Вы находитесь на странице: 1из 15

Pós-Graduação em Eng.

Sanitária e Ambiental

Modelagem de dispersão
atmosférica

Prof. Dr. Aurélio A. Barreto Neto

Pós-Graduação em Eng. Sanitária e Ambiental

Modelo matemático

 Modelos matemáticos permitem


a representação e a simulação de
fenômenos que ocorrem no mundo
real, a partir de formulações
matemáticas.

1
Pós-Graduação em Eng. Sanitária e Ambiental

Modelo matemático
O modelo pode ser:
 empírico (obtidos de observações do fenômeno)

 conceitual (obtido a partir da aplicação de teoria


física conhecida)
 determinístico (os resultados modelados não
variam)

 Estocástico (os resultados das modelagens


apresentam variabilidade estatística)

Pós-Graduação em Eng. Sanitária e Ambiental

O que é um modelo de dispersão?

 É um modelo matemático capaz de


estimar a concentração de um
determinado poluente em um receptor,
localizado no espaço, a partir do
movimento de uma pluma.

2
Pós-Graduação em Eng. Sanitária e Ambiental

Para que modelamos a dispersão


de poluentes no ar?

 Para conhecer a qualidade do ar e a eficiência


de técnicas de controle proposta para as
emissões;
 Para realização de EIA para novos
empreendimentos;
 Planejamento da ocupações territoriais;
 Para avaliação da influência das fontes
poluidoras em uma determinada região;

Pós-Graduação em Eng. Sanitária e Ambiental

Estrutura de um modelo de
dispersão:
Emissões:
Coordenadas da fonte; Altura física;
Diâmetro da chaminé; Velocidade do gás;
Temperatura do gás; Taxa de emissão do
gás.

Meteorologia: Receptores:
Direção do vento; Velocidade do vento Coordenadas (x, y);
Classe de estabilidade de Pasquill; Alturas (z).
Temperatura ambiente.

Simulação de fenômenos químicos e físicos na


atmosfera.

Estimação de concentrações de poluentes em


receptores.

3
Pós-Graduação em Eng. Sanitária e Ambiental

Modelagem de dispersão em um EIA


Estudo de caso: EIA para ampliação da CST

A simulação da dispersão de poluentes atmosféricos foi dividida em


dois grupos:

Grupo A: Apenas as fontes adicionais ao processo produtivo da CST,


sem as instalações da coqueria.

Grupo B: As fontes da coqueria, tanto em operação normal quanto sob


situações que causariam impactos de menor duração mas de maior
importância, como manutenção de caldeiras e de turbinas.

Pós-Graduação em Eng. Sanitária e Ambiental

4
Pós-Graduação em Eng. Sanitária e Ambiental

Incremento de concentrações simuladas de PM10 –


Projeto Ampliação da CST.

Pós-Graduação em Eng. Sanitária e Ambiental

Incremento de concentrações simuladas de Dióxido de Enxofre –


Projeto Ampliação da CST.

5
Pós-Graduação em Eng. Sanitária e Ambiental

Incremento de concentrações simuladas de Dióxido de Enxofre


– Projeto COQUERIA “Heat Recovery”.

Pós-Graduação em Eng. Sanitária e Ambiental

Incremento de concentrações simuladas de PM10 – Projeto


COQUERIA “Heat Recovery”.

6
Pós-Graduação em Eng. Sanitária e Ambiental

Incremento de concentrações simuladas de Óxidos de Nitrogênio –


Projeto COQUERIA “Heat Recovery”.

Pós-Graduação em Eng. Sanitária e Ambiental

O modelo Gaussiano

 O modelo gaussiano é baseado na idéia


de que a distribuição da concentração de
um poluente na direção x (direção do
vento), depois de lançado na atmosfera,
obedece a uma distribuição gaussiana (ou
normal) nas direções z (vertical) e y
(horizontal)

7
Pós-Graduação em Eng. Sanitária e Ambiental

O modelo Gaussiano
 Popularizou-se na década de 70;
 Muito utilizado para estudos de dispersão
atmosférica;
 Considera a taxa de emissão contínua e
constante;
Suas limitações:
 Considera o vento constante;
 Considera a topografia plana;
 Considera a conservação da massa;
 Considera a atmosfera estável.

Pós-Graduação em Eng. Sanitária e Ambiental

Distribuição Gaussiana (normal)

8
Pós-Graduação em Eng. Sanitária e Ambiental

Distribuição Gaussiana (normal)

Pós-Graduação em Eng. Sanitária e Ambiental

O modelo Gaussiano
Z

(x, -y, Z)
(x, 0, 0)

(x, -y, 0)

H h
y

9
Pós-Graduação em Eng. Sanitária e Ambiental

Pós-Graduação em Eng. Sanitária e Ambiental

10
Pós-Graduação em Eng. Sanitária e Ambiental

Formulação matemática

 y2    (z − H )2
 + exp − (z + H )
  2 
⋅ exp −  ⋅ exp −
Q
C(x, y, z, H ) =   

2⋅ π ⋅u ⋅σyσz  2σ 2y 2σ 2z   2σ 2z 
      

C = concentração de poluentes, g/m3;


x, y, z = coordenadas cartesianas ou espaciais do ponto onde se
deseja calcular a concentração do contaminante, m;
Q = taxa de emissão de poluentes, g/s;
H = altura efetiva da chaminé, m;
π = pi, 3,14159;
u = velocidade média do vento, m/s;
σy = desvio padrão da concentração da pluma na direção y, m;
σz = desvio padrão da concentração da pluma na direção z, m;
exp = base do logaritmo natural, 2,71828183;

Pós-Graduação em Eng. Sanitária e Ambiental

Classes de estabilidade de Pasquill:


Velocidade do Insolação (radiação solar) Fração de cobertura
vento a 10 m de nuvens à
da noite*
superfície
(m/s)
Forte Moderada Fraca > 4/8 < 3/8
<2 A A-B B - -
2-3 A-B B C E F
3–5 B B–C C D E
5 –6 C C-D D D D
>6 C D D D D

A: extremamente instável D: neutra


B: moderadamente instável E: pouco estável
C: pouco instável F: moderadamente estável

11
Pós-Graduação em Eng. Sanitária e Ambiental

Cálculo da velocidade do vento no topo da


chaminé

u = uo ( h/ho)e
Onde:
u = velocidade média do vento no topo da chaminé (m/s);
uo = velocidade do vento medida na altura de referência ho (m/s);
h = altura da chaminé (m);
ho = altura onde a velocidade do vento é medida (m);
e = expoente empírico;
Classe de estabilidade Constante empírica (e)
A 0,10
B 0,15
C 0,20
D 0,25
E 0,30
F 0,35

Pós-Graduação em Eng. Sanitária e Ambiental

Altura efetiva da chaminé

Os gases contaminantes lançados na atmosfera geralmente


possuem condições físicas diferentes das encontradas no meio
ambiente, tais como:

Temperatura de saída dos gases da chaminé é maior do que a


temperatura ambiente (o empuxo é favorecido);

Velocidade de saída dos gases da chaminé é maior do que a


velocidade média do vento nas imediações da chaminé.

Devido a essas características, os poluentes lançados na


atmosfera possuem uma certa quantidade de movimento inicial
capaz de projeta-los a alturas superiores a altura da chaminé.

12
Pós-Graduação em Eng. Sanitária e Ambiental

Altura efetiva da chaminé

H = altura efetiva da
chaminé;
h = altura da chaminé;
∆h = variação da altura
devido à quantidade
de movimento inicial.

Pós-Graduação em Eng. Sanitária e Ambiental

Variação da altura de lançamento

V 
1, 4
  T − Tar 
∆h = d.  s  ⋅ 1 +  s 
 u    Ts 
Onde:
∆h = variação da altura devido a quantidade de movimento inicial (m);
d = diâmetro da chaminé, medido no topo (m);
Vs = velocidade de saída dos gases no topo da chaminé (m/s);
u = velocidade média do vento medida no topo da chaminé (m/s);
Ts = Temperatura dos gases na saída da chaminé (K);
Tar = Temperatura do ar atmosférico nas imediações da chaminé (K).

13
Pós-Graduação em Eng. Sanitária e Ambiental

Coeficiente de difusão lateral σy e σz


versus distância da fonte

σz = 1500 m
σy = 1000 m

σy (m)

(10 km) σz (m) (10 km)

Pós-Graduação em Eng. Sanitária e Ambiental

Algoritmo para uso do modelo


gaussiano

Etapas para aplicação do modelo gaussiano:

1. Definição das coordenadas cartesianas do ponto onde se deseja


descobrir a concentração do contaminante, (x, y, z);
2. Determinação da classe de estabilidade (classe de Pasquill);
3. Cálculo da velocidade do vento no topo da fonte (chaminé), u;
4. Cálculo da altura efetiva da fonte emissora, H;
5. Cálculo dos desvios padrões, σy e σz;
6. Cálculo da concentração do contaminante, C.

14
Pós-Graduação em Eng. Sanitária e Ambiental

Modelagem Gaussiana
Comparação entre classes de estabilidade de Pasquill

Classe A

Classe F

Altura da chaminé = 186 m

15

Вам также может понравиться