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Universidade Federal do Rio de Janeiro

DCC - Departamento de Construção Civil


Disciplina: Instalação Predial II

INSTALAÇÃO
PREDIAL
II

Incêndio

2009/1
Professora: Elaine Garrido Vazquez
e-mail: elaine@poli.ufrj.br
Monitora: Lais Amaral Alves

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Universidade Federal do Rio de Janeiro
DCC - Departamento de Construção Civil
Disciplina: Instalação Predial II

Glossário

1.1. SISTEMA PREDIAL CONTRA INCÊNDIO ______________________________________ 4


1.2. PROJETO DO SISTEMA PREDIAL CONTRA INCÊNDIO__________________________ 4
1.3. CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO _______________________ 4
1.3.1. TRAMITAÇÃO DE EXPEDIENTES _________________________________________________ 4
1.4. CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES ________________________________________ 6
1.4.1. CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUANTO AO RISCO DE INCÊNDIO _______________ 6
1.4.1.1. ENQUADRAMENTO DAS EDIFICAÇÕES DENTRO DOS RISCOS ____________________ 6
1.4.1.1.1. EDIFICAÇÕES DE PEQUENO RISCO _________________________________________ 6
1.4.1.1.2. EDIFICAÇÕES DE MÉDIO RISCO___________________________________________ 6
1.4.1.1.3. EDIFICAÇÕES DE GRANDE RISCO _________________________________________ 7
1.4.2. EDIFICAÇÕES RESIDENCIAS – DISPOSITIVOS PREVENTIVOS FIXOS __________________ 8
1.5. TERMINOLOGIA __________________________________________________________ 8
1.6. SISTEMA PREDIAL DE HIDRANTES (INSTALAÇÃO DE HIDRANTE URBANO) _______ 9
1.7. CANALIZAÇÃO PREVENTIVA_______________________________________________ 9
1.8. REDE PREVENTIVA ______________________________________________________ 10
1.8.1. CANALIZAÇÃO E RTI__________________________________________________________ 10
1.8.2. CASA DE MÁQUINA DE INCÊNDIO (CME) _________________________________________ 11
1.8.3. CONJUNTO DE BOMBAS PARA COMBATE A INCÊNDIO_____________________________ 12
1.8.2.1. EXERCÍCIO - CÁLCULO DA BOMBA DE INCÊNDIO ______________________________ 12
1.8.3. SISTEMA DE PRESSURIZAÇÃO _________________________________________________ 14
1.8.4. HIDRANTE ___________________________________________________________________ 15
1.8.4.1. HIDRANTE DE PASSEIO ____________________________________________________ 15
1.8.5. LINHAS DE MANGUEIRA _______________________________________________________ 16
1.8.6. EXTINTORES PORTÁTEIS E SOBRE RODAS ______________________________________ 16
1.8.6.1. EXTINTORES PORTÁTEIS __________________________________________________ 20
1.8.6.2. EXTINTORES SOBRE RODAS _______________________________________________ 20
1.8.6.3. SINALIZAÇÃO - EXTINTORES PORTÁTEIS E SOBRE RODAS _____________________ 21
1.8.6.3.1. DISPOSITIVOS _________________________________________________________ 21
1.8.6.3.1.2. DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO DE PÁRA-RAIOS _________________________ 21
1.9. ESCAPE _______________________________________________________________ 22
2.1. REDE DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS______________________________________ 22
3.1. SIMBOLOGIA ___________________________________________________________ 23
4.1. MATERIAIS E ACESSÓRIOS_______________________________________________ 23
4.1.1. FERRO FUNDIDO _____________________________________________________________ 23
4.1.2. AÇO GALVANIZADO___________________________________________________________ 23
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5.1. ANEXO ________________________________________________________________ 24


6.1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS __________________________________________ 26

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1.1. SISTEMA PREDIAL CONTRA INCÊNDIO

Uma instalação de proteção e combate a incêndio, apresenta-se de forma mais direta e


evidente como a salvaguarda de bens e de vidas humanas.
Deve-se ter sempre em vista que a principal condição para o êxito na extinção do fogo é a
rapidez com que a instalação entra em funcionamento. Isso pressupõe, evidentemente, que a
instalação tenha sido bem projetada e executada, permitindo fácil e efetivo funcionamento.
Além de considerar no projeto, o confinamento do incêndio pelo isolamento das áreas com
portas corta-fogo; o uso, sempre que possível, de materiais incombustíveis; a previsão de saída
necessários, são alguns dos pontos a merecer consideração.

1.2. PROJETO DO SISTEMA PREDIAL CONTRA INCÊNDIO

Conjunto das plantas de arquitetura completa, com o sistema preventivo fixo contra incêndio
assinado por pessoa credenciada no corpo de bombeiros.

Escala
1:50 ou 1:100 para as plantas baixas, fachadas, e cortes.
1:25 para os detalhes (caixa do hidrante, hidrante de passeio).
Esquema vertical com a instalação (CS, bomba e canalização preventiva).
Relação e especificação técnica dos materiais.
Memorial Descritivo (cálculos e detalhes construtivos).
- concepção (reservatórios, RTI, dispositivos, acessórios)
- sistema de pressurização- canalização preventiva (hidrante de recalque, hidrante de
passeio, abrigos e mangueira)
- sistema portátil (extintores- quantidade, tipo e localização)
- sinalização visual

1.3. CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

Decreto nº. 897, 21 de setembro de 1976 regulamenta o Decreto-lei nº. 247, de 21/7/75, que
dispõe sobre Segurança Contra Incêndio e Pânico.

O presente código regulamenta o Decreto-lei no 247 de 21/7/75, fixa os requisitos exigíveis


nas edificações e no exercício de atividades, estabelecendo normas de segurança Contra
Incêndio e Pânico, no Estado do Rio de Janeiro, levando em consideração a proteção das
pessoas e de seus bens.
No Estado do Rio de Janeiro, compete ao Corpo de Bombeiros, por meio de seu órgão
próprio, estudar, analisar, planejar, exigir e fiscalizar todo o serviço de segurança contra incêndio
e pânico.

1.3.1. TRAMITAÇÃO DE EXPEDIENTES

Tramitação do Projeto

Apresentação ao Corpo de Bombeiros de requerimento solicitando a determinação de


medidas de segurança Contra Incêndio e Pânico, anexando jogo completo de plantas de
arquitetura, assinado pelos responsáveis qualificados.
Retirar o projeto aprovado junto com o laudo de exigências.
Apresentar requerimento solicitando vistoria de aprovação após cumpridas as exigências

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Recebimento do respectivo certificado de aprovação.


Para o licenciamento das edificações (“Habite-se”) será necessária apresentação deste
documento.

Laudo de Exigências

Certificado de Aprovação

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1.4. CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES

- Residencial
a) Privativa (unifamiliar e multifamiliar)
b) Coletiva (pensionato, asilos, internatos)
c) Transitória (hotéis, motéis)
- Comercial (mercantil e escritório)
- Industrial
- Mista (residencial e comercial)
- Pública (quartéis, ministérios, embaixadas, consulados)
- Escolar
- Hospitalar e laboratorial
- Garagem (edifícios, galpões e terminais rodoviários)
- Reunião de público (cinemas, teatros, igrejas, estádios, boates, clubes, circos, restaurante,
centro de convenção).
- Usos especiais diversos (depósitos explosivos, munições inflamáveis, arquivos, museus)

1.4.1. CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUANTO AO RISCO DE INCÊNDIO

Devem ser analisados parâmetros para avaliação do risco de natureza estrutural,


ocupacional e humana.

RISCO TIPOLOGIA
Unifamiliares,
Multifamiliares (sem serviço de restaurante,
lavanderias,etc)
Edificações de pequeno risco
Garagem em edificações multifamiliares
Mistas (com comércio somente no pavimento
térreo)

1.4.1.1. ENQUADRAMENTO DAS EDIFICAÇÕES DENTRO DOS RISCOS

1.4.1.1.1. EDIFICAÇÕES DE PEQUENO RISCO

– Unifamiliares;
– Multifamiliares (sem serviços de restaurante, lavanderias, etc);
– Garagem em edificações Multifamiliares (servidas por rampas); e
– Mistas (com comércio somente no pavimento térreo).

OBS.: A ocupação mista com mais de um pavimento comercial, obriga a classificar toda a
edificação em risco médio.

1.4.1.1.2. EDIFICAÇÕES DE MÉDIO RISCO

a) Canalização Preventiva:

– Multifamiliares com “serviços”(Apart-Hotel);


– Hotéis;
– Hospitais;
– Orfanatos;

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– Asilos;
– Bibliotecas;
– Garagem em estabelecimentos comerciais;
– Comerciais (lojas e escritórios não compartimentados por alvenarias);
– Edificações de Reunião de Público;
– Museus;
– Prisões;
– Quartéis;
– Depósito de alimentos e produtos industrializados;
– Grandes estabelecimentos comerciais (com ocupação não enquadrada no subitem
4.3);
– Comerciais (escritórios compartimentados por alvenaria);
– Comércio ou Indústria de produtos incombustíveis;
– Edifício Garagem;
– Shopping; e
– Mercados.

b) Rede Preventiva:

– Grandes estabelecimentos industriais tais como:


– Fábrica de cimento;
– Fábrica de laticínios;
– Fábrica de jóias;
– Fábrica de cerveja e refrigerantes;
– Fábrica de abrasivos;
– Fábrica de conserva de alimentos;
– Fábrica de motores;
– Fábrica de produtos de fumo; e
– Fábrica de instalações de galvanoplastia.

OBS.: As áreas das ocupações acima, usadas como depósito de materiais, com altura de
estocagem excedendo a 4,5m. de altura, para estoque sob forma de pilha compacta e 3,5m. para
estocagem paletizada, serão classificadas em GRANDE RISCO.

1.4.1.1.3. EDIFICAÇÕES DE GRANDE RISCO

– Moinhos de cereais;
– Usinas de beneficiamento de arroz;
– Torrefação de café;
– Destilarias de alcatrão;
– Hangares de avião;
– Estúdios de televisão e cinematográficos;
– Fábricas ou comércio de produtos de couro;
– Fábricas de cola inflamável;
– Fábricas de escovas e vassouras;
– Fábricas de papel e papelão;
– Fábricas de produtos de borracha;
– Fábricas de produtos de plástico;
– Fábricas de produtos de espuma;
– Fábricas de produtos de fibras naturais;
– Fábricas de produtos de madeira;

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– Fábricas de produtos têxteis, roupas e similares;


– Fábricas de produtos de cera;
– Fábricas de produtos de sisal;
– Fábricas de produtos de juta;
– Fábricas de produtos de óleos combustíveis;
– Fábricas de produtos de bebidas alcoólicas;
– Fábricas de produtos de fósforos;
– Fábricas de produtos de cortiça e derivados;
– Fábricas de produtos de celulóide e derivados;
– Fábricas de produtos de fogos de artifícios;
– Fábricas de produtos de tintas e solventes inflamáveis;
– Fábricas de produtos de petroquímicos;
– Áreas de pintura com tintas inflamáveis;
– Fábricas de explosivos.

OBS.: Se não for encontrada a edificação correspondente ao risco, proceder-se-á à


classificação da edificação por analogia dos seus fatores de natureza ocupacional aos das
edificações já classificadas.

1.4.2. EDIFICAÇÕES RESIDENCIAS – DISPOSITIVOS PREVENTIVOS FIXOS

As edificações residenciais privativas unifamiliares e


multifamiliares, exceto as transitórias, deverão atender às
exigências:

- Edificação com o máximo de três pavimentos e área total


construída até 900 m² é isenta de dispositivos preventivos fixos
contra incêndio.
- Para edificações com 4 ou mais pavimentos serão exigidos
canalização preventiva contra incêndio, portas corta fogo leves e
metálicas e escadas.
- Para edificações cuja altura exceda a 30 m do nível do
logradouro público ou da via interior serão exigidas canalização
preventiva contra incêndio, portas corta fogo, portas metálicas,
rede de chuveiros automáticos do tipo “sprinkler”.

1.5. TERMINOLOGIA

Abrigo – compartimento destinado ao acondicionamento de hidrante e de equipamentos de


combate a incêndio.
Canalização Preventiva – corresponde à instalação hidráulica predial de combate a incêndio,
para ser operada pelos ocupantes das edificações, até a chegada do Corpo de Bombeiros.
Certificado de aprovação – documento expedido pelo Corpo de Bombeiros, dando a
aprovação do cumprimento de todas as exigências constantes do Laudo Original.
Hidrante (tomada de incêndio) – ponto de tomada d’água provido de registro de manobra e
união tipo engate rápido.
Hidrante de Passeio (hidrante de recalque) – dispositivo instalado na canalização preventiva,
destinado a utilização pelas viaturas do Corpo de Bombeiros.
Hidrante Urbano – dispositivo instalado na rede de distribuição d’água da cidade.
Laudo de Exigência – documento expedido pelo Corpo de Bombeiros, onde constam todas
as exigências relativas à Segurança Contra incêndio e Pânico.
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Rede de Hidrantes (canalização) – instalação hidráulica predial de combate a incêndio para


ser manuseada pelos ocupantes das edificações, até a chegada do corpo de bombeiros.
Rede Preventiva – sistema de canalizações destinadas a atender às descargas e pressões
exigidas pelo Corpo de Bombeiro em edificações sujeitas a riscos consideráveis e maiores
dificuldades na extinção do fogo.
“Sprinkler” (chuveiro automático) – peça dotada de dispositivo sensível a elevação de
temperatura e destinada a espargir água sobre um incêndio.
União tipo engate rápido (junta “storz”) – peça destinada ao acoplamento de equipamentos
por encaixe de ¼ de volta.

1.6. SISTEMA PREDIAL DE HIDRANTES (INSTALAÇÃO DE HIDRANTE URBANO)

Será exigida a instalação de hidrantes nos casos de loteamentos, agrupamentos de


edificações residenciais unifamiliares com mais de 6 casas, agrupamentos residenciais
multifamiliares e de grandes estabelecimentos.
Os hidrantes são assinalados na planta de situação, exigindo-se um número que será
determinado de acordo com a área a ser urbanizada (1400 m²) ou com a extensão do
estabelecimento, obedecendo-se ao critério de um hidrante do tipo coluna no máximo para a
distância útil de 90m do eixo da fachada de cada edificação ou do eixo de cada lote.
Nos logradouros públicos a instalação de hidrantes compete ao órgão que opera e mantém
o sistema de abastecimento d’água da localidade.

1.7. CANALIZAÇÃO PREVENTIVA

São exigidos um reservatório de água superior e outro inferior com capacidade determinada
pelo RCE (Regulamento de Construções e Edificações) de cada município, acrescido o primeiro
de uma reserva técnica para incêndio RTI.
Considerando o caso de um edifício cuja instalação de combate a incêndio prevê caixas com
hidrantes nos pavimentos.
A canalização preventiva sairá do fundo do reservatório superior, com uma válvula de
retenção e um registro, com a finalidade de controlar e impedir, no caso de recalque, que a água
retorne para o reservatório. Em seguida, alimentará o sistema de pressurização e, na saída deste,
alimentará a coluna principal e suas ramificações para todos os hidrantes nos pavimentos,
terminando no registro de passeio (hidrante de recalque).

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RESERVATÓRIO SUPERIOR

VÁLVULA DE
RETENÇÃO BARRILETE

BOMBA DE

INCÊNDIO

HIDRANTES

HIDRANTE DE PASSEIO

As tubulações empregadas deverão ser de aço carbono (AC), ferro galvanizado (FG) ou
ferro fundido (FF), conforme definição no projeto, resistente a uma pressão mínima de 1.800 KPa
(18 kgf/cm² ), com diâmetro mínimo de 63 mm (2 ½”)
A pressão d’água exigida em qualquer dos hidrantes será, no mínimo, de 1kg/cm², e, no
máximo, de 4 kg/cm².
Para atender à pressão mínima exigida, admite-se a instalação de bomba elétrica, de
partida automática, com ligação de alimentação independente da rede elétrica geral.
Os abrigos terão forma paralelepipedal com as dimensões mínimas de 70 cm de altura, 50
cm de largura e 25 cm de profundidade; porta com vidro de 3 mm, com a inscrição incêndio; de
largura e 25 cm (vinte e cinco centímetros) de profundidade; porta de vidro de 3 mm (três
milímetros) de espessura com a inscrição “INCÊNDIO”, em moldura de 7 cm (sete centímetros)
de largura. Com registro de gaveta 2½” com junta “storz” de 2½” com redução para 1½” onde
será estabelecida a linha de mangueiras.
As linhas de mangueira serão de 1½” de diâmetro interno, flexíveis, de fibra resistente a
umidade, revestidas internamente de borracha, dotadas de junta “storz” e com seção de 15 m de
comprimento.
O registro de passeio (hidrante de recalque) será do tipo gaveta, com 2½” de diâmetro, com
tampão protegido por uma caixa com tampa metálica medindo 30 cm x 40 cm, tendo a inscrição
incêndio.
O número de hidrantes será calculado de tal forma que a distância sem obstáculos, entre
cada caixa e os respectivos pontos mais distantes a proteger seja de, no máximo, 30 m.

1.8. REDE PREVENTIVA

1.8.1. CANALIZAÇÃO E RTI

O abastecimento da Rede Preventiva de combate à incêndio dever ser feito, de preferência,


pelo reservatório elevado, admitindo-se, porém, o reservatório subterrâneo ou baixo.
Poderá ser usado para o combate a incêndio, o mesmo reservatório destinado ao consumo
normal da edificação, assegurando-se a reserva técnica para incêndio mediante diferença de nível
entre as saídas das tubulações destinadas à CANALIZAÇÃO ou REDE PREVENTIVA e às de
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distribuição geral. Os reservatórios terão capacidade determinada pelo Código de Obras dos
respectivos municípios, acrescidas da reserva técnica de incêndio (RTI).
A distribuição através desse tipo de reservatório poderá ser feita por ação da gravidade,
desde que sejam atendidas as condições de pressão e vazão estabelecidas para o hidrante mais
desfavorável hidraulicamente. Em caso contrário, a distribuição contará com o auxílio de bomba(s)
de partida automática e com energia elétrica independente, mantendo no entanto, um “by pass”
para garantir a ação da gravidade. Nesse tipo de abastecimento deverão ser instalados na
tubulação, uma válvula de retenção e um registro, no barrilete logo após a saída do reservatório,
para impedir o retorno da água para o mesmo.

Os reservatórios terão capacidade determinada pelo Código de Obras dos respectivos


municípios, acrescidas da reserva técnica de incêndio (RTI).
- Cálculo da reserva técnica de incêndio RTI
RTI = (n-4) x 500 + 6000 lts, sendo n o número de hidrantes
- Cálculo do número de hidrantes (25 x 50 cm)
Será calculado de tal forma que a distância, sem obstáculos, entre cada caixa e os
respectivos pontos mais afastados distantes a proteger, seja no máximo igual a 30 m

O diâmetro interno mínimo da rede preventiva será de 3”, em tubos de ferro fundido ou de
aço galvanizado, que satisfaçam às especificações da ABNT.
Os hidrantes serão assinalados nas plantas.
Em pontos externos, próximos às entradas e, quando afastados dos prédios, nas vias de
acesso, sempre visíveis.
A altura do registro do hidrante será, no mínimo, de 1 m e no máximo de 1,50m do piso.

1.8.2. CASA DE MÁQUINA DE INCÊNDIO (CME)

É um compartimento destinado especificamente ao abrigo de bombas de incêndio e demais


apetrechos complementares ao seu funcionamento, conforme definido no projeto, não se
admitindo o luso para circulação de pessoas ou quaisquer outros fins.
O revestimento interno das mesmas deverá ser feito por emboço com pintura plástica em
PVA branca e o piso deverá ser antiderrapante, podendo ser cimentado.
As dimensões para aquelas edificações classificadas no risco pequeno e médio sujeitas a
canalização preventiva, serão de no mínimo 1,50 X 1,50 (medidas internas) e 2 m de altura, sendo
seu acesso através de porta corta-fogo com as dimensões mínimas de 0,60 cm X 1,80 cm.
As dimensões para aquelas edificações classificadas no risco médio e grande sujeitas a rede
preventiva, serão de no mínimo 2,50 m X 2,50 m e 2,30 m de altura, sendo seu acesso através de
porta corta-fogo com as dimensões mínimas de 0,90 m X 2,10 m.
Sua ventilação, bem como o sentido de abertura das “pcf” de seu acesso, serão opcionais,
devendo existir um ponto de luz no seu interior.
As paredes deverão ter espessuras mínimas de 0,15 m (quinze centímetros) em alvenaria e
cobertura de laje.
A drenagem de água do piso, deverá ser feita através de ralo, com as dimensões mínimas
de 0,10 m (dez centímetros).
Deverá ser guarnecida por uma unidade extintora de no mínimo 4 kg de CO2.
A alimentação de energia elétrica deverá ser feita através de circuito independente de
alimentação normal da edificação.
Não é permitida a passagem de prumadas pelo seu interior que não sejam as específicas
para o combate à incêndio.

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O seu acesso não poderá ser feito por circulações privativas ou cômodos habitados e caso
sejam através de escadas, estas deverão ser fabricadas em materiais incombustíveis e serem
fixas, sendo também admitida a utilização de escadas do tipo “marinheiro” como meio
complementar de acesso à CMI.
Na face externa da porta de acesso deverão ser afixadas as palavras “CASA DE
MÁQUINAS DE INCÊNDIO.

1.8.3. CONJUNTO DE BOMBAS PARA COMBATE A INCÊNDIO

O conjunto de bombas de acionamento independente e automático, de modo a manter a


pressão constante e permanente na rede.
As bombas serão de partida automática dotadas de dispositivo de alarme que denuncie o
seu funcionamento.
Circuito elétrico independente do restante do edifício, com ligação antes da chave geral;
Acionamento automático, mediante simples uso de qualquer aparelho das caixas de
incêndio;
Sistema de alarme acionado simultaneamente com a bomba.

reservatório superior

consumo
reserva de incêndio
bomba de incêndio

chave de fluxo

recalque

consumo
bombas
reservatório inferior

1.8.2.1. EXERCÍCIO - CÁLCULO DA BOMBA DE INCÊNDIO

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RTI
4

+
+
+ vr
cobertura
+
3 +
+
1 último pavimento

Para manter o hidrante do último pavimento com uma pressão média de 2 kg/cm2 ou
aproximadamente 20 m.c.a.

A vazão exigida pelo Código é de 2 x 250 litros/m. Ou seja:

Q = 8,33 l/s ou 30 m3/h

1) Calcular a altura manométrica da bomba

Hman,B = Hu + Hperdas – (Hest,s + Hest,r)

Hu = pressão (altura) de utilização, neste exemplo, 20 m.c.a.


Hperdas = altura devido às perdas total (Hperdas,sucção+Hperdas,recalque).
Hest,s = altura estática de sucção.
Hest, r = altura estática de recalque.

Peças na sucção 3” Comp virt Peças no recalque 2 1/2” Comp virt


Entrada normal 1,1 2 tê de saída de lado 8,6
2 cotovelos curtos 5,0 1 válvula de retenção leve 5,2
1 Reg. Gaveta aberto 0,5 1 Tê de saída de lado 4,3
1 tê de saída de lado 5,2

Comp. desenvolvido na sucção 5 Comp. desenvolvido no recalque 4,6

Comprimento Total na Sucção = 5 + 11,8 = 16,8


Comprimento Total no Recalque = 4,6 + 18,1 = 22,7

Hperdas,s = 16,8 x J

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Sabendo-se que Q = 8,33 l/s e D = 75 mm, no ábaco tem-se J = 0,07 m/m

Hperdas,s = 16,8 x 0,07 = 1,176 m

Hperdas,r = 22,7 x J

Sabendo-se que Q = 8,33 l/s e D = 63 mm, no ábaco tem-se J = 0,14 m/m

Hperdas,r = 22,7 x 0,14 = 3,178 m

Sabendo-se que Q = 8,33 l/s e D = 75 mm, no ábaco tem-se j = 0,07 m/m

Altura Manométrica da Bomba

H man,B = Hu + Hperdas – (Hest,s + Hest,r)

Hman,B = 20 + 1,176 +3,178 - (4+3)


Hman,B = 17,354 m

1) Cálculo da potência da bomba

PB = 1000 x 17,354 x 30
75 x 0,62 x 3600
PB = 3,11 cv

Para o correto dimensionamento do sistema de bombeamento deve-se considerar o


acréscimo de potência sobre o valor calculado.

POTÊNCIA CALCULADA ACRÉSCIMO


(CV) (%)
até 2 50
2–5 30
5 – 10 20
10 – 20 15
20 10

PB = 3,11 * 1,5 = 4,66 cv ≈ 41/2 HP

1.8.3. SISTEMA DE PRESSURIZAÇÃO

Para garantir constante e permanente a pressão e a vazão na canalização ou rede


preventiva, será admitido a utilização de sistema de pressurização por conjunto de bomba de
partida automática, com circuito elétrico independente, dotada de dispositivo de alarme que
denuncie o seu funcionamento. Tendo outra de reserva conforme a quantidade de bombas para
os respectivos sistemas de pressurização, os quais poderão ser os seguintes:

SISTEMA RISCO

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PEQUENO MÉDIO B MÉDIO A GRANDE


Eletrobomba Principal. 01 01 01 01
Eletrobomba Reserva. - 01 01 01
Moto Bomba - - - 01
Eletrobomba Jockey - - - 01

1.8.4. HIDRANTE

Deverão ter uma ou duas saídas, conforme o


caso, controladas por registro(s) globo e adaptação
para junta “STORZ”, com diâmetro de 11/2” ou
21/2”, de acordo com a mangueira exigida. A altura
do registro no hidrante em relação ao piso deverá
ser de 1,2 m. Nas situações em que ele se
posicione dentro do abrigo de mangueiras, a altura
do registro em relação ao piso deverá ser a mesma
citada anteriormente.
Os hidrantes deverão também ser pintados
em vermelho de forma a serem localizados com
facilidade. Deverão ser dispostos de modo a evitar
que, em caso de sinistro, fiquem bloqueados, podendo ficar também no interior do abrigo das
mangueiras ou externamente ao lado deste. Podem ser do tipo interno ou externo às edificações,
sendo neste caso, recomendada a instalação de um tampão para sua proteção.
O número de hidrantes será determinado segundo a extensão da área a proteger, de modo
que qualquer ponto do risco seja, simultaneamente, alcançado por duas linhas de mangueiras de
hidrantes distintos. O comprimento das linhas de mangueiras não poderá ultrapassar a 30 m, o
que será calculado medindo-se a distância do percurso do hidrante ao ponto mais distante a
proteger.
As linhas de mangueira, com um máximo de 2 seções, permanentemente unidas por junta
“storz” prontas para uso imediato, serão dotadas de esguichos com requinte ou de jato regulável.

1.8.4.1. HIDRANTE DE PASSEIO

O hidrante de passeio será localizado junto à via de acesso, sobre o passeio e afastamento
dos prédios, de modo que possa ser operado com facilidade.
O hidrante de passeio terá registro de gaveta, com 21/2” de diâmetro, adaptador para junta
“STORZ” com o mesmo diâmetro e tampão com junta “STORZ” para proteção conta detritos,
animais ou insetos. Esse conjunto será protegido por uma caixa com tampa metálica medindo no
mínimo 30 cm por 40 cm, tendo a inscrição “INCÊNDIO”. A profundidade máxima da caixa será
de 40 cm, não podendo a borda do hidrante ficar abaixo de 15 cm da borda da caixa e possuindo
um dreno para saída de água no fundo da caixa.

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TUBO (75 mm)


ALVENARIA
ALIMENTACAO

tubo - 40mm
DESAGUA NA SARGETA
CORTE A-A

PLANTA HIRANTEDERECALQUE

1.8.5. LINHAS DE MANGUEIRA

As linhas de mangueiras, com diâmetro de 1 1/2” para a Canalização Preventiva e de 2


1/2” para a Rede Preventiva, com no máximo de 02 seções permanentes unidas (15 m de
comprimento) com junta “STORZ”, PRONTAS para uso imediato, serão dotadas de esguicho jato
compacto com 38 mm de diâmetro e com requinte de 13 mm, ou esguicho de jato regulável,
conforme exigência do CORPO DE BOMBEIROS.
As mangueiras serão flexíveis, dotadas de uniões, dimensionadas
de acordo com a NBR 11.861 - MANGUEIRAS DE INCÊNDIO-
REQUISITOS E MÉTODOS DE ENSAIO - com as características
definidas pela norma, capazes de resistir a uma pressão de trabalho,
extraída da norma, que é a pressão máxima a qual a mangueira pode ser
submetida em condições normais de uso.

1.8.6. EXTINTORES PORTÁTEIS E SOBRE RODAS

O sistema de proteção por extintores, quanto ao número mínimo, o tipo e a capacidade,


deverá obedecer aos seguintes requisitos:
• A natureza do fogo a extinguir;
• A substância utilizada para a extinção do fogo;

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• A classe ocupacional do risco isolado e de sua área;


• A quantidade dessa substância e sua correspondente unidade extintora.

A natureza do fogo a extinguir é classificada nas seguintes classes:

fogo em materiais comuns (sólidos) de fácil combustão (madeira, pano, lixo e


Classe A
similares)
fogo em líquidos inflamáveis e hidrocarburetos, óleos, graxas, vernizes e
Classe B
similares
fogo em equipamentos elétricos energizados (motores, aparelhos de ar
Classe C
condicionado, televisores, rádios e similares
Classe D fogo em metais pirófiros e suas ligas (magnésio, potássio, alumínio e outros)

Os extintores são dos seguintes tipos:

• Extintor de espuma
• Extintor de água
• Extintor de gás carbônico
• Extintor de pó químico seco

TIPO DE GÁS
PÓ QUÍMICO ÁGUA ESPUMA
EXTINTOR CARBÔNICO
Excelente
Excelente
Forma
Satura o
Bc – somente no estágio Somente no cobertura,
Classe A material e não
inicial. Abc - excelente estágio inicial satura o
permite a
material,evita
reignição
a reignição
Excelente
Excelente
O pó abafa o fogo e Não
Excelente Forma um
interrompe a cadeia de recomendável
Classe B Não deixa lençol sobre o
combustão.a cortina Espalha o
resíduos material. Evita
criada protege o incêndio
a reiginição
operador
Excelente.
Não
Excelente Não é condutor.
recomendável
Não é condutor de Não deixa Não
Classe C por ser
eletricidade e protege o resíduos e não recomendável
condutor de
operador do calor danifica
eletricidade
equipamentos

Excelente
O pó é escolhido Não Não Não
Classe D
especificamente para recomendável recomendável recomendável
cada material

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• Da Quantidade de Extintores

A quantidade de extintores será determinada no Laudo de Exigências. Os diferentes tipos de


extintor devem ser instalados de acordo com a tabela referente à utilização desses equipamentos.

Tipo de Extintor

Classe de Incêndio Água Espuma CO2 Pó Químico Seco


A – papel, madeira, tecidos,
SIM SIM NÃO NÃO
fibras
B – óleo, gasolina, graxa, tinta,
NÃO SIM SIM SIM
G.L.P.
C–equipamentos elétricos
NÃO NÃO SIM SIM
energizados
D – magnésio, zircônio,Titânio NÃO NÃO NÃO SIM

Área Máxima a ser protegida p/ unidade Distância máxima para


Risco
extintora alcance do operador
Pequeno 250 m² 20 m
Médio 150 m² 15 m
Grande 100 m² 10 m

TIPO CLASSE CAPACIDADE


“Água” classe “A” 10 l
“Espuma” classe “A” e “B” 10 l
“Gás
classe “B” e “C ” 4 kg
Carbônico”
“Pó Químico” classe “B” e “C” 4 kg

Observações:

1 - Todos os extintores deverão possuir o selo de certificação do INMETRO (Instituto


Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial) e serem mantidos e inspecionados
de acordo com as norma da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
2 – A recarga do extintor deve ser providenciada imediatamente após o uso do equipamento,
ou quando o ponteiro do manômetro estiver na faixa vermelha. Execute a manutenção periódica.
Quando qualquer extintor sofrer danos térmicos ou mecânicos deverá ser imediatamente
vistoriado. Mantenha seu extintor de incêndio em condições de operação. Sua vida e patrimônio
podem depender dele.
RECARGA: Reposição ou substituição da carga nominal de agente extintor e/ou expelente,
obedecendo-se as condições específicas de cada tipo de extintor de incêndio.
INSPEÇÃO: Exame periódico que se realiza no extintor sem troca de agente extintor, com a
finalidade de determinar se este permanece em condições de operação.

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VISTORIA: Processo de revisão total do extintor, incluindo-se a decapagem, ensaios


hidrostáticos, troca de carga e pintura do extintor.

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1.8.6.1. EXTINTORES PORTÁTEIS

• Da Localização dos Extintores Portáteis

A localização dos extintores obedecerá aos


princípios.
A probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso
deve ser a mínima possível.
Boa visibilidade, para que os possíveis operadores
fiquem familiarizados com a sua localização.
Os extintores portáteis deverão ser fixados de
maneira que nenhuma de suas partes fique acima de
1,80m do piso.
A sua localização não será permitida nas escadas e antecâmaras das escadas.

1.8.6.2. EXTINTORES SOBRE RODAS

• Da Localização e Sinalização dos Extintores Sobre Rodas.

Os extintores sobre-rodas deverão sempre ter livre acesso a qualquer ponto da área a
proteger.
Nas instalações industriais, depósitos, galpões, oficinas e similares, os locais onde os
extintores forem colocados serão sinalizados por círculos ou setas vermelhas. A área de 1m2 do
piso localizada abaixo do extintor será também pintada em vermelho,e, em hipótese alguma,
poderá ser ocupada.
Somente serão aceitos os extintores que possuírem o selo de marca de Conformidade da
ABNT, respeitadas as datas de vigência.

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1.8.6.3. SINALIZAÇÃO - EXTINTORES PORTÁTEIS E SOBRE RODAS

Deverão ser dotados de sinalização visual própria os seguintes locais:


Dispositivos Preventivos fixos e móveis de combate à incêndio;
Saídas da Edificação;
PC de luz, força e gás;
Área de “É Proibido Fumar”;
Casa de Máquinas de Incêndio;
Casa de Máquinas de Elevador;
Número de pavimentos correspondente no interior da escada;
Acima dos botões de chamadas dos elevadores com a inscrição: “EM CASO DE INCÊNDIO
NÃO USE O ELEVADOR, DESÇA A ESCADA”.

1.8.6.3.1. DISPOSITIVOS

• Segurança em Edifício Garagem (construção, escadas, drenagem, dispositivos preventivos


fixos e móveis contra incêndio).
• Canalização Preventiva nos Agrupamentos de Edificações Residenciais Multifamiliares
• Estabelecimentos e edificações de reunião em público (estádios, auditórios, ginásios
esportivos, clubes sociais, boates, salões diversos, teatros, cinema, parques de diversões e
circos).
• Depósitos de Inflamáveis.
• Postos de abastecimento, de serviços e garagem.
• Depósitos de líquidos, gases, e outras inflamáveis.
• Pontos de consumo e vendas e varejo.
• Instalações industriais e recipientes estacionários.
• Depósitos de gás liquefeito de petróleo GLP.
• Helipontos.
• Fogos de artifício.
• Armazém e dispositivos de explosivos ou munições.
• Dos depósitos de filmes e filmotecas.

1.8.6.3.1.2. DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO DE PÁRA-RAIOS

O cabo de descida ou escoamento dos pára-raios deverá passar distante de materiais de


fácil combustão e de outros onde possa causar danos.
A instalação dos pára-raios deverá obedecer ao que determinam as normas vigentes e será
exigido pelo Corpo de Bombeiros.
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Edificações e estabelecimentos industriais ou comerciais com mais de 1500 m² de área


construída.
Toda e qualquer edificação com mais de 30 m de altura.
Áreas destinadas e depósitos de explosivos ou inflamáveis.
Outros casos, a critério de Corpo de Bombeiros, quando a periculosidade o justificar.

1.9. ESCAPE

No estudo dos meios de escape deverá ser considerado o número de ocupantes do imóvel
ou estabelecimento, em relação às saídas convencionais e aos meios complementares de
salvamento.
Edificações ou estabelecimentos destinados à concentração ou reunião de público deverão
possuir Manual de Segurança e Plano de Escape e seus responsáveis providenciarão,
periodicamente, a sua distribuição e instrução sobre os mesmos.
Outros casos, a critério de Corpo de Bombeiros, quando a periculosidade o justificar.

2.1. REDE DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

A instalação de rede de chuveiros automáticos de tipo


“sprinkler” somente poderá ser executada depois de aprovado o
respectivo projeto pelo Corpo de Bombeiros, mediante a
apresentação de certificado de responsabilidade emitido pela firma
responsável.
Em edificação residencial privativa multifamiliar, cuja altura
exceda a 30 m do nível do logradouro público ou da via interior,
será exigida a instalação de rede de chuveiros automáticos do tipo
“sprinkler”, com bicos de saídas nas partes de uso comum a todos
os pavimentos, nos subsolos e nas áreas de estacionamento,
exceto nas áreas abertas dos pavimentos de uso comum.
Em edificação residencial coletiva e transitória, hospitalar ou laboratorial, cuja altura exceda
a 12 m do nível do logradouro público ou da via interior, será exigida a instalação de rede de
chuveiros automáticos do tipo “sprinkler”, com bicos de saída em todos os compartimentos das
áreas localizadas acima da altura prevista, bem como em todas as circulações, subsolos, áreas
de estacionamento e em outras dependências que, a juízo do Corpo de Bombeiros, exijam esta
instalação.

• Em edificação mista, pública ou escolar.


• Em edificação comercial ou industrial.
• Em edificações de usos especiais diversos.
• Em edificação com altura superior a 12 m situada em terreno onde não seja possível o
acesso e o estabelecimento de uma auto-escada mecânica.
• Nos prédios cuja arquitetura, pela forma ou disposição dos pavimentos impeça o alcance
máximo de uma auto-escada mecânica.

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3.1. SIMBOLOGIA

REDE DE INCENDIO EXTINTO R DE ESPUM A

HIDRANTE URBANO EXTINTO R DE ÁG UA PRESSURIZADA

HIDRANTE
EXTINTO R G AS CARBO NICO
ABRIG O DE M ANG UEIRAS
EXTINTO R SO BRE RO DAS
HIDRANTE NO INTERIO R DO
ABRIG O DE M ANG UEIRAS SISTEM A SPRINKLERS
REG ISTR O DE PASSEIO

VALVULA DE RETENÇÃO

4.1. MATERIAIS E ACESSÓRIOS

4.1.1. FERRO FUNDIDO

Os tubos e conexões de ferro fundido são


largamente empregados nas redes de água, gás e
esgotos acima de duas polegadas de diâmetro.
Os tipos de tubos de ferro fundido mais
comumente usados são:
- de alta pressão, de 50 a 600 mm de
diâmetro, para água, ar comprimido, petroleo etc.; podem ser de ponta e bolsa
(juntas de borracha ou de chumbo) e de flanges.
- de baixa pressão, de 50 a 150 mm de diâmetro, em ponta e bolsa, para água,
esgostos e a águas pluviais, em instalações prediais.

Os tubos e conexões de baixa pressão do tipo esgoto, são usados para escoamento sem
pressão, como é o caso dos esgotos e de águas pluviais em edifícios. Como vantagens desse tipo
de tubulação pode-se citar: a alta resistência aos esforços estruturais, dilatações etc., a
durabilidade e a facilidade de emprego. São apresentados nos comprimentos de 3 e 6 metros.

4.1.2. AÇO GALVANIZADO

Os tubos galvanizados devem ficar armazenados


em locais cobertos, com boa ventilação e sem
umidade. Quando for impraticável o armazenamento
em local coberto, deve-se obedecer, no mínimo, a
inclinação de 5% e os tubos não devem ficar em
contato direto com o solo, mas sobre apoios com, no
mínimo, 7,5 cm de altura.
A utilização de tubos de aço galvanizado deve
atender às normas vigentes da ABNT e regulamentos
normativos das instalações de combate a incêndio.

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5.1. ANEXO

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6.1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Macintyre, Archibald Joseph. Manual de Instalações hidráulicas e sanitárias. Ed. Guanabara,


1990.
• Creder, Hélio. Instalações hidráulicas e sanitárias. Ed.Livros Técnicos e Científicos, 1990.
• NBR 11861 - Mangueiras de incêndio - requisitos e métodos de ensaio
• Decreto nº. 897, 21 de setembro de 1976 regulamenta o Decreto-lei nº. 247, de 21/7/75, que
dispõe sobre Segurança Contra Incêndio e Pânico.
• NBR 13434-2004 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico
• NBR 12693 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio

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