportamento do circuito rlc na condição de ressonância
MATERIAIS/EQUIPAMENTOS:
PROCEDIMENTOS:
1. Cálculos: Calcular |I|, |VR|, |VL|, |Vc|, P, Q, |S| e FP no circuito da figura 7.1. Anotar os valores calculados
na tabela 7.1. f = 60 Hz.
𝑋𝐿 = 𝜔𝐿 = 2𝜋𝑓𝐿
1 1
𝑋𝐶 = =
𝜔𝐶 2𝜋𝑓𝐶
𝑍 = 𝑅 + 𝑅𝐿 + 𝑗 𝑋𝐿 − 𝑗 𝑋𝐶 = 𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 + 𝑗 𝑋𝐿 − 𝑗 𝑋𝐶 = 𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 + 𝑗 𝑋
𝑋 = 𝑋𝐿 − 𝑋𝐶
𝑃
𝐹𝑃 =
|𝑆|
|I| (mA) |VR| (V) |VL| (V) |VC| (V) P (W) Q (VAr) |S| (VA) FP
Calculado
Medido
V
I Multimedidor R
Varivolt A
+ VR -
+
RL
V
VL
V L
- VC + -
O circuito RLC série é ressonante quando, embora possuindo indutor e capacitor, tem impedância
puramente resistiva, ou seja,
Na condição de ressonância o módulo da impedância |Z| é mínimo, pois é limitada somente pela
resistências e, portanto, a corrente |I|é máxima. Além disso a potência reativa Q é nula, havendo somente potência
ativa P.
1. Cálculos: Considerando o valor de C do circuito, calcular a indutância LR que resulta na ressonância do
circuito.
1 1
𝑋𝐿 = 𝑋𝐶 → 𝜔𝐿𝑅 = 𝜔𝐶
→ 𝐿𝑅 = 𝜔2 𝐶 , 𝑓 = 60 𝐻𝑧 LR = H
2. Calcular |I|, |VR|, |VL|, |Vc|, P, Q, |S| e FP na condição de ressonância. Anotar os valores calculados na
tabela 7.2. f = 60 Hz.
ATENÇÃO: A indutância que resulta na condição de ressonância LR pode ser obtida com a associação de 2
indutores em série e com a introdução de núcleo de aço ou de ferro. Neste caso a resistência total dos
indutores é de 2 x 11,5 = 23 . Este valor deve ser considerado nos cálculos.
3. Calcular a tensão sobre o conjunto INDUTOR+CAPACITOR. Anotar o valor na tabela 7.3. Observe que
|VL + VC| = |ZL + ZC|. |I|
Tabela 7.2 – Valores do Circuito RLC Ressonante
|I| (mA) |VR| (V) |VL| (V) |VC| (V) P (W) Q (VAr) |S| (VA) FP
Calculado
Medido
Tabela 7.3 – Valores da Tensão Sobre o Conjunto INDUTOR + CAPACITOR no Circuito RLC Ressonante
4. Introduzir no circuito da figura 7.1 a indutância que resulta na condição de ressonância. Medir os valores de
|I|, |VR|,|VL|, |VC|, P, Q, |S| e FP. Anotar os valores medidos na tabela 7.2.
ATENÇÃO: A indutância que resulta na condição de ressonância LR pode ser obtida com a associação de 2 indutores
em série e com a introdução de núcleo de aço ou de ferro. Neste caso a resistência total dos indutores é de 2 x 11,5
= 23 . Este valor deve ser considerado nos cálculos.
INTRODUÇÃO
S1
QC
Q1
S2 - Final
Q2 1
2
P1=P2=P
QC
DESENVOLVIMENTO MATEMÁTICO
No circuito da figura 8.2 a introdução do capacitor não afeta a potência ativa, portanto
𝑃1 = 𝑃2 = 𝑃
𝑃 𝑄1 sin 𝜑1
𝑃1 = 𝑃 = |𝑆1 | cos 𝜑1 , 𝑄1 = |𝑆1 | sen 𝜑1 → |𝑆1 | = = → 𝑄1 = 𝑃 = 𝑃 tan 𝜑1
cos 𝜑1 sin 𝜑1 cos 𝜑1
𝑃 𝑄2 sin 𝜑2
𝑃2 = 𝑃 = |𝑆2 | cos 𝜑2 , 𝑄2 = |𝑆2 | sen 𝜑2 → |𝑆1 | = = → 𝑄2 = 𝑃 = 𝑃 tan 𝜑2
cos 𝜑2 sin 𝜑2 cos 𝜑2
𝑄2 = 𝑄1 − 𝑄𝐶 → 𝑄𝐶 = 𝑄1 − 𝑄2
𝑄𝐶 = 𝑃 tan 𝜑1 − 𝑃 tan 𝜑2 = 𝑃 (tan 𝜑1 − tan 𝜑2 )
|𝑉|2 |𝑉|2 |𝑉|2
Como |𝑆| = |𝑍|
→ |𝑍| = |𝑆|
, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑜𝑟 𝑋𝐶 =
𝑄𝐶
1 1
𝑒 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑋𝐶 = → 𝐶=
2𝜋𝑓𝐶 2𝜋𝑓𝑋𝐶
OBJETIVOS:
PROCEDIMENTOS:
1. Calcular a potência aparente |S1|, a potência ativa P1, a potência reativa Q1 , o fator de potência FP1 e o
ângulo 1 do circuito da figura 8.2 SEM o capacitor. Anotar o resultado na tabela 8.1.
Tabela 8.1
Varivolt A
(R + RL)
(100 + 11,5) C
V
L = 0,2 H
2. Calcular o valor do capacitor C que leva o fator de potência a 0,92. Anotar o resultado na tabela 8.2.
3. Pesquisar entre os capacitores disponíveis no laboratório aquele, ou a associação, que mais se aproxima
do valor calculado no item 2. Anotar o resultado na tabela 8.2.
4. Medir a capacitância/associação selecionada e anote na tabela 8.2. Utilizar o multímetro digital.
Capacitância (F)
Calculado
Medido
3ª PARTE: CÁLCULO DO FATOR DE POTÊNCIA DO CIRCUITO COM O CAPACITOR
5. Calcular a potência aparente |S2|, a potência ativa P2, a potência reativa Q2 , o fator de potência FP2 e o
ângulo 2 do circuito da figura 8.2 COM o capacitor determinado no item 3. Anotar o resultado na tabela
8.1.
6. Montar o circuito da figura 8.2, SEM o capacitor, e medir a potência aparente |S1|, a potência ativa P1, a
potência reativa Q1 , o fator de potência FP1 e o ângulo 1 do circuito da figura 8.2. Anotar o resultado na
tabela 8.1.
7. Introduzir o capacitor no circuito montado, e medir a potência aparente |S2|, a potência ativa P2, a
potência reativa Q2 , o fator de potência FP2 e o ângulo 2 do circuito da figura 8.2. Anotar o resultado na
tabela 8.1
OBJETIVOS:
MATERIAIS/EQUIPAMENTOS:
PROCEDIMENTOS:
1. Anotar na tabela 9.1 as características técnicas (dados nominais) da lâmpada INCANDESCENTE: Tensão e
Potência. O fator de potência é unitário.
2. Calcular a corrente e potência da lâmpada INCANDESCENTE no circuito da figura 9.1. Anotar os resultados
na tabela 9.1.
3. Utilizando o ohmímetro, medir a resistência da lâmpada. Anotar o resultado na tabela 9.1.
4. Montar o circuito da figura 9.1 com a lâmpada INCANDESCENTE. O circuito deverá ser alimentado com
tensão nominal da lâmpada utilizada.
5. Medir a corrente, potência e fator de potência. Anotar o resultado na tabela 9.1.
6. Ajustar, através do varivolt, a tensão em 70%, 85% e 100% da tensão nominal e, utilizando o luxímetro,
medir a intensidade luminosa a 50 cm da lâmpada, para cada caso. Medir também, para cada caso, a
corrente, potência e FP. Anotar os resultados na tabela 9.2.
Incandescente 1
Fluorescente
Fluorescente
Compacta
Mista
LED
Tabela 9.2 – Comportamento com Diferentes Valores de Tensão – Lâmpada Incandescente
Lâmpada Incandescente
Potência Potência
Tensão Tensão Corrente Potência Iluminância
Aparente Reativa FP
(%) (V) (A) Ativa (W) (Lux)
(VA) (VAr)
70
85
100
I
Multimedidor
Varivolt A
Lâmpada
1. Anotar na tabela 9.1 as características técnicas (dados nominais) da lâmpada FLUORESCENTE: Tensão,
Potência e Fator de Potência.
2. Calcular a corrente e potência da lâmpada FLUORESCENTE no circuito da figura 9.1. Anotar os resultados na
tabela 9.1.
3. Utilizando o ohmímetro, medir a resistência da lâmpada. Anotar o resultado na tabela 9.1.
4. Montar o circuito da figura 9.1 com a lâmpada FLUORESCENTE. O circuito deverá ser alimentado com tensão
nominal da lâmpada utilizada.
5. Medir a corrente, potência e fator de potência. Anotar o resultado na tabela 9.1.
6. Ajustar, através do varivolt, a tensão em 70%, 85% e 100% da tensão nominal e, utilizando o luxímetro,
medir a intensidade luminosa a 50 cm da lâmpada, para cada caso. Medir também, para cada caso, a
corrente, potência e FP. Anotar os resultados na tabela 9.3.
Lâmpada Fluorescente
Potência Potência
Tensão Tensão Corrente Potência Iluminância
Aparente Reativa FP
(%) (V) (A) Ativa (W) (Lux)
(VA) (VAr)
70
85
100
3ª PARTE: LÂMPADAS FLUORESCENTES COMPACTAS
1. Anotar na tabela 9.1 as características técnicas (dados nominais) da lâmpada FLUORESCENTE COMPACTA:
Tensão, Potência e Fator de Potência.
2. Calcular a corrente e potência da lâmpada FLUORESCENTE COMPACTA no circuito da figura 9.1. Anotar os
resultados na tabela 9.1.
3. Utilizando o ohmímetro, medir a resistência da lâmpada. Anotar o resultado na tabela 9.1.
4. Montar o circuito da figura 9.1 com a lâmpada FLUORESCENTE COMPACTA. O circuito deverá ser alimentado
com tensão nominal da lâmpada utilizada.
5. Medir a corrente, potência e fator de potência. Anotar o resultado na tabela 9.1.
6. Ajustar, através do varivolt, a tensão em 70%, 85% e 100% da tensão nominal e, utilizando o luxímetro,
medir a intensidade luminosa a 50 cm da lâmpada, para cada caso. Medir também, para cada caso, a
corrente, potência e FP. Anotar os resultados na tabela 9.4.
Tabela 9.4 – Comportamento com Diferentes Valores de Tensão – Lâmpada Fluorescente Compacta
1. Anotar na tabela 9.1 as características técnicas (dados nominais) da lâmpada MISTA: Tensão, Potência e
Fator de Potência.
2. Calcular a corrente e potência da lâmpada MISTA no circuito da figura 9.1. Anotar os resultados na tabela
9.1.
3. Utilizando o ohmímetro, medir a resistência da lâmpada. Anotar o resultado na tabela 9.1.
4. Montar o circuito da figura 9.1 com a lâmpada MISTA. O circuito deverá ser alimentado com tensão nominal
da lâmpada utilizada.
5. Medir a corrente, potência e fator de potência. Anotar o resultado na tabela 9.1.
6. Ajustar, através do varivolt, a tensão em 70%, 85% e 100% da tensão nominal e, utilizando o luxímetro,
medir a intensidade luminosa a 50 cm da lâmpada, para cada caso. Medir também, para cada caso, a
corrente, potência e FP. Anotar os resultados na tabela 9.5.
Lâmpada Mista
Potência Potência
Tensão Tensão Corrente Potência Iluminância
Aparente Reativa FP
(%) (V) (A) Ativa (W) (Lux)
(VA) (VAr)
70
85
100
5ª PARTE: LÂMPADAS DE LED
1. Anotar na tabela 9.1 as características técnicas (dados nominais) da lâmpada DE LED: Tensão, Potência e
Fator de Potência.
2. Calcular a corrente e potência da lâmpada DE LED no circuito da figura 9.1. Anotar os resultados na tabela
9.1.
3. Utilizando o ohmímetro, medir a resistência da lâmpada. Anotar o resultado na tabela 9.1.
4. Montar o circuito da figura 9.1 com a lâmpada DE LED. O circuito deverá ser alimentado com tensão nominal
da lâmpada utilizada.
5. Medir a corrente, potência e fator de potência. Anotar o resultado na tabela 9.1.
6. Ajustar, através do varivolt, a tensão em 70%, 85% e 100% da tensão nominal e, utilizando o luxímetro,
medir a intensidade luminosa a 50 cm da lâmpada, para cada caso. Medir também, para cada caso, a
corrente, potência e FP. Anotar os resultados na tabela 9.6.
Lâmpada de LED
Potência Potência
Tensão Tensão Corrente Potência Iluminância
Aparente Reativa FP
(%) (V) (A) Ativa (W) (Lux)
(VA) (VAr)
70
85
100
1. Calcular para cada tipo de lâmpada analisado a relação Lux/Watt e Lux/VA para o caso de 100% da tensão
nominal. Anotar os valores na tabela 9.7.
LUX/WATT LUX/VA
Lâmpada para 50 cm de distância para 50 cm de distância
com 100% da tensão nominal com 100% da tensão nominal
Incandescente
Fluorescente
Fluorescente Compacta
Mista
LED
2. Com base nos resultados obtidos entre os casos analisados, qual se apresenta como mais eficiente?
3. E quanto à potência reativa? Oque se pode afirmar?
4. O que se pode concluir sobre o comportamento das lâmpadas testadas frente a diferentes valores de tensão
aplicada?
5. Pesquise e descreva o princípio de funcionamento de cada tipo de lâmpada estudado.
6. O que se pode afirmar quanto ao fator de potëncia das lâmpadas estudadas?
Aula no 10: Dispositivos de Proteção: Disjuntores Termomagnéticos e Dispositivos DR
INTRODUÇÃO:
Os dispositivos de proteção são elementos essenciais para o bom funcionamento dos sistemas elétricos.
De forma geral se destinam a identificar a ocorrência de FALHAS nos sistemas, como curtos-circuitos, e a
atuar isolando a menor parcela que do sistema afetada pela FALTA.
Existem diversos tipos em diferentes funções e aplicações, como fusíveis, relés, disjuntores, etc.
Nesta prática serão analisados dois dispositivos de proteção bastante utilizados em instalações elétricas de
baixa tensão, a saber: Disjuntores termomagnéticos e Dispositivos DR.
Os Disjuntores termomagnéticos promovem a proteção contra curtos-circuitos e sobrecorrentes e são, ao
mesmo tempo, dispositivos de manobra, sensores e atuadores.
A proteção contra curtos-circuitos é feita pela unidade magnética e tem ação instantânea. E a proteção
contra sobrecorrentes é feita através da unidade térmica e tem a sua ação temporizada.
As curvas (tempo x corrente) apresentadas na figura 1 ilustram a característica de operação dos disjuntores
termomagnéticos. São apresentadas as curvas B e C, que possuem tempos de atuação distintos.
Os dispositivos DR são capazes de detectar e interromper a ocorrência de choques elétricos. Uma vez
identificado o choque, o dispositivo atua quando este atingir o valor de 30 mA.
OBJETIVOS:
PROCEDIMENTOS:
127 V CURTO
ICC CIRCUITO
NEUTRO
Figura 10.3 – Montagem para teste de Operação Por Sobrecorrente em Disjuntor Termomagnético
DISJUNTOR
10 – 200W
FASE
IS 10 – 200W
127 V
NEUTRO
1. Calcular a corrente que circulará pelo disjuntor na condição de SOBRE-CORRENTE?
Observe que estão inseridos dois resistores de 10 em série.
A corrente corresponde a quantos múltiplos da corrente nominal do disjuntor?
127 𝑉 6,35 𝐴
A corrente será 𝐼𝑆 = = 6,35 𝐴, corresponde a = 3,175 múltiplos da corrente nominal do
20 Ω 2𝐴
disjuntor, que é de 2 A.
𝐼
Observe que na curva C da figura 10.1 o valor de múltiplo 𝐼 = 3,175 corresponde à região de ATUAÇÃO
𝑛
TEMPORIZADA do disjuntor.
2. Montar o circuito da figura 10.3 e colocar o disjuntor na posição LIGADO.
3. Medir o tempo de atuação do disjuntor.
ICARGA
FASE 250
127 V
NEUTRO
ICHOQUE
A
POTENCIÔMETRO
OBJETIVOS:
MATERIAIS/EQUIPAMENTOS:
1 Lâmpada
1 Interruptor simples
2 Interruptores Paralelos (3-WAY)
1 Interruptor Intermediário (4-WAY)
1 Relé Foto-elétrico
1 Sensor de Presença
PROCEDIMENTOS:
INTERRUPTOR SIMPLES
INTERRUPTOR
SIMPLES
RETORNO
FASE
LÂMPADA
NEUTRO
3W RETORNO 3W RETORNO
DUPLO SIMPLES
FASE LÂMPADA
NEUTRO
INTERRUPTOR INTERMEDIÁRIO (FOUR-WAY)
3W RETORNO 4W RETORNO 3W
DUPLO DUPLO RETORNO
FASE SIMPLES
LÂMPADA
NEUTRO
RELÉ
FOTO-ELÉTRICO
RETORNO
LÂMPADA
FASE
NEUTRO
SENSOR DE
PRESENÇA
RETORNO
LÂMPADA
FASE
NEUTRO
Aula no 12: O Transformador Elétrico
OBJETIVOS:
MATERIAIS/EQUIPAMENTOS:
PROCEDIMENTOS:
1ª PARTE:
Aula no 13: Circuitos Monofásicos: Alimentação de Motor Monofásico, Medição de Potência, Medição do
Fator de Potência
OBJETIVOS:
MATERIAIS/EQUIPAMENTOS:
PROCEDIMENTOS:
Aula no 14: Circuitos Trifásicos Conexão Estrêla: Alimentação de Motor Trifásico, Medição de Potência,
Fator de Potência, Corrente de Neutro
OBJETIVOS:
MATERIAIS/EQUIPAMENTOS:
PROCEDIMENTOS:
1ª PARTE:
TENSÃO 220/127 V
NEUTRO NEUTRO
FASE FASE
L1(A) L1(A)
F C
FASE O CORRENTE A FASE
IMAX = 5 A
N R
T L2(A) L2(A) G
FASE E A FASE
L3(A) L3(A)
Aula no 15: Circuitos Trifásicos Conexão Triângulo: Alimentação de Motor Trifásico, Medição de Potência,
Fator de Potência
OBJETIVOS:
MATERIAIS/EQUIPAMENTOS:
PROCEDIMENTOS:
1ª PARTE: